ABSTRACT This paper aims to discuss decolonial English Language Education with literature produced by black and indigenous writers. English language classrooms have been traditionally guided by principles that underscore systemic knowledge through an overemphasis on grammar in line with the Grammar Translation Method (QUEVEDO-CAMARGO; SILVA, 2017; PEREIRA, 2016, 2019) and by misconceptions about the limitations of teaching foreign languages for communicative purposes, especially in public schools (LEFFA, 2009; PEREIRA, 2019; QUEVEDO-CAMARGO; SILVA, 2017). With this in mind, I have proposed a concept of English Language Education that involves teaching the language while having a critical attitude toward social, racial, and gender problems, engendered by coloniality, with the use of literary texts (PEREIRA, 2017, 2019, 2020a, 2020b, MOTA, 2020; MOTA-PEREIRA, 2022), especially the ones produced by black and indigenous writers. Besides, the use of literature contributes to nurturing a taste for reading literary texts, which, among the aforementioned benefits, also fosters emotional consciousness and practices, including empathy (GHOSN, 2001). Considering these reflections, in this paper, I analyze autoethnographically (HUGHES; PENNINGTON, 2017) classes I taught in an online course for public school students in Salvador, Bahia, Brazil, which is part of the extension activities of a Teaching Practicum course. In these classes, literature by black and indigenous writers was the main material for decolonial English Language Education. QUEVEDOCAMARGO QUEVEDO CAMARGO (QUEVEDO-CAMARGO SILVA 2017 PEREIRA 2016 2019 purposes LEFFA, LEFFA (LEFFA 2009 QUEVEDO-CAMARGO 2017. . mind social racial problems coloniality (PEREIRA 2020a 2020b b MOTA 2020 MOTAPEREIRA, MOTAPEREIRA MOTA-PEREIRA 2022, 2022 , 2022) Besides benefits practices GHOSN, GHOSN (GHOSN 2001. 2001 2001) reflections HUGHES (HUGHES PENNINGTON Salvador Bahia Brazil 201 200 202 20 2
RESUMO Este artigo tem como objetivo discutir o ensino decolonial de língua inglesa com literatura produzida por escritores negros e indígenas. As aulas de língua inglesa têm sido tradicionalmente pautadas por princípios que valorizam o conhecimento sistêmico através de uma ênfase exagerada na gramática alinhada ao Método Gramática Tradução (QUEVEDO-CAMARGO; SILVA, 2017; PEREIRA, 2016, 2019) e por equívocos sobre as limitações do ensino de línguas estrangeiras para fins comunicativos, principalmente em escolas públicas (LEFFA, 2009; PEREIRA, 2019; QUEVEDO-CAMARGO; SILVA, 2017). Pensando nisso, propus um conceito de Educação Linguística de Inglês que envolve o ensino da língua com uma atitude crítica em relação aos problemas sociais, raciais e de gênero, engendrados pela colonialidade, com o uso de textos literários (PEREIRA, 2017, 2019, 2020a, 2020b, MOTA, 2020; MOTA-PEREIRA, 2022), especialmente os produzidos por escritoras/es negras/os e indígenas. Além disso, o uso da literatura contribui para fomentar o gosto pela leitura de textos literários, o que, entre os benefícios citados, também promove consciência e práticas emocionais, incluindo, a empatia (GHOSN, 2001). Considerando essas reflexões, neste artigo, analiso autoetnograficamente (HUGHES; PENNINGTON, 2017) aulas que ministrei em um curso online para alunas/os de escola pública de Salvador, Bahia, Brasil, que faz parte das atividades de extensão de um componente curricular de Estágio Supervisionado. Nessas aulas, a literatura de escritoras/es negras/os e indígenas figurava como o principal material para uma educação linguística decolonial de inglês. QUEVEDOCAMARGO QUEVEDO CAMARGO (QUEVEDO-CAMARGO SILVA 2017 PEREIRA 2016 2019 comunicativos LEFFA, LEFFA (LEFFA 2009 QUEVEDO-CAMARGO 2017. . nisso sociais gênero colonialidade (PEREIRA 2020a 2020b b MOTA 2020 MOTAPEREIRA, MOTAPEREIRA MOTA-PEREIRA 2022, 2022 , 2022) escritorases escritoras es negrasos negras disso citados emocionais incluindo GHOSN, GHOSN (GHOSN 2001. 2001 2001) reflexões HUGHES (HUGHES PENNINGTON alunasos alunas Salvador Bahia Brasil Supervisionado inglês 201 200 202 20 2