Resumen: El artículo discute las contribuciones del pensamiento feminista negro a la crítica de la injusticia epistémica – aquí entendida como uno de los rostros de la injusticia social, globalmente considerada. Este trabajo analiza, en particular, los planteamientos de la filósofa brasileña Sueli Carneiro y de la socióloga estadounidense Patricia Hill Collins. Cada una en su contexto poscolonial, las dos autoras (a) teorizan sobre los mecanismos de opresión/sujeción de las mujeres negras y sus luchas por la emancipación; (b) formulan sus teorías críticas considerando las matrices teóricas y epistemológicas del saber hegemónico; (c) presentan algunos horizontes alternativos existentes, que emergen del pensamiento del feminismo negro. El artículo extrae conclusiones positivas en cuanto al vigor e importancia de la crítica social formulada por ambas autoras y argumenta en defensa de la pertinencia de enmarcar el debate en los términos de las reivindicaciones de justicia social. Resumen considerada analiza particular Collins poscolonial (a opresiónsujeción opresión sujeción emancipación b (b hegemónico c (c existentes

Abstract: The article discusses the contributions of black feminism thought to the critique of the epistemic injustice – here understood as one of the faces of social injustice, globally considered. This work analyzes, particularly, the approaches of the Brazilian philosopher Sueli Carneiro and the American sociologist Patricia Hill Collins. Each in its post-colonial context, the two authors (a) theorize about the mechanisms of oppression/subjection of black women and their struggles for emancipation; (b) formulate their critical theories considering the theoretical and epistemological matrices of hegemonic knowledge; (c) present some existing alternative horizons, which emerge from black feminism thought. The article draws positive conclusions as to the vigor and importance of social criticism formulated by both authors and argues in defense of the relevance of framing the debate under the terms of the claims for social justice. Abstract considered analyzes particularly Collins postcolonial post colonial context a (a oppressionsubjection oppression subjection emancipation b (b knowledge c (c horizons justice

Resumo: O artigo discute as contribuições do feminismo negro para a crítica da injustiça epistêmica – aqui entendida como uma das faces da injustiça social global. Particularmente, são analisadas as abordagens da filósofa brasileira Sueli Carneiro e da socióloga estadunidense Patricia Hill Collins. Cada qual em seu contexto pós-colonial, as duas autoras (a) teorizam a respeito dos mecanismos de opressão/sujeição das mulheres negras e suas lutas por emancipação; (b) formulam sua crítica tendo em vista as matrizes teóricas e epistemológicas do conhecimento hegemônico; (c) apresentam horizontes alternativos existentes, que emergem a partir do feminismo negro. O artigo conclui positivamente quanto ao vigor e a importância da crítica social formulada por ambas e argumenta quanto à relevância de enquadrar o debate sob os termos das reivindicações por justiça social. Resumo global Particularmente Collins póscolonial, póscolonial pós colonial, colonial pós-colonial (a opressãosujeição opressão sujeição emancipação b (b hegemônico c (c existentes

Resumen: Este artículo se propone como un ensayo-performance, un escrito que resulta de un diálogo sobre la presencia/ausencia de las mujeres negras en la teoría social. Partimos de un diagnóstico de algunas posiciones clave sobre cómo la teoría social ha tratado las demandas identitarias y proponemos una discusión centrada en la idea de interseccionalidad como base para pensar el tema. Para ello, señalamos la importancia de recuperar el sentido crítico de la idea de interseccionalidad como expresión intelectual de la experiencia de las mujeres negras, que han enunciado esta idea incluso sin nombrar el término. Finalmente, desplazamos la idea de interseccionalidad hacia la idea de encrucijada y ofrecemos algunas aportaciones sobre el sentido y la posibilidad de la presencia de las mujeres negras en la teoría social. Resumen ensayoperformance, ensayoperformance ensayo performance, performance ensayo-performance presenciaausencia ausencia tema ello término Finalmente

