Desde hace algunos años, se viene desarrollando una iniciativa académica que sugiere abandonar principialismos y fundamentalísimos bioéticos, para incorporar a las ciencias sociales como camino epistemológico en la formulación de normativas bioéticas. En un análisis crítico de esta propuesta, se comprueba que los principialismos estrictos ya han sido criticados y en gran media abandonados, sin necesidad de recurrir a la investigación empírica. La frecuente crítica que una epistemología empírica no permitiría deducir conclusiones prescriptivas al caer en la falacia naturalista ha perdido fuerza desde que se demostrara que entre la recolección de hechos y la formulación de valores no existe una brecha infranqueable, pero quedan otras objeciones por dilucidar. La bioética empírica obtiene resultados de la investigación preferentemente cualitativa enfocada en observación y encuesta de pequeñas cohortes de personas. El universo estudiado, amén de poco representativo, es demasiado contextual y variado para asegurar la validación interna de los estudios. Por estas razones, la validación externa o extrapolación no permite generalizaciones que lleven a formular normativas. La intención de privilegiar un método inductvo para estructurar la teoría bioética se opone a la tradicional tarea reflexiva y deliberativa de la ética, que busca argumentar hacia y no desde las situaciones prácticas, sin desconocer el impacto cultural en la formulación de preceptos éticos, tal como la presenta el naturalismo ético. Las investigaciones empíricas pueden ser útiles para reconocer brechas entre teoría y práctica, y para analizar falencias en la aplicación de normas bioéticas reconocidas y establecidas, como lo es el procedimiento del consentimiento informado. Sin embargo, estos resultados han de servir para corregir las prácticas y no, como los empiristas de la bioética proponen, para modificar la teoría.
For some years has been developing an academic initiative that it suggests to leave Bioethical principlialism and fundamentalisms, to incorporate to social sciences like an epistemological way in the formulation of bioethical normative. In a critical analysis of this proposal, it is verified that the strict principlialism already have been criticized and in great average left, without needing resorting to the empirical investigation. The frequent critic that an empirical epistemology would not allow to deduce injunctive conclusions when falling in the naturalistic fallacy has lost the force since it was demonstrated that between the collection of facts and the formulation of values does not exist an insurmountable breach, but are other objections to explain. The empirical bioethics obtains results of the preferably qualitative investigation focused in observation and survey of small cohorts of people. Even the studied universe is not much representative, is too contextual and is varied to assure the internal validation of the studies. For these reasons, the external validation or extrapolation does not allow generalizations that take to formulate norms. The intention to privilege an inductive method to structure the bioethics theory is against to the traditional reflective and deliberative task of the ethics, that it looks for to argue towards and not from the practical situations, without unknown the cultural impact in the formulation of ethical rules, as it displays the ethical naturalism. The empirical investigations can be useful to recognize breaches between theory and practice, and to analyze missing in the application of recognized and established bioethics norms, as it is the procedure of the informed consent. Nevertheless, these results have to serve to correct the practices and not, to modify the theory as some empirical people propose.
Desde alguns anos vem se desenvolvendo uma iniciativa acadêmica que sugere abandonar principialismos e fundamentalismos bioéticos, para incorporar às ciências sociais como caminho epistemológico na formulação de normativas bioéticas. Em um análise crítico desta proposta, comprivase que os principialismos estritos já foram sido criticados e em grande parte abandonados, sem necessidade de ir à pesquisa empírica. A freqüente crítica que uma epistemologia empírica não permitiria deduzir conclusões prescriptivas ao cair na falacia naturalista tem perdido força desde que se demostrasse que entre a recoleção dos fatos e a formulação de valores não existe uma brecha infraquejável, mas fi cam outras objeções por dilucidar. A bioética empírica obtem resultados da pesquisa preferentemente qualitativa enfocada em observação e perguntas de pequenas cortes de personas. O universo estudado, além de pouco representativo, é demasiado contextual e variado para assegurar a validação interna dos estudos. Por estas razões, a validação externa ou extrapolação não permite generalizações que levem a formular normativas. A intenção de privilegiar um método indutivo para estruturar a teoria bioética se opõe à tradicional tarefa refl exiva e deliberativa da ética, que busca argumentar para e não desde as situações práticas, sem desconhecer o impacto cultural na formulação de preceitos éticos, tal como a apresenta o naturalismo ético. As pesquisas empíricas podem ser úteis para reconhecer brechas entre a teoria e a prática, e para analisar falências na aplicação de normas bioéticas reconhecidas e estabelecidas, como o procedimento do consentimento informado. Entretanto, estes resultados revirão para corregir as práticas e não, como os empiristas da bioética propõem, para modifi car a teoria.