Abstract: Christening records were used to determine the levels, evolution and differences between social groups defined by their status in relation to procreation practices outside marriage, as well as the phenomenon of the abandonment of newborns within an urban space: the city of Puebla, during two widely separated decades in the 18th century. The rate of illegitimacy decreased across all social strata over time, with variations according to their position on the social scale. Whether in a more intense urban or peri-urban settings, Spaniards and mestizos had the highest whereas Indigenous people had the lowest rates. The case of Afro-descendants is unique because, despite being a group with more lax customs, they were the least likely to flout the rules at the end of the century. This research contributes to expanding the meaning of illegitimacy and provides comparative elements across time and space in New Spain.

Resumen: En este artículo, con base en el registro de bautismos, se dilucidan los niveles, evolución y diferencias entre los grupos sociales definidos por su calidad en relación con las prácticas de procreación fuera del matrimonio, así como el fenómeno del abandono de recién nacidos dentro de un espacio urbano: la ciudad de Puebla, durante dos décadas distanciadas en el siglo XVIII. Todos los estratos sociales disminuyeron el grado de ilegitimidad en el tiempo, con variaciones de acuerdo con su posición en la escala social. Sea en un hábitat urbano, más intenso, o periurbano, los españoles y mestizos ostentaban las tasas más elevadas, mientras que los indios se ubicaron por abajo. El caso de los afrodescendientes fue singular, pues siendo un conjunto más laxo, fue el menos desafiante de las reglas al concluir la centuria. Esta investigación contribuye a ampliar el significado de la ilegitimidad y provee elementos comparativos en el tiempo y espacio novohispanos.

Foi realizado o estudo, a análise e a descrição das vestimentas do povo Mazahua de San Felipe del Progreso e San José del Rincón, México, sua relação com a identidade e os papéis de gênero, considerando os costumes e práticas ancestrais e analisando as causas da perda de seu uso. Foi um estudo qualitativo que seguiu a teoria fundamentada e o método estruturalista de Lévi-Strauss, executado por meio de revisão da literatura e trabalho de campo, usando etnometodologia, observação, coleta de dados, estudos de caso homogêneos de amostras típicas com entrevistas semiestruturadas em profundidade com sete mulheres e cinco homens líderes por faixas etárias, a amostra foi não probabilística. Os resultados mostraram que a vestimenta é composta de vários elementos relacionados à cosmovisão, ao meio ambiente e à natureza, à vida Mazahua e aos papéis de gênero e, portanto, faz parte do patrimônio biocultural, dando uma identidade indiscutível a quem a usa. Na elaboração, os homens são encarregados do tear e as mulheres são as que mais usam suas roupas, desafiando a moda ocidental, reafirmando sua identidade e a do grupo, criando a face mais visível da resistência, apesar da discriminação e da aculturação.

This study involved analyzing and describing the traditional clothing of the Mazahua people from San Felipe del Progreso and San José del Rincón, Mexico. It also explored its connection to identity and gender roles. This investigation considered ancestral customs and practices while examining the reasons for the decline in the use of traditional attire. A qualitative approach was used, guided by grounded theory and Lévi-Strauss' structuralism, combining bibliographic review with fieldwork. Ethnomethodology, observation, and data collection were employed, along with in-depth semi-structured interviews conducted with seven women and five men; all local leaders from different age groups. The sample was non-probabilistic. The findings revealed that clothing comprises various elements tied to worldview, the environment, nature, the Mazahua way of life, and gender roles. It is therefore part of their biocultural heritage, giving a distinct identity to those who wear it. In the production process, men are responsible for weaving on the loom, while women are the primary wearers of this traditional attire. By so doing, they defy Western fashion trends, thus reinforcing both individual and group identity, and embodying a visible form of resistance despite facing discrimination and acculturation.

Se realizó el estudio, análisis y descripción de la indumentaria en el pueblo mazahua de San Felipe del Progreso y San José del Rincón, México, su relación con la identidad y roles de género, considerando las costumbres y prácticas ancestrales, y revisando las causas de la pérdida de su uso. Fue un estudio cualitativo que siguió la teoría fundamentada y el método del estructuralismo de Lévi-Strauss, ejecutado a través de revisión de bibliografía y trabajo de campo, utilizando etnometodología, observación, recolección de datos, estudios de casos homogéneos de muestras típicas con entrevistas semiestructuradas en profundidad a siete mujeres y cinco hombres líderes por grupos de edad, la muestra fue no probabilística. Los resultados mostraron que la indumentaria se compone de diversos elementos relacionados con la cosmovisión, el entorno y naturaleza, la vida mazahua y los roles de género, por lo que conforma parte del patrimonio biocultural, otorgando una identidad indiscutible a quienes la portan. En la elaboración, los hombres están a cargo del telar y las mujeres son las que más usan su indumentaria, desafiando la moda occidental, reafirmando su identidad y la del grupo, creando la cara más visible de la resistencia, a pesar de la discriminación y aculturación.

