Resumen El objetivo de este artículo es analizar la política de la Unión Europea (UE) ante la migración forzada y el tráfico de personas proveniente de África a través del Mediterráneo central, que es el cruce migratorio más mortal del mundo. Este análisis evalúa los resultados que se derivan de aplicar dos políticas, la primera, basada en la seguridad fronteriza, y la segunda, a partir de la implementación del Índice de Desarrollo Territorial Sustentable, IDTS, como soporte de la gobernanza migratoria entre la U.E y los Estados africanos. Reconociendo que este flujo migratorio es consecuencia de diferenciales económicos entre los países de origen y destino, crisis humanitarias, estados fallidos o devastaciones ambientales. La metodología de investigación aplicada es descriptiva y exploratoria. El marco teórico parte de la teoría Realista que privilegia la acción soberana del Estado y de la teoría de Sistemas Mundiales para explicar que la UE ha optado por la securitización, al lograr disminuir la migración irregular, pero sin contrarrestar las causas de este flujo migratorio. Por lo que se plantea una solución que vaya al origen del problema, al promover que la UE con los países de origen migratorio trabajen en pro del desarrollo sustentable, el comercio justo y la transferencia tecnológica a partir del IDTS.
Abstract The objective of this article is to analyse the policy of the European Union regarding forced migration and human trafficking from Africa through the Central Mediterranean, which is the deadliest migratory crossing in the world. This analysis evaluates the results derived from applying two policies, the first based on border security, and the second, based on the implementation of the Sustainable Territorial Development Index, (IDTS), as the basis of migration governance between the EU and the African states. Recognising that this migratory flow is a consequence of economic differentials between the countries of origin and destination, humanitarian crises, failed states or environmental devastation. The applied research methodology is descriptive and exploratory. The theoretical framework is based on the Realist theory that favours the sovereign action of the State and the theory of World Systems to explain that the E.U. has opted for securitisation, by managing to reduce irregular migration, but without counteracting the causes of this migratory flow. Therefore, a solution is proposed that goes to the origin of the problem, by proposing that the E.U. with countries of migratory origin work towards sustainable development, fair trade and technology transfer based on the IDTS.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar a política da União Europeia (UE) com relação à migração forçada e ao tráfico de pessoas da África através do Mediterrâneo Central, que é a travessia migratória mais mortal do mundo. Esta análise avalia os resultados derivados da aplicação de duas políticas: a primeira baseada na segurança das fronteiras, e a segunda, da implementação do índice de desenvolvimento territorial sustentável (IDTS), como base da governação da migração entre a UE e os estados africanos. Reconhecendo que esse fluxo migratório é consequência de diferenciais econômicos entre os países de origem e de destino, de crises humanitárias, de Estados falhados ou de devastação ambiental. A metodologia de pesquisa aplicada é descritiva e exploratória. O referencial teórico baseia-se na teoria realista, que privilegia a ação soberana do Estado, e na teoria dos sistemas mundiais para explicar que a UE optou pela securitização, conseguindo reduzir a migração irregular, mas sem reduzir as causas desse fluxo migratório. Propõe-se, portanto, uma solução que vá à origem do problema, promovendo que a UE juntamente com países de origem migratória trabalhe em prol do desenvolvimento sustentável, do comércio justo e da transferência de tecnologia com base no IDTS.