Este artículo presenta los resultados de una investigación que tuvo como objetivo evaluar la calidad y pertinencia del programa de Sociología de la Universidad Nacional de Colombia que estuvo vigente entre 1993 y 2008, esto con base en la percepción de los egresados de dicho programa, graduados en el periodo comprendido entre los años 2000 y 2010. Para este propósito, se analizó información cuantitativa (producto de una encuesta aplicada a 159 egresados) y cualitativa (resultado de doce entrevistas a profundidad). La investigación se desarrolló entre los años 2013 y 2014. Este programa ha mantenido a lo largo de su historia una orientación disciplinar encaminada a formar académicos e investigadores. Con este propósito ha enfatizado en el estudio de autores clásicos, como Marx, Weber, Durkheim y Parsons, entre otros. Sin embargo, solo una cuarta parte de los egresados se desempeña en la docencia, los demás han debido emplearse en actividades profesionales (consultorías, consultas previas, intervención social, recolección y sistematización de datos). Para estas actividades, las ofertas laborales no se orientan exclusivamente a sociólogos, sino a "científicos sociales" (antropólogos, psicólogos, politólogos y trabajadores sociales, entre otros), preferiblemente con experiencia en un área específica (educación, cultura, trabajo, medio ambiente, conflicto armado, problemas urbanos y rurales). Estas actividades exigen de los egresados competencias específicas (manejo de programas informáticos, conocimiento en estadística, habilidades para el trabajo en equipo, capacidad para formular proyectos, etc.). Frente a estas demandas, el componente de formación mejor evaluado por los egresados (tanto en calidad como en pertinencia) es el área de las sociologías especiales. Los componentes con más baja calificación son el área de métodos y la formación en el manejo de programas informáticos de procesamiento de datos (software). Se concluye que la formación que ofrece el programa de sociología responde de manera parcial e insuficiente a las exigencias que le impone el mercado laboral a los egresados.
This paper presents the results of a research Project whose objective was to evaluate the quality and relevance of the Sociology program of the National University. The program functioned from 1993 to 2008. The results are based on the perspectives of graduates of the program whose graduation years ranged from 2000 to 2010. For this purpose quantitative (based on 159 graduates) and qualitative (based on 12 in-depth interviews) information was used for the analysis. The project was carried out during the years 2013 and 2014. The program has maintained throughout its history a disciplined orientation designed to produce academics and researchers. To be successful it has emphasized classical authors such as Marx, Weber, Durkheim, and Parsons, among others. Nonetheless, only one-fourth of the graduates are engaged in teaching; the others are found employed in professional activities such as consulting, social intervention, amassing and categorizing data. For these activities, job offers are not oriented exclusively to sociologists but also to "social scientists" (e.g. anthropologists, psychologists, political scientists, and social workers, among others), preferably with experience in a specific area e.g. education, culture, work, environment, armed conflict, urban and rural problems. These activities demand specific skills of the graduates such as management of information programs, knowledge of statistics, skills for working on teams, capabilities for formulation projects, etc. Compared with these demands, the component for development evaluated most highly by the graduates (both in quality and affiliation) is the area of special sociology. The components with the lowest evaluation were found in the area of methods and in the development of the management of data-processing information programs (software). The conclusion is that the preparation offered by the sociology program is partially what is needed and insufficient to meet the demands placed upon graduates by the labor market.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo avaliar a qualidade e pertinência do programa de Sociologia da Universidad Nacional de Colombia, que esteve vigente entre 1993 e 2008, com base na percepção dos graduados desse programa, formados entre 2000 e 2010. Para esse propósito, analisou-se informação quantitativa (produto de uma enquete aplicada a 159 formados) e qualitativa (resultado de doze entrevistas a profundidade). A pesquisa se desenvolveu entre 2013 e 2014. Esse programa tem mantido ao longo da história uma orientação disciplinar direcionada à formação de acadêmicos e pesquisadores. Com esse objetivo, tem enfatizado no estudo de autores clássicos, como Marx, Weber, Durkheim e Parsons, entre outros. Contudo, somente um quarto dos formados se desempenha na docência; os demais estão empregados em atividades profissionais (consultorias, consultas prévias, intervenção social, coleta e sistematização de dados). Para essas atividades, as ofertas de trabalho não são orientadas exclusivamente a sociólogos, mas sim a "cientistas sociais" (antropólogos, psicólogos, cientistas políticos, trabalhadores sociais, entre outros), preferivelmente com experiência numa área específica (educação, cultura, trabalho, meio ambiente, conflito armado, problemas urbanos e rurais). Essas atividades exigem dos formados competências específicas (conhecimento de programas informáticos, em estatística, habilidades para o trabalho em equipe, capacidade para formular projetos etc.). Diante dessas demandas, o componente de formação mais bem avaliado pelos formados (tanto em qualidade quanto em pertinência) é a área das sociologias especiais. Os componentes com mais baixa qualificação são a área de métodos e a formação no conhecimento de programas informáticos de processamento de dados. Conclui-se que a formação que o programa de Sociologia oferece responde parcial e insuficientemente às exigências que o mercado de trabalho impõe aos graduados.