Abstract Introduction: The problem of energy security has already been addressed from a multidimensional approach, but always associated with a geopolitical, national security or sovereignty issue. Internal security during neoliberalism represents a process of inflation of the penal system. Thus, energy security, even from a multidimensional approach, is blurred if an approach that criminalizes those who self-manage access to the rights to adequate life and housing, to energy and to the city predominates. Objective: The main objective of this article is to propose a new way of understanding the problem of energy security, taking it from a watertight concept to a pendulum between "security/insecurity" that serves to weigh the degree of enjoyment of these rights. Methodology: For this purpose, housing fires between 2018 and 2023 in a city of 640 thousand inhabitants (Salta, Argentina) were collected, analyzed and systematized, and this information was crossed with data from the National Registry of Popular Neighborhoods and the Municipality of Salta. Conclusions: This allowed concluding that reappropriating "energy security" as a shield to guarantee access to rights is a fertile ground not only for academic purposes, but also for legal, social and political ones.

Resumo Introdução: O problema da segurança energética já foi tratado a partir de uma abordagem multidimensional, mas sempre associado a uma questão geopolítica, de segurança nacional ou de soberania. A segurança interna sob o neoliberalismo representa um processo de inflação do sistema penal. Assim, a segurança energética, mesmo a partir de uma abordagem multidimensional, fica embaçada se predominar uma abordagem que criminaliza aqueles que autogerenciam o acesso aos direitos à vida e à moradia adequadas, à energia e à cidade. Objetivo: O principal objetivo deste artigo é propor uma nova forma de entender o problema da segurança energética, levando-o de um conceito estanque para um pêndulo entre "segurança/insegurança" que serve para ponderar o grau de gozo desses direitos. Metodologia: para isso, foram coletados, analisados e sistematizados os incêndios em moradias entre 2018 e 2023 em uma cidade de 640.000 habitantes (Salta, Argentina), e essas informações foram cruzadas com dados do Registro Nacional de Bairros Populares e do Município de Salta. Conclusões: Isso levou à conclusão de que a reapropriação da "segurança energética" como escudo para garantir o acesso a direitos é um terreno fértil não apenas para fins acadêmicos, mas também para fins jurídicos, sociais e políticos.

Resumen Introducción: el problema de la seguridad energética ha sido ya abordado desde un enfoque multidimensional, pero siempre asociado a una cuestión geopolítica, de seguridad nacional o de soberanía. La seguridad interna durante el neoliberalismo representa un proceso de inflación del sistema penal. Así, la seguridad energética, incluso desde un enfoque multidimensional, se desdibuja si predomina un enfoque que criminalice a quienes se autogestionan el acceso a los derechos a la vida y vivienda adecuadas, a la energía y a la ciudad. Objetivo: el objetivo principal de este artículo es proponer una nueva forma de comprender el problema de la seguridad energética, llevándola de un concepto estanco a un péndulo entre “seguridad/inseguridad” que sirva para ponderar el grado de goce de esos derechos. Metodología: para ello, se recopilaron, analizaron y sistematizaron los incendios de viviendas entre 2018 y 2023 en una ciudad de 640 mil habitantes (Salta, Argentina) y se cruzó esa información con datos del Registro Nacional de Barrios Populares y de la Municipalidad de Salta. Conclusiones: ello permitió concluir que reapropiarse de la “seguridad energética” como escudo para garantizar el acceso a derechos es un terreno fértil no sólo a los fines académicos, sino también jurídicos, sociales y políticos.

Abstract This paper aims to analyze the hydrocarbon exploration process in the Malvinas Islands carried out by the United Kingdom from 1995 to 2022. In relation to this, the question of the Malvinas Islands refers to a dispute between the Argentine and British governments over sovereignty over the Malvinas Islands and islands of the South Atlantic, the surrounding marine spaces, which also includes oil and gas. In this sense, these resources hosted on the islands’ submarine shelf were a long-standing focus of interest. In the 1990s, the British government authorized the arrival of transnational companies to carry out exploration activities and possible exploitation in an area that is still under international dispute. In this context, the Argentine State recognized these insular and maritime areas as an integral part of its national territory and, consequently, rejected the presence of these companies and declared their activities illegal.

