Resumo O objetivo de status profissional da terapia ocupacional acarreta custos. Os sociólogos argumentam que o “profissionalismo” convencem os trabalhadores a conformarem-se com as expectativas normativas de comportamento e desempenho, tornando-se um mecanismo de controle social. Essas expectativas performativas são estabelecidas por grupos socialmente dominantes, construindo terapeutas ocupacionais de grupos marginalizados como não-profissionais, a menos que possam lutar para outra conformação. Aqui exploramos os comportamentos específicos e as formas de corporificação que são codificadas como “profissionais” na terapia ocupacional, deixando grupos específicos de terapeutas ocupacionais sujeitos à disciplina através do conceito de “não profissional”. Conduzimos uma síntese interpretativa crítica da literatura indexada na CINAHL e EBSCOhost definindo comportamento profissional em terapia ocupacional (n=26). Também nos baseamos em entrevistas qualitativas aprofundadas com 20 terapeutas ocupacionais canadenses que se identificaram como racializados, de minoria étnica, deficientes, 2SLGBTQ+ e/ou de origem familiar da classe trabalhadora/empobrecida, explorando como o “profissionalismo” atua para disciplinar e controlá-los. Para ambas as abordagens, empregamos análise temática reflexiva. Os textos codificam o profissionalismo como incorporando comportamentos específicos e formas de corporificação baseadas nas políticas brancas e ocidentais de respeitabilidade. Alguns também conformam os terapeutas ocupacionais a nunca fazer com que a profissão 'pareça ruim’. Em nossos dados de entrevistas, os terapeutas ocupacionais de grupos marginalizados corriam o risco de serem interpretados como 'não profissionais' por terem corpos, aparências, apresentação de si mesmos, uso da linguagem da fala, emoções e emoções 'errados'. comportamentos e limites. Quando o “profissionalismo” exige a assimilação de padrões normativos que excluem determinados tipos de pessoas, restringimos o potencial da terapia ocupacional para abranger diversas formas valiosas de fazer, ser, tornar-se e pertencer. Existe um papel importante para a ‘resistência profissional’. custos “profissionalismo conformaremse conformarem desempenho tornandose tornando social dominantes nãoprofissionais, nãoprofissionais não profissionais, profissionais não-profissionais conformação “profissionais profissional. . profissional” n=26. n26 n n=26 26 (n=26) 2 racializados étnica deficientes 2SLGBTQ SLGBTQ eou ou trabalhadoraempobrecida trabalhadora empobrecida trabalhadora/empobrecida controlálos. controlálos controlá los. los controlá-los abordagens reflexiva respeitabilidade pareça ruim. ruim ruim’ corpos aparências mesmos fala errados. errados 'errados' limites pessoas ser tornarse tornar pertencer resistência profissional’ n2 n=2 (n=26 'errados n= (n=2 (n= (n
Abstract Occupational therapy’s goal of professional status comes with costs. Sociologists argue that ‘professionalism’ exhorts workers to conform with normative expectations for behaviour and performance, becoming a mechanism of social control. Those performative expectations are established by socially dominant groups, constructing occupational therapists from marginalized groups as not-professional, unless they can contort themselves to conform. Here we explore the specific behaviours and forms of embodiedness that become encoded as ‘professional’ in occupational therapy, leaving particular groups of occupational therapists subject to discipline through the concept of ‘unprofessional’. We conducted a critical interpretive synthesis of literature indexed in CINAHL and EBSCOhost defining professional behaviour in occupational therapy (n=26). We also draw from in-depth qualitative interviews with 20 Canadian occupational therapists who self-identified as racialized, ethnic minority, disabled, 2SLGBTQ+, and/or from working-class/impoverished family origins, exploring how ‘professionalism’ serves to discipline and control them. For both approaches, we employed reflexive thematic analysis. Texts encode professionalism as specific behaviours and forms of embodiedness grounded in white, western politics of respectability. Some also exhort occupational therapists to never make the profession ‘look bad’. In our interview data, occupational therapists from marginalized groups risked being construed as ‘unprofessional’ by having the ‘wrong’ bodies, appearances, presentation of self, speech language use, emotions, behaviours, and boundaries. When ‘professionalism’ demands assimilation to normative standards that exclude particular kinds of people, we narrow the potential of occupational therapy to encompass diverse valuable ways of doing, being, becoming and belonging. There is an important role for ‘professional resistance.’ therapys s costs ‘professionalism performance notprofessional, notprofessional not professional, not-professional ‘unprofessional. unprofessional ‘unprofessional . n=26. n26 n n=26 26 (n=26) indepth depth 2 selfidentified self identified racialized minority disabled 2SLGBTQ SLGBTQ 2SLGBTQ+ andor or workingclass/impoverished workingclassimpoverished working class/impoverished class impoverished origins them approaches analysis white respectability look bad. bad bad’ data ‘wrong wrong bodies appearances use emotions boundaries people doing belonging resistance. resistance n2 n=2 (n=26 workingclass classimpoverished n= (n=2 (n= (n