The Americas contain highly biodiverse yet vulnerable ecosystems, with many threatened species inadequately protected. Finer-scale, localized habitat assessments are crucial for effective conservation planning, but continental-scale high-resolution vegetation maps remain limited. This study addresses this gap by identifying critical vegetation types across the Americas using the standardized framework of the International Vegetation Classification (IVC) system at the macrogroup level, representing the finest vegetation classification available across the region, as well as the highest-resolution Area of Habitat (AOH) maps currently available. By combining these high-resolution IVC macrogroup maps with detailed AOH maps, we highlight at-risk vegetation types based on 1) threatened and macrogroup-associated species (species that have at least 50% of their AOH in one macrogroup), 2) current protection levels, and 3) projected threats from land use changes, and 4) develop a conservation value index (CVI) that accounts for all these factors. The results highlighted the remarkable diversity of high conservation value macrogroups across the Americas, emphasizing their significance in regions such as the Andes, montane Mesoamerica, the Caribbean, Brazil's Cerrado, and the Atlantic Forest. Among the highest-scoring macrogroups, the Northern Andean Montane & Upper Montane Humid Forest emerged as critically important, harboring a high number of threatened and macrogroup-associated species. Other macrogroups of immediate conservation concern include the Brazilian Atlantic Montane Humid Forest, Pacific Mesoamerican Seasonal Dry Forest, Caribbean Lowland Humid Forest, and Central Midwest Oak Forest, Woodland and Savanna. However, the study revealed that nearly three-quarters of the over 300 macrogroups in the Americas fall below the global target of 30% protection. Notably, a fifth of all species were macrogroup-associated species, including over 40% of threatened species. Our findings emphasize the need for targeted conservation strategies that consider finer-scale habitat classifications and paired with high-quality species distribution data to guide conservation strategies for biodiversity across the Americas.
Las Américas contienen ecosistemas altamente biodiversos pero vulnerables, con muchas especies amenazadas insuficientemente protegidas. Las evaluaciones de hábitat hechas a escala más detallada son cruciales para una planificación eficaz de la conservación, pero los mapas de vegetación de alta resolución a escala continental siguen siendo limitados. Este estudio aborda esta brecha, identificando tipos de vegetación críticos en las Américas utilizando el marco estandarizado del sistema de Clasificación Internacional de Vegetación (IVC) a nivel de macrogrupo, que representa la clasificación de vegetación más detallada disponible en toda la región, así como los mapas de Área de Hábitat (AOH) de mayor resolución disponibles en la actualidad Al combinar estos mapas de IVC de alta resolución con mapas de AOH, determinamos los tipos de vegetación en riesgo basados en 1) especies amenazadas y asociadas a macrogrupos (especies que tienen al menos el 50% de su AOH en un macrogrupo), 2) niveles de protección de las especies, y 3) amenazas proyectadas por cambios en el uso del suelo , y 4) desarrollar un índice de valor de conservación (CVI) que tenga en cuenta los tres factores anteriores. Los resultados demuestran la notable diversidad de macrogrupos de alto valor de conservación en las Américas, enfatizando su importancia en regiones como los Andes, la Mesoamérica montañosa, el Caribe, el Cerrado de Brasil y el Bosque Atlántico. Entre los macrogrupos con mayor puntuación, el Bosque Húmedo Montano Norte Andino y Alto Montano emergieron como de importancia crítica, ya que albergan un gran número de especies amenazadas y asociadas a macrogrupos. Otros macrogrupos de interés para la conservación incluyen el Bosque Húmedo Montano Atlántico de Brasil, el Bosque Seco Estacional Mesoamericano del Pacífico, el Bosque Húmedo de Tierras Bajas del Caribe y el Bosque de Robles, Bosques y Sabanas del Medio Oeste Central. Sin embargo, el estudio reveló que casi tres cuartas partes de los más de 300 macrogrupos en las Américas se encuentran por debajo del objetivo global del 30% de protección. En particular, una quinta parte de todas las especies estaban asociadas a un único macrogrupo, incluidas más del 40% de especies amenazadas. Nuestros hallazgos enfatizan la necesidad de estrategias de conservación específicas que consideren clasificaciones de hábitats a escala detallada y se combinen con datos de distribución de especies de alta resolución para guiar las estrategias de conservación de la biodiversidad en las Américas.
As Américas abrigam ecossistemas altamente biodiversos, porém vulneráveis, com muitas espécies ameaçadas insuficientemente protegidas. Avaliações de habitat em escalas mais detalhadas são cruciais para um planejamento eficaz de conservação, mas mapas de vegetação de alta resolução em escala continental ainda são limitados. Este estudo aborda essa lacuna, identificando tipos críticos de vegetação nas Américas usando o quadro padronizado do sistema de Classificação Internacional de Vegetação (IVC) no nível de macrogrupo, que representa a classificação de vegetação mais detalhada disponível em toda a região, bem como os mapas de Área de Hábitat (AOH) de maior resolução disponíveis atualmente. Ao combinar esses mapas de IVC de alta resolução com mapas de AOH, determinamos os tipos de vegetação em risco com base em 1) espécies ameaçadas e associadas a macrogrupos (espécies que têm pelo menos 50% de sua AOH em um macrogrupo), 2) níveis de proteção das espécies, e 3) ameaças projetadas por mudanças no uso do solo, e 4) desenvolvemos um índice de valor de conservação (CVI) que leva em consideração os três fatores anteriores. Os resultados demonstram a notável diversidade de macrogrupos de alto valor de conservação nas Américas, enfatizando sua importância em regiões como os Andes, a Mesoamérica montanhosa, o Caribe, o Cerrado do Brasil e a Mata Atlântica. Entre os macrogrupos com maior pontuação, o Bosque Úmido Montano Norte Andino e Alto Montano emergiram como de importância crítica, abrigando um grande número de espécies ameaçadas e associadas a macrogrupos. Outros macrogrupos de interesse para a conservação incluem o Bosque Úmido Montano Atlântico do Brasil, o Bosque Seco Estacional Mesoamericano do Pacífico, o Bosque Úmido de Terras Baixas do Caribe e o Bosque de Carvalhos, Florestas e Savanas do Centro-Oeste Central. No entanto, o estudo revelou que quase três quartos dos mais de 300 macrogrupos nas Américas estão abaixo da meta global de 30% de proteção. Em particular, um quinto de todas as espécies estava associado a um único macrogrupo, incluindo mais de 40% das espécies ameaçadas. Nossas descobertas enfatizam a necessidade de estratégias de conservação específicas que considerem classificações de habitats em escala detalhada e se combinem com dados de distribuição de espécies de alta resolução para orientar as estratégias de conservação da biodiversidade nas Américas.