ABSTRACT Objective: This is a debate about the ethical and onto-epistemological effects of the concept of tautism (neologism between tautology and autism), elaborated by Lucien Sfez in the scope of Information Theory, as a criticism of the so-called confusional communication, where disinformation and the end of communication would be its immediate products. Without disregarding the legitimacy, relevance and timeliness of the problem presented by Sfez, the article reflects on the appropriation of the term autism for the construction of metaphors, based on temporal and contextual definitions of the spectrum, a domain still under development. Based on critical informational and language studies, it is argued that the Western hegemonic Aristotelian principle of non-contradiction strengthens the use of the Greek prefix -autos in the institution of autistic identity as an individual alien to reality, consequently, a non-subject endowed with logos , opening a gap for ableist and epistemic representations of the evaluated population, their knowledge and practices. Methods: Basic, descriptive study, with a qualitative approach, bibliography and hermeneutic analysis. The theoretical-methodological route examines Lucien Sfez's concepts of tautism and confusional communication, in opposition to Barbara Cassin's sophistic reading of language. Results: Based on critical informational and language studies, it is argued that the Western hegemonic Aristotelian principle of non-contradiction strengthens the use of the Greek prefix -autos in the institution of autistic identity as an individual alien to reality, consequently, a non-subject endowed with logos, opening a gap for empowering and epistemic representations of the assessed population, their knowledge and practices. Conclusions: As information scientists, we check the terminological footprints that do not reflect the universal, but point to historicity. The ontological gesture of exclusion founds tautism, whose negative metaphorology safeguards a legitimate problem: the physical, mental and political effects emerging from the digitization of activities and processes, captured and managed by companies and governments with their own interests. Although Sfez develops a critical argument towards communication as a symbolic and ideological form, he reinforces an autonomous technical rationality in the figure of Frankenstein. Objective ontoepistemological onto epistemological neologism autism, autism) Theory socalled so called products legitimacy metaphors spectrum development studies noncontradiction non contradiction autos reality consequently nonsubject subject population practices Methods Basic study approach analysis theoreticalmethodological theoretical methodological Sfezs s Cassins Cassin Results Conclusions scientists universal historicity physical processes interests form Frankenstein
RESUMO Objetivo: Trata-se de um debate sobre os efeitos ético e ontoepistemológico do conceito de tautismo (neologismo entre tautologia e autismo), elaborado por Lucien Sfez no escopo das Teorias da Informação e Comunicação, como crítica à chamada comunicação confusional, onde a desinformação e o fim da comunicação seriam seus produtos imediatos. Sem desconsiderar a legitimidade, relevância e atualidade do problema apresentado por Sfez, o artigo reflete sobre a apropriação do termo autismo para construção de metáforas embasadas nas definições temporais e contextuais do espectro, domínio ainda em desenvolvimento. Métodos: Estudo de natureza básica, descritivo, abordagem qualitativa e bibliográfica e análise hermenêutica. O percurso teórico-metodológico examina os conceitos de tautismo e comunicação confusional, de Lucien Sfez, em contraponto à leitura sofista acerca da linguagem, em Barbara Cassin. Como fio condutor, o conceito de justiça informacional de Kay Mathiesen. Resultado: Com base nos estudos críticos informacionais e de linguagem, sustenta-se que o princípio ocidental de não-contradição aristotélico hegemônico fortalece o uso do prefixo grego - autós na instituição de identidade autista como indivíduo alheio à realidade, consequentemente, não-sujeito dotado de logos, abrindo brecha para representações capacitistas e epistemicidas da população avaliada, seus saberes e suas práticas. Conclusões: Como cientistas da informação, averiguamos as pegadas terminológicas que não espelham o universal, mas apontam historicidade. O gesto ontológico de exclusão funda o tautismo, cuja metaforologia negativa resguarda um problema legítimo: os efeitos físicos, mentais e políticos emergentes da digitalização de atividades e processos, capturados e agenciados por empresas e governos com interesses próprios. Apesar de Sfez desenvolver argumentação crítica à comunicação enquanto forma simbólica e ideológica, reforça uma racionalidade técnica autônoma na figura de Frankenstein. Objetivo Tratase Trata se neologismo autismo, , autismo) Comunicação confusional imediatos legitimidade espectro desenvolvimento Métodos básica descritivo hermenêutica teóricometodológico teórico metodológico linguagem Cassin condutor Mathiesen Resultado sustentase sustenta nãocontradição contradição realidade consequentemente nãosujeito sujeito logos avaliada práticas Conclusões informação universal historicidade legítimo físicos processos próprios ideológica Frankenstein