Resumen Este trabajo tiene por objetivo analizar el proceso de exploración de hidrocarburos en las islas Malvinas llevado adelante por el Reino Unido de 1995 a 2022. En relación con esto, la cuestión de las islas Malvinas refiere a una controversia entre el Gobierno argentino y el británico por la soberanía sobre las islas Malvinas e islas del Atlántico Sur, los espacios marinos circundantes, que incluyó también, el petróleo y el gas. En este sentido, dichos recursos, alojados en la plataforma submarina de las islas, constituyeron foco de interés de larga data. En los años noventa el Gobierno británico autorizó la llegada de empresas transnacionales para realizar actividades de exploración y, posible explotación, en un área aún bajo disputa internacional. En este contexto, el Estado argentino reconoció a estos espacios insulares y marítimos como parte integrante de su territorio nacional y, en consecuencia, rechazó la presencia de estas compañías y declaró sus actividades ilegales.

Abstract: This article examines how the narrative of the plurinational state provided the common symbolic framework for the conflict over the Isiboro Sécure Indigenous Territory and National Park (Tipnis) in Bolivia in 2011. The central dispute, one of the most important in Bolivia’s recent history, was whether or not to construct a highway through this area, a debate that has led to a major rift between peasant and indigenous social organizations that shared common reivindicative imaginaries but ultimately experienced profound divisions. This discussion serves as a key observation point to understand how decolonization imaginaries actually function, which I consider a anchoring point (point du capiton) in the narrative of the plurinational state. Through discourse analysis, review of chronicles, press statements, and accounts of the VIII Indigenous March, I aim to identify the discursive threads that framed the debates on decolonization, showing that it can be used as a rhetorical tool to mask extractivism or defend “national sovereignty,” or as an argument to uphold the self-determination of indigenous peoples. I also examine how the repertoire of the indigenous march was constructed discursively and symbolically, and the impact it left on Bolivia’s recent history. I intend for this analysis to contribute to understanding how Bolivian social perceptions are shaped in relation to the narrative of the plurinational state and its potential for social transformation as a new regime of truth.

Resumo: Neste artigo, são exploradas as maneiras pelas quais a narrativa do Estado plurinacional foi a base simbólica comum em que se desenvolveu o conflito no Território Indígena e no Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), em 2011, na Bolívia, cujo desacordo central era a construção ou não de uma estrada que o atravessaria. Esse é um dos problemas mais importantes da história recente da Bolívia, pois representou uma grande discordância entre organizações sociais camponesas e indígenas que compartilhavam demandas imaginárias comuns e que terminou em grandes rupturas. Essa discussão é apresentada como um espaço de observação fundamental para entender como os imaginários da descolonização operam na realidade, que considero ser um ponto de basta (point du capiton) na narrativa do Estado plurinacional. Por meio da análise do discurso, de uma revisão de crônicas, declarações à imprensa e relatos da VIII Marcha Indígena, procuro estabelecer os fios discursivos que suscitaram debates sobre a descolonização. Assim, é possível observar como a descolonização pode ser um artifício retórico para encobrir o extrativismo ou defender a “soberania nacional”, ou um argumento para preservar a autodeterminação dos povos indígenas. Além disso, discuto como o repertório da marcha indígena foi construído discursiva e simbolicamente e que traços deixou na história recente da Bolívia. Com esse exercício, espero contribuir com elementos para as formas pelas quais as percepções sociais bolivianas são construídas com relação à narrativa do Estado plurinacional e suas possibilidades de transformação social como um novo regime de verdade.