Abstract Violence against indigenous peoples has notably increased in recent years, and its news has been consequent on the violence faced by defenders of their rights. This article aims to explain this pattern of violence, demonstrating how legal uncertainty within the demarcation process encourages indigenous people and landowners to go to war. Through the study of the case of the Xukuru People of Ororubá, we describe two major violent events to demonstrate the set of threats, murders, autonomous retaking of demarcated territory, and institutional violence incidents by the police, Federal Public Prosecutor's Office and FUNAI. We rationalize these facts in a game theory matrix to demonstrate that the legal insecurity of the territory under demarcation leads both sides, as rational actors, to act and use all available resources to defeat the opponent, generating a suboptimal balance. This result leads to two outspreads. First, Brazil's failure to comply with the obligation to provide domestic legal effects allows the courts to adopt a legal thesis that conditions the effectiveness of territorial rights to Funai's budget. Second, an informal institutional arrangement translated into the permanence of the territory with non-indigenous people's rule. It was identified by the set of sanctions that the literature called the enemy's logic, composed of the criminalization of indigenous leaders and human rights defenders, as well as the distortion of purpose in the performance of public bodies. Therefore, this work contributes to the literature of Indigenous Law, Constitutional Law, and International Human Rights Law by offering a causal link between state omission and physical and institutional violence. years war Ororubá threats murders police Prosecutors Prosecutor s FUNAI sides actors opponent balance outspreads First Brazils Brazil Funais Funai budget Second nonindigenous non rule enemys enemy logic bodies Therefore

Resumo A violência contra povos indígenas e seus membros aumentou de maneira notável nos últimos anos, cujas notícias têm sido acompanhadas pela violência enfrentada por defensores de seus direitos. O objetivo deste artigo é oferecer uma explicação para este padrão de violência, demonstrando como a insegurança jurídica dentro do processo demarcatório incentiva povos indígenas e proprietários a entrar em guerra. Através do estudo do caso do Povo Xukuru do Ororubá, descrevemos dois grandes eventos de violência enfrentados para demonstrar o conjunto de ameaças, assassinatos, retomadas autônomas de território demarcado e violência institucional exercida pelas polícias, Ministério Público Federal e Funai. Racionalizamos esses fatos numa matriz de teoria dos jogos para demonstrar que a indefinição da situação do território em demarcação leva ambos os lados, como atores racionais, a agir ao invés de se omitir, utilizando todos os recursos disponíveis para derrotar o oponente e gerando um equilíbrio subótimo. Este resultado leva a dois grandes desdobramentos. Primeiro, o descumprimento pelo Brasil da obrigação de prover dispositivos de direito interno a permitir com que os tribunais adotem tese jurídica que condiciona a eficácia dos direitos territoriais ao orçamento da Funai. Segundo, a existência de um arranjo institucional informal traduzido na permanência do território com os não-indígenas e identificado pela existência de sanções que a literatura denomina como lógica do inimigo, composta pela criminalização de lideranças indígenas e defensores de direitos humanos, assim como pelo desvirtuamento de finalidade na atuação de órgãos públicos. Desta feita, este trabalho contribui para a literatura do Direito Indigenista, Direito Constitucional e Direito Internacional dos Direitos Humanos ao oferecer um nexo de causalidade entre a omissão do estado e a violência física e institucional. anos guerra Ororubá ameaças assassinatos polícias Funai lados racionais omitir subótimo desdobramentos Primeiro Segundo nãoindígenas não inimigo humanos públicos feita Indigenista

Abstract The article is the result of an ethnographic research developed with the Arhuaco indigenous people of the Sierra Nevada de Santa Marta in Colombia, between 2017 and 2020, from my participation as an expert witness before the Supreme Court of Justice (highest instance of criminal and penal matters in the country), in the process of seeking justice for the detention, torture and murder of three indigenous authorities in 1990. In the article I analyze the complex process of the Arhuaco people to confront this act of violence, by undertaking a socio-legal mobilization that invoked the presence of the Colombian state with the prosecution of what happened to the three authorities. Colombia 201 2020 highest country, country , country) detention 1990 violence sociolegal socio legal 20 202 199 2 19 1

