Resumen Se describen los procesos a través de los cuales transcurren dos tipos de racionalidad en las ciencias sociales: una racionalidad pre-ambiental que concibe la sociedad, en palabras de Augusto Ángel Maya, como “una entelequia sin raíces en el entorno”, y una racionalidad ambiental que posibilita encontrar los antecedentes de una posición ética llamada ecosofía, a partir de la “dimensión ambiental” que abre una perspectiva histórica diferente, con base en la relación entre las formas de organización social y la transformación de los ecosistemas. Esto es posible a través de un recorrido histórico fundamental para encontrar puntos de anclaje que permitan el análisis ambiental, utilizando como herramienta el método hermenéutico. Se hace referencia a los antecedentes que han constituido la nueva disciplina de la ecosofía en la segunda mitad del siglo XX, partiendo de una nueva forma de relacionarse con el medio, una nueva filosofía de vida, en respuesta al quiebre en el orden planetario respecto a una postura antropocéntrica, debido a la crisis ambiental provocada por el ser humano. Esta nueva filosofía de vida es compartida por muchos autores como el mismo Augusto Ángel Maya, Arne Naess, Aldo Leopold, Sheila Collins, Edgar Morín, entre otros quienes han comprendido que la relación hombre-naturaleza debe ser más armónica, y se han ocupado de reflexionar al respecto, planteando nuevas formas de relación más integrales, como mecanismo para superar la crisis ambiental mundial.
Abstract It describes the processes through which two types of rationality in the Social Sciences, a pre-environmental rationality that conceives society, in the words of Augusto Ángel Maya as "an entelechy without roots in the environment"; and an environmental rationality that makes it possible to find the background of an ethical position called ecosophy, from an "environmental dimension" that opens a different historical perspective, based on the relationship between forms of social organization and the transformation of ecosystems. This is possible through the realization of a historical journey as a fundamental element to find anchoring points that enable environmental analysis, using as tool the hermeneutical method. Reference is made to the background that has constituted the new discipline of ecosophy in the second half of the 20th century, starting from a new way of relating to the environment, a new philosophy of life, in response to the break in the planetary order with respect to an anthropocentric position, due to the environmental crisis caused by the human being. This new philosophy of life is shared by many authors such as Augusto Ángel Maya, Arne Naess, Aldo Leopold, Sheila Collins, Edgar Morín, among others who have understood that the relationship between man and nature must be more harmonious and they have been busy reflecting on the respect, proposing new forms of more integral relationship, as a mechanism to overcome the global environmental crisis.
Resumo Ele descreve os processos através dos quais dois tipos de racionalidade nas Ciências Sociais, uma racionalidade pré-ambiental que concebe a sociedade, nas palavras de Augusto Ángel Maya como "uma entelequia sem raízes no meio ambiente"; e uma racionalidade ambiental que permite encontrar o contexto de uma posição ética chamada ecosofia, de uma "dimensão ambiental" que abre uma perspectiva histórica diferente, baseada na relação entre as formas de organização social e a transformação dos ecossistemas. Isto é possível através da realização de uma jornada histórica como elemento fundamental para encontrar pontos de ancoragem que permitem a análise ambiental, utilizando como o método hermenêutico. Refere-se ao fundo que constituiu a nova disciplina da ecosofia na segunda metade do século XX, a partir de uma nova maneira de se relacionar com o meio ambiente, uma nova filosofia de vida, em resposta à quebra da ordem planetária em relação a uma posição antropocêntrica, devido à crise ambiental causada pelo ser humano. Esta nova filosofia de vida é compartilhada por muitos autores, como Augusto Ángel Maya, Arne Naess, Aldo Leopold, Sheila Collins, Edgar Morín, entre outros que entenderam que a relação entre homem e natureza deve ser mais harmoniosa e tem estado ocupada refletindo sobre a respeito, propondo novas formas de relacionamento mais integral, como mecanismo para superar a crise ambiental global.