Resumen: Este artículo indaga las formas en que la narrativa del Estado plurinacional fue el marco simbólico común en el cual se desarrolló el conflicto del Territorio Indígena y Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis) en 2011 en Bolivia, cuyo desacuerdo central era la construcción o no de una carretera que lo cruzaría. Este es uno de los problemas más importantes en la historia corta de Bolivia, pues representó un gran desencuentro entre organizaciones sociales campesinas e indígenas que compartían imaginarios reivindicativos comunes y que terminaron en grandes rupturas. Tal discusión se presenta como un espacio de observación clave para entender cómo operan en la realidad los imaginarios de la descolonización, a la que considero un punto nodal (point du capiton) en la narrativa del Estado plurinacional. Desde el análisis del discurso, la revisión de crónicas, las declaraciones de prensa y los relatos sobre la VIII Marcha Indígena busco establecer los hilos discursivos que plantearon debates sobre la descolonización. Así, podrá observarse cómo la descolonización puede ser un recurso retórico para encubrir el extractivismo o defender la “soberanía nacional” o en un argumento para preservar la autodeterminación de los pueblos indígenas. Por otro lado, hablaré sobre la manera como el repertorio de la marcha indígena se construyó discursiva y simbólicamente y qué huellas dejó en la historia corta de Bolivia. Con este ejercicio espero aportar elementos a los modos en que se construyen las percepciones sociales bolivianas en relación con la narrativa del Estado plurinacional y sus posibilidades de transformación social en tanto nuevo régimen de verdad.

Abstract Introduction/Frame: Treatment courts (TCs) were developed in the 1980s to address challenges facing individuals with a substance use disorder (SUD) involved in the criminal justice (CJ) system. TCs are an alternative to the punitive nature of the CJ system by joining SUD treatment with the accountability of the judicial system. By design, treatment court (TC) implementations are highly varied. Each implementation adopts the National Association of Drug Court Professionals (NADCP) key components that are consistent with yet bound by their community resources, values, and political realities. Research Questions/Objective: Using qualitative community-based participatory research, two case studies and one phenomenological study were conducted with treatment courts in a mid-Atlantic state in the USA to examine successful TC operations. Methodology: Using purposive sampling, the analytic plan included individual semi-structured interviews with judges, TC team members, program graduates, and community stakeholders. Interviews were professionally transcribed and coded consistent with thematic analysis procedures. Results: Analysis revealed themes of judicial sovereignty juxtaposed with a lack of knowledge of SUDs, the importance of a fully dedicated coordinator to serve as an extension of the judge, and purposeful courtroom set-up and norms conducive to a therapeutic rather than punitive approach. Final Considerations: Transferable recommendations to other specialty docket evaluators and teams which can be adopted to fit a variety of dockets, including mental health court, veterans court, and juvenile court include mandatory judicial training, evolving operations norms, values alignment among the TC team, and a TC coordinator to oversee day-to-day operations. In addition, stakeholder engagement to drive an iterative evaluation process converges with the traditions of action research in community settings.

RESUMEN La independencia de Azerbaiyán en 1991 marcó un hito crucial en la historia moderna del país, brindando la oportunidad de definir su propio camino político, económico y cultural. Esta decisión histórica significó un paso hacia la afirmación de su identidad nacional y la colocación del país en la comunidad internacional. Desde entonces, Azerbaiyán ha trabajado para fortalecer sus instituciones democráticas, diversificar su economía y promover su rico patrimonio cultural. Además, la soberanía ha sido fundamental para enfrentar desafíos internos y externos, buscando soluciones diplomáticas y defendiendo sus intereses nacionales. Desde el campo académico histórico, los procesos políticos, socioeconómicos y culturales relacionados con la vida en Azerbaiyán a finales del siglo XX han atraído la atención de los investigadores, tanto durante el período soviético como en la era de la independencia. Sin embargo, es indiscutible que desde la recuperación de la independencia ha habido un creciente interés en este tema. Entre los temas más relevantes examinados, se puede destacar la división de Azerbaiyán, la historia de la estatalidad, los levantamientos públicos, la burguesía nacional y la lucha de liberación nacional. Las actitudes de los historiadores hacia estos temas variaron, influenciadas por sus orígenes étnicos o nacionales, afiliaciones políticas y muchos otros factores. Por lo tanto, considerando lo anterior, el presente artículo investiga los problemas que rodean la lucha nacional en Azerbaiyán a principios del siglo XX, destacando las investigaciones más importantes realizadas por los historiadores durante el período de independencia.