Resumo: Este artigo propõe-se como ensaio-performance, uma escrita que resulta do diálogo sobre a presença/ausência de mulheres negras na teoria social. Partimos de um diagnóstico de algumas posições-chave sobre como a teoria social tem lidado com as demandas identitárias, e propomos uma discussão centrada na ideia de interseccionalidade como ponto de estofo para pensar a questão. Para tanto, destacamos a importância de recuperar o sentido crítico da ideia de interseccionalidade como expressão intelectual da experiência de mulheres negras, que, mesmo sem nomear o termo, já a enunciavam. Ao final, deslocamos a ideia de interseccionalidade para a ideia de encruzilhada e oferecemos algumas contribuições sobre o sentido e a possibilidade da presença de mulheres negras na teoria social. Resumo propõese propõe se ensaioperformance, ensaioperformance ensaio performance, performance ensaio-performance presençaausência ausência posiçõeschave posições chave identitárias questão tanto termo enunciavam final

Abstract: This article is an essay-performance, a piece of writing resulting from a dialog about the presence/absence of black women in social theory. We start from a diagnosis of some key positions on how social theory has dealt with identity demands and propose a discussion centered on the idea of intersectionality as a basis for thinking about the issue. To this end, we point out the importance of recovering the critical sense of the idea of intersectionality as an intellectual expression of the experience of black women, who have enunciated this idea even without naming the term. Finally, we shift the idea of intersectionality to the idea of crossroads and offer some contributions on the meaning and possibility of the presence of black women in social theory. Abstract essayperformance, essayperformance essay performance, performance essay-performance presenceabsence absence issue end term Finally

Resumen: El artículo aborda la importancia de los ámbitos público y privado en el análisis feminista, destacando la presencia de la dicotomía entre estas esferas en las teorías del patriarcado y la interseccionalidad. La separación entre lo público y lo privado tiene raíces históricas y está relacionada con la opresión de las mujeres en la esfera privada y su exclusión de la esfera pública. Se critica la exclusión de las mujeres de la teoría política tradicional y la invisibilidad de sus identidades de género, señalando la importancia de reconocerla influencia del género en la esfera pública y la economía. La oposición entre lo público y lo privado se explora en los estudios feministas e impregna las teorías del patriarcado y la interseccionalidad, expresadas aquí por los escritos de Pateman, Okin, Fraser, Walby, Hill Collins, Crenshaw, Davis y Bilge; destacando el potencial de complementariedad entre ambas corrientes teóricas. Resumen feminista interseccionalidad economía Pateman Okin Fraser Walby Collins Crenshaw Bilge teóricas

Resumo: O artigo discute a importância dos domínios público e privado na análise feminista, destacando a presença da dicotomia entre essas esferas nas teorias do patriarcado e na interseccionalidade. A separação entre o público e o privado tem raízes históricas e está relacionada à opressão das mulheres na esfera privada e sua exclusão da esfera pública. A exclusão das mulheres da teoria política tradicional e a invisibilidade de suas identidades de gênero são criticadas, apontando a importância de reconhecer a influência do gênero na esfera pública e na economia. A oposição entre público e privado é explorada nos estudos feministas e permeia as teorias do patriarcado e da interseccionalidade, aqui expressas pelos escritos de Pateman, Okin, Fraser, Walby, Hill Colins, Crenshaw, Davis e Bilge, evidenciando o potencial de complementaridade entre ambas as correntes teóricas. Resumo feminista interseccionalidade criticadas economia Pateman Okin Fraser Walby Colins Crenshaw Bilge teóricas

Abstract: The paper discusses the importance of the public and private domains in feminist analysis, highlighting the presence of the dichotomy between these spheres in theories of patriarchy and intersectionality. The separation between the public and the private has historical roots and is related to the oppression of women in the private sphere and their exclusion from the public sphere. The exclusion of women from traditional political theory and the invisibility of their gender identities are critiqued, pointing to the importance of recognizing the influence of gender in the public sphere and the economy. The opposition between public and private is explored in feminist studies and permeates the theories of patriarchy and intersectionality, expressed here by the writings of Pateman, Okin, Fraser, Walby, Hill Collins, Crenshaw, Davis and Bilge; highlighting the potential for complementarity between both theoretical currents. Abstract analysis intersectionality critiqued economy Pateman Okin Fraser Walby Collins Crenshaw Bilge currents

ABSTRACT Discrimination and gender-based violence directed against the LGBTIQ+ population have been structured over the years in a heteronormative, sexist, patriarchal and religious society, thus causing serious violations of human rights related to factors in the commission of crimes such as homicide, feminicide and torture; Something characteristic of the commission of these acts is the systematicity and the factor of sexual and gender diversity by which they are carried out, in order to adapt a conservative thought implemented in society, causing different forms of discrimination, hate speech and intersectionality. that affect the full development and guarantee of a dignified life for the LGBTIQ+ population. Due to the anxiety generated in the LGBTIQ+ population, and added to this the historical feature of this systematic violence, it is necessary and interesting to address the perspective of crimes against humanity from an analysis of sexual diversity as an indisputable factor that gender and sexual diversities must have an intervention and application of the classifications contemplated in the Rome Statute, seeking that these international instruments fully adapt to present social realities and that have caused concern and obligations in the international community for a full guarantee of rights and social equality for the LGBTIQ+ population.

