RESUMEN Las prácticas actuales de la comunicación educativa se caracterizan por emplear mediaciones digitales, tanto en clases presenciales como en programas a distancia. Las constantes innovaciones tecnológicas interpelan los procesos y contenidos educomunicativos, por lo que es necesario renovar su análisis a partir de una perspectiva multidisciplinaria. El presente artículo lleva adelante una discusión documental crítica que parte del caso mexicano y busca identificar y conocer estos procesos, enfocándose en los ejes del cambio que la digitalización impone a la comunicación educativa actual. En tal sentido, la educación del presente, pospandémica, tiene características singulares: es digital, ubicua y transmediática, además de estar condicionada por una nueva dimensión espacio-temporal y la disponibilidad de un volumen ilimitado de información. En estas circunstancias, crear y evaluar conocimientos legitimados y verosímiles presenta una serie de desafíos que abarca las dinámicas tanto comunicativas como pedagógicas, las brechas de habilidades y la conectividad tecnológicas, como así también la revisión de las políticas públicas sobre la problemática. Sólo a partir de la identificación de estos retos y un abordaje analítico que escuche la voz de los protagonistas educativos (maestros, estudiantes e instituciones) será posible alimentar políticas que actúen en consecuencia, así como proponer novedosas estrategias metodológicas para la enseñanza, la investigación y la difusión del conocimiento científico.
ABSTRACT Current educational communication practices are characterised by the use of digital media, both in face-to-face classes and in distance programmes. The constant technological innovations challenge the educational-communicative processes and contents, which is why it is necessary to renew their analysis from a multidisciplinary perspective. This article carries out a critical documentary discussion based on the Mexican case and seeks to identify and understand these processes, focusing on the axes of change that digitalisation imposes on current educational communication. In this sense, the education of the present, post-pandemic, has unique characteristics: it is digital, ubiquitous and transmedia, as well as being conditioned by a new spatio-temporal dimension and the availability of an unlimited volume of information. In these circumstances, creating and evaluating legitimised and credible knowledge presents a series of challenges that encompasses both communicative and pedagogical dynamics, skills gaps and technological connectivity, as well as the revision of public policies on the issue. Only by identifying these challenges and an analytical approach that listens to the voice of the educational protagonists (teachers, students and institutions) will be possible to nurture policies that act accordingly, as well as to propose new methodological strategies for teaching, research and dissemination of knowledge.
RESUMO As práticas de comunicação educacional caracterizam-se pela utilização de mediações digitais, tanto nas aulas presenciais quanto nos programas a distância. As constantes inovações tecnológicas desafiam os processos e conteúdos educomunicativos, por isso é necessário renovar a sua análise numa perspectiva multidisciplinar. Este artigo realiza uma discussão documental crítica que parte do caso mexicano e busca identificar e compreender esses processos, enfocando os eixos de mudança que a digitalização impõe à comunicação educacional atual. Nesse sentido, a educação do presente, pós-pandemia, tem características únicas: é digital, ubíqua e transmídia, além de estar condicionada por uma nova dimensão espaço-temporal e pela disponibilidade de um volume ilimitado de informação. Nestas circunstâncias, criar e avaliar conhecimento legitimado e credível apresenta uma série de desafios que abrangem tanto a dinâmica comunicativa e pedagógica, as lacunas de competências e a conectividade tecnológica, como a revisão das políticas públicas sobre o problema. Somente identificando estes desafios e uma abordagem analítica que ouça a voz dos protagonistas educativos (professores, alunos e instituições) será possível alimentar políticas que atuem em conformidade, bem como propor novas estratégias metodológicas para o ensino, a investigação e a divulgação de conhecimento científico.