Resumen Este artículo analiza cómo la categoría de edad de consentimiento se vincula a las nociones de sexualidad infantil, modulando el acceso a los derechos reproductivos, especialmente al aborto legal. Este es un ensayo teórico-reflexivo en el que se moviliza la literatura científica de referencia del campo de la antropología y la investigación realizada en el campo de la salud colectiva en interfaz con las ciencias humanas para discutir las tensiones entre la edad de consentimiento, la violación de una persona vulnerable y el aborto legal en Brasil. El consentimiento, definido como un acto racional individual de un sujeto autónomo y libre de coacciones, ha sido determinante en la definición de los actos sexuales legales en el campo jurídico brasileño e internacional. Más que un concepto bien definido, el consentimiento es inestable y contradictorio, y varía en función de los actores que lo evocan y del contexto histórico y político en el que se enuncia. Sin embargo, más que un concepto bien definido, el consentimiento es inestable y contradictorio, variando según los actores que lo evocan y el contexto histórico y político en el que se enuncia. En el contexto de la protección de la infancia, las controversias sobre a quién se considera sujeto político de derechos basados en el consentimiento destacan frente a la producción jerárquica de la diferencia. Cuestiones como clase, raza y género impregnan estas relaciones, afectando a la garantía de protección estatal, especialmente frente a las restricciones al aborto. Argumentamos que la elaboración de categorías como “violación de una persona vulnerable” y “consentimiento” en su intersección con el derecho al aborto legal conforman un complejo dispositivo de gobernanza sobre ciertos cuerpos con capacidad de gestar.

Abstract This article analyzes how the age of consent category is articulated with notions of child sexuality, modulating access to reproductive rights, especially legal abortion. This is a reflexive-theoretical essay in which reference scientific literature from the field of anthropology and research conducted in the field of public health in interface with the human sciences are mobilized to discuss the tensions between the age of consent, rape of a vulnerable person and legal abortion in Brazil. Consent, defined as an individual rational act by an autonomous subject, free from constraints, has been a determining factor in the definition of lawful sexual acts in the Brazilian and international legal fields. However, rather than being a well-defined concept, consent is unstable and contradictory, varying according to the actors who evoke it and the historical and political context in which it is enunciated. In the context of child protection, the controversies over who is considered a political subject of rights based on consent stand out in the face of the hierarchical production of difference. Questions such as class, race and gender permeate these relationships, affecting the guarantee of state protection, especially in the face of restrictions on abortion.We argue that the elaboration of categories such as “rape of a vulnerable person” and “consent” in their intersection with the right to legal abortion make up a complex device of governance over certain bodies with the capacity to gestate.

Resumo Este artigo analisa de que forma a categoria idade do consentimento se articula a noções de sexualidade infantil, modulando o acesso a direitos reprodutivos, sobretudo o aborto legal. Trata-se de um ensaio teórico-reflexivo em que é mobilizada literatura científica de referência da área da antropologia e pesquisas conduzidas na área da saúde coletiva em interface com as ciências humanas para discutir sobre as tensões entre idade do consentimento, estupro de vulnerável e aborto legal no Brasil. O consentimento definido como um ato racional individual de um sujeito autônomo e livre de constrangimentos tem sido determinante na definição de atos sexuais lícitos no campo jurídico brasileiro e internacional. Mais do que um conceito de contornos bem delimitados, o consentimento mostra-se instável e contraditório, variando conforme os atores que o evocam e o contexto histórico e político no qual é enunciado. No contexto da proteção à infância, as controvérsias sobre quem é considerado sujeito político de direitos a partir do consentimento destacam-se diante da produção hierárquica da diferença. Questões como classe, raça e gênero permeiam essas relações, afetando a garantia de proteção estatal, especialmente diante de restrições ao aborto. Argumentamos que a elaboração de categorias como “estupro de vulnerável” e “consentimento” em sua intersecção com o direito ao aborto legal compõem um complexo dispositivo de governança sobre determinados corpos com capacidade de gestar.

RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a literatura sobre o crescimento demográfico e a atuação política dos evangélicos, especialmente no âmbito do Congresso Nacional, em particular, com relação à política de saúde das mulheres e dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (DSR). Trata-se de uma revisão narrativa da produção científica nacional registrada no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), no período 2016-2021, usando os descritores “evangélico”, “agenda neoconservadora” e “saúde das mulheres”. Foram selecionados 80 artigos que tratam da relação entre o crescimento do número de igrejas evangélicas e de fiéis vinculados a essas organizações religiosas no Brasil. Do conjunto do artigos analisados, 42,5% analisam a agenda defendida pelos setores religiosos do campo conservador, incluindo um conjunto de temas, tais como política, sexualidade e reprodução, ‘ideologia de gênero’, direitos humanos da população LGBTQIA+, DSR, aborto, educação sexual nas escolas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, estatuto da família, estatuto do nascituro, violência sexual, frentes em defesa da vida e da família, religiões de matriz africana, racismo religioso e intolerância religiosa. Assim, enfatiza-se a importância desse tema nas pesquisas em saúde coletiva, principalmente na área de política, planejamento e gestão em saúde. evangélicos Nacional particular DSR. DSR . (DSR) Tratase Trata se Capes, Capes , (Capes) 20162021, 20162021 2016 2021, 2021 2016-2021 evangélico, evangélico “evangélico” neoconservadora mulheres. mulheres” 8 Brasil analisados 425 42 5 42,5 conservador temas reprodução ideologia gênero, gênero gênero’ LGBTQIA LGBTQIA+ aborto escolas sexo família nascituro africana religiosa Assim enfatizase enfatiza coletiva (DSR (Capes 2016202 201 202 2016-202 “evangélico 4 42, 201620 20 2016-20 20162 2 2016-2 2016-

ABSTRACT The aim of this study was to analyze the literature on the demographic growth and political action of evangelicals, especially in the context of the National Congress, in particular, with regard to women’s health policy and Sexual and Reproductive Rights (DSR). This is a narrative review of the national scientific production registered in the journal portal of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES), in the period 2016-2022, using the descriptors “evangelical”, “neoconservative agenda” and “women’s health”. We selected 80 articles that deal with the relationship between the growth of the number of evangelical churches and faithful linked to these churches in Brazil. Of the articles analyzed, 42.5% examine the agenda defended by religious sectors of the conservative field, including a set of themes, such as politics, sexuality and reproduction, ‘gender ideology’, human rights of the LGBTQIA+ population, DSR, abortion, sex education in schools, same-sex marriage, family status, status of the unborn child, sexual violence, fronts in defense of life and family, religions of African origin, religious racism and religious intolerance. Thus, the importance of this theme in public health research is emphasized, especially in the area of health policy, planning and management. evangelicals Congress particular womens women s DSR. DSR . (DSR) CAPES, CAPES , (CAPES) 20162022, 20162022 2016 2022, 2022 2016-2022 evangelical, “evangelical” neoconservative health. health” 8 Brazil analyzed 425 42 5 42.5 field themes politics reproduction gender ideology, ideology ideology’ LGBTQIA population abortion schools samesex same marriage child violence origin intolerance Thus emphasized management (DSR (CAPES 2016202 201 202 2016-202 “evangelical 4 42. 201620 20 2016-20 20162 2 2016-2 2016-

ABSTRACT The aim of this study was to analyze the literature on the demographic growth and political action of evangelicals, especially in the context of the National Congress, in particular, with regard to women’s health policy and Sexual and Reproductive Rights (DSR). This is a narrative review of the national scientific production registered in the journal portal of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES), in the period 2016-2022, using the descriptors “evangelical”, “neoconservative agenda” and “women’s health”. We selected 80 articles that deal with the relationship between the growth of the number of evangelical churches and faithful linked to these churches in Brazil. Of the articles analyzed, 42.5% examine the agenda defended by religious sectors of the conservative field, including a set of themes, such as politics, sexuality and reproduction, ‘gender ideology’, human rights of the LGBTQIA+ population, DSR, abortion, sex education in schools, same-sex marriage, family status, status of the unborn child, sexual violence, fronts in defense of life and family, religions of African origin, religious racism and religious intolerance. Thus, the importance of this theme in public health research is emphasized, especially in the area of health policy, planning and management.

RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a literatura sobre o crescimento demográfico e a atuação política dos evangélicos, especialmente no âmbito do Congresso Nacional, em particular, com relação à política de saúde das mulheres e dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (DSR). Trata-se de uma revisão narrativa da produção científica nacional registrada no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), no período 2016-2021, usando os descritores “evangélico”, “agenda neoconservadora” e “saúde das mulheres”. Foram selecionados 80 artigos que tratam da relação entre o crescimento do número de igrejas evangélicas e de fiéis vinculados a essas organizações religiosas no Brasil. Do conjunto do artigos analisados, 42,5% analisam a agenda defendida pelos setores religiosos do campo conservador, incluindo um conjunto de temas, tais como política, sexualidade e reprodução, ‘ideologia de gênero’, direitos humanos da população LGBTQIA+, DSR, aborto, educação sexual nas escolas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, estatuto da família, estatuto do nascituro, violência sexual, frentes em defesa da vida e da família, religiões de matriz africana, racismo religioso e intolerância religiosa. Assim, enfatiza-se a importância desse tema nas pesquisas em saúde coletiva, principalmente na área de política, planejamento e gestão em saúde.

