Abstract Natália Correia's extensive and deep exploration of Iberian themes in essays, interviews, and poetry establishes her as one of the most significant Iberianist figures in the latter half of the 20th century. Nevertheless, her importance is often overlooked even in Iberian Studies, an area challenging traditional nationalist views and bringing attention to typically marginalized phenomena and authorship, including recent feminist perspectives. In this context, I propose to examine Natália Correia's Iberianism. This involves considering both its cultural and geopolitical foundations, emphasizing her defense of the value of plurality, as seen in the essay Somos todos hispanos, and its connection with a feminist discourse evident in her poetic production.
Resumo A longevidade e profundidade da reflexão iberista de Natália Correia, em ensaios ou em entrevistas e outras intervenções, ou ainda na sua própria poesia, fazem dela uma das mais convictas e relevantes iberistas da segunda metade do século XX. Porém, uma tal importância não tem sido destacada nem mesmo no âmbito dos Estudos Ibéricos, área que tem confrontado os cânones tradicionais nacionais, visibilizando fenómenos e autorias por norma subalternizadas, incluindo recentes abordagens feministas. Nesta linha, propõe-se uma leitura do iberismo de Natália Correia, atendendo tanto aos seus substratos cultural e geopolítico, em torno da defesa do valor da pluralidade, presentes no ensaio Somos todos hispanos, como à sua articulação com um discurso feminista na sua produção poética.
Resumen La longevidad y profundidad de las reflexiones iberistas de Natália Correia, en ensayos, entrevistas y otras intervenciones, o incluso en su propia poesía, la convierten en una de las iberistas más convencidas y relevantes de la segunda mitad del siglo XX. Sin embargo, su importancia no ha sido suficientemente destacada, ni siquiera en el ámbito de los Estudios Ibéricos, área que se viene enfrentando a los cánones nacionales tradicionales, dándole visibilidad a fenómenos y autorías habitualmente subalternizados, incluyendo recientes enfoques feministas. En esta línea, proponemos una lectura del iberismo de Natália Correia, atendiendo tanto a su sustrato cultural como geopolítico, en torno a la defensa del valor de la pluralidad, presente en el ensayo Somos todos hispanos, y a su articulación con un discurso feminista en su producción poética.