Resumen El artículo es resultado de una investigación etnográfica desarrollada con el pueblo indígena arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta en Colombia, entre 2017 y 2020, a partir de mi participación como perita ante la Corte Suprema de Justicia (máxima instancia de los asuntos penales y criminales en el país), en el proceso de búsqueda de justicia por la detención, tortura y asesinato de tres autoridades indígenas en 1990. Sobre la base de esta experiencia pretendo analizar en el artículo el complejo recorrido del pueblo arhuaco para enfrentar este hecho de violencia, al emprender una movilización sociolegal que invocó la presencia del estado colombiano con la judicialización de lo ocurrido a las tres autoridades. Colombia 201 2020 máxima país, país , país) detención 1990 violencia 20 202 199 2 19 1

Abstract In this article, we recover and expand our lenses on the research experience in dialogue with a part of María Bertely's production. To do this, and about the academic spaces that we shared with María, we return to some nodal analyses and reflections around the lines of research that we have developed for several decades regarding indigenous schooling in urban and migration contexts in Mexico. Every day, this field of study becomes more important in the face of the growing migration of the indigenous population to the various cities of the national territory. Among its multiple causes and consequences, both structural and cyclical, we analyze its links and implications with the schooling context, mainly in this text referring to elementary education considering national and international public policies. Bertely was a pioneer in studies that addressed the relationship between school and indigenous migration in urban contexts. In the fabric of these debates, the authors developed a series of investigations that make visible the right to education with cultural and linguistic recognition, mainly of indigenous populations in schools of the general system of the national territory. The text, more than reflecting a state of knowledge on the subject, documents certain journeys that refer to epistemic and methodological transformations that occurred in educational anthropological research. Likewise, it seeks to contribute to public policies in the education, diversity, and interculturalism field, an approach that currently guides the entire educational system in Mexico.

Resumen En este artículo recuperamos y ampliamos nuestras lentes sobre la experiencia de investigación en diálogo con una parte de la producción de María Bertely. Para ello, y en referencia a los espacios académicos que compartimos con María, retomamos algunos análisis y reflexiones nodales en torno a las líneas de investigación que hemos desarrollado desde hace varias décadas referente a escolarización indígena en contextos urbanos y de migración en México. Este campo de estudio cobra cada día mayor importancia ante la creciente migración de población indígena a las diversas urbes del territorio nacional. Entre sus múltiples causas y consecuencias, tanto estructurales como coyunturales, analizamos sus vínculos e implicaciones con el contexto escolarizado, principalmente en este texto referido a la educación básica, a la luz de las políticas públicas nacionales e internacionales. Bertely fue pionera en los estudios que abordaron la relación entre escuela y migración indígena en contextos urbanos. En el tejido de estos debates, las autoras desarrollamos una serie de investigaciones que visibilizan el derecho a la educación con reconocimiento cultural y lingüístico, y en particular de poblaciones indígenas en escuelas del sistema general del territorio nacional. El trabajo, más que reflejar un estado del conocimiento sobre el tema, documenta ciertos recorridos que refieren a transformaciones epistémicas y metodológicas ocurridas en la investigación antropológica educativa. Asimismo, busca contribuir a las políticas públicas en el campo de la educación y la diversidad e intercultural, enfoque que en la actualidad orienta a todo el sistema educativo en México.

Abstract From a position as students, disciples, and collaborators of María Bertely, we reflect on her contributions to the gestation and development process of the project "Milpas Educativas: Socionatural Laboratories for good living". After specifying the locus of enunciation and the sources that support the analysis, the political and epistemological referents that are essential to understanding the essence of an educational project with a clear ethnopolitical and alter-globalization position are made explicit. These, in addition, allow us to appreciate the contributions of Bertely as coordinator and caretaker of the Intercultural Inductive Method and committed academic who felt mandated by the community educators of the Union of Teachers of the New Education for Mexico (UNEM) and the indigenous communities that appointed them. Subsequently, Bertely’s contributions to the gestation phase of the project are analyzed, emphasizing her efforts before the financing body and the resulting achievements. Next, we reflect on her contributions to the development process of Milpas Educativas, highlighting the political, epistemic, axiological, and pedagogical dimensions that characterized them. We conclude by presenting some of his most important legacies to Mexican and Latin American educational anthropology, emphasizing her political commitment to the indigenous cause.