SUMMARY INTRODUCTION: In addition to reproductive purposes, human sexuality and sexual health are matters of great importance in the medical office. Despite this, there is still a deficiency in the training of Brazilian medical students regarding sexual medicine and gender issues. OBJECTIVE: The objective of this study was to analyze the perception of fifth- and sixth-year students in relation to the teaching of sexual medicine and gender issues in medical courses. METHODS: This is a descriptive and cross-sectional study with students from the last 2 years of medical schools in the State of Santa Catarina (internship classes), through the application of a self-administered, semi-structured online questionnaire. RESULTS: A total of 164 students answered the questionnaire, with 83.5% (137/164) saying they had taken classes on sexual medicine and 47% (77/164) saying they had taken classes on gender issues. The participants judged the teaching inadequate in most of the topics addressed, and there was no significant difference between students from public and private schools. Notably, 79.9% (131/164) of the students considered the teaching of sexual medicine insufficient or inadequate, while 87.8% (144/164) considered the teaching of gender issues insufficient or inadequate. CONCLUSION: The vast majority of students consider the teaching of sexual medicine and gender issues insufficient and inadequate.

Resumo A migração dos povos indígenas apresenta tensões entre as tradições ancestrais e a visão ocidental com implicações para a saúde pública, especialmente a saúde sexual e reprodutiva. Este texto teve como objetivo analisar as concepções de saúde sexual e reprodutiva de mulheres indígenas curipacas de uma reserva indígena no departamento de Guainía (Colômbia). Trata-se de um estudo de caso, com uma amostra de 40 mulheres indígenas curipacas, residentes na reserva Paujil, em Guainía, provenientes de diferentes comunidades. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas elaboradas com membros da mesma comunidade e traduzidas para a língua curipaca. Três categorias resultaram da análise: impacto da mobilidade de mulheres indígenas; autonomia relativa como estrutura da sexualidade; e concepções da abordagem ocidental da saúde sexual e reprodutiva. Esta última categoria identificou que as participantes não têm conhecimento sobre a saúde sexual e reprodutiva desde o ponto de vista ocidental e vislumbram suas próprias formas de compreender a saúde-doença como parte integrante de todas as dimensões da vida/morte. A inter-relação entre as tradições ancestrais dos povos indígenas e a visão ocidental sobre a saúde requer uma abordagem intercultural de profissionais, serviços e do sistema de saúde para que reconheça a autonomia pessoal e relacional desses povos. pública Colômbia. Colômbia . (Colômbia) Tratase Trata se caso 4 Paujil comunidades curipaca análise sexualidade saúdedoença doença vidamorte vida morte vida/morte interrelação inter relação profissionais (Colômbia

Abstract The migration of indigenous peoples presents tensions between ancestral traditions and the western vision, with implications for public health, particularly sexual and reproductive health. To analyze the conceptions of sexual and reproductive health of Kurripaco indigenous women from a reservation in the department of Guainía. Case study in a sample of 40 Kurripaco indigenous women, residents of the Paujil reservation, Guainía, Colombia, from different communities. Semi-structured interviews built with members of the same community and translated into the native language will be applied. Three categories emerged from the analysis: impact of mobility on indigenous women; Relative autonomy as frameworks of sexuality and conceptions against the Western approach to sexual and reproductive health. In this last category, it is found that the aspects of sexual and reproductive health as a Western construct are unknown by the participants, but instead they glimpse their own ways of understanding health-disease as an integrated part of all dimensions of life/death. The interrelationship between the ancestral traditions of native peoples and the western approach to health requires professionals, services, and the system to adopt an intercultural approach that recognizes relative personal and relational autonomy. vision Guainía 4 Colombia communities Semistructured Semi structured applied analysis category participants healthdisease disease lifedeath life death life/death professionals services

