Resumen El presente artículo es de reflexión y producto de investigación. Se desarrolla en tres apartados cuyo contenido es la tensión, sobre la avenida 26 en Bogotá, entre ambientes de exclusión y espacios de inclusión en dos casos de estudio: el proyecto Torres Atrio y el Museo de la Memoria Histórica (MMH). En el primer apartado se fundamentan los recursos tanto metodológicos de orden genealógico, como teóricos de naturaleza crítica desde el pensamiento francés contemporáneo. En el segundo se argumenta sobre la actualización, en los casos de estudio, de una confrontación histórica entre dos movimientos arquitectónicos y tecnológicos, el dead tech y el high tech. El tercer apartado concluye con tres hallazgos: primero, el proyecto Torres Atrio, cuya finalidad es emplazar la ciudad dentro de dinámicas económicas globales de competitividad, obedece a una lógica de poder y a intereses económicos y sociales excluyentes; segundo; el plan para el MMH corresponde a un discurso y a políticas públicas de justicia e inclusión social, ya que espacializa elementos de la cultura del posconflicto que actualmente se intenta implementar en Colombia; tercero, si Torres Atrio se inscribe en lo que Michel Foucault denomina poder, el MMH puede ser descrito desde aportes del pensamiento de Pierre-Damien Huyghe a propósito de las posibilidades espaciales de los espacios para la libertad.
Abstract This article is a reflection as well as a research product. Through its three sections, it deals with the tension, along the 26th Avenue in Bogotá, between exclusion environments and inclusive spaces in two case studies: the Torres Atrio project and the Museum of Historical Memory (MHM). The first section establishes both methodological resources of genealogical order and theoretical critics, based on contemporary French thinking. The second argues about the updating of the historical confrontation between two architectural and technological movements, the Dead Tech and the High Tech, present in both case studies. The third section concludes with three findings: first, the Torres Atrio project, whose purpose is to place the city within global competitiveness dynamics, follows a logic of power and excluding economic and social interests. Second, the MHM plan corresponds to the reasoning and public policies of justice and social inclusion, since it spatializes elements of the post-conflict culture currently in implementation in Colombia. Third, if Torres Atrio is part of what Michel Foucault calls power, the MHM can be described based on contributions of Pierre-Damien Huyghe's thinking about the spatial possibilities of spaces for freedom.
Resumo Este artigo é de reflexão e produto de investigação. Está desenvolvido em três seções cujo conteúdo é a tensão, sobre a Avenida 26 em Bogotá, entre ambientes de exclusão e espaços de inclusão em dois casos de estudo: o projeto Torres Atrio e o Museu da Memória Histórica (MMH). Na primeira seção têm como base tanto os recursos metodológicos de ordem genealógico, como os teóricos de natureza crítica, desde o pensamento francês contemporâneo. No segundo argumenta-se sobre a atualização, nos casos de estudo, de um confronto histórico entre dois movimentos arquitetônicos e tecnológicos, o Dead Tech e o High Tech. A terceira seção conclui com três descobertas: primeiro, o projeto Torres Atrio, cujo objetivo é colocar a cidade dentro das dinâmicas econômicas globais de competitividade, se deve a uma lógica de poder e de interesses econômicos e sociais excludentes; segundo; o plano para o MMH corresponde a um discurso e políticas públicas de justiça e inclusão social, uma vez que espacializa elementos da cultura do pós-conflito que atualmente estão sendo implementados na Colômbia; terceiro, se Torres Atrio está inscrita no que Michel Foucault denomina poder, o MMH pode ser descrito a partir da contribuição do pensamento de Pierre-Damien Huyghe sobre as possibilidades espaciais dos espaços para a liberdade.