Resumen Los ritmos de la era post moderna han marcado la existencia de ciudades rápidas y funcionales que se desenvuelven en imparables flujos de movimiento. En este contexto, los espacios públicos de flujo como estaciones de transporte, aeropuertos y otros, han sido catalogados como una especie de no lugares. Este artículo presenta el caso de la estación de metro Quinta Normal, la cual pasó de ser aquello considerado como un no lugar a un lugar significado y apropiado a través del baile. Mediante la observación, la captura de imágenes y la realización de siete grupos focales, se recoge y analiza la información referente a la existencia de apego a la estación, su significación y los aspectos socio-espaciales relevantes para un grupo de jóvenes que bailan en su interior. Los resultados muestran que la alegría y la felicidad son las emociones más representativas relacionadas con la existencia de apego, lo cual está estrechamente incidido por las dinámicas comunitarias que surgen desde la práctica del baile en este espacio público. Asimismo, se releva que las características espaciales de la estación generan un locus adecuado para la práctica del baile, aun cuando dicha funcionalidad no hubiese sido planificada.
Résumé Les rythmes de l'ère post-moderne ont marqué l'existence de villes rapides et fonctionnelles qui opèrent dans des flux de mouvement imparables. Dans ce contexte, les espaces de circulation publique tels que les stations de transport, les aéroports et autres ont été classés comme une sorte de non-lieu. Cet article présente le cas de la station de métro Quinta Normal, qui est passée d'un non-lieu à un lieu significatif et approprié grâce à la danse. Par l'observation, la capture d'images photographiques et la performance de sept groupes de discussion, cette étude collecte et analyse les informations concernant l'existence de l'attachement à la station, sa signification et les aspects socio-spatiaux pertinents pour un groupe de jeunes qui dansent son intérieur. Les résultats montrent qu'il y a un attachement à la station et que la joie et le bonheur sont les émotions les plus représentatives qui lui sont liées, qui sont étroitement influencées par la dynamique communautaire qui naît de la pratique de la danse dans cet espace public. De même, il est révélé que les caractéristiques spatiales de la station génèrent un lieu adéquat pour la pratique de la danse, même lorsque cela n'était pas prévu.
Abstract The rhythms of the postmodern era have marked the existence of fast and functional cities that operate in unstoppable flows of movement. In this context, public flow spaces such as transport stations, airports, and others have been classified as a kind of non-place. This article presents the case of the Quinta Normal subway station, which went from being a non-place to a meaningful and appropriate place through dance. By observing, capturing photographic images, and conducting seven focus groups, the information regarding the existence of attachment to the station, its significance, and the socio-spatial aspects relevant to a group of young people who dance in its interior. The results show that there is an attachment to the station and that joy and happiness are the most representative emotions related to it, which is closely influenced by the community dynamics that arise from the practice of dance in this public space. Likewise, it is revealed that the station's spatial characteristics generate an adequate locus for the practice of dance, even when this function was not planned.
Resumo Os ritmos da era pós-moderna marcaram a existência de cidades rápidas e funcionais que operam em fluxos de movimento incontroláveis. Nesse contexto, os espaços públicos de circulação, como estações de transporte, aeroportos e outros, foram classificados como um tipo de não lugar. Este artigo apresenta o caso da estação de metrô Quinta Normal, que deixou de ser um não lugar para um lugar significativo e apropriado por meio da dança. Usando da observação, da captura de imagens e sete grupos focais, se recopila e se estuda das informações sobre a existência de ligação com a estação, seu significado e os aspectos socioespaciais relevantes para um grupo de jovens que dançam em seu interior. Alegria e a felicidade são as emoções mais representativas que mostram um apego à estação e são fortemente influenciadas pela dinâmica da comunidade que surge da prática da dança nesse espaço público. Da mesma forma, revela-se que as características espaciais da estação geram um locus adequado para a prática da dança, mesmo quando isso não foi planejado.