Abstract Introduction: The problem of energy security has already been addressed from a multidimensional approach, but always associated with a geopolitical, national security or sovereignty issue. Internal security during neoliberalism represents a process of inflation of the penal system. Thus, energy security, even from a multidimensional approach, is blurred if an approach that criminalizes those who self-manage access to the rights to adequate life and housing, to energy and to the city predominates. Objective: The main objective of this article is to propose a new way of understanding the problem of energy security, taking it from a watertight concept to a pendulum between "security/insecurity" that serves to weigh the degree of enjoyment of these rights. Methodology: For this purpose, housing fires between 2018 and 2023 in a city of 640 thousand inhabitants (Salta, Argentina) were collected, analyzed and systematized, and this information was crossed with data from the National Registry of Popular Neighborhoods and the Municipality of Salta. Conclusions: This allowed concluding that reappropriating "energy security" as a shield to guarantee access to rights is a fertile ground not only for academic purposes, but also for legal, social and political ones.

Resumo Introdução: O problema da segurança energética já foi tratado a partir de uma abordagem multidimensional, mas sempre associado a uma questão geopolítica, de segurança nacional ou de soberania. A segurança interna sob o neoliberalismo representa um processo de inflação do sistema penal. Assim, a segurança energética, mesmo a partir de uma abordagem multidimensional, fica embaçada se predominar uma abordagem que criminaliza aqueles que autogerenciam o acesso aos direitos à vida e à moradia adequadas, à energia e à cidade. Objetivo: O principal objetivo deste artigo é propor uma nova forma de entender o problema da segurança energética, levando-o de um conceito estanque para um pêndulo entre "segurança/insegurança" que serve para ponderar o grau de gozo desses direitos. Metodologia: para isso, foram coletados, analisados e sistematizados os incêndios em moradias entre 2018 e 2023 em uma cidade de 640.000 habitantes (Salta, Argentina), e essas informações foram cruzadas com dados do Registro Nacional de Bairros Populares e do Município de Salta. Conclusões: Isso levou à conclusão de que a reapropriação da "segurança energética" como escudo para garantir o acesso a direitos é um terreno fértil não apenas para fins acadêmicos, mas também para fins jurídicos, sociais e políticos.

Resumen Introducción: el problema de la seguridad energética ha sido ya abordado desde un enfoque multidimensional, pero siempre asociado a una cuestión geopolítica, de seguridad nacional o de soberanía. La seguridad interna durante el neoliberalismo representa un proceso de inflación del sistema penal. Así, la seguridad energética, incluso desde un enfoque multidimensional, se desdibuja si predomina un enfoque que criminalice a quienes se autogestionan el acceso a los derechos a la vida y vivienda adecuadas, a la energía y a la ciudad. Objetivo: el objetivo principal de este artículo es proponer una nueva forma de comprender el problema de la seguridad energética, llevándola de un concepto estanco a un péndulo entre “seguridad/inseguridad” que sirva para ponderar el grado de goce de esos derechos. Metodología: para ello, se recopilaron, analizaron y sistematizaron los incendios de viviendas entre 2018 y 2023 en una ciudad de 640 mil habitantes (Salta, Argentina) y se cruzó esa información con datos del Registro Nacional de Barrios Populares y de la Municipalidad de Salta. Conclusiones: ello permitió concluir que reapropiarse de la “seguridad energética” como escudo para garantizar el acceso a derechos es un terreno fértil no sólo a los fines académicos, sino también jurídicos, sociales y políticos.

Resumo O artigo foca-se na discussão da Renda Básica Universal (RBU) como proposta política redistributiva radical que projeta modos alternativos de organizar a sociedade e de viver a vida, mais ajustados às muitas exigências, desafios e expectativas que marcam a vida contemporânea. O propósito central da análise passa por discutir os grandes princípios da RBU, procurando compreender as suas implicações em termos de construção de condições de liberdade material, bem como o seu potencial para induzir transformações sociais estruturais. Considerando estes objetivos e tendo por base os contributos proporcionados pela pesquisa bibliográfica, é possível depreender que a RBU poderá assegurar uma base material de liberdade efetiva, promotora de capacidades de autodeterminação, e contribuir para (novas) sociedades e subjetividades de bem-estar, num quadro de renovação e reforço do Estado de bem-estar social. focase foca se (RBU exigências contemporânea estruturais bibliográfica efetiva autodeterminação novas (novas bemestar, bemestar estar, estar social

