Abstracts This work discusses around the process of territorializing of Hidroituango, the largest hydroelectric project that is being built in Colombia. It considers some of the socio-environmental effects produced by it, as well as the dynamics and the interactions it has had with the internal armed conflict in the Northwest of Antioquia, the place where this megaproject has been localized. For this, it analyzes, from an ethnographical approach, some discourses and practices mobilized by the Company promoting this megaproject and by some State institutions to justify the implementation of this, despite the failures, risks and conflicts that are configured in the context of planning and execution of the works. More than energy and progress, Hidroituango has produced some “collateral” effects that have contributed, on the one hand, to expanding and strengthening the institutional power of the State in that territory and, on the other hand, to strengthening the socioeconomic structures that dominate the territory, the armed conflict and the extractivist model.
Resumo Este trabalho trata sobre o processo de territorialização de Hidroituango, o maior projeto hidrelétrico que está sendo construído na Colômbia, considerando alguns efeitos socioambientais por ele produzidos, bem como a dinâmica e interações com o conflito armado interno no Noroeste de Antioquia, local onde este empreendimento está localizado. Para isso, analisamos etnograficamente alguns discursos e práticas mobilizados pela empresa promotora deste megaprojeto e por determinadas instituições do Estado para justificar a sua implementação, apesar das falhas, riscos e conflitos que se têm configurado no contexto do planeamento e execução das obras. levando em conta que, mais do que energia e progresso, Hidroituango há produzido alguns efeitos “colaterais” que têm contribuído, por um lado, para expandir e fortalecer o poder institucional do Estado no referido território e, por outro, para fortalecer o estruturas socioeconómicas que dominam o território, o conflito armado e o modelo extrativista.
Resumen Este trabajo estudia el proceso de territorialización de Hidroituango, el mayor proyecto hidroeléctrico que se construye en Colombia. Se consideran algunos de los efectos socioambientales que produce, así como las dinámicas e interacciones con el conflicto armado interno en el noroccidente de Antioquia, lugar donde se localiza esta mega obra. Para ello, se analiza, desde el enfoque etnográfico, algunos discursos y ciertas prácticas que la empresa promotora del megaproyecto y determinadas instituciones del Estado promueven para justificar su implementación, pese a las fallas, los riesgos y los conflictos que se configuran en el contexto de la planeación y la ejecución de las obras. Más que energía y progreso, Hidroituango ha producido algunos efectos “colaterales” que han contribuido, por un lado, a ampliar y afianzar el poder institucional del Estado en dicho territorio y, por el otro, a consolidar las estructuras socioeconómicas que predominan allí, el conflicto armado y el modelo extractivista.