RESUMEN En tiempos de bancarización, donde abundan políticas para masificar el consumo de servicios financieros, la expansión de productos como la cuenta de ahorros en la modalidad de nómina y su llegada al promedio de la población con especiales condiciones de protección como los trabajadores, ha dejado entrever el estrecho vínculo que existe entre este tipo de servicios y la garantía y materialización de derechos básicos como el deber de información, el mínimo vital y la irrenunciabilidad y pago oportuno del salario. Con la revisión de las prácticas para aplicar la figura de la compensación incluida en los contratos de cuenta de ahorros por parte de las entidades financieras, se hace visible la necesidad de que el análisis de estas relaciones contractuales tenga en cuenta límites a la autonomía de la voluntad y libertad de contratación de estas entidades, en donde conceptos como el deber de información, el contrato de adhesión, la posición dominante y la doctrina de las cláusulas abusivas aportarán al restablecimiento del equilibrio contractual y en consecuencia, a la protección de los derechos de estos usuarios.
ABSTRACT These are times where policies to spread the consumption of financial services are numerous. The increase in products like saving accounts and their access to populations with special helplessness conditions, such as workers, has hinted at the close link between them and the guarantee of basic rights such as information, minimum subsistence, timely wages payment, and the inalienability of labor rights. With the review of the practices included by financial entities to apply the figure of compensation on saving account agreements, it is apparent the need for an analysis of these contractual relations. It bore the limits to the banks' autonomy and contract freedom, where concepts such as the duty of information, standard contract, dominant position, and doctrine on unfair terms will contribute in the preservation of the contractual balance and the protection of the users' rights.
RESUMO Em tempos de bancarização onde abundam políticas para massificar o consumo de serviços financeiros, a expansão de produtos como a conta poupança na modalidade de nómina e sua chegada à média da população com especiais condições de proteção como os trabalhadores, tem deixado entrever o estreito vínculo que existe entre este tipo de serviços e a garantia e materialização de direitos básicos como o dever de informação, o mínimo vital e a irrenunciabilidade e pagamento oportuno do salário. Com a revisão das práticas para aplicar a figura da compensação incluídas nos contratos de conta poupança por parte das entidades financeiras, se faz evidente a necessidade de que a análise destas relações contratuais tenha em conta limites à autonomia da vontade e liberdade de contratação destas entidades, onde conceitos como o dever de informação, contrato de adesão, posição dominante e doutrina das cláusulas abusivas; aportarão ao restabelecimento do equilíbrio contratual e em consequência, à proteção dos direitos destes usuários.