RESUMEN Objetivo: El artículo esboza una comprensión en torno a la elaboración de un currículo intercultural para comunidades educativas donde sus miembros han sido víctimas del conflicto armado colombiano. Método: Generando un diálogo de saberes y conocimientos entre investigadores y participantes, en un ejercicio de formación recíproca que llevó a reivindicar la tradición oral, que ha sido subalternizada por los discursos escolares del orden transnacional. Estrategias: El horizonte teleológico se trazó en la concepción de hacer una intervención cooperativa, en la cual participó una universidad y una escuela pública rural con el fin de empoderar categorías como interculturalidad, paz y justicia territorial en sus miembros. Esta sinergia incentivó a la comunidad para dar un salto adelante en su nivel de conciencia de práctica docente frente al “otro”. Originalidad: Esta comunicación académica sustenta la elaboración de nuevo conocimiento a partir de las voces de los participantes in situ. Conclusión: La rutina investigativa de injerencia se asume como una herramienta crítica para el cambio social, especialmente, cuando dentro de sus marcos generales los maestros aprenden a innovar y mejorar las realidades propias de una cultura o comunidad, en la expectativa de reconstruir experiencias de aprendizaje que pueden ser propuestas a partir del diseño, implementación y evaluación de acciones pedagógicas para la diversidad.
ABSTRACT This article has to do with a research carried out between 2018 and 2019 in a school of a rural setting in the Caribbean, which suffered the attacks of the Colombian fratricidal conflict. This region is characterized by its agricultural vocation of banana crops for export. In this context, appears the primary school Thelma Rosa de Arévalo as a forum in which social phenomena are manifested, which the school institution begins to lead through transformation processes, using the action research methodology using the cooperative action research(-IAC) methodology. To do this, it makes a strategic alliance with the Educational Quality in a Plural World-CEMPLU group, attached to the Universidad del Magdalena. The epistemological process faithfully examined the school dynamics of a peasant community, associated with the construction of an intercultural curriculum that promotes territorial peace and justice. To do this, it was necessary to qualify the co-researcher teachers in the episteme “interculturality” as the central axis of the study. Their experiences and knowledge were taken into account to value their teaching expertise and understanding their sufferings as victims. In the latter aspect, the accumulated pain did not allow, in the first turn of the methodological spiral, the proposed teleological transformation will be achieved. The proposed teleological transformation will be achieved, suggesting to make a second turn of the IAC loop. Among the results it was found that the Institutional Educational Project-PEI is a technical document but it does not reflect the local reality avoiding the growth of an intercultural curriculum, since the latter requires the local educational communities and its members they should know “themselves”. Without this elemental knowledge the imprint that marks the identity of people and their communities cannot be understood.
RESUMO O presente artigo está vinculado a uma pesquisa realizada entre os anos 2018-2019 em uma escola localizada no território rural do Caribe, que sofreu as consequências do conflito fratricida colombiano; caracterizado por sua vocação agrícola, consistente no cultivo de banana para exportação. É neste contexto em que emerge a escola Thelma Rosa de Arévalo, como um fórum no qual se manifestam fenômenos sociais, que a instituição escolar começa a exercer liderança, mediante processos de transformação, aplicando a metodologia de Pesquisa Ação Cooperativa-IAC. Para isso, realizou uma aliança estratégica com o grupo Qualidade Educativa num mundo Plural-CEMPLU, adscrito à Universidade de Magdalena. O processo epistemológico tratou de examinar, de maneira fidedigna, as dinâmicas escolares de uma comunidade campesina, associadas à construção de um currículo intercultural que promova a paz e a justiça territorial. Para isso, foi necessário qualificar os professores copesquisadores na episteme da “Interculturalidade” como eixo central do estudo. Referente a eles, não se desprezou os saberes empíricos acumulados no transcurso de suas vidas, valorizandose suas expertises docentes e compreendendo seus sofrimentos como vítimas. Neste último aspecto, a dor acumulada não permitiu que, num primeiro giro da espiral metodológica, a transformação teleológica proposta será alcançada, sugerindo-se um segundo giro do circuito da IAC. Entre os resultados temos que o Projeto Educacional Institucional-PEI é um documento técnico que não reflete a realidade local, impedindo o desenvolvimento de um currículo intercultural, posto que este último exige das comunidades educativas locais e de seus membros o conhecer-se “a si mesmos”. Sem este conhecimento elementar, não se concebe as características que marcam a identidade das pessoas e de suas comunidades.