Resumen La migración de pueblos indígenas presenta tensiones entre las tradiciones ancestrales y la visión occidental, con implicaciones para la salud pública, particularmente en salud sexual y reproductiva. Este texto tuvo por objetivo analizar las concepciones sobre salud sexual y reproductiva de mujeres indígenas kurripacos de un resguardo del departamento de Guainía (Colombia). Se trata de un estudio de casos en una muestra de 40 mujeres indígenas kurripacos, residentes en el resguardo Paujil, en Guainía, procedentes de distintas comunidades. Se aplicaron entrevistas semiestructuradas construidas con miembros de la misma comunidad y traducidas a lengua nativa. Tres categorías emergieron del análisis: Impacto de la movilidad en las mujeres indígenas; autonomía relativa como marcos de la sexualidad; y concepciones frente al abordaje occidental de la salud sexual y reproductiva. Esta última categoría identificó que los aspectos de la salud sexual y reproductiva como constructo occidental son desconocidos por las participantes, quienes vislumbran formas propias de comprender la salud-enfermedad como parte integrada a todas las dimensiones de la vida/muerte. La interrelación entre las tradiciones ancestrales de los pueblos originarios y el abordaje occidental de la salud exige a profesionales, servicios y sistema un enfoque intercultural que reconozca la autonomía relativa personal y relacional. pública Colombia. Colombia . (Colombia) 4 Paujil comunidades nativa análisis sexualidad participantes saludenfermedad enfermedad vidamuerte vida muerte vida/muerte profesionales relacional (Colombia

Resumen La migración de pueblos indígenas presenta tensiones entre las tradiciones ancestrales y la visión occidental, con implicaciones para la salud pública, particularmente en salud sexual y reproductiva. Este texto tuvo por objetivo analizar las concepciones sobre salud sexual y reproductiva de mujeres indígenas kurripacos de un resguardo del departamento de Guainía (Colombia). Se trata de un estudio de casos en una muestra de 40 mujeres indígenas kurripacos, residentes en el resguardo Paujil, en Guainía, procedentes de distintas comunidades. Se aplicaron entrevistas semiestructuradas construidas con miembros de la misma comunidad y traducidas a lengua nativa. Tres categorías emergieron del análisis: Impacto de la movilidad en las mujeres indígenas; autonomía relativa como marcos de la sexualidad; y concepciones frente al abordaje occidental de la salud sexual y reproductiva. Esta última categoría identificó que los aspectos de la salud sexual y reproductiva como constructo occidental son desconocidos por las participantes, quienes vislumbran formas propias de comprender la salud-enfermedad como parte integrada a todas las dimensiones de la vida/muerte. La interrelación entre las tradiciones ancestrales de los pueblos originarios y el abordaje occidental de la salud exige a profesionales, servicios y sistema un enfoque intercultural que reconozca la autonomía relativa personal y relacional.

Abstract The migration of indigenous peoples presents tensions between ancestral traditions and the western vision, with implications for public health, particularly sexual and reproductive health. To analyze the conceptions of sexual and reproductive health of Kurripaco indigenous women from a reservation in the department of Guainía. Case study in a sample of 40 Kurripaco indigenous women, residents of the Paujil reservation, Guainía, Colombia, from different communities. Semi-structured interviews built with members of the same community and translated into the native language will be applied. Three categories emerged from the analysis: impact of mobility on indigenous women; Relative autonomy as frameworks of sexuality and conceptions against the Western approach to sexual and reproductive health. In this last category, it is found that the aspects of sexual and reproductive health as a Western construct are unknown by the participants, but instead they glimpse their own ways of understanding health-disease as an integrated part of all dimensions of life/death. The interrelationship between the ancestral traditions of native peoples and the western approach to health requires professionals, services, and the system to adopt an intercultural approach that recognizes relative personal and relational autonomy.

Resumo A migração dos povos indígenas apresenta tensões entre as tradições ancestrais e a visão ocidental com implicações para a saúde pública, especialmente a saúde sexual e reprodutiva. Este texto teve como objetivo analisar as concepções de saúde sexual e reprodutiva de mulheres indígenas curipacas de uma reserva indígena no departamento de Guainía (Colômbia). Trata-se de um estudo de caso, com uma amostra de 40 mulheres indígenas curipacas, residentes na reserva Paujil, em Guainía, provenientes de diferentes comunidades. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas elaboradas com membros da mesma comunidade e traduzidas para a língua curipaca. Três categorias resultaram da análise: impacto da mobilidade de mulheres indígenas; autonomia relativa como estrutura da sexualidade; e concepções da abordagem ocidental da saúde sexual e reprodutiva. Esta última categoria identificou que as participantes não têm conhecimento sobre a saúde sexual e reprodutiva desde o ponto de vista ocidental e vislumbram suas próprias formas de compreender a saúde-doença como parte integrante de todas as dimensões da vida/morte. A inter-relação entre as tradições ancestrais dos povos indígenas e a visão ocidental sobre a saúde requer uma abordagem intercultural de profissionais, serviços e do sistema de saúde para que reconheça a autonomia pessoal e relacional desses povos.