RESUMEN La discriminación y las violencias basadas en género dirigidas en contra de la población LGBTIQ+ se han estructurado a través de los años en una sociedad heteronormativa, machista, patriarcal y religiosa, causando así graves violaciones a derechos humanos relacionada a factores de comisión de delitos como el homicidio, feminicidio y la tortura. Algo característico de la comisión de estos actos es la sistematicidad y el factor de diversidad sexual y de género por el cual se realizan, con el fin de adaptar un pensamiento conservador implementado en la sociedad, causando diferentes formas de discriminación, discursos de odio e interseccionalidad que afectan el pleno desarrollo y la garantía de una vida digna para la población LGBTIQ+. Debido a la zozobra generada en la población LGBTIQ+, y sumado a ello el rasgo histórico de esta violencia sistemática, resulta necesario e interesante abordar la perspectiva de los delitos de lesa humanidad desde un análisis de la diversidad sexual como factor indiscutible de que el género y las diversidades sexuales deben contar con una intervención y aplicación de las tipificaciones contempladas en el Estatuto de Roma, buscando que estos instrumentos internacionales se adapten plenamente a realidades sociales presentes, que han causado en la comunidad internacional preocupación y obligaciones para una plena garantía de derechos e igualdad social para la población LGBTIQ+.

This work aims to investigate the experiences of Black female undergraduate students at the University of São Paulo (USP) to understand the challenges, achievements, and coping mechanisms related to their integration and persistence in the university. It highlights how their experiences of exclusion and belonging are shaped by the intersection of race, gender, and class. Through interviews conducted with Black female undergraduate students at USP, I seek to understand the adversities these students face in the academic environment, how they navigate these challenges, and how these experiences intersect with other dimensions of their lives, subjectivities, and identities. On one hand, I explore how experiences of racial discrimination, sexism, and other forms of inequality are perceived in their trajectories. On the other hand, I reflect on how participation in identity-based collectives and student organizations influences the construction of the identity and subjectivity of Black women at the university. Additionally, I examine the emotional impact of marginalization and how support networks and representation contribute to the resilience and retention of these students, elucidating the dynamics that influence their academic and personal lives.

Este trabalho tem como objetivo investigar as experiências de alunas de graduação negras da Universidade de São Paulo, a fim de compreender os desafios, conquistas e mecanismos de enfrentamento relacionados à sua inserção e permanência na universidade, destacando como suas experiências de exclusão e pertencimento são moldadas pela interseção de raça, gênero e classe. Através de entrevistas realizadas com alunas negras de graduação da USP, procuro entender por quais adversidades as estudantes negras passam no ambiente acadêmico, os modos pelos quais lidam com essas experiências e como elas se articulam com as outras dimensões de suas vidas, com as suas subjetividades e identidades. Exploro, por um lado, como as vivências de discriminação racial, machismo e outras formas de desigualdade são percebidos em suas trajetórias e, por outro, reflito em que medida participação em coletivos identitários e organizações estudantis afetam a construção da identidade e subjetividade das mulheres negras na universidade. Além disso, examino o impacto emocional da marginalização e como as redes de apoio e a representatividade contribuem para a resistência e permanência dessas estudantes, elucidando as dinâmicas que influenciam suas vidas acadêmicas e pessoais.

