Abstract Introduction: The participation of students in clinical consultations is essential for their medical education. This experience allows for the acquisition of technical skills and the transmission of ethical and professional values. Objective: To evaluate how differences in outpatient conditions (gynecological or prenatal care), appraisal of previous experience, and sociodemographic profiles influence women’s willingness to accept student participation in their consultations. Methods: We selected 743 cases (45.1% prenatal) with previous experience in student participation of 893 women attending outpatient gynecological (52.6%) or prenatal (47.4%) clinics at Brasilia University Hospital from 2016 to 2019. Scales were adopted for women’s appraisal of student interpersonal communication, willingness to accept, and unwillingness to accept student participation. We used t tests to assess differences, chi-square statistics to compare proportions between outpatient groups, correlations between key variables, and linear regression to estimate variables predicting the willingness outcome. Results: Odds ratios over 1 (p< 0.01) emerged for age older than 35 years, not married, less than higher education, multiparity, discomfort with students, and lower acceptance of gender equality in relation to the Ob-Gyn gender for the gynecological group. Women in the gynecological group offered a better appraisal (from one to five) of interpersonal communication (4.75 vs. 4.43, effect size g= 0.605), showed more willingness (4.58 vs. 4.26, g= 0.625), and conveyed less unwillingness to accept student participation (2.35 vs. 2.47, g= 0.143) than women in the prenatal group. In the linear regression analysis (N= 743), a higher willingness to accept student participation was significantly related (in decreasing impact) to better appraisal of student interpersonal communication (p< 0.001), lower unwillingness (p< 0.001), gynecological group (p< 0.001), tolerance to pelvic examination by a student (p= 0.017), and age older than 35 years (p= 0.016). Conclusions: The experience of supportive interpersonal communication, especially regarding the gynecological group, had a predominant impact on the patient’s willingness to accept the participation of students in consultations. Overall, the willingness to accept this participation differs depending on the patient’s (reason for consultation, lower unwillingness, age) and student’s (communication, gender) factors. Hopefully, the findings can contribute to fostering student-patient partnerships from the perspective of the articulation between service and teaching in medicine. Introduction education values Objective care, care , care) womens s Methods 74 45.1% 451 45 (45.1 89 52.6% 526 52 6 (52.6% 47.4% 474 47 4 (47.4% 201 2019 chisquare chi square groups outcome Results p< p (p 0.01 001 0 01 3 married multiparity ObGyn Ob Gyn five 4.75 475 75 (4.7 vs 443 43 4.43 g 0.605, 0605 0.605 605 0.605) 4.58 458 58 (4.5 426 26 4.26 0.625, 0625 0.625 625 0.625) 2.35 235 2 (2.3 247 2.47 0.143 0143 143 N= N (N 743, 743) 0.001, 0001 0.001 0.001) p= 0.017, 0017 0.017 017 0.017) 0.016. 0016 0.016 . 016 0.016) Conclusions patients patient Overall reason consultation (communication factors Hopefully studentpatient medicine 7 45.1 (45. 8 52.6 5 (52.6 47.4 (47.4 20 0.0 00 4.7 (4. 44 4.4 060 0.60 60 4.5 42 4.2 062 0.62 62 2.3 23 (2. 24 2.4 0.14 014 14 000 0.00 45. (45 52. (52. 47. (47. 0. 4. (4 06 0.6 2. (2 0.1 (52 (47 ( (5
Resumo Introdução: A participação de estudantes nas consultas clínicas é essencial para a educação médica deles. Tal experiência permite a aquisição de habilidades técnicas e a transmissão de valores ético-profissionais. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar como diferenças na condição ambulatorial (atendimento ginecológico ou pré-natal), na apreciação de experiências anteriores e nos perfis sociodemográficos influenciariam a disposição das mulheres em aceitar a participação de estudantes em suas consultas. Método: De um total de 893 mulheres atendidas no ambulatório de ginecologia (52,6%) e de pré-natal (47,4%) do Hospital Universitário de Brasília de 2016 a 2019, foram selecionadas 743 (45,1% pré-natal) que referiam experiência prévia com a participação de estudantes em suas consultas. Foram adotadas escalas para avaliar a apreciação das mulheres sobre a comunicação interpessoal dos estudantes e a disposição e a falta dela em aceitar a participação deles. Foram utilizados o teste t para avaliar as diferenças, as estatísticas qui-quadrado para comparar as proporções entre os grupos, as correlações entre variáveis-chave e a regressão linear para estimar as variáveis associadas à boa vontade das pacientes quanto aos estudantes. Resultado: Razões de chance acima de 1 (p < 0,01) para mulheres do grupo ginecológico emergiram quanto à idade acima de 35 anos, não casadas, escolaridade aquém da educação terciária, multíparas, desconfortáveis com estudantes e menor aceitação de equidade de gênero dos médicos ginecologistas obstetras. Mulheres no grupo ginecológico apresentaram melhor apreciação da comunicação interpessoal, de um a cinco (4,75 versus 4,43, tamanho do efeito g = 0,605), maior disposição (4,58 versus 4,26, g = 0,625) e menor indisposição (2,35 versus 2,47, g = 0,143) em aceitar a participação de estudantes do que mulheres do grupo pré-natal. Na análise de regressão linear (n = 743), maior disposição em aceitar estudantes foi significativamente associada (em impacto decrescente), com melhor apreciação da comunicação interpessoal destes (p < 0,001), menor indisposição (p < 0,001), grupo ginecológico (p < 0,001), tolerância ao exame pélvico realizado por estudante (p = 0,017) e idade maior que 35 anos (p = 0,016). Conclusão: A experiência de comunicação interpessoal de suporte, principalmente no que concerne ao grupo ginecológico, teve impacto predominante na disposição das pacientes em aceitar a participação de estudantes nas consultas. No geral, a vontade de aceitar essa participação difere dependendo dos fatores da paciente (motivo da consulta, menor indisposição, idade) e do estudante (comunicação, gênero). Espera-se que os achados possam contribuir para fomentar parcerias estudante-paciente na perspectiva da articulação entre serviço e ensino em medicina. Introdução deles éticoprofissionais. éticoprofissionais ético profissionais. profissionais ético-profissionais Objetivo atendimento prénatal, prénatal pré natal , Método 89 52,6% 526 52 6 (52,6% 47,4% 474 47 4 (47,4% 201 2019 74 45,1% 451 45 (45,1 quiquadrado qui quadrado grupos variáveischave chave Resultado p 0,01 001 0 01 3 casadas terciária multíparas obstetras 4,75 475 75 (4,7 443 43 4,43 0,605, 0605 0,605 605 0,605) 4,58 458 58 (4,5 426 26 4,26 0,625 0625 625 2,35 235 2 (2,3 247 2,47 0,143 0143 143 prénatal. natal. n 743, 743) decrescente, decrescente decrescente) 0,001, 0001 0,001 0,001) 0,017 0017 017 0,016. 0016 0,016 . 016 0,016) Conclusão suporte geral motivo consulta comunicação, (comunicação gênero. gênero) Esperase Espera se estudantepaciente medicina 8 52,6 5 (52,6 47,4 (47,4 20 7 45,1 (45, 0,0 00 4,7 (4, 44 4,4 060 0,60 60 4,5 42 4,2 0,62 062 62 2,3 23 (2, 24 2,4 0,14 014 14 000 0,00 52, (52, 47, (47, 45, (45 0, 4, (4 06 0,6 2, (2 0,1 (52 (47 ( (5