Abstract The article focuses on discussing Universal Basic Income (UBI) as a radical redistributive political proposal that envisions alternative ways of organising society and living, more attuned to the diverse demands, challenges and expectations of contemporary life. The primary aim of the analysis is to discuss the main assumptions of the UBI, seeking to understand its implications for material freedom and its potential to induce structural social transformations. Considering these objectives and based on the various insights provided by the bibliographical research, it is possible to deduce that UBI could ensure a material basis for effective freedom, promoting self-determination capabilities, and can contribute to (new) welfare societies and subjectivities, within a framework of renewal and reinforcement of the welfare state. (UBI living demands life transformations research selfdetermination self determination capabilities new (new subjectivities state

ABSTRACT In Mexico, in the Eastern Sierra of Hidalgo, as well as in other territories inhabited by indigenous groups, an intimate relationship with their territory and nature is observed, generating knowledge, ways of being and existing that are transmitted generationally through oral tradition and practice, embodied in various rituals. In the case of the Ñuhu (Otomi) and Ma’alh’ama’ (Tepehua) peoples of this region, the presence of various deities is noted, one of them being the "Siren," which is shared among both ethnic groups. Therefore, this document aims to primarily analyze the ecopolitical ontologies of the Ñuhu and Ma’alh’ama’ of the Eastern Sierra of Hidalgo through their customs (ritual practices), specifically those related to the Siren, which strengthen their relationship with their territory and nature. This analysis is made possible through semi-structured interviews, the systematization of shared experiences and narratives from nine farmers, and ethnographic work supported by participant observation. Finally, it is concluded that rituals to the Siren can be understood not only as sociocultural events but as historical assemblages between humans and non-humans, inherent to the existence and continuity of these indigenous groups as collective political subjects with their own rights over their nature, territory, and self-determination.

RESUMEN En México, en la Sierra Oriental Hidalguense, al igual que en otros territorios custodiados por grupos indígenas, se observa una relación íntima con su territorio y naturaleza, lo cual genera saberes, formas de ser y estar que se transmiten generacionalmente a través de la oralidad y la práctica, que se acuerpan en diferentes rituales. Para el caso de los Ñuhu (otomíes) y Ma’alh’ama’ (tepehuas) de este lugar, se observa la presencia de diversas deidades, una de ellas es la «Sirena», misma que comparten entre ambos grupos étnicos. Debido a lo anterior, el presente documento tiene como objetivo principal analizar las ontologías ecopolíticas de los Ñuhu y Ma’alh’ama’ de la Sierra Oriental Hidalguense a través de los costumbres1 (prácticas rituales), en concreto las relacionadas con la Sirena, las cuales fortalecen la relación con su territorio y naturaleza. Este análisis es posible a través de entrevistas semiestructuradas, de la sistematización de compartencias y narrativas de nueve campesinos, y del trabajo etnográfico, apoyado de la observación participante. Finalmente, se concluye que los rituales a la Sirena no solo pueden comprenderse como eventos socioculturales, sino como ensamblajes históricos entre humanos y no humanos, inherentes a la existencia y permanencia de estos grupos indígenas como sujetos políticos colectivos con derechos propios sobre su naturaleza, territorio y libre determinación.

Resumo Eutanásia voluntária ativa (EVA) e suicídio assistido (SA) são práticas de fim de vida que, embora permeadas de tabus e controvérsias, visam minimizar o sofrimento das pessoas com doenças incuráveis, preservando sua dignidade humana diante da morte. Neste artigo, objetivamos investigar a situação jurídico-normativa dessas práticas no Brasil, por meio de uma pesquisa documental qualitativa que buscou dados do período de 1981 a 2020 nos sites do Poder Legislativo Federal. Com base na proposta hermenêutica dialética, discutimos o percurso das decisões políticas sobre EVA, SA (e suas relações com a ortotanásia e cuidados paliativos) e os efeitos práticos de suas construções valorativas e morais para a autodeterminação das pessoas tanto no processo de morte quanto na sociedade. EVA (EVA (SA controvérsias incuráveis artigo jurídiconormativa jurídico normativa Brasil 198 202 Federal dialética paliativos sociedade 19 20 1 2