Resumen Desde un posicionamiento en cuanto alumnos, discípulos y colaboradores de María Bertely, reflexionamos sobre sus aportes al proceso de gestación y desarrollo del proyecto “Milpas Educativas: Laboratorios Socionaturales vivos para el buen vivir”. Luego de precisar el locus de enunciación y las fuentes que sustentan el análisis, se explicitan los referentes políticos y epistemológicos que resultan fundamentales para comprender la esencia de un proyecto educativo con un claro posicionamiento etnopolítico y altermundista. Éstos, además, permiten valorar las contribuciones de Bertely como coordinadora y cuidadora del Método Inductivo Intercultural y académica comprometida y mandatada por los educadores comunitarios de la Unión de Maestros de la Nueva Educación para México (UNEM) y las comunidades indígenas que los nombraron. Posteriormente, se analizan sus aportes a la fase de gestación del proyecto, enfatizando en sus gestiones ante la instancia financiadora y en los logros resultantes. Enseguida, se reflexiona acerca de sus contribuciones en el proceso de desarrollo de Milpas Educativas, destacando las dimensiones políticas, epistémicas, axiológicas y pedagógicas que las caracterizaron. Se concluye presentando algunos de sus más importantes legados a la antropología educativa mexicana y latinoamericana, poniendo énfasis en su compromiso político con la causa indígena.

RESUMEN Introducción: los trastornos mentales comunes pueden tener un impacto significativo en la vida de los indígenas, pueden provocar discapacidad, disminución de la productividad y aumento de la mortalidad. Objetivo: determinar la prevalencia de trastornos mentales comunes en indígenas de cinco departamentos de Paraguay durante el 2022. Metodología: se realizó un estudio observacional, descriptivo de corte transversal en indígenas residentes en los departamentos de Alto Paraguay, Boquerón, Concepción, Caaguazú, Presidente Hayes de Paraguay. Para la recolección de datos se utilizó el Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Este instrumento constó de 20 preguntas de tipo sí/no correspondientes al mes anterior a la entrevista. Resultados: participaron del estudio 779, indígenas de entre 18 a 69 años de edad. El alfa de Cronbach fue de 0,89, la medida de Kaiser-Meyers-Olkin fue 0,88. El SRQ+ fue del 25,80 % (201), el 14,51 % (113) tuvo síntomas de depresión, el 16,17 % (126) tuvo síntomas de ansiedad, y el 12,58 % (98) tuvo síntomas de psicosis. Conclusión: se encontró una alta prevalencia de trastornos mentales comunes, de acuerdo al Self Reporting Questionnaire, siendo el más frecuente al psicosis. Estos hallazgos subrayan la necesidad de mejorar el acceso a los servicios de salud mental para los indígenas de Paraguay.

ABSTRACT Introduction: common mental disorders can have a significant impact on the lives of indigenous people, leading to disability, decreased productivity, and increased mortality. Objective: to determine the prevalence of common mental disorders in indigenous people from five departments of Paraguay in 2022. Methods: a cross-sectional, descriptive observational study was conducted in indigenous people residing in the departments of Alto Paraguay, Boquerón, Concepción, Caaguazú, and Presidente Hayes, Paraguay. Data were collected using the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). This instrument consisted of 20 yes/no questions pertaining to the month prior to the interview. Results: a total of 779 indigenous people aged 18-69 years participated in the study. The Cronbach's alpha was 0.89, and the Kaiser-Meyers-Olkin measure was 0.88. The SRQ+ was 25.80 % (201), 14.51 % (113) had symptoms of depression, 16.17 % (126) had symptoms of anxiety, and 12.58 % (98) had symptoms of psychosis. Conclusion: a high prevalence of common mental disorders was found, according to the SRQ, with psychosis being the most common. These findings underscore the need to improve access to mental health services for indigenous people in Paraguay.

Abstract: This article explores the social problems experienced by the Indian towns located on the borders of San Luis Colotlan during the 18th century. This analysis assumes that, as the century wore on, land conflicts between Indian towns and haciendas and ranches became more frequent. However, beyond suggesting that this was merely gradual pressure due to demographic growth or the arrival of new settlers in a territory primarily inhabited by indigenous people, the problems of Indian towns were exacerbated by the new political measures implemented by the Novohispanic authorities designed to abolish the special privileges granted to the natives in their capacity as frontier soldiers in the late 16th century.

