Resumo Antecedentes A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma fonte comum de dor em centros primários de atenção à saúde ou nas clínicas de dor. Existem muitas formas diferentes de manejar e tratar a SDM, como o exercício físico, a massagem dos pontos de gatilho e o agulhamento a seco. Objetivo O objetivo desta revisão é destacar e discutir o tratamento baseado em evidências da dor miofascial por agulhamento a seco em doentes com dor lombar. Métodos Foi realizada uma revisão sistemática baseada em metanálises (MA) e ensaios clínicos randomizados (RCTs) relacionados ao tratamento da dor miofascial com agulhamento a seco em pacientes com dor lombar, publicados de 2000 a 2023. Resultados Foram identificados, inicialmente, um total de 509 registos. Setenta deles, publicados antes de 2000, foram excluídos. Dos 439 estudos restantes, 92 eram RCTs ou MA, dos quais 86 foram excluídos pelas seguintes razões: não relacionados a tratamento com agulhamento a seco (n = 79), não publicados em inglês (n = 4), duplicados (n = 1), protocolo de projeto (n = 1) e não relacionados com dor miofascial (n = 1). Assim, esta revisão baseou-se em quatro RCTs e duas MA. Esses estudos compararam a eficácia do agulhamento seco com outros tratamentos, tais como acupuntura, agulhamento a seco “sham”, terapia com laser, fisioterapia, injeção de anestésico local, compressão isquêmica e educação em neurociências. Apesar de os resultados e o período de seguimento variarem entre os estudos, os estudos demonstram que o agulhamento a seco pode diminuir a intensidade da dor pós-intervenção e a incapacidade relacionada à dor. Conclusão O agulhamento a seco é um procedimento eficaz para o tratamento da dor miofascial em pacientes com dor lombar aguda e crônica. Mais estudos são necessários para esclarecer sua eficácia a longo prazo. SDM (SDM físico MA (MA (RCTs 200 2023 identificados inicialmente 50 registos deles 43 restantes 9 8 razões n 79, 79 , 79) 4, 4 4) 1, 1 1. . Assim baseouse baseou se tratamentos acupuntura sham, sham “sham” laser fisioterapia local neurociências pósintervenção pós intervenção crônica prazo 20 202 5 7 “sham 2
Abstract Background Myofascial pain syndrome (MPS) is a common source of pain in primary care or pain clinics. There are many different ways to manage and treat MPS, such as physical exercise, trigger points massage, and dry needling. Objective The objective of this overview is to highlight and discuss the evidence-based treatment of myofascial pain by dry needling in patients with low back pain. Methods A systematic review was made based on meta-analysis (MA) and randomized controlled trials (RCTs) related to dry needling treatment for myofascial pain in patients with lumbar pain, published from 2000 to 2023. Results A total of 509 records were identified at first. Seventy were published before 2000, so they were excluded. From the remaining 439 studies, ninety-two were RCTs or MA, of which 86 additional studies were excluded for the following reasons: not related to dry needling treatment (n = 79), not published in English (n = 4), duplicated (n = 1), project protocol (n = 1), and not related to myofascial pain (n = 1). So, this review was based on 4 RCTs and two MA. These studies compared dry needling efficacy to other treatments, such as acupuncture, sham dry needling, laser therapy, physical therapy, local anesthetic injection, ischemic compression, and neuroscience education. Despite outcomes and follow-up period varied between them, they showed that dry needling can decrease post-intervention pain intensity and pain disability. Conclusion Dry needling is an effective procedure for the treatment of myofascial pain in patients with acute and chronic low back pain. Further high-quality studies are needed to clarify the long-term outcomes. MPS (MPS clinics exercise massage evidencebased evidence metaanalysis meta analysis MA (MA (RCTs 200 2023 50 first 43 ninetytwo ninety 8 reasons n 79, 79 , 79) 4, 4) 1, 1 1) 1. . So treatments acupuncture therapy injection compression education followup follow up them postintervention post intervention disability highquality high quality longterm long term 20 202 5 7 2