Abstract The article is the result of an ethnographic research developed with the Arhuaco indigenous people of the Sierra Nevada de Santa Marta in Colombia, between 2017 and 2020, from my participation as an expert witness before the Supreme Court of Justice (highest instance of criminal and penal matters in the country), in the process of seeking justice for the detention, torture and murder of three indigenous authorities in 1990. In the article I analyze the complex process of the Arhuaco people to confront this act of violence, by undertaking a socio-legal mobilization that invoked the presence of the Colombian state with the prosecution of what happened to the three authorities. Colombia 201 2020 highest country, country , country) detention 1990 violence sociolegal socio legal 20 202 199 2 19 1

Resumen El artículo es resultado de una investigación etnográfica desarrollada con el pueblo indígena arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta en Colombia, entre 2017 y 2020, a partir de mi participación como perita ante la Corte Suprema de Justicia (máxima instancia de los asuntos penales y criminales en el país), en el proceso de búsqueda de justicia por la detención, tortura y asesinato de tres autoridades indígenas en 1990. Sobre la base de esta experiencia pretendo analizar en el artículo el complejo recorrido del pueblo arhuaco para enfrentar este hecho de violencia, al emprender una movilización sociolegal que invocó la presencia del estado colombiano con la judicialización de lo ocurrido a las tres autoridades. Colombia 201 2020 máxima país, país , país) detención 1990 violencia 20 202 199 2 19 1

Este texto tiene por objetivo construir un perfil de crímenes, de víctimas y perpetradores de homicidios contra personas LGBTI+ por medio del análisis de 33 documentos judiciales públicos entre los años 2000 y 2020; utilizando las categorías: a) crímenes: año de judicialización, clasificación penal, geografía, local de ocurrencia, uso de alcohol/drogas, causa de muerte y motivo atribuido; b) víctimas: sexo, edad, identidad sexual o de género y ocupación; c) victimarios: edad, sexo, ocupación, estado civil, residencia y organizaciones delincuenciales. El perfil obtenido muestra que las víctimas tenían 32 años en promedio, fueron identificadas como “hombres” y tanto identidades transfemeninas como homosexuales fueron los principales objetivos. En cuanto a los mayores locales de ocurrencia destacan las vías públicas de zonas urbanas. Además, se observa que existió mayoritariamente una participación colectiva, utilizando armas blancas y de fuego como método de asesinato. Y, respecto al motivo atribuido a los crímenes, predomina la homofobia en las Maras, teniendo 22 años en promedio los perpetradores, solteros, quienes se dedicaban, principalmente, al área de mecánica automotriz. crímenes LGBTI 3 200 2020 categorías judicialización penal geografía alcoholdrogas alcohol drogas alcohol/drogas b sexo edad ocupación c victimarios civil delincuenciales hombres “hombres objetivos urbanas Además colectiva asesinato Y Maras 2 solteros dedicaban principalmente automotriz 20 202

Este texto visa traçar um perfil dos crimes, vítimas e autores de homicídios contra pessoas LGBTI+, por meio da análise de 33 processos judiciais públicos entre os anos de 2000 e 2020; utilizando as categorias de a) crimes: ano do processo, classificação criminal, geografia, local de ocorrência, uso de álcool/drogas, causa da morte e motivo atribuído; b) vítimas: sexo, idade, identidade sexual ou de gênero e ocupação; c) agressores: idade, sexo, ocupação, estado civil, residência e organização criminosa. O perfil obtido mostra que as vítimas tinham em média 32 anos, foram identificadas como “homens” e tanto identidades transfemininas quanto homossexuais foram os principais objetivos. As vias públicas em áreas urbanas foram os locais de maiores ocorrência. Houve participação coletiva, usando armas brancas e de fogo como método de assassinato. O motivo atribuído aos crimes foi a homofobia nas Maras, sendo os autores do crime com idade de 22 anos em média, solteiros e dedicados à área de mecânica automotiva. LGBTI LGBTI+ 3 200 2020 processo criminal geografia ocorrência álcooldrogas álcool drogas álcool/drogas b sexo ocupação c agressores civil criminosa homens “homens objetivos coletiva assassinato Maras 2 automotiva 20 202