Abstract Voluntary active euthanasia (VAE) and assisted suicide (AS) constitute end-of-life practices that aim to minimize the suffering of people with incurable diseases, preserving their human dignity in the face of death. However, taboos and controversies still surround them. This study aims to investigate the legal-normative status of these practices in Brazil via a qualitative documentary research with data from the Federal Legislative Power websites from 1981 and 2020. The dialectical hermeneutic proposal of this study discusses the path of political decisions on VAE, AS (and their relations with orthothanasia and palliative care), and the practical effects of their values and moral constructions on people’s self-determination in the dying process and in society. VAE (VAE (AS endoflife end life diseases death However them legalnormative legal normative 198 2020 care, care , care) peoples s selfdetermination self determination society 19 202 1 20 2

Abstract Voluntary active euthanasia (VAE) and assisted suicide (AS) constitute end-of-life practices that aim to minimize the suffering of people with incurable diseases, preserving their human dignity in the face of death. However, taboos and controversies still surround them. This study aims to investigate the legal-normative status of these practices in Brazil via a qualitative documentary research with data from the Federal Legislative Power websites from 1981 and 2020. The dialectical hermeneutic proposal of this study discusses the path of political decisions on VAE, AS (and their relations with orthothanasia and palliative care), and the practical effects of their values and moral constructions on people’s self-determination in the dying process and in society.

Resumo Eutanásia voluntária ativa (EVA) e suicídio assistido (SA) são práticas de fim de vida que, embora permeadas de tabus e controvérsias, visam minimizar o sofrimento das pessoas com doenças incuráveis, preservando sua dignidade humana diante da morte. Neste artigo, objetivamos investigar a situação jurídico-normativa dessas práticas no Brasil, por meio de uma pesquisa documental qualitativa que buscou dados do período de 1981 a 2020 nos sites do Poder Legislativo Federal. Com base na proposta hermenêutica dialética, discutimos o percurso das decisões políticas sobre EVA, SA (e suas relações com a ortotanásia e cuidados paliativos) e os efeitos práticos de suas construções valorativas e morais para a autodeterminação das pessoas tanto no processo de morte quanto na sociedade.

Resumen Este artículo se enfoca en la experiencia de educación originaria del Centro de Estudios Superiores Indígenas Kgoyom (CESIK), preparatoria comunitaria que surge de la lucha totonaca por la autodeterminación en Huehuetla, Puebla. Se basa en una investigación más amplia que, a partir de mi colaboración de larga data en el proyecto educativo, utiliza una metodología de diseño propio con estrategias de autoetnografía y sistematización de la experiencia para dar cuenta de las experiencias personales y colectivas dentro del mismo. De ello, comparto un diálogo en tres momentos con las perspectivas de sus protagonistas principales: fundadores, colaboradores y estudiantes/egresados, con el objetivo de identificar los aportes teóricos y prácticos de la educación originaria del CESIK para la (re)valoración, (re)construcción, y (super) vivencia de la epistemología e identidad totonaca. La propuesta aporta de maneras significativas, genera conciencia identitaria frente a los procesos de dominación colonial, promueve el estudio y la sistematización de conocimientos propios totonacos, vincula a estudiantes con procesos comunitarios de transmisión cultural, y fomenta la apropiación vivencial de la identidad indígena. No obstante, estos esfuerzos pedagógicos y epistémicos no pueden desligarse de las necesidades y desafíos de la lucha social y política por la autonomía totonaca.

