This article seeks to compose a historical overview of the pedagogical and institutional organization of what we are calling unconventional educational communities, that is, institutions that have merged school practice with the housing of educators and students, where children and adults live and cohabit in the space where they learn and educate, They form boarding schools, colonies, orphanages, school-residences that are organized by their members collectively managing the institution and proposing important transformations in the educational processes with considerable degrees of autonomy and pedagogical creativity.
We start from the institutions coordinated by Johann Heinrich Pestalozzi, Friedrich Froebel and Liev Tolstoi, then we discuss the anarchist educational communities coordinated by Paul Robin and Sébatien Faure, the democratic orphanages coordinated by Janusz Korczak, the educational socialist colonies of Anton Semionovich Makarenko, the self-managed boarding school of Homer Lane, and the CIEPs in the state of Rio de Janeiro. We also mention some more recent and still existing cases, such as the Summerhill School, the Krishnamurti schools and the Escola SESC de Ensino Médio.
We used as a method the analysis of historiographic texts and cited some reports for more contemporary cases.
We were able to conclude that the format of boarding-schools and orphanages with the inclusion of school practices were paradigmatic institutional models between the 18th century and the beginning of the 20th century, and that nowadays the few cases in these formats are maintained by institutions run by religious organizations. However, we bring in our text some examples of rupture to the conventional pedagogical paradigm that occurred in some contemporary educational communities.
Este artículo pretende componer una panorámica histórica de la organización pedagógica e institucional de lo que estamos denominando comunidades educativas no convencionales, es decir, instituciones que han fusionado la práctica escolar con la vivienda de educadores y alumnos, donde niños y adultos viven y cohabitan en el espacio donde aprenden y se educan, formando internados, colonias, orfanatos, escuelas-residencia que se organizan con sus miembros gestionando colectivamente la institución y proponiendo importantes transformaciones en los procesos educativos con grados considerables de autonomía y creatividad pedagógica.
Partimos de las instituciones coordinadas por Johann Heinrich Pestalozzi, Friedrich Froebel y Liev Tolstoi, para pasar después a las comunidades educativas anarquistas coordinadas por Paul Robin y Sébatien Faure, los orfanatos democráticos coordinados por Janusz Korczak, las colonias educativas socialistas de Anton Semionovich Makarenko, el internado autogestionado de Homer Lane y los CIEP del estado de Río de Janeiro. También mencionamos algunos casos más recientes y aún vigentes, como la Summerhill School, las escuelas Krishnamurti y la Escuela SESC de Ensino Médio.
Utilizamos como método el análisis de textos historiográficos y citamos algunos informes para los casos más contemporáneos.
Podríamos concluir que el formato de internados y orfanatos con inclusión de prácticas escolares fueron modelos institucionales paradigmáticos entre el siglo XVIII y principios del XX, y que en la actualidad los pocos casos en estos formatos son mantenidos por instituciones para organizaciones religiosas. Sin embargo, aportamos en nuestro texto algunos ejemplos de ruptura con el paradigma pedagógico convencional ocurridos en algunas comunidades educativas contemporáneas.
Este artigo busca compor um panorama histórico da organização pedagógica e institucional do que estamos denominando de “comunidades educacionais não-convencionais”, ou seja, instituições que mesclaram a prática escolar com a moradia dos educadores e educandos, onde crianças e adultos residem e coabitam no espaço em que aprendem e se educam, formando “internatos”, “colônias”, “orfanatos”, “escolas-residência” que se organizam com seus membros gestando coletivamente a instituição e propondo importantes transformações nos processos educacionais com consideráveis graus de autonomia e criatividade pedagógica.nbsp;
Partimos das instituições coordenadas por Johann Heinrich Pestalozzi, Friedrich Froebel e Liev Tolstoi, depois discutimos as comunidades educacionais anarquistas coordenadas por Paul Robin e Sébatien Faure, os orfanatos democráticos coordenados por Janusz Korczak, as colônias socialistas educacionais de Anton Semionovich Makarenko, o internato autogestionado de Homer Lane e os CIEPs no estado do Rio de Janeiro. Citamos também alguns casos mais recentes e ainda existentes, como a Summerhill School, as “escolas Krishnamurti” e a Escola SESC de Ensino Médio.
Utilizamos como método a análise de textos historiográficos e citamos algumas reportagens para os casos mais contemporâneos.
Pudemos concluir que o formato de “escolas-internatos” e orfanatos com inclusão de práticas escolares foram modelos institucionais paradigmáticos entre o século XVIII e início do século XX, e que na atualidade os poucos casos nestes formatos são mantidos por instituições por organizações religiosas. No entanto, trouxemos em nosso texto alguns exemplos de rompimento ao paradigma pedagógico convencional ocorrido em algumas comunidades educacionais contemporâneas.