Resumen Los derechos humanos de la población trans son vulnerados como consecuencia del heterocispatriarcado y las representaciones sociales generadas, promovidas y reforzadas por este sistema hegemónico. El objetivo de este artículo es describir las representaciones sociales que tienen los estudiantes de un posgrado en psicología de una universidad privada de Cali sobre las personas trans, así como las necesidades y retos que perciben en su quehacer profesional con esta población. Este es un estudio cualitativo, fenomenológico-interpretativo, en el que participaron voluntariamente 45 estudiantes de la asignatura de Salud Sexual y Salud Reproductiva. Los datos se recogieron por redes semánticas naturales y grupos de discusión y fueron procesados desde la teoría de análisis temático. La investigación se ajusta a principios de beneficencia, no maleficencia y autonomía. De igual forma, se fundamenta en conocimiento acumulado bajo estricto rigor metodológico. Se clasificó como una investigación con riesgo mínimo. Las representaciones sociales de algunos participantes sobre las personas trans están asociadas a aspectos estigmatizantes y excluyentes, que pueden transformarse positivamente en la interacción con la comunidad en cuestión. Se concluye que las representaciones sociales tienen un rol fundamental en la calidad de la atención en salud. Es importante capacitar a los estudiantes de la salud y las ciencias sociales en temas de sexualidad, interacciones humanas, autocuidado, respeto por el otro y por sí mismo, además de habilidades para la toma de decisiones, comunicación asertiva, pensamiento crítico y resolución de conflictos desde un enfoque transafirmativo, de género y de derechos.

Abstract The human rights of the trans population are violated because of heterocispatriarchy and the social representations generated, promoted, and reinforced by this hegemonic system. The objective of this article is to describe the social representations that students of a graduate program in psychology at a private university in Cali have about trans persons, as well as the needs and challenges they perceive in their professional work with this population. This is a qualitative, phenomenological-interpretative study, in which 45 students of the Sexual Health and Reproductive Health course voluntarily participated. The data were collected by natural semantic networks and discussion groups and were processed from the thematic analysis theory. The research conforms to the principles of beneficence, non-maleficence, and autonomy. Likewise, it is based on accumulated knowledge under strict methodological rigor. It was classified as research with minimal risk. The social representations of some participants about trans persons are associated with stigmatizing and excluding aspects, which can be positively transformed in the interaction with the community in question. It is concluded that social representations play a fundamental role in the quality of health care. It is important to train health and social science students in sexuality, human interactions, self-care, respect for others and for oneself, as well as decision-making skills, assertive communication, critical thinking, and conflict resolution from a transaffirmative, gender and rights-based approach.

BACKGROUND: Adolescence is a period of transition from childhood to adulthood. It is the age of experimentation. They are vulnerable to the undesirable effect of sexual and reproductive health (SRH) problems such as human immunodeficiency virus, sexually transmitted infections and unsafe abortion and childbirth-related risks AIM: To explore and describe perceived organisational, community and societal level factors that influence sexual behaviours among adolescents in Ethiopia SETTING: The study was conducted by public health care organisations, youth centres and non-governmental organisations in Addis Ababa, Ethiopia METHODS: A qualitative descriptive study design was conducted with purposively selected health professionals and adolescents in Addis Ababa from June 2019 to February 2020. The data were collected using in-depth interviews, key informant interviews and focus group discussions. Transcribed interviews were imported to ATLAS. ti 7 for coding, categorising and creating themes using thematic analysis. Lincoln and Guba's model was used to ensure trustworthiness and ethical standards were applied RESULTS: Poor school involvement, social norms on sexual behaviour and lack of condom acceptability by the general population, financial problems and the gap in law enforcement were found perceived factors influencing sexual behaviour of adolescents CONCLUSION: Adolescents are engaging in various risky sexual behaviours because of various organisational, community level and societal level factors, which emphasises the need to introduce social and culturally acceptable age-appropriate comprehensive sexuality education for adolescents and other multilevel interventions CONTRIBUTION: Provide an in-depth understanding of the influence of sociocultural issues related to adolescent sexual behaviour for health system stakeholders

ABSTRACT Introduction: the sexual sphere in the human being has a remarkable relevance, and can be affected by physiological processes such as the onset of menopause. Objective: to characterize the sexuality of women in perimenopausal stage. Methods: a review of the literature on sexuality during the climacteric and menopausal period was carried out in the Scopus, PubMed/MedLine and SciELO databases. A search formula using a combination of terms was used to search for information. Results: the physiology of female hormones changes over the years, as well as the repercussion of these hormonal changes and the clinical manifestations both in the female reproductive system and at a systemic level. It is necessary to emphasize lifestyle changes and individualization of patients to initiate hormonal treatment, taking into account the benefits, risks and contraindications of the treatments. Conclusions: sexuality is a process inherent to life, as well as menopause, which is a physiological process that modifies the sexual response cycle. Menopause does not necessarily mark the cessation of sexual life. Healthy lifestyle habits and protection against sexually transmitted infections, together with a solid orientation, are essential elements to achieve a healthy sexuality during menopause.

