Abstract Introduction: Uruguay had the highest cumulative rate of SARS-CoV-2 infections in the Americas and a mid-range position concerning mortality. The impact of the COVID-19 pandemic on fatality rates across different socioeconomic sectors has been generally underexplored. Objective: To compare mortality, fatality, and SARS-CoV-2 infection cases in the two subsectors of the healthcare system during 2020, 2021, and 2022 in Uruguay. Materials and methods: Data on the number of SARS-CoV-2 infections and deaths in Uruguay from 2020 to 2022, disaggregated by public and private healthcare subsectors, were requested from the Ministry of Public Health. Cumulative incidence, mortality, and fatality rates were calculated for each subsector by year. Results: During the analyzed years, annual cumulative incidence rates of COVID-19 in the public subsector were significantly lower compared to the private subsector. Regarding fatality, the proportion was significantly higher in the public subsector than in the private subsector across all years. Global analyses of the main risk factors for severe and fatal infections do not clearly show differences between the subsectors. Conclusions: From a rights-based perspective, unequal outcomes between the two subsectors represent a potential socio-health inequity. However, specific studies analyzing key healthcare variables in both subsectors are needed to confirm this inequity.
Resumo Introdução: O Uruguai foi o país com a maior taxa acumulada de infectados por SARS-CoV-2 nas Américas e, em relação à mortalidade, ocupa uma posição intermediária. O impacto da pandemia de COVID-19 na letalidade nos diferentes setores socioeconômicos tem sido pouco estudado de forma geral. Objetivo: Comparar a mortalidade, a letalidade e os casos de infecções por SARS-CoV-2 nos dois subsetores do sistema de saúde durante os anos de 2020, 2021 e 2022 no Uruguai. Materiais e métodos: Foram solicitados ao Ministério da Saúde Pública os dados sobre o número de pessoas infectadas e falecidas por SARS-CoV-2 no país no período de 2020 a 2022, separados por subsetor assistencial público e privado. Foram calculadas as taxas de incidência acumulada, mortalidade e letalidade em cada subsetor por ano. Resultados: Durante os anos analisados, as taxas anuais de incidência acumulada de COVID-19 no subsetor público foram significativamente menores em comparação ao subsetor privado. Ao comparar a letalidade, a proporção foi significativamente maior no subsetor público em relação ao privado em todos os anos. A partir da análise dos principais fatores de risco para desenvolver infecções mais graves e letais, definidos globalmente, não se constatam diferenças claras entre os subsetores. Conclusões: De uma perspectiva baseada nos direitos, os resultados desiguais entre os dois subsetores representam uma potencial inequidade socio-sanitária. No entanto, são necessários estudos específicos que analisem as principais variáveis de saúde nos dois subsetores para confirmar essa inequidade.
Resumen Introducción: Uruguay fue el país con mayor tasa acumulada de infectados por SARS-CoV-2 de todas las Américas y con respecto a la mortalidad, se ubica en una zona intermedia. El impacto en la letalidad que la pandemia por COVID-19 ha tenido en los diferentes sectores socioeconómicos ha sido poco estudiado en general. Objetivo: Comparar la mortalidad, letalidad y casos de infecciones por SARS-CoV-2 en los dos subsectores del sistema de salud durante los años 2020, 2021 y 2022 en Uruguay. Material y métodos: Se solicitaron al Ministerio de Salud Pública los datos del número de personas infectadas y fallecidas por SARS-CoV-2 en el país en el período 2020-2022 por subsector asistencial público y privado. Se calcularon las tasas de incidencia acumulada, mortalidad y letalidad en cada subsector por año. Resultados: Durante los años analizados, las tasas de incidencia acumulada anuales de COVID-19 en el subsector público fueron significativamente menores en comparación con el subsector privado. Al comparar la letalidad, la proporción en todos los años es significativamente mayor en el subsector público en relación con el subsector privado. A partir del análisis de los principales factores de riesgo para desarrollar una infección más grave y letal definidos a nivel mundial no se desprende con certeza diferencias entre los subsectores. Conclusiones: Desde una perspectiva de derechos, los resultados desiguales en los dos subsectores constituyen una potencial inequidad socio sanitaria. Sin embargo, hacen falta estudios específicos que analicen las principales variables sanitarias en los dos subsectores para poder afirmar esta inequidad.