Abstract This article focuses on the original education experience of the Kgoyom Indigenous Higher Studies Center (CESIK), a community high school that emerged from the Totonac struggle for self-determination in Huehuetla, Puebla. It is based on a broader investigation that, based on my long-standing collaboration in the educational project, uses a methodology of my own design with strategies of autoethnography and systematization of the experience to account for the personal and collective experiences within it. From this, I share a dialogue in three moments with the perspectives of its main protagonists: founders, collaborators, and students/ graduates, with the aim of identifying the theoretical and practical contributions of the original education of CESIK for the (re) evaluation, (re) construction, and survival of Totonac epistemology and identity. The proposal contributes in significant ways, generates identity awareness against the processes of colonial domination, promotes the study and systematization of Totonac’s own knowledge, links students with community processes of cultural transmission, and encourages the experiential appropriation of indigenous identity. However, these pedagogical and epistemic efforts cannot be separated from the needs and challenges of the social and political struggle for Totonac autonomy.

Resumen En este ensayo se busca mostrar que el problema de la autodeterminación de la razón y su realización en la sociedad y en la historia constituyen la cuestión medular de la filosofía especulativa de Hegel; como problema filosófico-político se refiere a la conciencia de la libertad y su realización en un orden jurídico-político resultado del ejercicio legítimo de la voluntad libre. Se trata, por ello, del conocimiento filosófico de la razón práctica respecto de la institución de un nuevo orden conforme a la validez de la voluntad libre. Ello, como horizonte de posibilidad de una sociedad crítica situada en la tradición política de la Ilustración, que no solo no ha perdido vigencia sino que una y otra vez se convierte en el referente indispensable para la constitución de una auténtica comunidad capaz de albergar el desarrollo y realización del ser humano como resultado de su propio quehacer libre y racional, contrapuesto a la arbitrariedad y la coacción de un ejercicio del poder subordinado a una o varias voluntades particulares y, como tales, arbitrarias.

Abstract This essay seeks to show that the problem of the self-determination of reason and its fulfillment in society and history constitute the core issue of Hegel's speculative philosophy; as a philosophical-political problem, it refers to the awareness of freedom and its fulfillment in a legal-political order, resulting from the legitimate exercise of free will. It is, therefore, the philosophical knowledge of practical reason regarding the institution of a new order according to the validity of free will. This, as a horizon of possibility of a critical society located in the political tradition of the Enlightenment, which not only has not lost validity, but time and again becomes the indispensable reference for the constitution of an authentic community capable of hosting the development and fulfillment of human beings as a result of his own free and rational endeavor, as opposed to the arbitrariness and coercion of an exercise of power subordinated to one or more particular wills and, as such, arbitrary.

Resumen Résumé Cet essai vise à démontrer que le problème de l'autodétermination de la raison et sa réalisation dans la société et l'histoire constituent le nœud de la philosophie spéculative de Hegel. Le problème philosophique-politique fait référence à la conscience de la liberté et sa mise en place dans un ordre juridique-politique, produite de l'exercice légitime de la libre volonté. Il s'agit donc d'une connaissance philosophique de la raison pratique par rapport l'institution d'un nouvel ordre selon la validité de la libre volonté. Ceci comme un horizon de la possibilité d'une société critique d'après la tradition politique de l'Illustration. Bien que cette tradition politique ait perdu de la validité, elle est devenue, à maintes reprises un référent indispensable pour la constitution une communauté authentique capable d'accueillir le développement et la réalisation de l'être humain comme résultat de son propre travail libre et rationnel, ce qui est opposé à l'arbitraire et à la coaction d'un exercice du pouvoir subordonné à une ou plusieurs volontés particulaires, c'est-à-dire, arbitraires.

Resumen Este trabajo se enfoca a analizar algunas ideas filosóficas que fundamentan los que podemos llamar republicanismo indiano. Con esta expresión me refiero al pensamiento político que sustenta la crítica a la conquista de América y la defensa del derecho de autodeterminación de las naciones del “Nuevo Mundo” frente a los argumentos que justifican la guerra de conquista y el proyecto imperial de España. Los defensores del proyecto imperial como Ginés de Sepúlveda argumentan que, a causa de su barbarie, los pueblos originarios de América son incapaces de gobernarse a sí mismos y por ello deben ser sometidos por naciones y personas racionales y más prudentes como los españoles. Esta tesis que denomino epistemocrática se convertirá posteriormente en una teoría hegemónica del pensamiento político de la Modernidad para justificar los estados autoritarios. Los críticos de la conquista y el imperio español en América como Bartolomé de las Casas y Alonso de la Veracruz no aceptan que el derecho republicano de los pueblos al gobierno propio dependa de que sean plenamente racionales, pero, no obstante, reconocen la importancia de esta premisa y por ello discuten. Para refutar el argumento no cuestionan el principio epistemocrático en sí mismo, sino que confrontan la opinión de que los pueblos del Nuevo Mundo son bárbaros y racionalmente inferiores a los europeos, pues tienen buenas leyes y gobernantes que a su modo procuran justicia. Por ello, a su modo, los naturales del Nuevo Mundo son tan racionales como los españoles y tienen plena capacidad para gobernarse a sí mismos. Esta afirmación pone de manifiesto que el republicanismo indiano crítico de la conquista y el imperio se distingue por sustentarse en un pluralismo político, social, jurídico y epistémico incluyente de la diversidad que se opone a un universalismo unívoco que sustenta el argumento epistemocrático imperial.