ABSTRACT Azerbaijan's independence in 1991 marked a crucial milestone in the country's modern history, providing opportunity to define its own political, economic, and cultural path. This historic decision meant a step toward affirming its national identity and placing the country in the international community. Since then, Azerbaijan has worked to strengthen its democratic institutions, diversify its economy, and promote its rich cultural heritage. Moreover, sovereignty has been fundamental in facing internal and external challenges, seeking diplomatic solutions, and defending its national interests. From the historical academic field, the political, socioeconomic, and cultural processes related to life in Azerbaijan at the turn of the 20th century have drawn the attention of researchers, both during the Soviet period and the era of independence. However, it is indisputable that since the regaining of independence there has been an increasing interest in this topic. Among the most relevant topics examined, we can highlight the division of Azerbaijan, the history of our statehood, public uprisings, the national bourgeoisie, and the national liberation struggle. Historians' attitudes toward these subjects varied, influenced by their ethnic or national origins, political affiliations, and many other factors. Therefore, considering the above, the present article investigates the issues surrounding the national struggle in Azerbaijan in the early 20th century, highlighting the most important research conducted by historians during the independence period.

RESUMEN La regulación de las inteligencias artificiales (IA) devino un tema clave para las agendas tanto de los estados nación como de los organismos internacionales. En los países de América Latina y, particularmente, en Argentina, estos temas no han pasado desapercibidos y es posible encontrar numerosas iniciativas que se orientan a planificar y regular diferentes aspectos de las IA. Incluso, es posible advertir que estos intentos de regulaciones legales han aumentado luego de atravesar la pandemia. Al respecto, ¿qué políticas públicas sobre IA se han implementado en Argentina? ¿Cuántos proyectos de ley se están tratando en el Congreso de la Nación? ¿Tiene Argentina una estrategia nacional sobre cómo regular las IA? El artículo tiene por objeto relevar y analizar los diferentes antecedentes de regulación de las IA en Argentina desde 2018 hasta finales de 2023, incluyendo tanto las políticas públicas del Poder Ejecutivo como los proyectos de ley presentados en el Congreso de la Nación. El artículo forma parte de una investigación de mayor alcance que analiza las relaciones de co-construcción entre las IA y sus regulaciones, y busca fortalecer la soberanía tecnológica y las políticas públicas en Argentina.

ABSTRACT The regulation of artificial intelligences (AI) became a key issue for the agendas of both nation states and international organizations. In the countries of Latin America and, in particular, the Argentine Republic, these issues have not gone unnoticed and it is possible to find numerous initiatives that are aimed at planning and regulating different aspects of AI. It is even possible to notice that these attempts at legal regulations have increased since the end of the pandemic in 2022. In this regard, what public policies on AI have been implemented in Argentina? How many bills are being discussed in the National Congress? Does Argentina have a national strategy on how to regulate AIs? The purpose of the article is to survey and analyze the different backgrounds of AI regulation in Argentina from 2018 to the end of 2023, including both the public policies of the executive branch and the bills presented in the National Congress (Chambers of Deputies and Senators). The article is part of a larger research that analyzes the co-construction relationships between AI and its regulations and seeks to strengthen both technological sovereignty and public policies in Argentina.

RESUMO A regulamentação das inteligências artificiais (IA) tornou-se uma questão-chave para as agendas dos Estados-nação e das organizações internacionais. Nos países da América Latina e, em particular, na República Argentina, essas questões não passaram despercebidas é possível encontrar inúmeras iniciativas que visam planejar e regulamentar diferentes aspectos da IA. Inclusive, é possível perceber que essas tentativas de regulamentação legal aumentaram desde o fim da pandemia em 2022. Nesse sentido, quais políticas públicas de IA foram implementadas na Argentina? Quantos projetos de lei estão em tramitação no Congresso Nacional? A Argentina tem uma estratégia nacional sobre como regular das IA? O objetivo do artigo é pesquisar e analisar os diferentes antecedentes da regulamentação das IA na Argentina de 2018 até o final de 2023, incluindo tanto as políticas públicas do poder executivo quanto os projetos de lei apresentados no Congresso Nacional (Câmaras de Deputados e Senadores). O artigo faz parte de uma investigação mais ampla que analisa as relações de co-construção entre IA e suas regulamentações e busca fortalecer a soberania tecnológica e as políticas públicas na Argentina.