This text aims to build a profile of crimes, victims and perpetrators of homicides against LGBTI+ people, through the analysis of 33 public judicial documents between the years 2000 and 2020; using the categories of a) crimes: year of prosecution, criminal classification, geography, place of occurrence, use of alcohol/drugs, cause of death and attributed motive; b) victims: sex, age, sexual or gender identity and occupation; c) victimizers: age, sex, occupation, marital status, residence and criminal organizations. The profile obtained shows that the victims were 32 years old on average, they were men, both transfeminine and homosexual identities were the main albos. Public roads in urban areas were the main places of occurrence. There was mostly collective participation, using bladed and firearms as a method of murder. The main reason attributed was the homophobic of the Maras, the perpetrators being 22 years old, single and dedicated to the area of automotive mechanics. crimes LGBTI people 3 200 2020 prosecution classification geography occurrence alcoholdrugs alcohol drugs alcohol/drugs motive b sex age occupation c victimizers status organizations average men albos participation murder Maras 2 mechanics 20 202

Resumo Introdução: As situações de violência no âmbito conjugal resultam numa diversidade de consequências e danos físicos, psicológicos, relacionais e nos casos mais graves, poderão conduzir à incapacitação, temporária ou permanente, da vítima ou, mesmo, à sua morte. A Lei Maria da Penha, dispõe a respeito da criação de mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra mulher; trata também da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Dispõe ainda a respeito da criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher e promove alteração no Código Penal e na lei de Execução Penal a respeito da punição da violência contra a mulher. Objetivo: Identificar e compreender os fatores que influenciam a tomada de decisão da vítima em denunciar atos de violência doméstica. Especificamente pretende-se verificar o conhecimento dos recursos disponíveis à vítima de violência doméstica, bem como analisar se tais recursos influenciam na decisão da vítima denunciar o agressor. Método: Foi feita uma pesquisa qualitativa básica, com a participação de 12 mulheres que se identificaram como vítimas de violência doméstica. Foi utilizada como técnica de colheita a entrevista semiestruturada e para o tratamento dos dados, foi feita análise categorial. Resultados: Das entrevistadas, quatro mulheres não denunciaram o agressor, uma destas saiu de casa e preferiu não denunciar. As que denunciaram, o fizeram por diferentes motivos, como traição, agressão na presença de filhos, medo de perder os filhos, entre outros. Conclusões. Os fatores apontados estão relacionados com a dependência financeira e emocional e por descrédito na justiça.

Abstract Introduction: Situations of domestic violence result in a variety of consequences and physical, psychological and relational damage and, in the most serious cases, may lead to temporary or permanent incapacitation of the victim or even death. The Maria da Penha Law provides for the creation of mechanisms to curb domestic and family violence against women; it also deals with the Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women and the Inter-American Convention to Prevent, Punish and Eradicate Violence against Women. It also provides for the creation of Courts for Domestic and Family Violence against Women and promotes changes to the Penal Code and the Criminal Execution law regarding the punishment of violence against women. Objective: Identify and understand the factors that influence the victim's decision-making in reporting acts of domestic violence. Specifically, the aim is to verify knowledge of the resources available to victims of domestic violence, as well as to analyze whether such resources influence the victim's decision to report the aggressor. Method: Basic qualitative research was carried out, with the participation of 12 women who identified themselves as victims of domestic violence. A semi-structured interview was used as a collection technique and categorical analysis was carried out to process the data. Results: Of those interviewed, four women did not report the aggressor, one of these left homes and preferred not to report it. Those who reported it did so for different reasons, such as betrayal, aggression in the presence of children, fear of losing their children, among others. Conclusions. The factors highlighted are related to financial and emotional dependence and discredit in justice.

While the Second World War was characterised by battles and intelligence networks, it also involved cases of treason and military legal processes - and South Africa was no exception. The South African involvement in the war produced high treason cases, but trials of those historical figures who worked "behind the scenes" are occasionally neglected within academic literature on the South African history surrounding the Second World War. An example of such is the case of high treason of four Afrikaner men accused of broadcasting propaganda from Radio Zeesen to South Africa in Afrikaans, with the aim of jeopardising the South African war effort. This propaganda was carried out strategically within the context of existing Afrikaner resistance against participation in the war. The four accused were Sidney Erich Holm, Jan Adriaan Strauss, Johannes Jacobus Snoek, and Michael Johannes Pienaar. This article focuses on the trials of the four men accused as a series of lesser-known cases in South African history. The aim of the article is to provide a historical narrative of the cases. After providing the necessary contextualisation, the positions of the prosecution and defence, as well as the verdicts of the trials will be outlined. The objective of this article is not to offer a detailed analysis of the criminal justice procedure or the laws surrounding the cases, but rather to make a historiographic contribution to an overlooked aspect of South African history.