Abstract This work focuses on analyzing some philosophical grounds of what we can call Indian republicanism. By this expression I mean the political thought that support the criticism of the conquest of America and the defense of the right of self-determination of the nations of the "New World" against the arguments that justify the war of conquest and the imperial project of Spain. Defenders of the imperial project such as Ginés de Sepúlveda argue that, because of their barbarism, the original peoples of America are incapable of governing themselves and therefore must be subjugated by rational and more prudent nations and people like the Spaniards. This thesis that I call epistemocratic will later become a hegemonic theory of the political thought of Modernity to justify authoritarian states. Critics of the conquest and the Spanish empire in America such as Bartolomé de las Casas and Alonso de la Veracruz do not accept that the republican right of peoples to self-government depends on them being fully rational, but, nevertheless, they recognize the importance of this thesis. To refute the argument they do not question the epistemcratic principle itself, but confront the view that the peoples of the “New World” are barbaric and rationally inferior to Europeans, for they have good laws and rulers who in their own way seek justice. Therefore, in their own way, the natives of the “New World” are as rational as the Spaniards and have full capacity to govern themselves. This statement shows that Indian republicanism critical of conquest and empire is distinguished by a political, social, juridical and epistemic pluralism that opposes a univocal universalism that sustains the imperial epistemocratic argument.

Abstract The "Piedras Largas" (for some people still known as "menhirs") of the Tafí valley have been (and still are) protagonists in the historical, cultural, social and political development of times that precede, but are also contemporary to the national State. In this article I propose to advance in the analysis of some processes of resistance and interpellation that, from indigenous social sectors in the Tafí valley, put in tension logics of scientific interpretation and patrimonial management of those very old lithic manifestations. To do so, I first present these approaches, which start from the assumption of the non-existence of contemporary indigenous peoples, and then confront them with the perspective that can be seen in our studies and in our professional and personal practices. From this perspective, these ancestral materialities were (and still are) a substantial part of the territory and are presented to us as “residual cultural elements” fully active, from which native peoples strengthen their claims for their ancestral territory and the free exercise of their self-determination, challenging paradigms imposed by the State.

Resumen Las “Piedras Largas” (para algunos aún conocidas como “menhires”) del valle de Tafí han sido (y son) protagonistas en el devenir histórico, cultural, social y político de tiempos que anteceden, pero también son contemporáneos al Estado nacional. En este artículo me propongo avanzar en el análisis de algunos procesos de resistencia e interpelación que, desde sectores sociales indígenas en el valle de Tafí, ponen en tensión lógicas de interpretación científica y de gestión patrimonial de aquellas manifestaciones líticas muy antiguas. Para ello, primero expongo estos abordajes, que parten del supuesto de la inexistencia de pueblos indígenas contemporáneos, para recién confrontarlos con la perspectiva que se avizora en nuestros estudios y prácticas profesionales y personales. Desde esa mirada, estas materialidades ancestrales fueron (y siguen siendo) parte sustancial del territorio y se nos presentan como elementos culturales residuales, plenamente activos, desde los cuales los pueblos originarios fortalecen sus reclamos por su territorio ancestral y el libre ejercicio a su autodeterminación, desafiando paradigmas impuestos por el Estado.