Abstract Ecuadorean Armed Forces have been arguably ineffective in confronting transnational organised crime (TOC). The study argues that this ineffectiveness is due to the adoption of the Westphalian approach, which considers that the objective of the military is the defense of the different territorial dimensions of a State against conventional threats. This approach, still in force in Ecuador's defence policy, is not in tune with new threats such as TOC and related crimes. Based on a historical-conceptual overview and a review of the national defence policy (2002 and 2018), the research concludes that the solution consists not only in a legal and constitutional expansion of the powers of the Armed Forces in the field of public order and internal security, but also in questioning and expanding the approach to sovereignty beyond its classic notions in the face of central threats to the State such as TOC.

Resumen Según este artículo, el trabajo complementario de las Fuerzas Armadas de Ecuador ha sido ineficaz para confrontar el crimen organizado transnacional (COT). Se argumenta que esta inefectividad responde al enfoque westfaliano de la soberanía, el cual considera que el objetivo de los cuerpos militares es la defensa de las diferentes dimensiones territoriales de un Estado frente a amenazas convencionales. Este enfoque, aún vigente en la política de defensa ecuatoriana, no está en sintonía con nuevas amenazas como el COT y delitos conexos. A partir de un recorrido histórico-conceptual y una revisión de la política de defensa nacional (2002 y 2018), se concluye que la solución no radica en sólo una ampliación jurídica y constitucional de las atribuciones de las Fuerzas Armadas en la esfera del orden público y la seguridad interna, sino en cuestionar y ampliar el enfoque de soberanía, más allá de sus nociones clásicas frente a amenazas centrales para el Estad, como el COT.

Resumen: El presente artículo muestra bajo qué forma subsisten en América Latina remanentes de una conciencia señorial que corresponde a la “soberanía” de Foucault y no a un biopoder más reciente. A partir de lo sugerido por el filósofo mexicano Emilio Uranga, se desentrañan los resortes de esta conciencia, heredada de la Conquista, y se muestran algunas similitudes con la conciencia prusiana e igualmente, si bien limitadas, con resortes comunitarios de la Alemania nacionalsocialista, no ajena al “espíritu” jerárquico de Prusia. Se muestra, a partir de estas similitudes, cómo se trata de una forma de conciencia que, dada la “inversión de valores” descrita por Uranga, no considera que deba rendir cuentas ni hacerse responsable socialmente de sus actos, al mismo tiempo que no se individualiza habida cuenta del peso comunitario. En estas condiciones, se aportan numerosos ejemplos que llevan a pensar en remanentes propiamente precapitalistas en México y América Latina.

Abstract: This article shows in what form remnants of a stately consciousness subsist in Latin America that corresponds to Foucault’s “sovereignty” and not to a more recent biopower. Starting from what was suggested by the Mexican philosopher Emilio Uranga, the springs of this consciousness, inherited from the Conquest, are unraveled, and some similarities are shown with the Prussian consciousness and also, although limited, with the community springs of National Socialist Germany, not foreign to the hierarchical “spirit” of Prussia. It is shown, based on these similarities, how it is a form of conscience that, given the “inversion of values” described by Uranga, does not consider that it should be held accountable or socially responsible for its actions, at the same time that it does not individualized taking into account the weight of the community. Under these conditions, numerous examples are provided that lead one to think of properly pre-capitalist remnants in Mexico and Latin America.

Abstract: Starting from the assumption that theater was the main collective entertainment of the 19th century and functioned as a sounding board for issues that mobilized the attention of the societies in which it was inserted, the text explores the relationships between theater, national sovereignty, patriotism and Brazilian identity, a subject little addressed by Brazilian historiography. Three monologues written by Rio de Janeiro actor and playwright Francisco Correa Vasques, written, published and performed between 1860 and 1865, are used as main sources, and as additional sources texts by other playwrights and news published in Rio de Janeiro newspapers in the delimited time frame. Abstract th inserted sovereignty identity historiography Vasques 186 1865 frame 18 1

