RESUMEN El objetivo del estudio es interpretar desde la racionalidad aimara, cómo los procesos de educación intercultural bilingüe (EIB) desarrollados en las escuelas rurales de la zona aimara de Puno-Perú, generan como resultado después de cuarenta años, el fenómeno de la autosegregación indígena. Originalidad: la autosegregación no se encuentra explicitada como meta u objetivo por ninguna política o programa EIB; es una temática nueva y vinculante para redefinir, la educación impartida en las poblaciones indígenas. Método: es un trabajo de investigación cualitativa-hermenéutica que, empleando las estrategias del análisis documental y las entrevistas en profundidad; interpreta los resultados, mediante el proceso de análisis de contenido, fundamentalmente, permitiendo establecer como conclusión que, la EIB desde la racionalidad aimara cobra solamente un valor simbólico, se percibe como un programa racista, que a través del tiempo ha provocado, un paulatino desplazamiento lingüístico del aimara por el castellano y la folclorización de la sabiduría y la cultura aimara; situación que simultáneamente, ha posibilitado la emergencia de la autosegregación indígena, como estrategia y racionalidad para redefinir la EIB, la educación en general y la subsistencia de la nación aimara.
ABSTRACT The objective of the study is to interpret from the Aymara thinking, how the processes of bilingual intercultural education (IBE) developed in rural schools in the Aymara area of Puno-Peru, generate the phenomenon of indigenous self-segregation after forty years. Self-segregation is not specified as a goal or objective by any EIB policy or program; It is conceived as a driving force for the construction of strategic alliances to conduct its own educational purposes, keeping the Aymara culture and language alive, without disassociating itself from national and world society. This has to do with a new and binding theme to redefine such as the education provided in indigenous populations. It is a qualitative-hermeneutic research work that, using the techniques of documentary analysis and in-depth interviews; the results are studied, through the content analysis process, fundamentally; allowing to establish as a conclusion that from the Aymara thinking the EIB only receives a symbolic value, it is perceived as a racist program which over time has caused a gradual linguistic displacement of the Aymara by the Spanish and the folklore of wisdom and Aymara culture; situation that simultaneously has made possible the emergence of indigenous self-segregation, as a strategy and rationale to redefine IBE, education in general and the livelihood of the Aymara nation.
RESUMO O objetivo do estudo é interpretar, a partir da racionalidade aimará, como os processos de educação intercultural bilíngue (EIB) desenvolvidos em escolas rurais da região de aymara, em Puno-Perú, geram como resultado, após quarenta anos, o fenômeno da auto-segregação indígena. A auto-segregação não é especificada como meta ou objetivo em nenhuma política ou programa do EIB; É gestado como um movimento que promove a construção de alianças estratégicas para delinear seus próprios propósitos educacionais, mantendo viva a cultura e a língua aimara, sem se desassociar da sociedade nacional e mundial; Constituindo, assim, um tema novo e vinculativo para redefinir a educação oferecida às populações indígenas. Tratase de um trabalho de pesquisa qualitativo-hermenêutica que, utilizando as técnicas de análise documental e entrevistas em profundidade; interpreta os resultados, através do processo de análise de conteúdo, fundamentalmente; permitindo concluir que, o EIB da racionalidade aimara recebe apenas um valor simbólico, é percebido como um programa racista que, com o tempo, causou um deslocamento linguístico gradual do aimara pelo castelhano e pelo folclore da sabedoria e da cultura aimara; situação que simultaneamente possibilitou o surgimento da auto-segregação indígena, como estratégia e lógica para redefinir a EIB, a educação em geral e os meios de subsistência da nação aimara.