Abstract Objectives: Good communication is essential for resolving social conflicts, especially in closed communities such as prisons. When communication is interrupted by factors such as hearing loss or difficulties in coordination, voice, language, fluency, or disruption of any of the biological systems required to communicate, Human Communication Disorders can appear. This review aimed to identify the most prevalent communication disorders amongst prison inmates. Material and method: Systematic review through databases of studies that analyze individual inmates with communication disorders over the last 38 years. After reading the titles and abstracts and applying the eligibility criteria, 25 articles were selected and included in the final review. Results: A sample of 2,188 individuals was evaluated, two studies were conducted with a female population only, while twelve studied exclusively males, and 11 articles had a mixed population. All the studies included evaluated language and communication disorders in general, with language impairment being more prevalent There are no English language studies evaluating language and communication disorders in incarcerated individuals from African countries, Latin America or Asia. Discussion: Inmates have a high prevalence of language and communication disorders, and thus end up being more vulnerable within the prison system. Speech therapists are important members of the legal workforce and improve the health, well-being and participation of people in contact with or at risk of contact with the judicial system through the prevention, early detection, assessment and treatment of communication disorders.

Resumen Objetivos: La buena comunicación es fundamental para la resolución de los conflictos sociales, especialmente en una comunidad cerrada, como es el caso de las cárceles. Cuando la comunicación se interrumpe a causa de situaciones como pérdidas de audición o dificultades de coordinación, de voz, de lenguaje, de fluidez o la alteración de alguno de los diversos sistemas biológicos, la causa puede ser los denominados trastornos de la comunicación humana. Esta revisión tuvo como objetivo identificar los trastornos de comunicación más comunes entre personas privadas de libertad. Material y método: Revisión sistemática a través de bases de datos de aquellos estudios que analizan reclusos con trastornos de la comunicación en los últimos 38 años. Después de leer sus títulos y resúmenes y aplicar los criterios de elegibilidad, 25 artículos fueron seleccionados e incluidos en la revisión final. Resultados: Se evaluó una muestra de 2.188 individuos. Dos estudios se realizaron solo con poblaciones femeninas, mientras que 12 usaron muestras masculinas, y 11 artículos tuvieron una población mixta. Todos los estudios incluidos evaluaron los trastornos del lenguaje y la comunicación en general, siendo más frecuente las dificultades con el lenguaje. No hay estudios en inglés que evalúen los trastornos del lenguaje y la comunicación en personas encarceladas de países africanos, latinoamericanos o asiáticos. Discusión: Las personas privadas de libertad presentan una alta frecuencia de trastornos del lenguaje y la comunicación, por lo que terminan siendo más vulnerables dentro del sistema penitenciario. Los logopedas son miembros importantes del personal judicial, y mejoran la salud, el bienestar y la participación de las personas en contacto o en riesgo de contacto con el sistema judicial a través de la prevención, la detección temprana, la evaluación y el tratamiento de los trastornos de la comunicación.

