ABSTRACT Objective. To document the process of introducing COVID-19 vaccines in a selection of Latin American and Caribbean countries, including the lessons learned and the strengths and weaknesses, and similarities and differences among programs. Methods. This descriptive study is based on a systematic evaluation of the process of introducing COVID-19 vaccines in Argentina, Belize, Brazil, Costa Rica, Panama and Peru. Data were collected through a questionnaire distributed to key stakeholders. Six informants from each of the included countries participated in this study. The period of the study was from December 2021 through September 2022. Results. The main strengths reported by countries were health workers’ commitment to delivering vaccinations, evidence-based decision-making, the development of plans for vaccine introduction, the participation of national immunization technical advisory groups, the availability of economic resources and positive actions from the respective Ministry of Health. The main challenges were the actions of antivaccination groups, problems with electronic immunization registries, a lack of vaccines, delays in the delivery of vaccines and the scarcity of health personnel at the local level. Conclusions. Commitment, the participation of multiple sectors, the availability of resources and preparedness planning were some of the many strengths shown by countries introducing COVID-19 vaccines. Weaknesses included third parties’ interests, the lack of information systems and difficulty in accessing vaccines and vaccine services. There is a window of opportunity for countries to maintain the good practices that allowed for the processes’ strengths and to assess the identified weaknesses to invigorate immunization programs and prepare for future health crises.
RESUMO Objetivo. Documentar o processo de introdução da vacina contra a COVID-19 em alguns países da América Latina e do Caribe, incluindo as lições aprendidas e os pontos fortes e fracos, bem como semelhanças e diferenças entre os programas. Métodos. Este estudo descritivo baseia-se em uma avaliação sistemática do processo de introdução das vacinas contra a COVID-19 na Argentina, em Belize, no Brasil, na Costa Rica, no Panamá e no Peru. Os dados foram coletados por meio de um questionário distribuído às principais partes interessadas. Seis informantes de cada um dos países incluídos participaram do estudo, que foi realizado entre dezembro de 2021 e setembro de 2022. Resultados. Os principais pontos fortes relatados pelos países foram o comprometimento dos profissionais de saúde com a vacinação, a tomada de decisões baseadas em evidências, o desenvolvimento de planos para a introdução de vacinas, a participação de grupos técnicos assessores nacionais sobre imunização, a disponibilidade de recursos econômicos e ações positivas dos respectivos ministérios da Saúde. Os principais desafios foram as ações de grupos antivacina, problemas com os registros eletrônicos de imunização, a falta de vacinas, atrasos na entrega das vacinas e a escassez de pessoal de saúde em nível local. Conclusões. O comprometimento, a participação de vários setores, a disponibilidade de recursos e o planejamento de preparação foram alguns dos muitos pontos fortes demonstrados pelos países ao introduzirem as vacinas contra a COVID-19. Entre os pontos fracos estavam os interesses de terceiros, a falta de sistemas de informação e a dificuldade de acesso às vacinas e aos serviços de vacinação. Há uma janela de oportunidade para que os países mantenham as boas práticas que viabilizaram os pontos fortes dos processos e avaliem os pontos fracos identificados a fim de revigorar os programas de imunização e preparar-se para futuras crises sanitárias.
RESUMEN Objetivo. Documentar el proceso de introducción de las vacunas contra la COVID-19 en un algunos países de América Latina y el Caribe, incluidas las enseñanzas extraídas y sus puntos fuertes y débiles, así como las similitudes y diferencias entre los distintos programas. Métodos. Este estudio descriptivo se basa en una evaluación sistemática del proceso de introducción de las vacunas contra la COVID-19 en Argentina, Belice, Brasil, Costa Rica, Panamá y Perú. Los datos se recopilaron mediante un cuestionario distribuido a las principales partes interesadas. El estudio contó con la participación de un informante de cada uno de los seis países incluidos. El período de estudio fue de diciembre del 2021 a septiembre del 2022. Resultados. Los países indicaron como puntos fuertes principales el compromiso del personal de atención de salud con la vacunación, la toma de decisiones basada en la evidencia, la formulación de planes para la introducción de las vacunas, la participación de grupos técnicos asesores nacionales sobre inmunización, la disponibilidad de recursos económicos y las medidas favorables adoptadas por respectivos los Ministerios de Salud. Los retos más importantes fueron las acciones de los grupos contrarios a las vacunas, los problemas con los registros electrónicos de vacunación, la falta de vacunas, los retrasos en la entrega de vacunas y la escasez de personal de atención de salud a nivel local. Conclusiones. Se observó que el compromiso, la participación de múltiples sectores, la disponibilidad de recursos y la planificación de la preparación eran algunos de los puntos fuertes de los países que introdujeron las vacunas contra la COVID-19. Los puntos débiles fueron los intereses de terceros, la falta de sistemas de información y las dificultades para acceder a las vacunas y a los servicios de vacunación. Los países disponen ahora de una oportunidad para mantener las buenas prácticas que propiciaron los puntos fuertes de los procesos y evaluar los puntos débiles identificados a fin de fortalecer los programas de inmunización y prepararse para futuras crisis de salud.