Abstract This article aims to demonstrate that the use of intersectionality, as an analytical, political and social strategy, is compatible with a critical and radical reading of criminology, considering LGBT issues as a central point of the implications of violence and vulnerability. Intersectionality is used as a strategy for contemporary criminological thinking, given its analytical potential regarding the intersection of power systems and the production of inequalities. The course of reflections, which has LGBTphobic violence as a starting point, begins with a brief exposition of Brazilian data on homotransphobia and its relations with the intersectional perspective. It then justifies the choice of Patricia Hill Collins and her approach to intersectionality as a critical social theory. It advances the analysis of intersectional thinking as a necessary strategy for contemporary criminological criticism, by repositioning reflections on vulnerability, especially regarding LGBT debates. The results of these discussions leave open possibilities for a paradigm shift in Brazilian critical criminological thinking, which has become accustomed to working with social markers of difference in a generic or isolationist bias, a perspective that can be overcome with the intersectional criminology proposed by Hillary Potter. vulnerability inequalities theory criticism debates bias Potter

Resumo O presente artigo tem como objetivo demonstrar que o uso da interseccionalidade, enquanto estratégia analítica, política e social, se compatibiliza com uma leitura crítica e radical da criminologia, considerando as questões LGBT como ponto central das implicações de violência e vulnerabilidade. A interseccionalidade é empregada como estratégia para o pensamento criminológico contemporâneo, diante do seu potencial analítico quanto ao entrecruzamento dos sistemas de poder e a produção de desigualdades. O percurso das reflexões, que tem a violência LGBTfóbica como ponto de partida, inicia com uma breve exposição de dados brasileiros sobre a homotransfobia e suas relações com a perspectiva interseccional. Em seguida, justifica a escolha de Patrícia Hill Collins e sua abordagem da interseccionalidade como teoria crítica social. Avança na análise do pensamento interseccional como estratégia necessária à crítica criminológica contemporânea, ao reposicionar reflexões sobre vulnerabilidade, especialmente quanto aos debates LGBT’s. Os resultados destas discussões deixam em aberto possibilidades de uma mudança paradigmática no pensamento criminológico crítico brasileiro, que se habituou a trabalhar com marcadores sociais da diferença em um viés genérico ou isolacionista, perspectiva que pode ser superada com a criminologia interseccional proposta por Hillary Potter. analítica social vulnerabilidade contemporâneo desigualdades partida seguida contemporânea LGBTs. LGBTs s. s LGBT’s brasileiro isolacionista Potter

Resumo De 1980 a 2000, o Peru viveu um fogo cruzado devido à guerra interna, onde a população andina foi a mais subjugada, tanto por grupos subversivos quanto por agentes do Estado. Entre as coletâneas de poemas que representavam a violência política, há uma em que a autora tenta poetizar o terror vivido pelas mulheres andinas vítimas de violência sexual. Estamos nos referindo à coletânea de poemas Las hijas del terror (2007) de Rocío Silva Santisteban, da qual extraímos, para este estudo, quatro poemas: “Chunniqwasi”, “BAvioLADA”, “Desaparecida” e “Las hijas del terror”. Por um lado, anañlisa a representação da memória e, por outro, as hierarquias de poder que contribuíram para o terror e a violência sexual tanto em tempos de guerra como em tempos de paz. Para nossa análise, utilizamos o conceito de subalternidade trashization de Gayatri Spivak, proposto por Daniel Castillo Durante e estudado por Rocío Silva Santisteban, necropoder (necropower) e necroescrita (necrowriting) de Achille Mbembe e Cristina Rivera Garza, respectivamente. Além disso, importantes conceitos propostos por Marfil Francke, Kimberle Crenshaw e Jelke Boesten sobre interseccionalidade e violência sexual nos permitirão aprofundar a análise.

Resumen Desde 1980 hasta el 2000, el Perú soportó un fuego cruzado a causa de la guerra interna, donde la población andina fue la más avasallada, tanto por los grupos subversivos como por los agentes del Estado. Entre los poemarios que representaron la violencia política, se inscribe Las hijas del terror (2007) de Rocío Silva Santisteban, en el que la autora intenta poetizar el terror que vivieron las mujeres andinas víctimas de violencia sexual. De ese poemario se analizan cuatro poemas: “Chunniqwasi”, “BAvioLADA”, “Desaparecidas” y “Las hijas del terror”. Por un lado, se observa la representación de la memoria y, por otro, las jerarquías de poder que contribuyeron con el terror y la violencia sexual en tiempos de guerra como en tiempos de paz. Se emplea el concepto de subalternidad de Gayatri Spivak, basurización propuesto por Daniel Castillo Durante y estudiado por Rocío Silva Santisteban, necropoder y necroescritura de Achille Mbembe y Cristina Rivera Garza, respectivamente. También, los conceptos propuestos por Marfil Francke, Kimberle Crenshaw y Jelke Boesten sobre interseccionalidad y violencia sexual permitirán profundizar en el análisis.

