Abstract: The objectives of this study were to evaluate the frequency of vaccine hesitancy against seasonal influenza and to analyze the associated factors among teachers in the municipal school system of Teresina, Piauí State, Brazil. An online questionnaire was applied, adapted from the Health Belief Model, and 449 teachers were included. Of the public interviewed, most live in the capital Teresina, (373, 83.26%), are women (360, 80.54%), aged between 23 and 50 years (306, 81.38%), born in the state of Piauí (382, 86.82%), brown (289, 64.65%), married (254, 56.70%) and with a lato sensu graduate degree (327, 72.99%). In total, 33.18% were considered hesitant, and hesitancy was defined as teachers who were not vaccinated against influenza in 2020. The variables associated with hesitancy in this group were: not being vaccinated against influenza in 2019, the flu vaccine is not convenient, there are many risks associated with it, and concern about reactions to the flu vaccine, the new coronavirus pandemic changed the relationship with the act of vaccinating and greater adherence to the vaccine after hearing information about its benefits in the media. However, in the regression analysis, only the variables “not being vaccinated against influenza in 2019” and “the change in behavior after the pandemic” were significant. Vaccines continue to be the main method of prevention and control of a series of diseases related to influenza viruses, requiring greater adherence by teachers, a priority population that is in constant contact with students from different backgrounds, representing an important source of virus dissemination.
Resumen: Los objetivos de este estudio fueron evaluar la reticencia a la vacunación contra la influenza estacional y analizar los factores asociados entre los profesores de las escuelas municipales de Teresina, Piauí, Brasil. Se aplicó un cuestionario en línea adaptado del Modelo de Creencias en Salud y se incluyeron a 449 profesores. La mayoría de los participantes viven en la capital Teresina (373, 83,26%), son mujeres (360, 80,54%), de entre 23 y 50 años de edad (306, 81,38%), nacidos en el estado de Piauí (382, 86,82%), de color pardo (289, 64,65%), casados (254, 56,70%) y con título de posgrado (327, 72,99%). El 33,18% del total se consideró reticente a la vacunación, y se definió como reticentes a aquellos profesores que no se vacunaron contra la gripe en 2020. Las variables asociadas a la reticencia fueron: no haberse vacunado contra la gripe (influenza) en 2019; no considerar oportuna la vacuna contra la gripe; considerar muchos riesgos asociados a la vacuna contra la gripe y preocuparse por las reacciones a esta vacuna. La pandemia del nuevo coronavirus impactó la relación entre el acto de vacunarse y una mayor adherencia a la vacunación tras enterarse de sus posibles beneficios en los medios de comunicación. En el análisis de regresión, solo las variables no vacunarse contra la influenza en 2019 y el cambio del comportamiento después de la pandemia fueron significativas. La vacunación sigue siendo el principal método de prevención y control de enfermedades relacionadas con los virus de la gripe, lo que requiere una mayor adherencia por parte de los profesores, un público prioritario que está en constante contacto con los estudiantes de distintos orígenes y que representa una importante fuente de propagación del virus.
Resumo: Os objetivos deste estudo foram avaliar a frequência de hesitação à vacina contra influenza sazonal e analisar os fatores associados entre professores da rede municipal de ensino de Teresina, Piauí, Brasil. Foi aplicado um questionário online, adaptado do Modelo de Crenças em Saúde e foram incluídos 449 docentes. Do público entrevistado, a maioria reside na capital Teresina (373, 83,26%), são mulheres (360, 80,54%), com idade entre 23 e 50 anos (306, 81,38%), naturais do Estado do Piauí (382, 86,82%), de cor parda (289, 64,65%), casados (254, 56,7%) e com pós-graduação lato sensu (327, 72,99%). Um total de 33,18% foram considerados hesitantes à vacinação, sendo definidos como hesitantes aqueles professores que não se vacinaram contra influenza em 2020. As variáveis associadas à hesitação nesse grupo foram: não terem se vacinado contra a gripe (influenza) em 2019, acreditarem que a vacina contra a gripe não é conveniente, existem muitos riscos associados à vacina da gripe, e preocupação com reações à vacina da gripe, a pandemia do novo coronavírus mudou a relação com o ato de vacinar e uma maior adesão à vacina após ouvir informações sobre seus benefícios nos meios de comunicação. No entanto, na análise de regressão, somente as variáveis de não se vacinar contra influenza em 2019 e a modificação do comportamento após a pandemia foram significativas. As vacinas seguem sendo o principal método de prevenção e controle de uma série de doenças relacionadas aos vírus da influenza, sendo necessária uma maior adesão por parte dos professores, público prioritário que está em constante contato com alunos de diversas origens e representam uma importante fonte de disseminação do vírus.