O objetivo deste estudo foi analisar a relação da potência aeróbica máxima e da força muscular (força isotônica máxima e força explosiva de salto vertical) com a economia de corrida (EC) em atletas de endurance. Vinte e seis corredores do sexo masculino (27,9 ± 6,4 anos; 62,7 ± 4,3kg; 168,6 ± 6,1cm; 6,6 ± 3,1% de gordura corporal) realizaram, em diferentes dias, as seguintes provas: a) teste incremental para a determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max) e sua respectiva intensidade (IVO2max); b) teste submáximo com velocidade constante para determinar a EC; c) teste de carga máxima no leg press; e d) altura máxima de salto com contramovimento (SV). O VO2max (63,8 ± 8,3ml/kg/min) foi significantemente correlacionado (r = 0,63; p < 0,05) com a EC (48,0 ± 6,6ml/kg/min). Por outro lado, a IVO2max (18,7 ± 1,1km/h), a força isotônica máxima (230,3 ± 41,2kg) e o SV (30,8 ± 3,8cm) não foram significantemente relacionados com a EC. Conclui-se que a potência aeróbica máxima explica em parte as variações interindividuais da EC em atletas de endurance. Entretanto, a força isotônica máxima e a força explosiva parecem não estar associadas com os valores de EC neste grupo de atletas.
The objective of this study was to analyze the relationship of maximal aerobic power and the muscular strength (maximal isotonic strength and vertical jump explosive power) with the running economy (RE) in endurance athletes. Twenty-six male runners (27.9 ± 6.4 years; 62.7 ± 4.3 kg; 168.6 ± 6.1 cm; 6.6 ± 3.1% of body fat) performed in different days the following tests: a) incremental test to determine the maximal oxygen uptake (VO2max) and the intensity corresponding to the VO2max (IVO2max); b) constant-velocity treadmill run to determine RE; c) 1-RM test in the leg press and; d) maximal vertical jump test (VJ). VO2max (63.8 ± 8.3 ml/kg/min) was significantly correlated (r = 0.63; p < 0.05) with RE (48.0 ± 6.6 ml/kg/min). However, the IVO2max (18.7 ± 1.1 km/h), the maximal isotonic strength (230.3 ± 41.2 kg) and the VJ (30.8 ± 3.8 cm) were not significantly correlated with RE. One concludes that the maximal aerobic power can explain in part the inter-individual RE variability in endurance athletes. However, maximal isotonic strength and explosive strength seem not to be associated with RE values observed in this group of athletes.
El objetivo de este estudio fué el de analizar la relación de la potencia aeróbica máxima y da la fuerza muscular (fuerza isotónica máxima y de la fuerza explosiva de salto vertical) con la economía de carrera (EC) en atletas de endurance. Veintiseis corredores de sexo masculino (27,9 ± 6,4 años; 62,7 ± 4,3 kg; 168,6 ± 6,1 cm; 6,6 ± 3,1% de grasa corporal) realizaron en diferentes días, los seguintes tests: a) test incremental para la determinación del consumo máximo de oxígeno (VO2max) y su respectiva intensidad (IVO2max); b) test submáximo con velocidad constante para determinar la EC; c) test de carga máxima como leg press y; d) altura máxima de salto con contramovimento (SV). El VO2max (63,8 ± 8,3 ml/kg/min) fué significantemente correlacionado (r = 0,63; p < 0,05) con la EC (48,0 ± 6,6 ml/kg/min). Por otro lado, la IVO2max (18,7 ± 1,1 km/h), la fuerza isotónica máxima (230,3 ± 41,2 kg) y el SV (30,8 ± 3,8 cm) no fueron significantemente relacionados con la EC. Se concluye que la potencia aeróbica máxima explica en parte las variaciones interindividuales de la EC en atletas de endurance. Entretanto, la fuerza isotónica máxima y la fuerza explosiva parecen no estar asociadas con los valores de EC en este grupo de atletas.