Abstract During the internal armed conflict in Peru (1980-2000) the Andean population endured its worst violence, both by subversive groups and by State agents. Among the other collections of poems that represent the civil war, Rocío Silva Santisteban’s Las hijas del terror stands out in its poeticization of the terror experienced by Andean women victims of sexual violence. This article analyzes four poems from the collection: “Chunniqwasi”, “BAvioLADA”, “Disappeared” and “Las hijas del terror”. It examines, on the one hand, the representation of memory and, on the other, the hierarchies of power that contributed to terror and sexual violence in times of war as well as in times of peace. For our analysis, we employ the concepts of subalternity (Gayatri Spivak), trashization (proposed by Daniel Castillo Durante and studied by Rocío Silva Santisteban), and necropower and necrowriting (Achille Mbembe and Cristina Rivera Garza, respectively). Other important concepts by Marfil Francke, Kimberle Crenshaw and Jelke Boesten on intersectionality and sexual violence help us further the analysis.

Science investments should benefit everyone; however, research still predominantly lacks gender integration, resulting in incomplete findings and inequitable outcomes. Moreover, despite some progress, gender disparities persist in the research workforce. Research funders, including science granting councils, are pivotal in driving gender transformation through shaping knowledge production and research infrastructure. We report on key findings from the Science Granting Councils Initiative (SGCI) in Sub-Saharan Africa (SSA) Gender Equality and Inclusivity (GEI) Project - a multi-year participatory intervention aimed at strengthening the capacities of councils to integrate GEI across their functions. Participating councils were located in 13 African countries, and their actions spanned four domains: building organisational GEI infrastructure; reshaping norms, practices, and power relations that perpetuate gender inequality; implementing targeted measures to address women's unequal access to resources and research opportunities; and promoting collective ownership of efforts to advance GEI in the research and innovation ecosystem. SIGNIFICANCE: • Achieving gender transformation in research and innovation hinges on addressing two intertwined challenges: structural gender inequality in higher education and research institutions, and a lack of gender integration in research content and design. • Grant-makers influence decisions about who conducts and participates in research, the types of research approaches and topics prioritised, and the populations that benefit from research findings. Adopting a GEI lens in these decisions enhances research quality and promotes equity. • Our findings pinpoint entry points for leveraging grant-making practices to advance gender transformation and underscore the importance of rooting such interventions in context.

Resumo O chamado “paradigma das desigualdades raciais”, inaugurado por Carlos Hasenbalg, respondeu questões decisivas acerca da permanência das disparidades entre negros e brancos no Brasil e pautou novas agendas, desenhos de pesquisa e formas de análise das desigualdades raciais. Este artigo constrói alguns apontamentos críticos à forma de tematização das desigualdades raciais a partir deste paradigma, especialmente ao foco no mercado como esfera de observação, e aponta potencialidades da retomada deste objeto pela sociologia contemporânea das relações raciais, renovada pela perspectiva das interseccionalidades e pela emergência de novas temáticas. paradigma , raciais” Hasenbalg agendas observação temáticas

Abstract The so-called “paradigm of racial inequalities”, inaugurated by Carlos Hasenbalg, answered decisive questions about the permanence of disparities between blacks and whites in Brazil and guided new agendas, research designs and forms of analysis of racial inequalities. This article builds some critical notes on the way in which racial inequalities are thematized based on this paradigm, especially the focus on the market as a sphere of observation, and points out the potential for retaking this research object by the contemporary sociology of racial relations, renewed by perspective of intersectionalities and the emergence of new themes. socalled so called paradigm inequalities, , inequalities” Hasenbalg agendas observation relations themes

Resumen Este artículo reconstruye las estrategias políticas desarrolladas por la Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora (RMAAD) impulsadas entre 1996 y 2006 en el marco de la celebración de las conferencias mundiales y los tratados internacionales. Para ello, en primer lugar, se indagarán sus principales iniciativas de esa época; segundo, se reconstruirán las implicancias internas que produjo el proceso de institucionalización y participación en las conferencias mundiales; y, por último, se analizarán las acciones llevadas a cabo por la RMAAD que buscaban fomentar el empoderamiento y la participación política de las mujeres negras. Como estrategia metodológica se propone un análisis cualitativo que incluye entrevistas en profundidad a activistas de la RMAAD y documentos escritos elaborados por la propia organización. Finalmente, se propone contribuir a las perspectivas y estudios que buscan reconstruir las raíces histórico-políticas de las luchas interseccionales protagonizadas por mujeres afrodescendientes de América Latina y el Caribe, invisibilizadas y silenciadas en las producciones académicas de la región.