Abstract Law nº 13.769/2018, upon altering the Code of Criminal Procedure, regulates house arrest for pregnant women or for mothers responsible for children or the disabled. This research was dedicated to observing the construction of juridical meaning in the context of a very exceptional situation by way of Habeas Corpus (HC) in the appeal for house arrest in cases of pregnancy and imprisoned mothers with children less than 12 years of age. This demarcation has led us to a set of 122 decisions by the Supreme Justice Tribunal (STJ) and 3 by the Supreme Federal Court (STF), all sentencing having occurred between December 20, 2018 and December 19, 2019, representing the first year of validity for Law nº 13.769/2018. The decisions were collected from the electronic sites of the STJ and STF, using the following entries for searching: “13.769”, “situation” and “very exceptional”, “remand” and “house arrest”. The data was distributed onto an Excel spreadsheet and analyzed under the theoretical-methodological perspective of communicativation. The analysis treated methodological elements applied in empirical research on sentencing and the construction of juridical meaning and authorship, where rapporteur, vote and unanimity were not taken as transmitters of information and decisions, but as pertaining to wordings. The study made viable reflections that indicate the necessity for distancing from causal logic, at the same time promoting the application of reflexive circular logic, as proposed by the communicativationist perspective. What one stresses here is the impossibility of empirical research on juridical decision without transdisciplinary reflection. As for juridical meaning, we observe that it is not suited to a fixed meaning, but rather a constant process of construction, reconstruction and deconstruction of meaning. Observation reveals that three deliberations (drug trafficking at the residence, noncompliance with previous house arrest and participation in organized crime), having induced the construction of meaning in the direction of a very exceptional situation, are not contained in the legal text, nor in any judicial precedent, independent of their first-time application, non-application or reapplication. Finally, as a result of observing that within the same proceedings the same minister, whilst rapporteur votes for house arrest and whilst not rapporteur votes against it, we consider that it is not fitting to maintain authorship as though it would be responsible for the establishment of meaning. Preceding this, the juridical meaning of something is made and unmade due to juridical communication itself, not due to the author. The study, with these contributions, reveals how important and necessary it is to develop methodological and epistemological reflections about studies on juridical decision. 137692018 13 769 13.769/2018 Procedure disabled HC (HC 1 age (STJ STF , (STF) 20 201 19 2019 searching 13.769, 13769 13.769 “13.769” “situation exceptional, exceptional” remand “remand arrest. . arrest” theoreticalmethodological theoretical communicativation wordings logic reflection drug residence crime, crime crime) text precedent firsttime nonapplication non reapplication Finally minister this itself author contributions 13769201 76 13.769/201 (STF 2 1376 13.76 “13.769 1376920 7 13.769/20 137 13.7 “13.76 137692 13.769/2 13. “13.7 13.769/ “13. “13 “1 “

Resumo A Lei nº 13.769/2018, que altera o Código de Processo Penal, regula a prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência. Esta pesquisa foi dedicada a observar a construção do sentido jurídico de situação excepcionalíssima por meio de Habeas Corpus (HC) que requereram a prisão domiciliar de gestantes e mães presas com filhos menores de 12 anos. Essa delimitação levou a termos por corpora 122 decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e 3 do Supremo Tribunal Federal (STF), todas prolatadas entre 20 de dezembro de 2018 a 19 de dezembro de 2019, primeiro ano de vigência da Lei nº 13.769/2018. As decisões foram coletadas dos sítios eletrônicos do STJ e do STF, usando por verbetes de busca: “13.769”, “situação e excepcionalíssima”, “preventiva pela domiciliar” e “prisão domiciliar”. Os dados foram lançados em planilha de Excel e analisados sob a perspectiva teórico-metodológica da comunicativação. A análise tratou dos elementos metodológicos aplicados em pesquisa empírica com decisão jurídica, da construção de sentido jurídico e da autoria, quando o relator, o voto, a unanimidade foram tomados, não como transmissores de informações e decisões, mas como referentes de enunciados. A pesquisa viabilizou reflexões que indicam a necessidade de se promover um afastamento da lógica causal e a aplicação da lógica circular reflexiva, como propõe a perspectiva comunicativacionista, além da impossibilidade de pesquisa empírica com decisão jurídica se não transdisciplinar. Quanto ao sentido jurídico, observamos que não cabe falar em sentido fixado, mas sim em processo constante de construção, reconstrução, desconstrução de sentido, é o que observamos ao constatar que os três argumentos (tráfico de drogas exercido na residência, descumprimento de prisão domiciliar anterior e participação em organização criminosa) que impulsionam a construção de sentido de situação excepcionalíssima não estão contidos no texto legal, nem em qualquer precedente judicial, bem como que eles foram aplicados, não aplicados e reaplicados. Por fim, ao observar que um mesmo ministro, numa mesma sessão, quando é relator vota pela concessão da prisão domiciliar e quanto não é relator vota contrário a ela, consideramos que não cabe manter a autoria como se responsabilidade por estabelecer sentido, antes, o sentido jurídico de algo se faz e se desfaz devido à comunicação jurídica mesma, não devido ao/à autor/a. A pesquisa, com essas contribuições, revela quão importante e necessário se faz desenvolver reflexões metodológicas e epistemológicas sobre pesquisa com decisão jurídica. 137692018 13 769 13.769/2018 Penal deficiência HC (HC 1 anos (STJ STF , (STF) 2 201 2019 busca 13.769, 13769 13.769 “13.769” excepcionalíssima, excepcionalíssima” preventiva domiciliar. . teóricometodológica teórico metodológica comunicativação voto tomados enunciados reflexiva comunicativacionista transdisciplinar fixado reconstrução tráfico residência criminosa legal judicial reaplicados fim ministro sessão ela antes aoà autora autor autor/a contribuições 13769201 76 13.769/201 (STF 1376 13.76 “13.769 1376920 7 13.769/20 137 13.7 “13.76 137692 13.769/2 13. “13.7 13.769/ “13. “13 “1 “