ABSTRACT: In this article we analyze a series of texts that we define as gender essays that were written by late 19th century teachers in Chile. Antonia Tarragó and Eduvigis Casanova were part of a women’s movement that from the 1870s began to demand equality. In this case, they argued in favor of an egalitarian education in the conjuncture of debates between liberals and conservatives for the construction of the nation-state. Considering feminist theory, we propose that it is necessary to recognize teachers as agents in the social, cultural and political contingency of the second half of the 19th century. In the gender essays analyzed, the teachers articulated and resignified historical and ethical frameworks that were based on enlightened perspectives that postulated the equality of souls and a thought sustained in regeneration. In this exercise, they promoted forms of self-determination and emancipation, valuing secondary and higher education as devices to challenge the segregated forms of gender built in the “male republic”.

RESUMEN: En este artículo analizamos una serie de textos que definimos como ensayos de género que fueron escritos por maestras de fin del siglo XIX en Chile. Antonia Tarragó y Eduvigis Casanova formaron parte de un movimiento de mujeres que a partir de la década de 1870 comenzaron a demandar igualdad. En este caso, argumentaron en favor de una educación igualitaria en la coyuntura de los debates entre liberales y conservadores por la construcción del Estado-nación. Considerando la teoría feminista, planteamos que se hace necesario reconocer a las maestras como agentes en la contingencia social, cultural y política de la segunda mitad del siglo XIX. En los ensayos de género analizados, las maestras articularon y resignificaron marcos históricos y éticos que se basaban en perspectivas ilustradas que postulaban la igualdad de las almas y en un pensamiento sustentado en la regeneración. En ese ejercicio, promovían formas de autodeterminación y emancipación, valorando la educación secundaria y superior como dispositivos para cuestionar las formas segregadas de género construidas en la “república masculina”.

Resumen Analizo las oportunidades y desafíos que enfrenta el municipio indígena de Oxchuc (Chiapas, México) debido al recién introducido régimen electoral de ‘Usos y Costumbres’, denominado jurídica y electoralmente como «Sistemas Normativos Internos» (SNI). Oxchuc fue el primero en implementarlo en Chiapas, para la elección de sus autoridades municipales. Desde el concepto de Cultura Política, reflexiono sobre las instituciones políticas del municipio que contribuyen al desarrollo de este proyecto y, al mismo tiempo, aquellas que obstruyen y/o desafían su continuidad. Para ello, examino detalladamente los lineamientos que regularon las elecciones de autoridades municipales de los años 2019 y 2021 de Oxchuc, bajo su nuevo régimen electoral de ‘Usos y Costumbres’, conocido oficialmente como «Sistemas Normativos Internos» (SNI). Concluyo que el naciente régimen de esta demarcación debe superar importantes aspectos técnicos en materia de procedimientos electorales propios y, al mismo tiempo, aspectos políticos para poder lograr una interrelación única, acorde a la complejidad socioterritorial y política del municipio.

Abstract I analyze the opportunities and challenges faced by the indigenous municipality of Oxchuc (Chiapas, Mexico) regarding the recently introduced electoral regime of ‘Usos y Costumbres,’ legally and electorally called “Internal Normative Systems” (SNI). Oxchuc was the first to implement it in the State of Chiapas, for the election of its municipal authorities. Drawing upon the concept of Political Culture, I reflect on the political institutions of the municipality that contribute to the development of this project and, at the same time, those that obstruct and/ or challenge its continuity. To do so, I conduct a detailed examination of the guidelines that regulated the elections of municipal authorities in 2019 and 2021 in Oxchuc, under its new electoral regime of ‘Usos y Costumbres,’ officially known as “Internal Normative Systems” (SNI). I conclude that the emerging regime in this demarcation must overcome significant technical aspects in terms of its own electoral procedures and, simultaneously, address political aspects to achieve a unique interrelation, in line with the socio-territorial and political complexity of the municipality.