Resumo: Partindo do pressuposto de que o teatro foi o principal entretenimento coletivo do século XIX e funcionou como uma caixa de ressonância de questões que mobilizavam a atenção das sociedades em que estava inserido, o texto explora as relações entre teatro, soberania nacional, patriotismo e identidade brasileira, assunto pouco abordado pela historiografia brasileira. São utilizadas como fontes principais três monólogos de autoria do ator e dramaturgo fluminense Francisco Correa Vasques, escritos, publicados e encenados entre 1860 e 1865, e como fontes adicionais textos de outros dramaturgos e notícias publicadas em jornais fluminenses no recorte temporal delimitado. Resumo inserido nacional brasileira Vasques escritos 186 1865 delimitado 18 1

abstract This article proposes to present an overview of the food security situation in Brazil, with a special focus on the North region. Then, we discuss the two main government programs that implemented the provision of school meals (National School Feeding Program – PNAE and Food Acquisition Program – PAA) and, finally, we address one of the most successful experiences of supplying products to the school meals produced by the Ticuna Mapana Indigenous Women’s Association. Everything indicates that Mapana’s experience contributes significantly to the creation of Ticuna food sovereignty, the “ticunization” of school meals and the production of healthy foods, with low environmental impact and generating income for producing families. Brazil region Then National PAA finally Womens Women s Association Mapanas sovereignty ticunization “ticunization foods families

resumo Este artigo se propõe a apresentar um panorama da situação da segurança alimentar no Brasil, com foco especial na região Norte. Em seguida, discutimos os dois principais programas governamentais que implementaram o fornecimento de alimentação escolar (Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e Programa de Aquisição de Alimentos – PAA) e, por fim, abordamos uma das mais exitosas experiências de fornecimento de produtos para a alimentação escolar produzidos pela Associação de Mulheres Indígenas Ticuna Mapana. Tudo indica que a experiência da Mapana contribui significativamente para a criação de uma soberania alimentar ticuna, a “ticunização” da alimentação escolar e a produção de alimentos saudáveis, com baixo impacto ambiental e gerando renda para as famílias produtoras. Brasil Norte seguida PAA fim ticuna ticunização “ticunização saudáveis produtoras

Resumen El río San Juan, que junto con el lago de Nicaragua forman un canal interoceánico natural casi completo, siempre estuvo en la mira de grandes potencias mundiales, debido a su valor geoestratégico. Por tanto, fue un elemento clave en las pretensiones expansionistas del líder filibustero William Walker quien, con el apoyo de los esclavistas del sur de EE. UU., se proponía conquistar las cinco repúblicas centroamericanas y anexarlas a dicho país. Aunque desde 1856 Walker tenía bajo su dominio tan importante ruta acuática, durante la primera etapa de la Campaña Nacional de 1856-1857 no se le combatió ahí, pues se sabía que invadiría Costa Rica por Guanacaste. No obstante, en la segunda etapa los mayores esfuerzos del ejército costarricense se concentraron en sus aguas, para disputarle los bastiones militares de La Trinidad, el Castillo Viejo y el fuerte de San Carlos. Para ello hubo que incursionar en el río San Juan a través de sus dos mayores afluentes, el San Carlos y el Sarapiquí, lo que representó grandes desafíos, pues los soldados costarricenses no tenían experiencia en combates fluviales, ni tampoco en una región tan desconocida. Para entender lo ocurrido entonces, en este artículo se presenta un análisis -basado en varias fuentes documentales y en visitas a ambos ríos- de los factores políticos, geográficos y humanos que propiciaron que dichos ríos fueran clave para que la región del norte de Costa Rica se convirtiera en un escenario determinante en la defensa de la libertad y la soberanía de los países centroamericanos.