Abstract This article reconstructs the political strategies developed by the Network of Afro-Latin American, Afro-Caribbean and Diaspora Women promoted during the years 1996 and 2006 within the framework of the celebration of world conferences and international treaties. In order to do this, in the first place, their main initiatives carried out at that time will be investigated; second, the internal implications produced by the process of institutionalization and participation in world conferences will be reconstructed; and, finally, the actions carried out by the RMAAD that sought to promote the empowerment and political participation of black women will be analyzed. As a methodological strategy, a qualitative analysis is proposed that includes in-depth interviews with RMAAD activists and documents written by the organization. Finally, this paper intends to contribute to the perspectives and studies that seek to reconstruct the historical-political roots of the intersectional struggles of Afro-descendant women from Latin America and the Caribbean, invisible and silenced in the academic productions of the region.

Abstract From an intersectional approach, narratives of doctors were analyzed regarding the questioning of Haitian women's interactions with their babies, referred to as a lack of attachment. Twelve medical professionals were interviewed. After qualitative thematic analysis, the categories "Attachment in tension" and "The other, the black, and the bad" emerged. The medical discourse emphasizes questioning individuals carrying blackness, based on a racial fiction towards Haitian women. This affects both the collective representation and the healthcare received.

Resumen Desde una aproximación interseccional, se analizaron narrativas de médicos respecto al cuestionamiento sobre las mujeres haitianas para interactuar con sus bebés, referido como falta de apego. Se entrevistó a 12 profesionales médicos. Luego del análisis temático cualitativo, emergieron las categorías “el apego en tensión” y “lo otro, lo negro y lo malo”. El discurso médico enfatiza un cuestionamiento hacia las personas que portan la negritud, sustentado en una ficción racial hacia las mujeres haitianas, ello afecta en la representación del colectivo y en la atención sanitaria recibida.

Resumen Durante los últimos sesenta años, la clase social y el análisis de las clases sociales han sido un foco clave de la investigación educativa en muchos países y en diferentes contextos institucionales educativos, basándose en una variedad de enfoques teóricos como el weberiano, el marxista, el durkheimiano, etc. En particular, la investigación y la literatura han iluminado el poder de la educación para reproducir y perpetuar las desigualdades de clase. Históricamente, la clase se ha abordado de una manera diferente en la investigación y la práctica de la educación de adultos, con un mayor enfoque en la agencia y la experiencia vivida. Esto está relacionado con la influencia de la educación radical de adultos en la erudición y la pedagogía en algunos países, como la Workers Educational Association en el Reino Unido, el movimiento de escuelas secundarias populares en Escandinavia y la educación popular en América Latina, que estaban conectados con el movimiento obrero democrático y socialista, movimientos de clases que promovieron la solidaridad de clases y la transformación social (si bien entendidas de maneras muy variadas). En gran medida este horizonte ha desaparecido, o al menos se ha reconfigurado. Las investigaciones sobre la clase social también reconocen cada vez más que la clase no existe de forma aislada, sino que se cruza con otras formas de desigualdad, como el género y la raza. Igualmente importante, los estudios indican que aunque las relaciones de clase y la política están cambiando, las clases todavía importan. Sin embargo, si bien existe un conjunto de estudios sobre la experiencia de la clase trabajadora y un gran interés en cuestiones de desigualdad en la educación de adultos contemporánea, es sorprendente cuán rara vez la clase está en primer plano y hasta qué punto los estudios sobre educación de adultos están desconectados de los nuevos trabajos sobre la clase en el ámbito social. ciencia. Este número especial tiene como objetivo generar discusión y debate sobre este tema.

