Resumen Este artículo analiza las significaciones imaginarias pesqueras, en las cuales lo imaginario social actúa como un elemento articulador y organizador del grupo en su relación con el ambiente litoral, en lo referente al desarrollo del tipo de pesquerías y a las formas de utilización de las artes de pesca, entre otros aspectos. En este sentido, las significaciones imaginarias focalizan su estudio en cómo una sociedad o colectivo -en este caso los pescadores artesanales-, perciben y hacen inteligible su mundo circundante del mismo modo en que experimentan y autorepresentan la vida cotidiana. Esta investigación se desarrolló mediante el enfoque cualitativo y con base en un diseño de copresencia de métodos: histórico-etnográfico y participativo. De manera específica, el trabajo de campo se realizó en seis comunidades pesqueras que viven alrededor del seno Reloncaví, Chile: La Vega, Bahía Ilque, Panitao, Anahuac, Pichipelluco y La Arena. En cada una de estas caletas se realizaron observaciones etnográficas, entrevistas en profundidad y talleres con mapeo participativo, con el propósito de analizar los constructos identitarios pesqueros de esta zona litoral y las estructuras de cohesión de este colectivo. En el caso de las identidades pesqueras, estas fueron observadas a partir de las siguientes dimensiones: territorio, autodefinición, materialidad y otredad. En cuanto a los elementos de cohesión, el análisis se realizó a partir del rol de las organizaciones pesqueras como instancias que fortalecen la identificación del grupo y de su espacio circundante. De esta manera, al explorar las prácticas y discursos de los pescadores, nos adentramos en las significaciones pesqueras centrales, que en el caso de los pescadores del seno de Reloncaví giran alrededor de la cultura económica bordemarina, y de otras regiones periféricas, pero que también constituyen elementos identitarios que puedan ser resignificados para hacer frente a los inconvenientes que atraviesa la pesca artesanal. Descriptores: conocimientos tradicionales, identidad cultural, pesca marina, identidad cultural.
Abstract This article proposes the analysis of the imaginary fishing meanings, where the social imaginary acts as an articulating and organizing element of the group in its relationship with the coastal environment, the development of the type of fisheries and the ways of using fishing gear, among other aspects. In this way, the imaginary meanings focus their study on how a society or group, in this case referring to artisanal fishermen, perceive and make their surrounding world intelligible, as well as how they experience and represent daily life. The research presented here was developed using the qualitative approach and based on a design of co-presence of methods: historical-ethnographic and participatory. Specifically, the field work was carried out in six fishing communities that live around Reloncaví, Chile: La Vega, Bahía Ilque, Panitao, Anahuac, Panitao, and La Arena. Ethnographic observations, in-depth interviews, and workshops with participatory mapping were carried out in each of these coves, to analyze the fishing identity constructs of this coastal area and the cohesion structures of this group. In the case of fishing identities, these were observed from the following dimensions: territory, intersubjective construction, materiality, and otherness. Regarding the elements of cohesion, the analysis was carried out based on the fishing organizations as instances that strengthen the identification of the group and its surrounding space. In this way, when exploring fishermen's practices and discourses we enter into the central fishing meanings, where in the case of weighers in the heart of Reloncaví revolve around the marine economic culture and others of a peripheral nature, but that also constitute identity elements that can be resignified to face the inconveniences that artisanal fishing goes through. Descriptors: coastal zones, cultural identity, sea fishin, traditional knowledge.
Resumo Este artigo analisa os significados do imaginário pesqueiro, onde o imaginário social atua como elemento articulador e organizador do grupo em sua relação com o ambiente costeiro, o desenvolvimento do tipo de pesca e as formas de utilização das artes de pesca, entre outros aspectos. Nesse sentido, os significados imaginários concentram seus estudos em como uma sociedade ou grupo, neste caso referente aos pescadores artesanais, percebe e torna inteligível o mundo ao seu redor, bem como experimenta e auto-representa a vida cotidiana. Esta pesquisa foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa e com base no desenho da co-presença de métodos: histórico-etnográfico e participativo. Especificamente, o trabalho de campo foi realizado em seis comunidades de pescadores que vivem em Reloncaví, Chile: La Vega, Bahía Ilque, Panitao, Anahuac, Pichipelluco e La Arena. Realizaram-se observações etnográficas, entrevistas em profundidade e seminários com mapeamento participativo em cada uma dessas enseadas, a fim de analisar os construtos identitários pesqueiros dessa área costeira e as estruturas de coesão desse grupo. No caso das identidades pesqueiras, estas foram observadas nas seguintes dimensões: território, construção intersubjetiva, materialidade e alteridade. Em relação aos elementos de coesão, a análise foi realizada com base nas organizações de pesca como instâncias que fortalecem a identificação do grupo e seu espaço circundante. Desse modo, ao explorar as práticas e os discursos dos pescadores, aprofunda-se nos significados centrais da pesca, que no caso dos pesadores no coração de Reloncaví giram em torno da cultura econômica limítrofe marinha e de outras regiões periféricas, mas que também constituem elementos de identidade que podem ser ressignificados para enfrentar os inconvenientes que vivencia a pesca artesanal. Descritores: conhecimento tradicional, identidade cultural, pesca marinha, zona costeira.