Resumen A la luz del multifacético repertorio neoyorquino diseñado por Hélio Oiticica (HO) entre 1971 y 1972, presentamos una interpretación interartística comparativa sobre tres artefactos entrelazados que, de diferentes maneras, esbozan una reflexión sobre la isla de Manhattan y su condición de capital simbólica de un imperio contemporáneo. Desde el epicentro de este imperio, sondeamos los márgenes de una civilización que el artista pretende sabotear a través de una encarnación subvertida de sus mitos y paradigmas. Los símbolos asociados a este topónimo se reiteran — evocando los mismos rasgos fálicos — en el ideograma inventado por HO para la película Agripina é Roma Manhattan (1972), en esta misma heliopelícula y en el heliotexto “Barnbilônia” (1971), acompañado de numerosos dibujos. Al analizar estas obras experimentales (una película, un texto con dibujos y una imagen-ideograma), vemos una cohesión ética y estética entre estas tres composiciones de la misma altura y del mismo creador. Estas “invenciones” condensan elementos esenciales en la vida-obra del autor, sintetizando aspectos de su proyecto estético e ideológico. Por ejemplo, en estas obras, se alegoriza la visión del autor respecto a la decadencia metropolitana de imperios (pasados y presentes), representada como fálica, basada en la violencia y la opresión, en contraste con imaginarios de marginalidad y rebelión “subterrânia”. (HO 197 1972 maneras contemporáneo paradigmas , (1972) Barnbilônia “Barnbilônia 1971, (1971) imagenideograma, imagenideograma imagen imagen-ideograma) creador invenciones “invenciones vidaobra vida obra ideológico ejemplo pasados presentes, presentes presentes) fálica opresión subterrânia. subterrânia . “subterrânia” 19 (1972 (1971 imagen-ideograma “subterrânia 1 (197 (19 (1 (
Resumo À luz do multifacetado repertório nova-iorquino projetado por Hélio Oiticica (HO) entre 1971 e 1972, apresentamos uma interpretação comparativa interartística sobre três artefatos entrelaçados que, por meio de diferentes formas, traçam uma reflexão sobre a ilha de Manhattan e sobre o seu estatuto de capital simbólica de um império contemporâneo. Desde o epicentro desse império, sondam-se as margens de uma civilização que o artista pretende sabotar mediante uma encarnação subvertida dos seus mitos e paradigmas. Símbolos associados com esse topônimo se reiteram — evocando as mesmas feições fálicas — no ideograma inventado por HO para o filme Agripina é Roma Manhattan (1972), nesse mesmo héliofilme e no héliotexto “Barnbilônia” (1971), acompanhado por numerosos desenhos. Ao analisar essas obras experimentais (um filme, um texto com desenhos e uma imagem-ideograma), constatamos uma coesão ética e estética entre essas três composições, coevas, do mesmo criador. Nessas “invenções”, condensam-se elementos essenciais na obra-vida do autor, sintetizando aspetos do seu projeto estético e ideológico. Por exemplo, nessas obras, alegoriza-se a visão do autor no que diz respeito à decadência metropolitana de impérios (do passado e do presente), representados como fálicos, alicerçados na violência e na opressão, em contraste com imaginários de marginalidade e de rebeldia “subterrânia”. novaiorquino nova iorquino (HO 197 1972 formas contemporâneo sondamse sondam paradigmas , (1972) Barnbilônia “Barnbilônia 1971, (1971) imagemideograma, imagemideograma imagem imagem-ideograma) composições coevas criador invenções, invenções “invenções” condensamse condensam obravida obra vida ideológico exemplo alegorizase alegoriza presente, presente presente) fálicos opressão subterrânia. subterrânia . “subterrânia” 19 (1972 (1971 imagem-ideograma “invenções “subterrânia 1 (197 (19 (1 (
Abstract In light of the multifaceted New York repertoire planned by Hélio Oiticica (HO) between 1971 and 1972, we present an interartistic comparative interpretation on three intertwined artifacts that, in different ways, outlines a reflection on the island of Manhattan and its condition as the symbolic capital of a contemporary empire. From the epicenter of this empire, the margins of a civilization that the artist seeks to sabotage through a subverted incarnation of its myths and paradigms are explored. The symbols associated with this toponym are reiterated — evoking the same phallic features — in the ideogram invented by HO for the film Agripina é Roma Manhattan (1972), in this same heliofilm, and in the heliotext “Barnbilônia” (1971), accompanied by numerous drawings. When analyzing these experimental works (a film, a text with drawings and an image-ideogram), we see an ethical and aesthetic cohesion among these three contemporary compositions by the same creator. These “inventions” condense essential elements in the author’s life-work, synthesizing aspects of his aesthetic and ideological project. For example, in these works, the author’s vision of the metropolitan decline of empires (past and present) is allegorized, represented as phallic, based on violence and oppression, in contrast with imaginaries of marginality and clandestine rebellion called “subterrânia”. (HO 197 1972 ways empire explored , (1972) heliofilm Barnbilônia “Barnbilônia 1971, (1971) imageideogram, imageideogram image image-ideogram) creator inventions “inventions authors author s lifework, lifework life work, work life-work project example past allegorized oppression subterrânia. subterrânia . “subterrânia” 19 (1972 (1971 image-ideogram “subterrânia 1 (197 (19 (1 (