Abstract The irregular migration of Venezuelan citizens to countries in the hemisphere has increased exponentially in recent years, taking on connotations of foreign policy and international security. To a large extent, it is necessary to approach irregular migration flows based on broad concepts of security and extractivism. This involves understanding humans as a new commodity that is extracted and exported by transnational criminal organizations, which increase their illicit gains by exploiting the vulnerabilities of migrants. In this context, situations of insecurity deepen in destination, transit, and origin countries. Taking advantage of the amplitude that the political economy approach gives to the concept of commodity, humans are considered commodities, exploited by crime. Therefore, a methodology through a theoretical approach is applied to the dynamics of irregular migration flows of Venezuelan citizens since 2015, in order to highlight their implications for hemispheric security through the concept of multidimensionality. Finally, it is concluded that the insecurities at the origin of mass migration are exacerbated by criminal structures, reproducing security problems during their journeys.
Resumo A migração irregular de cidadãos venezuelanos para países do hemisfério aumentou exponencialmente nos últimos anos, adquirindo conotações de política externa e segurança internacional. Até certo ponto, é necessário abordar os fluxos migratórios irregulares com base em conceitos amplos de segurança e extrativismo. Isso envolve entender os seres humanos como uma nova mercadoria que é extraída e exportada por organizações criminosas transnacionais, que aumentam seus ganhos ilícitos explorando as vulnerabilidades dos migrantes. Nesse contexto, as situações de insegurança se aprofundam nos países de destino, trânsito e origem. Ou seja, aproveitando a amplitude que a economia política oferece ao conceito de mercadoria, que neste cenário é o ser humano e é explorado pelo crime. Portanto, a metodología é feita uma abordagem teórica das dinâmicas dos fluxos migratórios irregulares de cidadãos venezuelanos desde 2015, a fim de destacar suas implicações na segurança hemisférica por meio do conceito de multidimensionalidade. Por fim, conclui-se que as inseguranças no início da migração em massa são exacerbadas por estruturas criminosas, reproduzindo problemas de segurança durante suas jornadas.
Resumen La migración irregular de ciudadanos venezolanos hacia países del hemisferio se ha incrementado de manera exponencial en los últimos años, y ha adquirido connotaciones de política exterior y seguridad internacional. Para entender este fenómeno, se precisa un acercamiento a los flujos migratorios irregulares a partir de conceptos amplios de seguridad y extractivismo. Esto, entendiendo al humano como un nuevo commodity que es extraído y exportado por organizaciones criminales transnacionales, las cuales incrementan sus réditos ilícitos mediante la instrumentalización de las vulnerabilidades de las personas migrantes. En ese contexto, se profundizan situaciones de inseguridad en los países de destino, tránsito y origen. Se aprovecha la amplitud que la economía política ofrece al concepto de commodities, que en este escenario es el ser humano, explotado por el crimen. Se plantea una metodología a través de la aproximación teórica a las dinámicas de los flujos migratorios irregulares de ciudadanos venezolanos desde 2015, para evidenciar sus implicaciones en la seguridad hemisférica a través del concepto de multidimensionalidad. Por último, se concluye que las inseguridades que originan la migración masiva son profundizadas por estructuras criminales, que reproducen los problemas de inseguridad durante las travesías.