Summary: The article discusses, in a long historical period and prioritizing some Latin American countries, the relationships between the processes of elaboration and diffusion of racism; the processes of exclusion and socio-racial oppression, even in post-independence periods of organization of constitutional governments, as coloniality of power; and the democratizing/(dis)democratizing processes present in these interconnections. Through a global history approach and a decolonial perspective, the main objective is to reflect on the practice of racial division in education and demonstrate how, since its origins, the process of school diffusion was (dis) democratizing. As methodological procedures, documentary research in period works stands out, and conceptual dialogues with authors such as Quijano (2005) and Pacheco (2017), in addition to dialogue with education historians.
Resumen: El artículo analiza, en un largo período histórico y priorizando algunos países latinoamericanos, las relaciones entre los contextos de elaboración y difusión del racismo, los procesos de exclusión y opresión socio-racial, incluso en períodos de organización de gobiernos constitucionales posteriores a la independencia, como colonialidad del poder, y los procesos democratizadores/desdemocratizadores presentes en estas interconexiones. A través de un enfoque de historia global y una perspectiva decolonial, el objetivo principal es reflexionar sobre la práctica de la división racial en la educación y demostrar cómo, desde sus orígenes, el proceso de difusión escolar fue desdemocratizante. Como procedimientos metodológicos destacan la investigación documental en obras de época y los diálogos conceptuales con autores como Quijano (2005) y Pacheco (2017), además del diálogo con historiadores de la educación.
Resumo: O artigo discute, numa longa duração histórica e priorizando-se alguns países da América Latina, as relações entre os contextos de elaboração e difusão do racismo, os processos de exclusões e opressão sociorracial, mesmo nos períodos pós-independências de organização dos governos constitucionais, enquanto colonialidade do poder, e os processos democratizantes/desdemocratizantes presentes nessas interconexões. Por meio da abordagem da história global e da perspectiva decolonial, o objetivo principal é refletir sobre a prática da divisão racial da educação e demonstrar como, desde as suas origens, o processo de difusão da escola foi desdemocratizante. Como procedimentos metodológicos, destaca-se a investigação documental em obras de época, e a realização de diálogos conceituais com autores como Quijano (2005) e Pacheco (2017), além da interlocução com historiadores da educação.