Resumen: El presente trabajo aborda la problemática social que vivieron los pueblos de indios ubicados en las Fronteras de San Luis Colotlán durante el siglo XVIII. En este análisis se parte del supuesto de que, a medida que transcurrió dicha centuria, los conflictos por tierras entre los pueblos de indios contra haciendas y ranchos se hicieron más recurrentes; sin embargo, más allá de plantear que sólo se trató de una presión paulatina por el crecimiento demográfico o la llegada de nuevos pobladores a un territorio habitado primordialmente por indígenas, los problemas de los pueblos de indios se agravaron debido a las nuevas medidas políticas que implementaron las autoridades novohispanas tendentes a eliminar los privilegios especiales que, desde finales del siglo XVI, se les había concedido a los nativos en su calidad de soldados de frontera.

Abstract This study addresses the problem of cognitive injustice that persists in Mexico, despite the mechanisms proposed to guarantee the rights of indigenous peoples. Given that higher education is fundamental for the generation and transmission of knowledge, theoreticalnarrative research was carried out to examine how this problem is manifested from the discourse of people from indigenous peoples immersed in the educational system. The theoretical framework proposes solutions based on concepts such as inclusion and university autonomy. The results indicate that the participants understand the problem from perspectives more relevant to their context, referring to historical errors of the colonial era, and offer measures so that the school reflects the social system. It is found that one of the manifestations of cognitive injustice is in official curricular designs, given the close relationship between culture, language and knowledge. Together with the participants, the limited participation of indigenous peoples in the development of academic plans and programs is questioned.

Resumen Este estudio aborda el problema de la injusticia cognitiva que persiste en México, a pesar de los mecanismos propuestos para garantizar los derechos de los pueblos indígenas. Dado que la educación superior es fundamental para la generación y transmisión del conocimiento, se realizó una investigación teórico-narrativa para examinar cómo se manifiesta esta problemática desde el discurso de personas de pueblos originarios inmersas en el sistema educativo. El marco teórico propone soluciones basadas en conceptos como inclusión y autonomía universitaria. Los resultados indican que los participantes entienden el problema desde perspectivas más pertinentes a su contexto, remitiendo a errores históricos de la época colonial, y ofrecen medidas para que la escuela refleje el sistema social. Se encuentra que una de las manifestaciones de la injusticia cognitiva está en los diseños curriculares oficiales, dada la estrecha relación entre cultura, lengua y conocimientos. Junto a los participantes, se cuestiona la limitada participación de los pueblos originarios en la elaboración de planes y programas académicos.

Piper marginatum y Piper tuberculatum son especies utilizadas por sus propiedades insecticidas por indígenas locales del este de Ecuador. Este estudio tuvo como objetivo determinar la actividad acaricida y larvicida del aceite esencial de estas especies. Los aceites esenciales se obtuvieron por hidrodestilación. La actividad acaricida se evaluó con el método de toxicidad por contacto frente a larvas de la garrapata Rhipicephalus microplus. Se evaluó la actividad larvicida contra larvas del mosquito Aedes aegypti siguiendo los lineamientos recomendados por la OMS. Los aceites esenciales de P. marginatum y P. tuberculatum mostraron un potencial acaricida con CL50 de 0.90 y 0.73 µL mL-1,respectivamente. Además, se obtuvo una excelente actividad larvicida con CL50 de 11.87 µL mL-1 (P. marginatum) y 8.42 µL mL-1 (P. tuberculatum) a las 48 horas de evaluación. Este es el primer reporte de la actividad acaricida de los aceites esenciales de P. marginatum y P. tuberculatum frente a las larvas de la garrapata R. microplus. Los resultados indican que los aceites esenciales podrían servir como una alternativa natural para el control de estas plagas, con aplicaciones etnobotánicas como repelente de piojos y garrapatas.

ABSTRACT Piper marginatum and Piper tuberculatum are species used for their insecticidal properties by local indigenous people in eastern Ecuador. This study aimed to determine the acaricidal and larvicidal activity of the essential oil of these species. The essential oils were obtained by hydrodistillation. The acaricidal activity was evaluated with the contact toxicity method against larvae of the tick Rhipicephalus microplus. Larvicidal activity was evaluated against Aedes aegypti mosquito larvae following WHO recommended guidelines. The essential oils of P. marginatum and P. tuberculatum showed an acaricidal potential with LC50 of 0.90 and 0.73 µL mL-1,respectively. In addition, excellent larvicidal activity was obtained with LC50 of 11.87 µL mL-1 (P. marginatum) and 8.42 µL mL-1 (P. tuberculatum) at 48 hours of evaluation. This is the first report of the acaricidal activity of P. marginatum and P. tuberculatum essential oils against R. microplus tick larvae. The results indicate that essential oils could serve as a natural alternative for controlling these pests, with ethnobotanical applications as a lice and tick repellent.

