Resumo Quando novos conceitos são desenvolvidos em qualquer mudança científica e, claro, no campo da educação, em muitos casos gera-se a ideia de que é algo novo que vai mudar radicalmente, no nosso caso, na forma de educar e de aprender. Seria este o caso da Neurodidática? É necessário contrastar essas novas conceituações da pesquisa, como no caso da neurociência e da neurodidática, que dão o rótulo de ”neuro” a muitas estratégias didáticas tradicionalmente utilizadas. Uma infinidade de modelos ”neuropedagógicos” surgiram em torno da neurociência que visam fornecer ao profissional da educação ferramentas poderosas para melhorar o aprendizado com base nos avanços da neurociência. No caso do mapa conceitual de Novak, sua eficácia como ferramenta de apresentação de conhecimento especializado e como promotora de aprendizagem significativa tem sido demonstrada nas últimas décadas, permitindo que erros conceituais sejam facilmente detectados. Atualmente, essa eficácia didática foi comprovada a partir das pesquisas realizadas com técnicas neurocientíficas (CAT, TOC, MRI, fNIRs, entre outras) que apresentamos neste artigo. Essas investigações confirmam seu valor metodológico, que podemos chamar de neurodidático, através da evidência de atividade cerebral diferencial ou nível de esforço neurocognitivo que ocorre quando mapas conceituais são comparados com outras ferramentas didáticas.
Abstract When new concepts are developed in any scientific change and, of course, in the field of education, in many cases the idea is generated that it is something new that is going to change radically, in our case, in the way of educating and to learn. Could this be the case of Neurodidactics? It is necessary to contrast these new conceptualizations from research, as in the case of neuroscience and neurodidactics, which give the ”neuro” label to many traditionally used didactic strategies. A multitude of “neuropedagogical” models have appeared around neuroscience that aim to give the education professional powerful tools for improving learning based on advances in neuroscience. In the case of Novak’s concept mapping, its effectiveness as tools for presenting expert knowledge and as promoters of meaningful learning has been demonstrated over the last few decades, allowing conceptual errors to be easily detected. Currently, this didactic efficacy has been confirmed from the research carried out with neuroscientific techniques (CAT, TOC, MRI, fNIRs, among other) that we present in this article. These investigations confirm its methodological value, which we can call neurodidactic, through the evidence of differential brain activity or level of neurocognitive effort that occurs when conceptual maps are compared with other didactic tools.
Resumen Cuando se desarrollan nuevos conceptos en cualquier cambio científico y, por supuesto, en el ámbito de la educación, se genera en muchos casos la idea de que se trata de algo nuevo va a cambiar radicalmente, en nuestro caso, en la forma de educar y aprender. ¿Podría ser este el caso de la Neurodidáctica? Es necesario contrastar desde la investigación estas nuevas conceptualizaciones, como en el caso de la neurociencia y la neurodidáctica, que dotan del marchamo «neuro» a muchas estrategias didácticas utilizadas tradicionalmente. Han aparecido alrededor de la neurociencia multitud de modelos «neuropedagógicos» que pretenden dar al profesional de la educación potentes herramientas para la mejora del aprendizaje apoyándose en los avances de las neurociencias. En el caso de los concept mapping de Novak, se ha demostrado a lo largo de las últimas décadas su eficacia como herramientas de presentación del conocimiento experto y como promotores del aprendizaje significativo, permitiendo detectar con facilidad los errores conceptuales. Actualmente ha sido confirmada esta eficacia didáctica desde las investigaciones realizadas con técnicas neurocientíficas (TAC, TOC, MRI, fNIRs, entre otras) que presentamos en este artículo. Estas investigaciones confirman su valor metodológico, que sí podemos denominar neurodidáctico, a través de las evidencias de actividad cerebral diferencial o nivel de esfuerzo neurocognitivo que se produce cuando se comparan mapas conceptuales con otras herramientas didácticas.