Abstract: Founded in the 1860s and 1870s as a set of missions, the Presbyterian Church in Taiwan may be considered the most politically active Christian Church in Taiwan today. The church’s political profile became public since the 1970s, and it aimed to defend human rights and the right to self-determination of the island and its inhabitants. This article problematizes the historical narratives that trace the church’s defense of self-determination back to the nineteenth-century Presbyterian missions’ purported autonomy. Firstly, the missions’ autonomy is described as one of the main strategies of a network of missionary Protestant churches that sought to materialize the global expansion of Christianity. Secondly, the missions’ independence is qualified as one that required external supervision and relied on utilitarian operating mechanisms. Thirdly, it is argued that evangelization by the Presbyterian missionaries and the missions’ eventual autonomy required the creation and operation of problematic yet functional “Others”. The manuscript highlights the need for critical studies that approach the missions as sites traversed by extra-institutional and inter-subjective governmental dynamics.

Resumen: Fundada entre las décadas de 1860 y 1870 como un conjunto de misiones, la Iglesia Presbiteriana de Taiwán en la actualidad puede considerarse la iglesia cristiana políticamente más activa en ese país. Su posicionamiento se hizo público a partir de la década de 1970 y se dirigió a defender no sólo los derechos humanos, sino también el derecho de autodeterminación de Taiwán y sus habitantes. Este artículo complejiza las narrativas que sostienen que los primeros antecedentes de la autodeterminación que esta iglesia defiende se encuentran en el espíritu de autonomía con el que se fundaron las misiones presbiterianas. Primero, se describe cómo dicha autonomía misional era parte de un plan general de evangelización entre iglesias misioneras protestantes y un instrumento para la consecución de teleologías de cristianización. Segundo, se aborda cómo esa autonomía se procuraba a través de una supervisión externa y estrategias operativas utilitaristas. Tercero, se exploran las otredades que eran producidas en las misiones y la función problemática pero positiva de esas otredades en la consecución de las teleologías de cristianización protestante. Al final se subraya la necesidad de más estudios que aborden las misiones cristianas en el este de Asia como sitios atravesados por dinámicas extrainstitucionales e intersubjetivas con contenido y matices gubernamentales.

Abstract: Many factors contributed to the timing, in August 1999, of the referendum in Timor-Leste that led to the country’s independence; among them: Suharto’s abdication, Indonesia’s vulnerability to pressure after the East Asian economic crisis, Indonesia’s confidence that it will prevail using its usual methods of intimidation and manipulation, and, of course, the political and armed struggle of who supported and died for independence in Timor-Leste. Another element was the solidarity networks that emerged among activists from various countries who exerted internal pressure on their governments to force them to change their policy towards Indonesia. This article examines the East Timor Action Network, founded in 1991 in the United States, and its lobbying and internal pressure strategy. Building on Sikkink and Keck’s model of principle-based issue networks and their ability to exert domestic pressure for international results, this article shows how the Network successfully lobbied for change in US foreign policy toward Indonesia and contributed to the self-determination in Timor-Leste.

Resumen: Son muchos los factores que contribuyeron a la programación, en agosto de 1999, del referéndum en Timor-Leste que condujo a la independencia del país, entre ellos la abdicación de Suharto, la vulnerabilidad de Indonesia a la presión después de la crisis económica de Asia Oriental, la confianza de Indonesia en que prevalecería su dominio si utilizaba los métodos habituales de intimidación y manipulación y, por supuesto, la lucha política y armada de quienes apoyaron y murieron por la independencia en Timor-Leste. Otro elemento son las redes de solidaridad que surgieron entre activistas de varios países que ejercieron presión interna sobre sus gobiernos para obligarlos a cambiar su política hacia Indonesia. Este artículo examina la Red de Acción de Timor Oriental, fundada en 1991 en Estados Unidos, y su estrategia de cabildeo y presión interna. Con base en el modelo de Sikkink y Keck de redes temáticas basadas en principios y su capacidad para ejercer presión interna y lograr resultados internacionales, se muestra cómo la Red influyó con éxito para cambiar la política exterior de Estados Unidos respecto a Indonesia y contribuyó a la autodeterminación en Timor-Leste.