Abstract. This article presents an anthropological analysis of a series of actions carried out by a group of young indigenous people to confront violence against women in an intercultural university in the central zone of the state of Veracruz, Mexico. Through an ethnographic approach to youth in higher education, who were taking courses in a hybrid modality because it was carried out during the COVID-19 pandemic, we study the impact of learning about gender, feminisms and violence awareness on the organizational experiences of young nahua women from rural communities in the region of the sierra de Zongolica. Mainly, we analyze the disruptive effects that two experiences of violence against women had among the university community to emphasize the recognition of the problem, the emotions that were generated among young people after these episodes and the passage to social organization for the expression of concrete demands. In this process, we document how these young women implemented various strategies to achieve justice on their own terms facing the lack of institutional effectiveness, as well as the creation of networks among women allowing them to rebuild the social ties thath were damaged by the violence they had confronted.

Resumen. Este artículo plantea un análisis antropológico sobre una serie de acciones realizadas por un grupo de jóvenes indígenas para enfrentar las violencias contra las mujeres en una universidad intercultural en la zona centro del estado de Veracruz, México. Mediante un abordaje etnográfico de la juventud en la educación superior, con una modalidad híbrida debido a que fue realizado durante la pandemia por la COVID-19, se estudia cómo repercuten los aprendizajes en torno al género, los feminismos y la sensibilización sobre la violencia en las experiencias organizativas de mujeres jóvenes nahuas originarias de comunidades rurales en la región de la sierra de Zongolica. Se examinan los efectos disruptivos que tuvieron dos experiencias de violencia contra las mujeres entre la comunidad universitaria para hacer hincapié en el reconocimiento del problema, las emociones surgidas entre los jóvenes (mujeres y hombres) tras dichos episodios y el paso a la organización social para la expresión de demandas concretas. En este proceso se documenta cómo se pusieron en práctica diversas estrategias que las jóvenes construyeron para lograr justicia desde sus propios términos ante la ineficacia institucional, así como la creación de redes entre mujeres que permitieron reconstruir los lazos sociales dañados por las violencias que enfrentaron.

Resumen El artículo explora el conflicto por tierras que sucedió en el pueblo de indios de Amatenango del Valle en el actual estado de Chiapas, México. Se indagan las disposiciones jurídicas características del siglo XIX, cuya intención era transformar las relaciones de productividad, las estructuras agrarias del estado y eliminar los privilegios de las diversas corporaciones de la sociedad, dentro de las que se encontraban las poblaciones indígenas. A través de la revisión documental, se da cuenta del impacto de dicha política en un espacio específico y como consecuencia se observa la respuesta del común de indios ante la puesta en marcha de la maquinaria liberal en materia agraria. En el análisis de los documentos jurídicos se muestra de qué manera pierden sus tierras, aunque también se da cuenta de los mecanismos usados que les permitieron hacer frente a esa realidad vivida. Haciendo uso de la misma legislación lograron acuerdos extrajudiciales que finalmente acabaron con un respaldo legal bajo el cual pudieron mantener parte de su propiedad inmemorial.

Résumé Cet article explore le conflit pour les terres survenu dans le village indien d'Amatenango del Valle, dans l'État actuel de Chiapas, au Mexique. Il examine les dispositions juridiques caractéristiques du XIX. siècle, dont l'intention était de transformer les relations de productivité, les structures agraires de l'État, et d'éliminer les privilèges des différentes corporations de la société, parmi lesquelles figuraient les populations indigènes. À travers l'analyse documentaire, on s’est rendu compte de l'impact de cette politique dans un espace spécifique et par conséquence on a observé la réaction du commun des indigènes face à la mise en œuvre de la machinerie libérale en matière agraire. L'analyse des documents juridiques dévoile la manière dont ils perdent leurs terres, mais aussi les mécanismes utilisés qui leur ont permis de faire face à cette réalité vécue. En utilisant la même législation, ils ont réussi à conclure des accords extrajudiciaires qui ont finalement abouti à un soutien légal leur permettant de conserver une partie de leur propriété immémoriale.