Resumo Ao longo dos últimos sessenta anos, as classes sociais e a análise das classes sociais têm merecido destaque na investigação em educação em muitos países e em diferentes contextos institucionais educativos. Nestas discussões recorreu-se a diversas abordagens teóricas, como a weberiana, a marxista, a durkheimeniana, etc. Estes debates abordaram questões de poder na educação na reprodução e perpetuação de desigualdades sociais ligadas a dimensões de classe. Historicamente, o conceito de classe social tem beneficiado de outras abordagens na investigação e na análise das práticas da educação de adultos, com maior enfoque atribuído à agência e à experiência vivida. Esta ligação decorre da influência da educação de adultos de cariz crítico e radical nas instituições e na pedagogia em alguns países, como no caso do Reino Unido e da Workers Educational Association (Associação Educacional dos Trabalhadores) e da Escandinávia, no caso do movimento das escolas superiores populares e , assim como da América Latina no caso da educação popular. Estes casos estiveram ligados aos movimentos sociais democráticos e socialistas, que promoveram a solidariedade e a transformação social (embora entendidas de formas muito variadas). Em grande medida, as preocupações destas abordagens desapareceram ou, pelo menos, foram reconfiguradas. A investigação sobre a classe social também reconhece cada vez mais que a classe não existe isoladamente, mas cruza-se com outras formas de desigualdade, como o género e a raça. Igualmente importante, diversos estudos indicam que, embora as relações de classe e a política estejam a mudar, as classes ainda são importantes. No entanto, embora possam ser encontrados estudos sobre a experiência da classe trabalhadora e outros sobre desigualdade na educação de adultos contemporânea, é impressionante como raramente a classe é colocada em primeiro plano. Complementarmente, os estudos sobre a educação de adultos estão desligados dos novas pesquisas sobre classe nas ciências sociais. Esta edição especial tem como objetivo fomentar a discussão e o debate acerca destes temas.

Abstract Over the past sixty years social class and social class analysis has been a key focus of educational research in many countries and in different educational institutional contexts and drawing on a range of theoretical approaches such as Weberian, Marxist, Durkheimian etc. In particular research and literature has illuminated the power of education to reproduce and perpetuate class inequalities. Historically class has been approached in a different way in adult education research and practice with a greater focus on agency and lived experience. This is connected to the influence of radical adult education on scholarship and pedagogy in some countries such as the Workers Educational Association in the UK, the folk high school movement in Scandinavia, and popular education in Latin America which were connected to democratic and socialist working-class movements which promoted class solidarity and social transformation (albeit understood in very varied ways). To a large extent this horizon has disappeared, or at least been reconfigured. Research on social class is also increasingly recognising that class does not exist in isolation but intersects with other forms of inequality such as gender and race. Just as importantly studies indicate that although class relations and politics are changing class still matters. However, while there is a body of studies on working class experience and a strong interest in questions of inequality in contemporary adult education it is striking how rarely class in foregrounded and the extent to which adult education scholarship is disconnected from new work on class in social science. This special issue aims to spark discussion and debate on this topic.

Abstract Faced with the imperative to raise awareness to tackle the climate crisis, this article delves into Instagram manifestations of two young Brazilian activists dedicated to climate justice: Txai Suruí, a member of the indigenous youth movement in Rondônia, and Amanda Costa, founder and executive director of the Instituto Perifa Sustentável, selected for their involvement of the United Nations Global Compact Youth Committee. Following the three stages of narrative analysis adopted (event, organisation and conflict), coupled with the theoretical-methodological framework of intersectionality, the findings show that the young women are breaking new ground and promoting discussions surrounding the environment, human rights, citizenship, social participation and climate justice. Using informal and empathetic language, the activists exert pressure on agents (governments, institutions, companies) while establishing a connection with their audiences. As women from the Global South, activists Txai Suruí and Amanda Costa challenge entrenched power dynamics. The findings of the analysis underscore the pivotal role played by these young women in articulating content on the issues. Through advocacy efforts and active engagement on digital social networks, they exhibit a critical and creative approach. Serving as representatives of historically invisible peoples, Txai and Amanda employ narratives of resistance, drawing upon their ancestral heritage in the pursuit of a future with climate justice.

