ABSTRACT Introduction/framework/objectives Most professionals working in Occupational Health and Safety have some notions regarding the distribution of Occupational Accidents versus gender, however, not all have had the opportunity to consult reasonably up-to-date data on this subject. The aim of this review was to clearly summarize not only some articles that addressed this subject, but also to have access to national and European statistical data. Methodology This is a Bibliographic Review, initiated through a search carried out in May 2023 in the databases “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina and RCAAP”. The websites of Pordata and the National Institute of Statistics were also consulted. Content There are anatomical and physiological differences between genders, namely body size and shape, musculature and metabolism, which can modulate certain occupational issues, such as choosing and staying in certain jobs. Incidentally, in the same section of work, sometimes both genders take on different tasks and/or perform them in different ways. 98.8% of accidents in absolute numbers occur in males, as this is obviously much more prevalent in the industrial and construction sectors, areas where there is a higher accident rate. Discussion and Conclusions Accidents at work are more frequent and serious among men, not only due to the type of tasks that exist in positions predominantly assumed by this gender, but also due to the personality and influence of society and culture, which generally encourages more in this context to need to defy danger and/or be more acceptable not following the rules. Adherence to the proposed Safety measures varies with the Perception of Risk and the influence of the work team, management and society. As more of this global interference is taken into account, the greater the ability of the Occupational Health and Safety team to mitigate the incidence and severity of Occupational Accidents and thus obtain a safer workplace, and these measures must be different between the male and female sexes.
RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos A generalidade dos profissionais a exercer na Saúde e Segurança Ocupacionais tem algumas noções relativas à distribuição dos Acidentes Laborais versus sexo, contudo, nem todos terão tido oportunidade de consultar dados razoavelmente atualizados sobre esse assunto. Pretendeu-se com esta revisão resumir de forma clara, não só alguns artigos que abordassem este assunto, como também ter acesso a dados estatísticos nacionais e europeus nesta área. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em maio de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Foram também consultados os sites da Pordata e do Instituto Nacional de Estatística. Conteúdo Existem diferenças anátomo-fisiológicas entre os géneros, nomeadamente tamanho e formato corporal, musculatura e metabolização, que podem modular determinadas questões ocupacionais, como a escolha e permanência em alguns postos laborais. Aliás, na mesma secção de trabalho, por vezes os dois géneros assumem tarefas diferentes e/ou executam-nas de formas diversas. Em números absolutos, 98,8% dos acidentes ocorrem no sexo masculino, por este ser obviamente muito mais prevalente nos setores industrial e da construção, áreas essas onde existe uma maior sinistralidade. Discussão e Conclusões Os acidentes de trabalho são mais frequentes e graves no sexo masculino, não só devido ao tipo de tarefas que existem nos postos assumidos predominantemente por este género, mas também devido à personalidade e influência da sociedade e cultura que, geralmente, incentiva mais neste contexto a necessidade de desafiar o perigo e/ou ser mais aceitável não cumprir as regras. A adesão às medidas de Segurança propostas varia com a Perceção de Risco e a influência da equipa de trabalho, chefia e sociedade. Quanto mais esta globalidade de interferências for levada em conta, maior a capacidade da equipa de Saúde e Segurança Ocupacionais para atenuar a incidência e gravidade dos Acidentes Laborais e assim se obter um local de trabalho mais seguro, sendo que essas medidas deverão ser distintas entre os sexos masculino e feminino.