RESUMEN Hace más de un siglo el recurso al derecho comparado surgió en diferentes ámbitos del pensamiento jurídico y en varios países occidentales. No obstante, en el derecho constitucional es una actividad más característica del período posterior a la Segunda Guerra Mundial. Con la pretensión de contribuir, aun cuando sea en mínimo grado, a la superación de esta historia de interconexiones limitadas entre el derecho comparado y el constitucional, en el presente artículo nos proponemos analizar la función del método en el derecho constitucional comparado, con especial énfasis en la hipótesis teórica de la viabilidad de una esquematización epistemológica de las categorías que podrían componer lo que se denominará metodología constitucional comparativa. Así, debemos reconstruir el origen del derecho constitucional comparado, sus objetivos y la importancia del problema en cualquier investigación constitucional comparativa, una vez que su autonomía epistemológica, especialmente en relación con el derecho constitucional positivo, se constituye como suposición teórica de la proposición que será defendida aquí.
ABSTRACT More than a century ago, the appeal to comparative law arose in different spheres of the judicial thought in several Western countries. Nonetheless, in the constitutional law is an activity more characteristic of the late WWII period. With the pretension of contributing, although minimally, to the overcoming of this history of limited inter-connections between comparative and constitutional law; in this article, we seek to analyze the function of the method in comparative constitutional law with a special emphasis in the theoretical hypothesis of the viability of an epistemological schematization of the categories that might integrate what will be named as comparative constitutional methodology. Thus, we must initially rebuild the origin of the comparative constitutional law, its objectives and the importance of the problem in any comparative constitutional research, given that its epistemological autonomy, especially concerning the positive constitutional law, constitutes a theoretical supposition of the proposition that will ultimately be defended in this article.
RESUMO Há mais de um século o recurso ao Direito Comparado surge em diferentes âmbitos do pensamento jurídico e em vários países ocidentais; contudo, no Direito Constitucional, é uma atividade mais característica do período pós-Segunda Guerra Mundial. Com a pretensão de contribuir, embora minimamente, para superar essa história de interconexões limitadas entre o Direito Comparado e o Constitucional, neste artigo, propomos analisar a função do método no Direito Constitucional Comparado, com especial ênfase na hipótese teórica da viabilidade de uma esquematização epistemológica das categorias que poderiam compor o que é denominada “metodologia constitucional comparativa”. Assim, inicialmente, devemos reconstruir a origem do Direito Constitucional Comparado, seus objetivos e a importância do problema em qualquer pesquisa constitucional comparativa, uma vez que sua autonomia epistemológica, especialmente em relação com o Direito Constitucional positivo, é constituída em uma suposição teórica da proposição que é aqui defendida.