Abstract The San Juan River, along with the Lake of Nicaragua, form an almost complete natural interoceanic canal, so that it has always been in the sights of great world powers, due to its geostrategic importance. Therefore, it was a key element in the expansionist pretensions of the filibuster leader William Walker who, with the support of the slaveholders of southern United States, attempted to conquer the five Central American republics and annex them to that country. Even though Walker had kept such an important aquatic route under his control since 1856, he was not confronted there during the first stage of the National Campaign of 1856-1857, as it was known that he would invade Costa Rica through Guanacaste. However, for the second stage of the Campaign, the Costa Rican army conducted its greatest efforts in the San Juan River, to dispute the military strongholds of La Trinidad, Castillo Viejo and the fort of San Carlos. To accomplish this, it was necessary to enter the San Juan River through its two largest tributaries, the San Carlos and the Sarapiquí Rivers. This represented great and dangerous challenges, since Costa Rica’s soldiers had no experience in aquatic combats, nor in such an unknown region. In order to understand what happened then, this article presents an analysis -based upon various documentary sources and visits to both rivers- of the political, geographical and human factors that led to these rivers being key to the northern region of Costa Rica to become a determining scenario in the defense of freedom and sovereignty of the Central American countries.

Abstract In the following article, I present an alternative version of Cancun’s history that attempts to go beyond the discourse of the foreign enclave of “sea, sun and sand” tourism, by exploring the implications that the project had for national sovereignty as the last pioneering front in the “conquest of the East”. Through a cross-referencing of primary and secondary sources, I propose an ethnography of the history of Cancun, ranging from the implementation of the project and the early years of the city (1968-1977), to the junctures that marked, onwards, the construction of an ad hoc historical present. The objective is to understand how this emblem of international tourism negotiates its local identity by claiming belonging to the nation and the Caribbean, without disregarding the pioneering nativism erected as its foundation myth. This allows us to glimpse to what extent the invention of this new Mexican Caribbean destabilizes or updates the borders of the national narrative.

Resumo No artigo a seguir, apresento uma versão alternativa da história de Cancún que tenta ir além do discurso do enclave estrangeiro de turismo de sol e praia, explorando as implicações do projeto para a soberania nacional, entendido como a última frente pioneira na “conquista do Leste”. Através de um cruzamento de fontes primárias e secundárias, proponho uma etnografia da história de Cancún que vai da implementação do projeto e os primeiros anos da cidade (1968-1977) às conjunturas que marcaram, a partir de então, a construção de um presente histórico ad hoc. O objetivo é entender como esse emblema do turismo internacional negocia sua identidade local, afirmando pertencer à nação e ao Caribe, sem descartar o nativismo pioneiro erigido como seu mito fundador. Isso nos permite vislumbrar até que ponto a invenção desse novo Caribe mexicano desestabiliza ou reatualiza os limites da narrativa nacional.

Resumen En el siguiente artículo, presento una versión alternativa de la historia de Cancún que intenta rebasar el discurso del enclave extranjerizante de turismo de sol y playa, a partir de explorar las implicaciones que el proyecto tuvo para la soberanía nacional como último frente pionero en la “conquista del Este”. A través de un cruce de fuentes primarias y secundarias, propongo una etnografía de la historia de Cancún, que va de la implementación del proyecto y los primeros años de la ciudad (1968-1977) hasta las coyunturas que marcaron, en adelante, la construcción de un presente histórico ad hoc. El objetivo es entender cómo este emblema del turismo internacional negocia su identidad local a través de reclamar pertenencia a la nación y al Caribe, sin por ello desestimar el nativismo pionero erigido como su mito fundacional. Esto permite vislumbrar hasta qué punto, la invención de este nuevo Caribe mexicano, desestabiliza o reactualiza las fronteras del relato nacional.

Abstract This article analyzes the normative model of globalized sovereignty, defined by Philip Pettit, to further extend his neo-republican theory of freedom as non-domination, originally developed to promote citizens’ freedom within national borders into the international sphere. Based on republican internationalism and critical of both cosmopolitanism (whether liberal or republican) and Westphalian non-interventionism, this model emerges as a promising perspective for tackling theoretical issues related to justice and legitimacy in the contemporary global order. But the full realization of its potential requires addressing limitations stemming from its critical insufficiency in analyzing the role played by representative states and international institutions. Finally, the article highlights these limitations and suggests paths for overcoming them. sovereignty Pettit neorepublican neo nondomination, nondomination non domination, domination non-domination citizens sphere whether noninterventionism, noninterventionism interventionism, interventionism non-interventionism order institutions Finally them