Abstract The article is the result of an ethnographic research developed with the Arhuaco indigenous people of the Sierra Nevada de Santa Marta in Colombia, between 2017 and 2020, from my participation as an expert witness before the Supreme Court of Justice (highest instance of criminal and penal matters in the country), in the process of seeking justice for the detention, torture and murder of three indigenous authorities in 1990. In the article, I analyze the complex process of the Arhuaco people to confront this act of violence by undertaking a socio-legal mobilization that invoked the presence of the Colombian state with the prosecution of what happened to the three authorities. Colombia 201 2020 highest country, country , country) detention 1990 sociolegal socio legal 20 202 199 2 19 1

Resumen El artículo es resultado de una investigación etnográfica desarrollada con el pueblo indígena arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta en Colombia, entre 2017 y 2020, a partir de mi participación como perita ante la Corte Suprema de Justicia (máxima instancia de los asuntos penales y criminales en el país), en el proceso de búsqueda de justicia por la detención, tortura y asesinato de tres autoridades indígenas en 1990. Sobre la base de esta experiencia pretendo analizar en el artículo el complejo recorrido del pueblo arhuaco para enfrentar este hecho de violencia, al emprender una movilización sociolegal que invocó la presencia del estado colombiano con la judicialización de lo ocurrido a las tres autoridades. Colombia 201 2020 máxima país, país , país) detención 1990 violencia 20 202 199 2 19 1

Resumen: En 1993 se instauró el Tribunal Penal Internacional para la Antigua Yugolsavia (TPIY). Su mandato se extendió hasta 2017. La labor del Tribunal constituía en esclarecer lo sucedido en el conflicto yugoslavo (1992-1995) y enjuiciar y condenar a los sindicados de crímenes contra los derechos humanos y el derecho internacional humanitario. El presente trabajo está motivado por la finalización del mandato del TPIY. En él se presenta un balance del aporte de la arqueología y la antropología forense a las investigaciones del Tribunal. Se argumenta que la labor de dichos profesionales entregó evidencia del ataque sistemático en el que se asesinó población civil como parte de una política estatal de exterminio contra los grupos étnicos y religiosos de la región. Por demás, se señala tanto la importancia del involucramiento de profesionales latinoamericanos en esta investigación, como lo mucho que esta experiencia luego enriqueció a procesos investigativos en América Latina. Este trabajo fue realizado a partir de una búsqueda bibliográfica sistemática, que incluye, entre otros documentos, archivos que en su momento fueron reservados, pero que hoy se encuentran abiertos al público. Asimismo, se basa en información propia, obtenida desde la participación de los autores como parte de las operaciones forenses realizadas entre 1999 y 2001, tanto en campo, como en morgue.

Abstract: The International Criminal Tribunal for former Yugoslavia (ICTY) was established in 1993. Intended to shed light on the events that occurred during the Yugoslav conflict (1992-1995) and to prosecute and convict those accused of crimes against human rights and international humanitarian law, it’s mandate lasted until 2017. This paper was prompted precisely by this end. It takes stock of the contributions of archaeology and forensic anthropology to the Tribunal’s investigations and argues that the work of these professionals provided evidence of the systematic attack in which civilians were killed as part of a state policy of extermination against ethnic and religious groups in the region. The authors also point out the importance of the involvement of Latin American professionals in this research, as well as how much this experience enriched research processes in Latin America itself. This work is based on a systematic bibliographic search, which includes, among other documents, archives that were reserved at the time, but are now open to the public. It also draws on information obtained from the authors’ participation in the forensic operations conducted between 1999 and 2001, both in the field and in the morgue.

