Objetivo: mapear a literatura científica sobre as características clínicas e demográficas da COVID Longa. Método: trata-se de uma revisão de escopo baseada nos princípios preconizados pelo JBI e as diretrizes do PRISMA para a extração dos dados, realizada a partir de quatro bases de dados. Utilizou-se a estratégia PCC para a coleta de dados, sendo os resultados descritos e diagramados. A seleção dos estudos foi realizada após a remoção de duplicatas, avaliação individual e em pares. Resultados: uma análise dos 13 artigos selecionados mostraram que a COVID Longa atinge todas as faixas etárias e pessoas de ambos os sexos, apresentando uma multiplicidade de sintomas, como fadiga (61,5%), dispneia (46,1%), alterações no olfato e/ou paladar (38,6%), ansiedade (15,3%) e comprometimento cognitivo (30,7%). No sexo feminino foi identificado risco aumentado para desenvolver COVID Longa. Conclusão: a identificação dos sintomas prevalentes na COVID Longa contribuem na estratégia de saúde pública, para o diagnóstico e assistência às pessoas acometidas pela doença. Recomenda-se estudos futuros sobre a abordagem da persistência dos sintomas na COVID Longa e a relação da adesão ao esquema vacinal contra a COVID-19, sexo, raça/etnia, grau de susceptibilidade nas diferentes faixas etárias, nível de escolaridade e renda além das comorbidades mais recorrentes na população.
Objective: to map the scientific literature on the clinical and demographic characteristics of Long COVID-19. Method: this is a scoping review based on the principles recommended by the JBI and the PRISMA guidelines for data extraction, carried out on four databases. The PCC strategy was used for data collection, and the results were described and diagrammed. The studies were selected after removing duplicates, individual and peer review. Results: an analysis of the 13 articles selected showed that Long COVID affects all age groups and people of both sexes, presenting a multiplicity of symptoms, such as fatigue (61.5%), dyspnea (46.1%), changes in smell and/or taste (38.6%), anxiety (15.3%) and cognitive impairment (30.7%). Females were found to be at increased risk of developing Long COVID. Conclusion: identifying the symptoms prevalent in Long COVID contributes to public health strategies for diagnosing and assisting people affected by the disease. Future studies are recommended on the approach to the persistence of symptoms in Long COVID and the relationship between adherence to the vaccination schedule against COVID-19, gender, race/ethnicity, degree of susceptibility in the different age groups, level of education and income, as well as the most recurrent comorbidities in the population
Objetivo: mapear la literatura científica sobre las características clínicas y demográficas de la COVID prolongada. Método: se trata de una revisión de alcance basada en los principios recomendados por el JBI y las directrices del PRISMA para la extracción de datos, realizada a partir de cuatro bases de datos. Se utilizó la estrategia PCC para la recolección de datos, siendo los resultados descritos y diagramados. La selección de los estudios se realizó después de la eliminación de duplicados, evaluación individual y en pares. Resultados: un análisis de los 13 artículos seleccionados mostró que la COVID prolongada afecta a todas las franjas etarias y a personas de ambos sexos, presentando una multiplicidad de síntomas, como fatiga (61,5%), disnea (46,1%), alteraciones en el olfato y/o gusto (38,6%), ansiedad (15,3%) y deterioro cognitivo (30,7%). En el sexo femenino se identificó un mayor riesgo de desarrollar COVID prolongada. Conclusión: la identificación de los síntomas prevalentes en la COVID prolongada contribuye a la estrategia de salud pública, para el diagnóstico y asistencia a las personas afectadas por la enfermedad. Se recomiendan estudios futuros sobre el abordaje de la persistencia de los síntomas en la COVID prolongada y la relación de la adherencia al esquema de vacunación contra la COVID-19, sexo, raza/etnia, grado de susceptibilidad en las diferentes franjas etarias, nivel educativo e ingresos, además de las comorbilidades más frecuentes en la población.