ABSTRACT: This article sets out to assess the teaching-learning of the history of architecture in Argentina considering its development and transformations throughout the twentieth century, and based on this evaluation, concludes with the proposal implemented in the teaching at the School of Architecture, Design and Urbanism at the University of Buenos Aires (FADU UBA). It is understood that the structuring of the current courses in the oficial Argentine regulations has not substantially altered the canonical, nineteenth-century, colonial model imposed by Sir Banister Fletcher (1866-1953) in his A History of Architecture on a Comparative Method, whose first edition dates to 1896. A glance at the minimum compulsory content of the History of Architecture course in the plan of study at the FADU UBA (and a good number of Argentine universities), as well as the requirements established by CONEAU, the state agency dedicated to the evaluation and accreditation of university degrees, is enough to notice that the cases and problems studied today are still mainly European or North American, with a few local topics “incorporated.” Teachers like Juan Goytisolo, Edward Said, Tzvetan Todorov and Mary Louise Pratt have taught that the world in which we live is largely governed by a perspective that makes invisible or subordinates non-Western, non-white, non-male “others” -- that is, eighty percent of humanity, including our region. The preceding generation focused on “discovering” and “incorporating” local and regional studies. It is firmly believed that the mission of this generation is to completely dismantle the colonial model and build a History of Architecture based on interculturality, complexity and contradiction -using Venturi’s beautiful words- that defines all cultural processes.
RESUMEN: Nos proponemos en este artículo realizar un diagnóstico acerca de la enseñanza-aprendizaje de Historia de la Arquitectura en Argentina, contemplando su desarrollo y transformaciones a lo largo del siglo XX; y, a partir de ello, concluir con la propuesta que llevamos adelante en la cátedra a nuestro cargo en la Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires. Entendemos que la estructuración de los cursos vigente aún hoy en la normativa oficial de Argentina no ha alterado en lo sustancial el modelo canónico, decimonónico y colonial impuesto por Sir Banister Fletcher en su A History of Architecture on a comparative method (obra cuya primera edición data de 1896). Basta echar un vistazo a los “contenidos mínimos” de Historia de la Arquitectura del Plan de Estudios de la FADU UBA (y de buena parte de las universidades argentinas) así como a las exigencias que establece la CONEAU, el organismo estatal dedicado a la evaluación y acreditación de carreras universitarias, para advertir que todavía hoy los casos y problemas a estudiar son centralmente europeos o norteamericanos, a los que se les “incorporan” algunas temáticas locales. Maestros como Juan Goytisolo, Edward Said, Tzvetan Todorov o Mary Louise Pratt nos han enseñado que el mundo en que vivimos se rige en buena medida por una mirada que invisibiliza o subalterniza a “los otros” no occidentales, no blancos, no varones (o sea, al ochenta por ciento de la humanidad, incluida nuestra región). La generación que nos precedió se abocó a “descubrir” e “incorporar” los estudios locales y regionales. Creemos firmemente que la misión de nuestra generación es desmontar totalmente el modelo colonial y construir una Historia de la Arquitectura basada en la interculturalidad, la complejidad y la contradicción (usando las hermosas palabras de Venturi) que definen todos los procesos culturales.
RESUMO: Nos propomos neste artigo realizar um diagnóstico acerca do ensino/aprendizagem de História da Arquitetura na Argentina, comtemplando seu desenvolvimento e transformações ao longo do século XX e, a partir dele, concluir com a proposta que levamos a diante na cátedra a nosso cargo na Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo da Universidad de Buenos Aires. Entendemos que a estrutura dos cursos ainda hoje vigentes na normativa oficial do país, não alteraram substancialmente o modelo canônico, colonial do século XX imposto pelo Sir Banister Fletcher em sua A History of Architecture on a comparative method (obra cuja primeira edição data de 1896). Basta um rápido olhar aos “conteúdos mínimos” de História de Arquitetura do Plan de Estudios da FADU UBA (e de boa parte das universidades argentinas) assim como as exigências estabelecidas pelo CONEAU, o organismo estatal que se dedica à avaliação e acreditação dos cursos universitários, para ver que ainda hoje os casos e problemas estudados são centrados na Europa ou na América do Norte, aos quais alguns temas locais são “incorporados”. Professores como Juan Goytisolo, Edward Said, Tzvetan Todorov ou Mary Louise Pratt nos ensinaram que o mundo em que vivemos se rege em boa medida por um olhar que invisibiliza ou subalterniza ao “outros” não ocidentais, não brancos, não homens (ou seja à 80% da humanidade, incluindo em nossa região). A geração que nos precedeu se concentrou em “descobrir” e “incorporar” os estudos locais e regionais. Acreditamos firmemente que a missão da nossa geração é desmontar totalmente o modelo colonial e construir uma História da Arquitetura baseada na interculturalidade, complexidade e contradição (usando as belas palavras de Venturi) que definem todos os processos culturais.