Abstract The article explores the land conflict that occurred in the indigenous town of Amatenango del Valle in the present-day state of Chiapas, Mexico. It investigates the legal provisions characteristic of the 19th century, whose intention was to transform productivity relations, agrarian structures in the state, and eliminate privileges of various societal corporations, including indigenous populations. Through documentary review, it accounts for the impact of such policies in a specific area and observes the response of the common indigenous people to the implementation of liberal machinery in agrarian matters. The analysis of legal documents shows how they lost their lands, but it also highlights the mechanisms they used to cope with this reality. Utilizing the same legislation, they managed to reach extrajudicial agreements that ultimately resulted in legal support under which they could retain part of their ancestral property.

Abstract Creating a new awareness of the environmental crisis has been on the agendas, either directly or indirectly, of many social actors and media products. These include films and videos focusing on environmental issues, given the current important role of audiovisual culture. Against this backdrop, this paper focuses on the Latin American documentaries Hija de la Laguna (Daughter of the Lake; 2015) and A Mãe de Todas as Lutas (The Mother of all Fights; 2021), with the aim of discussing their possible contributions to a broader perception of climate action. Based on a film analysis centred on the protagonists, the aesthetic and stylistic choices of each work, we look into how the narratives of the two documentaries intertwine information and subjective knowledge, the individual and the collective, the local and the global, personal memory and public archives, among other argumentative markers. These categorisations are compared to the decolonial perspective, which is taken up in the text in a broad way, that is in the dialogue with authors who embody the struggles of indigenous and/or marginalised people into decolonial theory. Among the results found, we highlight that the documentaries establish counternarratives that allow us to identify the emergence of female protagonism in the struggles for land and water ownership, the critical stance towards extractivism (and neo-extractivism) and lingering ethnic-racial prejudice. Also worth noting in both films, the documentary language values the subject, without failing to link them with the social context.

Resumo A constituição de uma nova sensibilidade em relação à crise ambiental tem sido pauta, direta ou indiretamente, de diversos atores sociais e produtos midiáticos. Destes, destacam-se os filmes e vídeos que focam a temática ambiental, em função do papel relevante que a cultura audiovisual representa hoje. Com essas premissas, este artigo foca os documentários latino-americanos Hija de la Laguna (2015) e A Mãe de Todas as Lutas (2021), com o propósito de discutir suas possíveis contribuições para uma percepção ampliada das causas climáticas. A partir da análise fílmica centrada nas protagonistas e nas escolhas estéticas e estilísticas de cada obra, este texto investiga como as narrativas dos dois documentários entrelaçam informação e conhecimento subjetivo; indivíduo e coletivo; local e global; memória pessoal e arquivos públicos; entre outros marcadores argumentativos. Essas categorizações são cotejadas ao posicionamento decolonial, assumido no texto de forma ampla, isto é, em diálogo com autores que incorporam as lutas das populações indígenas e/ou marginalizadas à teoria decolonial. Dentre os resultados encontrados, ressaltamos que os documentários estabelecem contranarrativas que permitem identificar a emersão do protagonismo feminino nas lutas pela posse da terra e da água, o posicionamento crítico em relação ao extrativismo (e neoextrativismo) e a permanência dos preconceitos étnico-raciais. Ressalta-se, ainda, nos dois filmes, a constituição de uma linguagem documentária que valoriza o sujeito, sem deixar de articulá-lo ao contexto social.

Abstract: The article addresses the implications of the implementation of indigenous policy aimed at indigenous peoples and territories that were not initially considered in the promulgation of Indigenous Law N° 19.253 of 1993. Based on long-term ethnographic and collaborative research, it analyzed the process of recognition of these peoples incorporated into the law; in 2006, the Diaguita people, in 2020 the Chango people and in 2023 the Selk’nam people, also adding the Afro-descendant tribal people in 2019 with Law N° 21.151. In particular, the implications of this late recognition in the relationship between indigenous leaders and organizations and officials are analyzed, in different dimensions such as accreditation processes, the formation of communities and the implementation of indigenous policy. Finally, the article shows the relevance of the perspective and methodology of state ethnography to analyze the multiple complexities of the context, the agents and agency of those involved in these relationships and the forms of negotiation, conflict, and collaboration in this late recognition, in contrast to indigenous peoples and territories that were explicitly incorporated into the law in 1993.

