Durante el transcurso de los últimos veinticinco años, el aumento y mejora de las infraestructuras de transporte en España ha sido evidente. La obra civil, entre la que se incluyen las infraestructuras de transporte, aguantó los primeros compases de la crisis reciente gracias a la implementación inmediata de un paquete público de proyectos de ingeniería civil. Sin embargo, desde 2010, el gasto en infraestructuras por parte de la Administración pública se desplomó como medida para conseguir los objetivos de déficit exigidos. En este trabajo se realiza un análisis evolutivo de los diferentes modos de transporte (en especial, tráfico de pasajeros, para puertos mercancías) y las inversiones realizadas para mejorar sus infraestructuras. Se aprecian ciertas sobredotaciones, algunos excesos y puntuales disarmonías. Finalmente, se realizan algunas reflexiones y consideraciones sobre la distribución territorial del gasto público en infraestructuras de transporte, endeudamiento y disponibilidades económicas futuras. Tal vez sería conveniente introducir una nueva política de infraestructuras para hacer frente a los numerosos retos que se presentan en un horizonte inmediato
Durante o transcurso dos últimos vinte e cinco anos, é evidente o aumento e melhoria da infraestrutura de transporte em Espanha. A construção civil, na qual se inclui a infraestrutura de transporte, suportou a fase inicial da crise recente graças a implementação imediata de um pacote público de projetos de engenharia civil. Porém, desde 2010, os investimentos em infraestrutura por parte da administração pública declinaram para atingir os objetivos de défice exigidos. Neste trabalho é realizada uma análise evolutiva dos diferentes meios de transporte (tráfico de passageiros e mercadorias para portos), bem como o levantamento dos investimentos efetuados para melhorar as suas infraestruturas. São identificadas dotações sobrestimadas, alguns excessos e desarmonias pontuais. Finalmente, são realizadas algumas reflexões e considerações sobre a distribuição territorial das despesas públicas em infraestrutura de trans porte, endividamento e disponibilidades económicas futuras. Uma nova política de infraestruturas deverá contemplar muitos dos desafios que se apresentam no futuro imediato
Au cours des 25 dernières années, l’Espagne a connu une nette amélioration de ses infrastructures de transport. La construction civile a bien résisté, en général, à la phase initiale de la crise récente, grâce à la rapide mise en œuvre d’ un ensemble de projets publics de génie civil. Mais, depuis 2010, les investissements en infrastructures de l’administration ont diminué, à cause des limites de déficit exigés. On a réalisé ici une analyse de l’ évolution de divers moyens de transport (le trafic des passagers et des marchandises dans les ports) et on a compilé l’importance des investissements effectués pour améliorer leurs infrastructures). On a ainsi pu déceler des dotations surestimées ainsi que quelques excès et déséquilibres ponctuels. On présente finalement quelques réflexions sur la répartition territoriale des dépenses publiques en infrastructures de transport, sur l’ endettement et sur les disponibilités financières futures. Toute nouvelle politique d’infrastructures devra faire face, dans un futur très proche, à de nombreux défis
Over the last twenty-five years, there has been an improvement and increase in the transport infrastructure in Spain. Civil works, including transport infrastructures, withstood the first impacts of the recent crisis thanks to the immediate implementation of a public package of civil engineering projects. However, since 2010, spending on infrastructure by the public administration has collapsed as a measure to achieve the required deficit targets. In this paper, we perform an evolutionary analysis of the different modes of transport (passenger and goods traffic for ports) and the investments made to improve its infrastructures. Among the results, we identify some excesses and punctual disharmonies. Finally, some reflections and considerations are made on the territorial distribution of public expenditure on transport infrastructures, indebtedness and future economic availability. A new infrastructure policy will have to face the many challenges that arise in the immediate future