RESUMEN Introducción: la esfera sexual en el ser humano tiene una notable relevancia, pudiendo ser afectado por procesos fisiológicos como la aparición de la menopausia. Objetivo: caracterizar la sexualidad de la mujer en etapa perimenopausica. Métodos: se realizó una revisión de la literatura en las bases de datos Scopus, PubMed/MedLine y SciELO sobre la sexualidad durante el periodo de climaterio y menopausia. Para la búsqueda de información se empleó una fórmula de búsqueda mediante la combinación de términos. Resultados: la fisiología de las hormonas femeninas se modifica al paso de los años, así como la repercusión de estos cambios hormonales y las manifestaciones clínicas tanto en el aparato reproductor femenino como a nivel sistémico. Es necesario hacer énfasis en los cambios de estilo de vida y en la individualización de las pacientes para iniciar un tratamiento hormonal teniendo en cuenta beneficios, riesgos y contraindicaciones de los tratamientos . Conclusiones: la sexualidad es un proceso inherente a la vida, así como la menopausia, que es un proceso fisiológico que modifican el ciclo de repuesta sexual. La menopausia no marca necesariamente el cese de la vida sexual. Los hábitos de vida saludable y la protección contra las infecciones de transmisión sexual junto a una sólida orientación, son elementos imprescindibles para lograr una sexualidad sana durante la menopausia.

ABSTRACT The study examines the socio-educational system as a means of addressing violence, reflecting on its challenges, and highlighting the importance of public policies that promote diversity and respect the dignity of adolescents The right to express their sexuality was also added and re-evaluated. The data was collected using experience reports, participant observation and informal dialogues. What emerged were prejudiced treatments, denial, and neglect of rights as well as the maintenance of a system with outdated actions that perpetuate themselves. These findings highlight the need to overcome access barriers quickly by strengthening education, investing in human resources, government and inter-institutional partnerships. The study identifies gaps in the knowledge about the socio-educational system and proposes more humanized and inclusive approaches to dealing with the difficulties faced by adolescents undergoing socio-educational measures. It also suggests concrete recommendations for raising social awareness with ethical, political, social and citizenship values, thus improving the quality of care and protecting the human rights of these young people. socioeducational socio educational violence challenges reevaluated. reevaluated re evaluated. evaluated re-evaluated reports dialogues treatments denial themselves education resources interinstitutional inter institutional partnerships measures ethical political values people

RESUMO O estudo analisa o sistema socioeducativo como um meio de enfrentar violências, refletindo sobre seus desafios e destacando a importância de políticas públicas que promovam a diversidade e respeitem a dignidade dos adolescentes. Adiciona-se e reavalia-se o direito à expressão da sexualidade desses sujeitos. Para coletar dados, utilizaram-se técnicas de relato de experiência, observação participante e diálogos informais. Os resultados revelam tratamentos preconceituosos, negação e negligência de direitos, além da manutenção de um sistema com ações ultrapassadas que se perpetuam. Essas descobertas ressaltam a celeridade em superar as barreiras de acesso por meio do fortalecimento da educação, de investimentos em recursos humanos, parcerias governamentais e interinstitucionais. O estudo identifica lacunas no conhecimento sobre o sistema socioeducativo e propõe abordagens mais humanizadas e inclusivas para lidar com as adversidades dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Além disso, sugerem-se recomendações concretas visando a uma consciência social com valores éticos, políticos, sociais e de cidadania, melhorando assim a qualidade do cuidado e promovendo os direitos humanos desses jovens. violências Adicionase Adiciona reavaliase reavalia sujeitos dados utilizaramse utilizaram experiência informais preconceituosos perpetuam educação interinstitucionais socioeducativas disso sugeremse sugerem éticos políticos cidadania jovens

ABSTRACT The study examines the socio-educational system as a means of addressing violence, reflecting on its challenges, and highlighting the importance of public policies that promote diversity and respect the dignity of adolescents The right to express their sexuality was also added and re-evaluated. The data was collected using experience reports, participant observation and informal dialogues. What emerged were prejudiced treatments, denial, and neglect of rights as well as the maintenance of a system with outdated actions that perpetuate themselves. These findings highlight the need to overcome access barriers quickly by strengthening education, investing in human resources, government and inter-institutional partnerships. The study identifies gaps in the knowledge about the socio-educational system and proposes more humanized and inclusive approaches to dealing with the difficulties faced by adolescents undergoing socio-educational measures. It also suggests concrete recommendations for raising social awareness with ethical, political, social and citizenship values, thus improving the quality of care and protecting the human rights of these young people.