Resumen: El artículo aborda las implicancias de la puesta en acción de la política indígena orientada a los pueblos y territorios indígenas que no se consideraron inicialmente en la promulgación de la Ley Indígena N° 19.253 de 1993. A partir de una investigación etnográfica y colaborativa de larga duración, se analiza el proceso de reconocimiento de estos pueblos: en 2006, el pueblo Diaguita; en 2020, el pueblo Chango y en 2023, el pueblo Selk’nam, a lo que se suma el Pueblo Tribal Afrodescendiente en 2019, con la Ley N° 21.151. En particular, se analizan las implicancias de este reconocimiento tardío en la relación entre líderes y organizaciones indígenas y funcionarios en diferentes dimensiones, como los procesos de acreditación, la conformación de comunidades y la implementación de la política indígena. Finalmente, el artículo muestra la relevancia de la perspectiva y la metodología de la etnografía del estado para analizar las múltiples complejidades del contexto, los agentes y la agencia de los involucrados en estas relaciones y las formas de negociación, conflicto y colaboración en este reconocimiento tardío, en contraste con los pueblos y territorios indígenas que fueron incorporados explícitamente en la ley en 1993.

Abstract. The Indigenous Tutorial Education Program (PET)-Actions in Health has been developed since 2010 at the Federal University of São Carlos, Brazil, and seeks to train agents capable of collaborating in the improvement of indigenous health conditions and in popular communities. Several indigenous people have passed through the group since its creation. There are also some indigenous peoples who have already graduated and are present professionally in different contexts. Thus, this article presents research that sought to map the group's former members, in the first twelve years of its existence, and to know their current experiences and the period in which they were participants. This is a study with a quantitative and qualitative approach, using documental survey, sessions and semi-structured interviews. There were 46 participants in the group, 39 of whom were graduates, with a great diversity of self-employed courses, regions of Brazil and indigenous peoples. They developed several activities in research, teaching and extension, with interesting relationships with their graduations and with their permanence in the institution. The effects of participation in the group and the relationship between their participation and daily professional practices were noticed, including those related to the COVID-19 pandemic.

Resumen. El Programa de Educación Tutorial Indígena-Acciones en Salud se desarrolla desde 2010 en la Universidad Federal de São Carlos, Brasil, y busca formar agentes capaces de colaborar en la mejora de las condiciones de salud de los indígenas y en las comunidades populares. Por el grupo, han pasado varios indígenas desde su creación y algunos ya se graduaron y se encuentran trabajando profesionalmente en diferentes contextos. Este artículo presenta una investigación que busca dar seguimiento a los exintegrantes del grupo, en los primeros doce años de su existencia, y conocer sus experiencias actuales y el periodo en que fueron participantes. Se trata de un estudio con abordaje cuantitativo y cualitativo, y que utiliza encuesta documental, cuestionarios y entrevistas semiestructuradas. El grupo se conformó de 46 participantes, 39 de los cuales son exparticipantes, con una amplia gama de cursos de pregrado, regiones de Brasil y pueblos indígenas. Desarrollaron diversas actividades de investigación, docencia y extensión relacionadas con sus estudios y con su permanencia en la institución. Se advierten los impactos de la intervención en el grupo y la relación entre su participación y las prácticas profesionales actuales, incluso las que tienen que ver con la pandemia de la COVID-19.

Resumo. O Programa Educação Tutorial Indígena -Ações em Saúde é desenvolvido desde 2010 na Universidade Federal de São Carlos, Brasil, e busca a formação de agentes capazes de colaborar na melhoria das condições da saúde indígena, nas comunidades populares e na valorização das práticas tradicionais de saúde indígena. Vários foram os indígenas que já passaram pelo grupo desde a sua criação. Também há parte dos egressos que já se gradou e estão atuando profissionalmente em contextos variados. Assim, neste artigo é apresentada uma pesquisa que buscou mapear os egressos do grupo, nos doze primeiros anos de sua existência, e conhecer suas experiências atuais e no período em que eram participantes. Este é um estudo de abordagem quanti-qualitativa, com uso de levantamento documental, questionários e entrevistas semiestruturadas. Foram 46 participantes do grupo, sendo 39 egressos, com grande diversidade de cursos de graduação, regiões do Brasil e povos indígenas. Desenvolveram atividades diversas em pesquisa, ensino e extensão, com interessantes relações com suas graduações e com a permanência na instituição. Percebeu-se os impactos de participação no grupo e relação de sua participação com as práticas profissionais cotidianas, inclusive relacionadas à pandemia COVID-19.