Abstract This study provides an overview of the use of lima bean (Phaseolus lunatus L.) flour as a raw material for starch extraction in consecutive steps for the preparation of lima bean protein concentrate. The starch from lima bean flour was extracted at different alkaline pH levels: 7, 8, 9, 10, and 11. The physicochemical, microstructural, crystallinity, pasting, and functional properties of the extracted starch were evaluated. The results showed that the purity of the starch increased with a higher extraction pH. However, a further increase in pH reduced the yield. The alkaline-extracted starch still contained other non-starch compounds. The extraction pH affected the amylose content, presumably due to the interaction of OH- ions with the starch granular components, influencing the yield and amylose level. At lower pH levels, alkali promoted a more orderly granular structure, decreasing starch solubility and resulting in higher yield and amylose content. Meanwhile, at higher pH levels, alkali ions increased protein solubility and starch content. The pH had a slight influence on the starch granule morphology. Lima bean starch exhibited a crystallinity index of 29% to 34% depending on the alkaline extraction pH. All starches showed individual peaks at 2θ values of 15° and 23°, unresolved peaks at 2θ values of 17° and 18°, and a diffracted plane around 5.63°, indicating a C-type starch. After alkali treatment, the starch maintained its C-type structure, indicating no structural transformation in the orthorhombic and hexagonal structures. Increasing the extraction pH to 9 increased starch crystallinity, but a further increase in pH decreased it. Viscosity during pasting was affected by the intensive interaction of water with amylose in the amorphous regions. The extraction pH influenced peak, trough, setback, and final viscosity. The alkaline treatment might disrupt granular regions, altering the functional properties of the starch. Alkaline extraction of starch can be performed on lima bean flour. Phaseolus L. L concentrate levels 7 8 10 11 physicochemical microstructural evaluated However alkalineextracted nonstarch non compounds content OH components level structure Meanwhile morphology 29 34 θ 15 23 23° 17 18 18° 563 5 63 5.63° Ctype C type structures it regions peak trough setback viscosity 1 2 3 56 6 5.63 5.6 5.
Resumo Este estudo fornece uma visão geral do uso da farinha de feijão-fava (Phaseolus lunatus) como matéria-prima para extração de amido em etapas consecutivas, para a preparação de concentrado proteico de feijão-fava. O amido da farinha de feijão-fava foi extraído em diferentes níveis de pH alcalino: 7, 8, 9, 10 e 11. As propriedades físico-químicas, microestruturais, a cristalinidade e de pasta, e as propriedades funcionais do amido extraído foram avaliadas. Os resultados mostraram que a pureza do amido aumentou com o maior pH de extração. No entanto, um novo aumento no pH reduziu o rendimento. O amido obtido por extração alcalina ainda continha outros compostos não amiláceos. O pH de extração afetou o teor de amilose, presumivelmente devido à interação dos íons OH- com os componentes granulares do amido, influenciando o rendimento e o nível de amilose. Em níveis de pH mais baixos, o álcali promoveu uma estrutura granular mais ordenada, diminuindo a solubilidade do amido e resultando em maior rendimento e teor de amilose. Enquanto isso, em níveis de pH mais altos, os íons alcalinos aumentaram a solubilidade da proteína e o teor de amido. O pH teve uma leve influência na morfologia dos grânulos de amido. O amido de feijão-lima apresentou um índice de cristalinidade de 29% a 34%, dependendo do pH de extração alcalina. Todos os amidos apresentaram picos individuais nos valores 2θ de 15° e 23°, picos não resolvidos nos valores 2θ de 17° e 18°, e um plano difratado em torno de 5,63°, indicando um amido tipo C. Após tratamento alcalino, o amido manteve sua estrutura tipo C, indicando ausência de transformação estrutural nas estruturas ortorrômbica e hexagonal. Aumentar o pH de extração para 9 aumentou a cristalinidade do amido, mas um aumento adicional no pH a diminuiu. A viscosidade durante a colagem foi afetada pela intensa interação da água com a amilose nas regiões amorfas. O pH de extração influenciou pico, vale, recuo e viscosidade final. O tratamento alcalino pode romper regiões granulares, alterando as propriedades funcionais do amido. A extração alcalina do amido pode ser realizada na farinha de feijão-fava. feijãofava feijão fava Phaseolus lunatus matériaprima matéria prima consecutivas feijãofava. fava. 7 8 1 11 físicoquímicas, físicoquímicas físico químicas, químicas físico-químicas microestruturais pasta avaliadas entanto amiláceos OH baixos ordenada isso altos feijãolima lima 29 34 34% θ 15 23 23° 17 18 18° 563 5 63 5,63° C hexagonal diminuiu amorfas pico vale final 2 3 56 6 5,63 5,6 5,