Resumen Desde mediados del siglo XIX la familia Lacharme Dumont, de origen francés, arribó al valle del río Sinú en donde desarrolló durante tres generaciones actividades económicas relacionadas con explotación maderera, ganadería, agricultura, producción de lácteos, compra-venta de tierras, banca y servicios públicos. La presencia de esta familia no constituyó un caso aislado en el Sinú, por el contrario: con ella comenzarían a establecerse otras familias francesas en la región, a las que se les reconoce su contribución al dinamismo económico de una ciudad hasta entonces fronteriza: Montería. No fue una inmigración masiva, planeada o sistemática originada por guerras, hambrunas o crisis económicas, sino que estuvo asociada al establecimiento de compañías, empresas y sociedades comerciales interesadas en impulsar labores ganaderas, agrícolas, extractivas (silvícolas y forestales) y comerciales. El caso de los Lacharme permite ampliar el análisis histórico de individuos y familias de empresarios y negociantes en zonas provinciales, rurales o fronterizas del Caribe de Colombia, a partir de la racionalidad con que desarrollaron sus actividades y la capacidad que tuvieron para identificar oportunidades de inversión en un contexto marcado todavía por la estrechez de mercados, escasez de capitales, precariedad en vías de comunicación, transportes y técnicas. Las fuentes que soportan la investigación proceden en su mayor parte del Archivo Histórico de Córdoba (AHCOR), en la ciudad de Montería, particularmente el fondo documental de la Notaría Primera, el cual presenta información ininterrumpida desde 1908, aunque algunas referencias de sus documentos remiten a periodos anteriores. Este acervo documental contiene escrituras públicas relacionadas con compraventa de tierras, ganado, producciones agrícolas, silvícolas y madereras, hipotecas, conformación de sociedades de comercio, entre otras, las cuales permitieron en parte reconstruir la organización de los negocios de los Lacharme.
Abstract From the middle of the 19th century, the Lacharme Dumont family, of French origin, arrived in the valley of the Sinú River, which developed economic activities related to logging, livestock, agriculture, dairy production, land purchase and sale, banking and services for three generations. public. The presence of this family was not an isolated case in the Sinú, on the contrary it would inaugurate the arrival of other French families who settled in the region contributing with the economic dynamism of a hitherto border town: Montería. It was not a massive, planned or systematic immigration caused by wars, famines or economic crises, but was associated with the establishment of enterprises, companies and commercial companies interested in promoting livestock, agricultural, extractive (forestry) and commercial activities. The case of the Lacharme allows to expand the historical analysis of individuals and families of entrepreneurs and businessmen in provincial, rural or border areas of the Caribbean of Colombia, showing the rationality with which they developed their activities and the capacity they had to identify investment opportunities in a context still marked by the narrowness of markets, limited capital, precariousness in means of communication, transport and techniques. The sour-ces that support the investigation come mostly from the Historical Archive of Cordoba (AHCOR), in the city of Monteria, particularly the documentary fund of the First Notary, which has been uninterrupted since 1908, although some references of its documents refer to previous periods. This documentary collec-tion contains public deeds related to the purchase and sale of land, livestock, agricultural, forestry and timber production, mortgages, the formation of trading companies, among others, which allowed us to reconstruct the organi-zation of the Lacharme businesses.
Resumo Desde meados do século XIX chegou ao vale do rio Sinu família Lacharme Dumont, de origem francesa, que durou três gerações relacionados com o registo das actividades económicas, pecuária, agricultura, produção de leite, de compra e venda de terras, serviços bancários e público. A presença desta família não foi um caso isolado na Sinu, em contraste com isso a chegada de outras famílias francesas que se instalaram na região contribui para o dinamismo econômico de uma cidade até então fronteira abriria: Monteria. Era uma migração maciça, planejado ou sistemático causado por guerras, fome e crise econômica, mas foi associada com o estabelecimento de sociedades, empresas e interessados em promover o gado, o trabalho agrícola extrativa (silvicultura e floresta) e parcerias de negócios comerciais. Para o Lacharme pode estender a análise histórica dos indivíduos e das famílias de empresários e empresários em provincial, rurais e fronteiriças áreas Caribe Colômbia, mostrando a racionalidade que desenvolveram suas atividades e a capacidade que tinham de identificar oportunidades de investimento em contexto ainda marcado pela estreiteza dos mercados, capital limitado, precariedade nos meios de comunicação, transporte e técnicas. Fontes de apoio à pesquisa vêm principalmente de Arquivo Histórico de Córdoba (AHCOR), na cidade de Monteria, particularmente documentário de notário, que tem informações ininterrupta desde 1908, embora algumas referências de seus documentos referidos para períodos anteriores. Esta coleção documentário contém documentos públicos relacionados com a compra e venda de terras, pecuária, agricultura, silvicultura e produção de madeira, hipotecas, estabelecimento de empresas comerciais, entre outros, o que nos permitiu reconstituir parcialmente a organização de negócios de Lacharme.