Abstract: In Colombia, the right to social security has historically been tied to employment, meaning that those with formal employment access health care and acquire the right to be protected during old age through a pension. This human right was elevated to a constitutional right in 1991. Since then, some constitutional reforms and, especially, numerous decrees have sought to address the issue of the old age protection. However, the reforms continue to be focused on those with employment ties. Despite various bills, the reality does not show significant improvements in the situation of the elderly population, as only a maximum of 25% of the population reaching old age acquires the right to enjoy a pension enabling a dignified old age. The rest of the population is left at the mercy of family and social solidarity, some precarious subsidies provided by the State, and, to a large extent, abandonment. The study was fundamentally a theoretical-qualitative analysis aiming to highlight the structural conditions-beyond legal complexities-that prevent a large part of the population in Colombia from accessing a pension under dignified conditions, as well as the cases of those who, despite meeting the requirements, must undergo a tortuous process to effectively enjoy this right.
Resumen: En Colombia, el derecho a la seguridad social históricamente ha estado ligado al ejercicio laboral, es decir, quien tiene un vínculo de trabajo formal accede a la atención en salud y adquiere el derecho a tener una vejez protegida a través de una pensión. Este derecho humano desde 1991 fue elevado a derecho constitucional, desde entonces algunas reformas constitucionales y en especial la expedición de numerosos cuerpos normativos han buscado dar solución al problema de protección en la vejez, sin embargo, el centro de las reformas continúa estando direccionada hacia quienes tienen una vinculación laboral. No obstante, las diversas propuestas, en la realidad no reflejan mejoras significativas, pues tan solo un máximo del 25 % de la población que llega a la tercera edad adquiere el derecho de disfrutar una pensión que posibilite una vejez en condiciones dignas; el resto de la población queda supeditada a la solidaridad familiar y social, algunos subsidios precarios que provee el Estado y, en un alto porcentaje, al abandono. Este estudio ha sido fundamentalmente un análisis teórico-cualitativo y busca evidenciar las condiciones estructurales -más allá de los laberintos jurídicos- que impiden que una gran parte de la población en Colombia acceda a una pensión en condiciones de dignidad, así como en los eventos de quienes, a pesar de construir los requerimientos para acceder al derecho, deben iniciar un tortuoso proceso para llegar a gozar efectivamente de este.
Resumo: Na Colômbia o direito à previdência social tem estado historicamente ligado ao exercício do trabalho, isto é, quem tem um vínculo de trabalho formal tem acesso à atenção em saúde e adquire o direito de ter uma velhice protegida por meio de uma aposentadoria. Esse direito humano desde 1991 foi elevado a direito constitucional, a partir disso, algumas reformas constitucionais e em especial a expedição de numerosos corpos normativos tentaram dar solução ao problema da proteção na velhice, no entanto, o foco das reformas continua estando dirigido para aqueles que têm um vínculo de trabalho. Contudo, as diversas propostas não refletem melhoras significativas, posto que apenas um máximo de 25% da população que atinge a terceira idade adquire o direito de gozar de uma aposentadoria que possibilite uma velhice em condições dignas; o resto da população depende da solidariedade familiar e social, alguns subsídios precários entregues pelo Estado e, em uma alta porcentagem, fica no abandono. O estudo faz uma análise teórica qualitativa e procura evidencias as condições estruturais - além dos labirintos jurídicos - que impedem que uma grande parte da população da Colômbia tenha acesso a uma aposentadoria em condições de dignidade, assim como nos casos daqueles que apesar de construir os requerimentos para aceder ao direito, tem que fazer um processo tortuoso para poder gozar dele efetivamente.