RESUMO O estudo analisa o sistema socioeducativo como um meio de enfrentar violências, refletindo sobre seus desafios e destacando a importância de políticas públicas que promovam a diversidade e respeitem a dignidade dos adolescentes. Adiciona-se e reavalia-se o direito à expressão da sexualidade desses sujeitos. Para coletar dados, utilizaram-se técnicas de relato de experiência, observação participante e diálogos informais. Os resultados revelam tratamentos preconceituosos, negação e negligência de direitos, além da manutenção de um sistema com ações ultrapassadas que se perpetuam. Essas descobertas ressaltam a celeridade em superar as barreiras de acesso por meio do fortalecimento da educação, de investimentos em recursos humanos, parcerias governamentais e interinstitucionais. O estudo identifica lacunas no conhecimento sobre o sistema socioeducativo e propõe abordagens mais humanizadas e inclusivas para lidar com as adversidades dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Além disso, sugerem-se recomendações concretas visando a uma consciência social com valores éticos, políticos, sociais e de cidadania, melhorando assim a qualidade do cuidado e promovendo os direitos humanos desses jovens.

ABSTRACT This essay revisits aspects of the historical process of co-constitution in the field of collective health and gender and sexuality studies in Brazil. It discusses how the image objective of human rights, equity, valuing diversity, and social justice are seminal to them. It reflects on how the production of knowledge, political action, and the development of new practices in the theoretical-political field of gender and sexuality - particularly with the expansion of intersectional and decolonial perspectives - contribute to developing collective health as a field of emancipatory practice. In this field, new possibilities of becoming a subject, weaving collectivities, and living in common are experimented with; it also ventures into the production of foundations and experiments that contribute to the utopian horizon of a post-liberal and decolonial justice that encompasses the body, reproduction, health, and pleasures. coconstitution co constitution Brazil rights equity diversity them knowledge action theoreticalpolitical theoretical practice subject collectivities postliberal post liberal body reproduction pleasures

RESUMO Nesse trabalho de cunho ensaístico, revisitaram-se aspectos do processo histórico de coconstituição do campo da saúde coletiva e do campo de estudos de gênero e sexualidade no Brasil. Discutiu-se como a imagem-objetivo dos direitos humanos, da equidade, da valorização da diversidade e da justiça social é seminal a eles. Refletiu-se sobre como a produção de saberes, a ação política e o desenvolvimento de novas práticas no campo teórico-político do gênero e da sexualidade - em destaque, com a expansão de perspectivas interseccionais e decoloniais - contribuem para o devir da saúde coletiva como campo de práxis emancipadora. Nesse campo, experimentam-se novas possibilidades de tornar-se sujeito, de tecer coletividades e de viver em comum; nele, aventura-se na produção de fundamentos e de experimentações que contribuam para o horizonte utópico de uma justiça pós-liberal e decolonial, que abarque o corpo, a reprodução, a saúde e os prazeres. ensaístico revisitaramse revisitaram se Brasil Discutiuse Discutiu imagemobjetivo imagem objetivo humanos equidade eles Refletiuse Refletiu saberes teóricopolítico teórico político destaque emancipadora experimentamse experimentam tornarse tornar sujeito comum nele aventurase aventura pósliberal pós liberal decolonial corpo reprodução prazeres

ABSTRACT This essay revisits aspects of the historical process of co-constitution in the field of collective health and gender and sexuality studies in Brazil. It discusses how the image objective of human rights, equity, valuing diversity, and social justice are seminal to them. It reflects on how the production of knowledge, political action, and the development of new practices in the theoretical-political field of gender and sexuality - particularly with the expansion of intersectional and decolonial perspectives - contribute to developing collective health as a field of emancipatory practice. In this field, new possibilities of becoming a subject, weaving collectivities, and living in common are experimented with; it also ventures into the production of foundations and experiments that contribute to the utopian horizon of a post-liberal and decolonial justice that encompasses the body, reproduction, health, and pleasures.

RESUMO Nesse trabalho de cunho ensaístico, revisitaram-se aspectos do processo histórico de coconstituição do campo da saúde coletiva e do campo de estudos de gênero e sexualidade no Brasil. Discutiu-se como a imagem-objetivo dos direitos humanos, da equidade, da valorização da diversidade e da justiça social é seminal a eles. Refletiu-se sobre como a produção de saberes, a ação política e o desenvolvimento de novas práticas no campo teórico-político do gênero e da sexualidade - em destaque, com a expansão de perspectivas interseccionais e decoloniais - contribuem para o devir da saúde coletiva como campo de práxis emancipadora. Nesse campo, experimentam-se novas possibilidades de tornar-se sujeito, de tecer coletividades e de viver em comum; nele, aventura-se na produção de fundamentos e de experimentações que contribuam para o horizonte utópico de uma justiça pós-liberal e decolonial, que abarque o corpo, a reprodução, a saúde e os prazeres.