ABSTRACT Several studies describe the conditions of social vulnerability of transgender people and their experiences of discrimination in health services. Such situations make it difficult for this population to access health promotion and care and, in the particular case of AIDS, result in low adherence to prevention and treatment. This article discusses the strategies for accessing public health services and HIV prevention developed by travestis and transgender women in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro. The reflection is based on two studies, one on HIV testing and the other on the use of biomedical prevention technologies (PrEP, PEP). The findings, resulting from participant observation and interviews, indicate that the production of health care for this group is built from a certain political solidarity, here called sisterhood, which mediates the relationship of travestis and transgender women with the territory, the devices of health, and the experience with HIV/AIDS. Such data suggest the importance of health policies considering the conditions of vulnerability of trans people, the demands concerning: autonomy and self-determination in the production of health; legitimation of their forms of subjectivation and self-care; specificity of the relationship between peers.

RESUMO Diversos estudos descrevem as condições de vulnerabilidade social das pessoas trans e suas experiências de discriminação nos serviços de saúde. Tais situações dificultam o acesso dessa população à promoção e ao cuidado em saúde e, no caso particular da Aids, resultam na baixa adesão à prevenção e ao tratamento. Este artigo discute as estratégias para o acesso aos serviços públicos de saúde e à prevenção ao HIV desenvolvidas por travestis e mulheres trans da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A reflexão baseou-se em dois estudos: um sobre testagem de HIV e outro sobre o uso das tecnologias biomédicas de prevenção (PrEP, PEP). Os achados, decorrentes da observação participante e de entrevistas, demonstram que a produção do cuidado em saúde desse grupo se constrói alicerçada em uma certa solidariedade política, aqui denominado de irmandade, que medeia a relação de travestis e mulheres trans com o território, os dispositivos de saúde e a experiência com o HIV/Aids. Tais dados sugerem a importância de as políticas de saúde considerarem as condições de vulnerabilidade das pessoas trans, as demandas concernentes à: autonomia e autodeterminação na produção de saúde; legitimação de suas formas de subjetivação e cuidado de si; especificidade da relação entre pares.

ABSTRACT Several studies describe the conditions of social vulnerability of transgender people and their experiences of discrimination in health services. Such situations make it difficult for this population to access health promotion and care and, in the particular case of AIDS, result in low adherence to prevention and treatment. This article discusses the strategies for accessing public health services and HIV prevention developed by travestis and transgender women in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro. The reflection is based on two studies, one on HIV testing and the other on the use of biomedical prevention technologies (PrEP, PEP). The findings, resulting from participant observation and interviews, indicate that the production of health care for this group is built from a certain political solidarity, here called sisterhood, which mediates the relationship of travestis and transgender women with the territory, the devices of health, and the experience with HIV/AIDS. Such data suggest the importance of health policies considering the conditions of vulnerability of trans people, the demands concerning: autonomy and self-determination in the production of health; legitimation of their forms of subjectivation and self-care; specificity of the relationship between peers. AIDS treatment Janeiro PrEP, PrEP (PrEP PEP. PEP . PEP) findings interviews solidarity sisterhood territory HIVAIDS HIV/AIDS concerning selfdetermination self determination selfcare self-care peers

RESUMO Diversos estudos descrevem as condições de vulnerabilidade social das pessoas trans e suas experiências de discriminação nos serviços de saúde. Tais situações dificultam o acesso dessa população à promoção e ao cuidado em saúde e, no caso particular da Aids, resultam na baixa adesão à prevenção e ao tratamento. Este artigo discute as estratégias para o acesso aos serviços públicos de saúde e à prevenção ao HIV desenvolvidas por travestis e mulheres trans da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A reflexão baseou-se em dois estudos: um sobre testagem de HIV e outro sobre o uso das tecnologias biomédicas de prevenção (PrEP, PEP). Os achados, decorrentes da observação participante e de entrevistas, demonstram que a produção do cuidado em saúde desse grupo se constrói alicerçada em uma certa solidariedade política, aqui denominado de irmandade, que medeia a relação de travestis e mulheres trans com o território, os dispositivos de saúde e a experiência com o HIV/Aids. Tais dados sugerem a importância de as políticas de saúde considerarem as condições de vulnerabilidade das pessoas trans, as demandas concernentes à: autonomia e autodeterminação na produção de saúde; legitimação de suas formas de subjetivação e cuidado de si; especificidade da relação entre pares. Aids tratamento Janeiro baseouse baseou PrEP, PrEP (PrEP PEP. PEP . PEP) achados entrevistas política irmandade território HIVAids HIV/Aids si pares