Resumo O artigo concentra-se na análise do modelo normativo da soberania globalizada, concebido por Philip Pettit, com o objetivo de ampliar sua teoria neorrepublicana da liberdade como não dominação, originalmente desenvolvida para promover a liberdade dos cidadãos dentro das fronteiras nacionais para o âmbito internacional. Esse modelo, fundamentado no internacionalismo republicano e crítico tanto do cosmopolitismo (seja de orientação liberal ou republicana) quanto do não intervencionismo westfaliano, emerge como uma perspectiva promissora para a abordagem de questões teóricas acerca de justiça e legitimidade na ordem global contemporânea. No entanto, a plena realização das potencialidades desse modelo exige o enfrentamento de limitações decorrentes da insuficiência crítica em sua análise do papel desempenhado por Estados representativos e instituições internacionais. A parte final do artigo destaca essas limitações e sugere caminhos para sua superação. concentrase concentra se globalizada Pettit dominação internacional seja republicana westfaliano contemporânea entanto internacionais superação

Abstract The essay aims to analyze the relations established between soybean cultivation and processing and the development process in Brazil and other countries. Authors and articles published in Revista Brasiliense in the period from 1955 to 1964 were selected, a periodical representative of a nationalist and leftist project for Brazil. The national and international political scenarios and soybean cultivation in Brazil and abroad during the magazine's existence and after its end were characterized. The results show relevant contributions to the understanding of different dimensions of food and power relations between countries today.

Resumo O ensaio tem como objetivo analisar as relações estabelecidas entre o cultivo e o processamento da soja e o processo de desenvolvimento do Brasil e outros países. Foram selecionados autores e artigos publicados na Revista Brasiliense no período de 1955 a 1964, periódico representativo de um projeto nacionalista e de esquerda para o Brasil. Foram caracterizados os cenários políticos nacionais e internacionais e do cultivo da soja no Brasil e no exterior durante a existência da Revista e após o seu término. Os resultados mostram contribuições relevantes para a compreensão de diferentes dimensões da alimentação e das relações de poder entre países na atualidade.

Resumen: Los debates en la literatura sobre políticas de ciencia, tecnología e innovación (CTI) argumentan la importancia de reconciliar la oferta y la demanda de conocimientos para enfrentar las desigualdades sociales. En este trabajo, problematizamos la oferta y la demanda de conocimientos científicos en el campo de la nanotecnología (NT) agrícola y alimentaria, en el contexto de un cambio en la concepción de la política de CTI que acompaña la llegada del nuevo gobierno federal en el año 2018. Para operacionalizar estas dimensiones, primero realizamos un mapeo de los proyectos de investigación aprobados por el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología en el periodo 2012-2019. Posteriormente, examinamos las demandas de investigación establecidas por el consejo en torno a los sistemas agroalimentarios. Con ello, discutimos las condiciones de posibilidad que tiene la NT agrícola y alimentaria para responder tales demandas. Concluimos que los cambios en la concepción de ciencia significan nuevas prioridades de investigación para los sistemas agroalimentarios del país, entre ellos, contribuir a la soberanía alimentaria y la sustitución de agroquímicos en el campo; pero más aún, plantean retos para reflexionar sobre: ¿cómo podemos hacer para que la NT agrícola y alimentaria contribuya a alcanzar una agricultura justa con los productores rurales y respetuosa con el ambiente?

Abstract: Debates in the literature on science, technology and innovation (STI) policy argue the importance of reconciling the supply and demand of scientific knowledge to ameliorate social inequalities. In this paper, we problematize the supply and demand of scientific knowledge in the field of agricultural and food nanotechnology (NT) in the context of a change in the conception of STI policy that accompanies the arrival of the new federal government in 2018. To operationalize these dimensions, we first mapped the research projects approved by the National Council of Science and Technology in the period 2012-2019. Subsequently, we examine the research demands established by the council around agri-food systems. In doing so, we discuss the conditions of possibility that agricultural and food NT has to respond to such demands. We conclude that the changes in the conception of science mean new research priorities for the country’s agri-food systems, among them, contributing to food sovereignty and the substitution of agrochemicals in the field; but moreover, they pose challenges to reflect on: How can we make agricultural and food NT contribute to achieve a fair agriculture with rural producers and be respectful with the environment?