Discussion of sexual rights in the context of disability is an often neglected and underdeveloped terrain within the human rights discourse, worldwide. More so, it becomes taboo to discuss the sexual health and reproductive rights of adolescents living with disabilities. This group of adolescents are often constructed as being sexually innocent, asexual, or lacking sexual agency thus denying their sexual autonomy. In other contexts, adolescents living with disabilities are constructed as hypersexual, thus putting them at risk of sexual exploitation and harm. While the human rights terrain has begun to acknowledge adolescents living with disabilities as ordinary citizens with rights equal to those of other citizens, they have not fully been recognised as sexual beings in their own right as human beings, especially in the Global South. Thus, in this article I aim at rethinking an inclusive sexuality education in South African schools that caters for the special needs of adolescents living with visual impairment. I employ theatre-in-education processes to explore student teachers' understandings and perceptions of teaching sexuality education to learners with visual impairment. Thirty-five student teachers participated in the study and engaged in theatre-in-education presentations and discussions. Data for this paper consist of students' discussions of their experiences of the theatre-in-education processes, which were thematically analysed. The findings indicate that the student teachers resorted to their comfort zones when designing their lesson portrayals-in line with their socialisation. However, their understandings and perceptions of using assistive devices to teach sexuality education were challenged and deconstructed through their engagement in theatre-in-education processes, thus highlighting the importance of engaged scholarship in deconstructing harmful norms towards transformative pedagogies.

Hierdie artikel is 'n loodsstudie wat die opsies vir die hantering van menslike voort-plantingsorgane in primêreskoolwoordeboeke in Suid-Afrika ondersoek, met besondere aandag aan illustrasies. Die noodsaak vir hierdie studie het duidelik geword tydens navorsing oor die ontwerp van 'n elektroniese skoolwoordeboek waar sommige leerlinge hul kommer oor jonger kinders wat blootgestel word aan "onvanpaste" illstrasies in skoolwoordeboeke, uitgespreek het. Die artikel word binne die Suid-Afrikaanse konteks geplaas en daar word daarop gewys dat dit weens die verskillende kulture wat verteenwoordig word, 'n sensitiewe en relevante onderwerp in Suid-Afrika is. Daar word aangetoon hoe Suid-Afrikaanse skoolwoordeboeke hierdie woorde tans hanteer, en daar word ondersoek of hulle op ander maniere hanteer behoort te word. Die studie sluit onderhoude met primêreskoolonderwysers en -ouers in, en bevat beskrywings van bestaande skoolwoordeboekinskrywings, in elektroniese sowel as gedrukte formaat. Literatuur rakende die volgende aspekte word gedek: taboeonderwerpe in woordeboeke, kulturele aspekte van seks-opvoeding in Suid-Afrika, en seksopvoeding in primêre skole wêreldwyd. Die artikel sal aantoon waarom dit belangrik is om hierdie terme in 'n skoolwoordeboek op 'n duidelike en ondubbelsinnige manier te hanteer, al veroorsaak dit moontlike ongemak vir sommige gebruikers. Daar word afgesluit met aanbevelings vir die hantering van die menslike voortplantingsorgane in primêre skole, asook aanbevelings vir verdere navorsing op hierdie gebied.

This paper is a pilot study that investigates options for treating human reproductive organs in primary school dictionaries in South Africa, with particular emphasis on illustrations. The need for this study was made apparent during research into the design of an electronic school dictionary, where some learners expressed concern about younger children being exposed to "inappropriate" illustrations in school dictionaries. This article is placed in the South African context and shows how this is a sensitive and relevant topic in South Africa, due to the different cultures that are represented. The article shows how South African school dictionaries currently treat these words, and investigates whether they should be treated any differently. The study includes interviews with primary school teachers and parents, and contains descriptions of existing school dictionary entries, both electronic and print. Literature on the following aspects is covered: taboo topics in dictionaries, cultural aspects of sex education in South Africa, and sex education in primary schools globally. The article will show why it is important to treat these terms in a school dictionary in a clear and unambiguous way, despite this causing potential discomfort to some users. The article will conclude with recommendations for the treatment of human reproductive organs in primary schools, as well as recommendations for further research in this area.