Resumo Diante da necessidade de sensibilização para o enfrentamento da crise do clima, este artigo analisa as articulações no Instagram de duas jovens ativistas brasileiras sobre justiça climática: Txai Suruí, integrante do movimento da juventude indígena de Rondônia, e Amanda Costa, fundadora e diretora executiva do Instituto Perifa Sustentável, selecionadas por integrarem o Comitê Jovem do Pacto Global da Organização das Nações Unidas. Após as três etapas de análise narrativa adotadas (acontecimento, organização e conflito), vinculadas ao arcabouço teórico-metodológico da interseccionalidade, os resultados apontam que as jovens mulheres fissuram novos espaços e promovem discussões sobre meio ambiente, direitos humanos, cidadania, participação social e justiça climática. Com linguagem informal e empática, as ativistas realizam pressão aos agentes (governantes, instituições, empresas) e estabelecem conexão com seus públicos. Como mulheres do Sul Global, as ativistas Txai Suruí e Amanda Costa desafiam polos de poder. Conforme os resultados da análise, foi possível verificar que as jovens exercem espaço de protagonismo na articulação de conteúdos sobre os temas ao promover advocacy e ocupar as redes sociais digitais com foco educativo, de modo crítico e criativo. Representantes de povos historicamente invisibilizados, Txai e Amanda praticam narrativas de resistência ao invocar a ancestralidade na luta por um futuro com justiça climática.

Resumen El presente artículo interroga la relación entre justicia y castigo desde los feminismos antipunitivistas en el escenario de una creciente agenda de seguridad. Nos proponemos poner en tensión el reconocimiento punitivo como modo de hacer visibles las diversas violencias de género en los movimientos feministas chilenos de los últimos años. Para ello analizamos la problemática del “espacio seguro” como lugar libre de conflicto; la experiencia de victimización como modo de subjetivación/identificación feminista; y analizamos cómo las agendas de seguridad y justicia se tradujeron en los fallidos procesos constituyentes recientes ocurridos en Chile, sobre todo en el tránsito de una propuesta de Constitución feminista y plurinacional a una criminalizadora y securitista.

Abstract This article interrogates the relationship between justice and punishment from antipunitivist feminisms in the scenario of a growing security agenda. We propose to put in tension the punitive recognition as a way of making visible the diverse gender violence in the Chilean feminist movements of the last years. To this end, we analyse the problematic of the “safe space” as a place free of conflict, the experience of victimization as a mode of feminist subjectivation/identification; and we analyse how the security and justice agendas were translated into the recent unsuccessful constituent processes in Chile, especially in the transition from a feminist and plurinational Constitution proposal to a criminalizing and securitizing one.

Abstract. This article addresses the relevance of intersectionality as a conceptual tool for analyzing the experience of students who were admitted to higher education institutions via an affirmative action. Affirmative action policies are usually justified though the following arguments: the need to address the remnants of colonialism and slavery, the positive effects they have in terms of diversity and inclusion in universities, and their impact in the consolidation of social justice in terms of access to higher education. However, it is important to acknowledge that these policies recognize a single identity marker, therefore they do not take into consideration the interplay and interconnection of different socially constructed identities. The argument proposed in this article is that an intersectional phenomenological approach is useful for capturing the complexities of essentialized identity stereotypes, and for the deconstruction of neutral and decontextualized interpretations of positive discrimination. In this sense, intersectionality problematizes the empirical dimension of student experience by underscoring the different scales of oppression that produce and reify educational inequalities.

Resumen. Este artículo tiene como objetivo analizar la pertinencia de la interseccionalidad como herramienta teórico-metodológica para el análisis de la experiencia de estudiantes indígenas beneficiarios de programas de acción afirmativa en educación superior. Los encuadres a partir de los cuales se justifica la implementación de políticas de discriminación positiva suelen hacer referencia a la necesaria reparación de los vestigios históricos del colonialismo y la esclavitud, a sus efectos positivos en la diversidad de la matrícula en instituciones de educación superior y a su potencial como mecanismo para promover la justicia social en los espacios educativos. Sin embargo, dichas políticas suelen operar con base en el reconocimiento de una sola categoría socialmente construida de diferencia, que desdibuja la consustancialidad de las múltiples identidades de los sujetos. Por esta razón, se argumenta que el enfoque fenomenológico de la interseccionalidad permite desmontar los estereotipos esencializados y esencializantes de los marcadores identitarios de las personas beneficiarias. Además, favorece la deconstrucción de las concepciones neutrales y descontextualizadas de la discriminación positiva. La incorporación de la interseccionalidad al estudio de la experiencia estudiantil complejiza la dimensión empírica de distintas escalas de opresión que contribuyen a la producción y reificación de desigualdades educativas.