Resumo: Em 1993, foi instaurado o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII). Seu mandato se estendeu até 2017. O trabalho do Tribunal consistiu em esclarecer o que ocorreu no conflito iugoslavo (1992-1995), julgar e condenar os sindicados de crimes contra os direitos humanos e o direito internacional humanitário. Este trabalho está motivado pelo término do mandato do TPII. No texto, é apresentado um balanço da contribuição da arqueologia e da antropologia forense às investigações do Tribunal. Argumenta-se que o trabalho desses profissionais contribui com evidência sobre o ataque sistemático no qual uma população civil foi assassinada como parte de uma política estatal de extermínio contra os grupos étnicos e religiosos da região. Além disso, são indicados tanto a importância do envolvimento de profissionais latino-americanos nessa investigação quanto o muito que essa experiência enriqueceu os processos investigativos na América Latina. Este trabalho foi realizado a partir da busca bibliográfica sistemática que incluiu, entre outros documentos, arquivos que, em seu momento, foram reservados, mas que hoje se encontram disponíveis ao público. Ainda, está baseado em informações próprias, obtidas a partir da participação dos autores como parte das operações forenses realizadas entre 1999 e 2001, tanto no campo quanto no necrotério.

Resumen La investigación con adolescentes ofensores busca identificar los factores de riesgo y de protección que afectan a la reincidencia y al desistimiento. Esta información es útil para desarrollar programas de prevención de la conducta antisocial y facilita los procesos de intervención que favorecen la reinserción social. Desde el punto de vista legal, la reincidencia es la participación de un individuo en nuevos actos delictivos, que conduce a una nueva condena, después de haber sido judicializado por un delito anterior. El desistimiento, en cambio, es la interrupción de la conducta antisocial y se caracteriza por la reinserción social exitosa y el ajuste a las normas de la comunidad. Se han identificado factores sociales, familiares, escolares, relacionales e individuales que afectan a la reincidencia y al desistimiento. Se presenta una investigación cuantitativa que utilizó una medición de corte transversal, diseñada para examinar la influencia de los factores de riesgo y protección en la reincidencia de los adolescentes colombianos. Se realizó un muestreo por disponibilidad y conveniencia en instituciones de siete departamentos o regiones geográficas de Colombia. Los participantes fueron 646 adolescentes de entre 14 y 19 años (M = 17.08; DT: 1.23; 15 % chicas). Todos ellos estaban judicializados y cumpliendo sus sanciones legales en el Sistema de Responsabilidad Penal para Adolescentes (SRPA). Para la evaluación se utilizó la encuesta Communities That Care Youth Survey (CTC-YS). Se trata de un instrumento de 135 ítems diseñado para medir un amplio conjunto de factores de riesgo y de protección identificados a través de las condiciones de la comunidad, la escuela, la familia, el grupo de pares y el individuo, así como los resultados conductuales, que incluyen el uso de drogas, la violencia, el comportamiento antisocial y la delincuencia. El instrumento mostró buena fiabilidad en este estudio. La reincidencia se evaluó con criterios legales, es decir, se tuvieron en cuenta el número de condenas oficiales. Para ello se revisaron los expedientes de los participantes y se los cruzó con la información reportada por los profesionales que atendían los centros y el autoinforme de los participantes. Se obtuvo la aprobación del comité de ética y permiso del gobierno a través del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar -ICBF- (Autorización E-2016-660327-0111). Los consentimientos informados fueron firmados por los defensores, los directores de los centros de atención, los padres de los adolescentes y por cada uno de los participantes. Una vez finalizada la investigación, se socializaron los resultados a través de grupos focales con los interesados, incluidos los adolescentes. Se realizaron análisis descriptivos con los datos y se correlacionaron todos los factores del CTC-YS con la variable conducta antisocial y delictiva provista por el mismo instrumento. Luego se realizó una regresión logística binaria para determinar qué factores de riesgo y protección influyen en la reincidencia. Se observaron diferentes grados de relación entre los factores evaluados y la conducta antisocial-delictiva. Los resultados indican que la reincidencia se ve afectada, entre otros factores, por las actitudes favorables de los padres hacia el uso de drogas y la conducta antisocial, el inicio temprano del consumo de drogas y el bajo compromiso escolar. Las creencias en un orden moral y las oportunidades por la participación escolar prosocial y la menor frecuencia de uso de drogas muestran disminución en la probabilidad de reincidencia. Según los resultados, los factores que influyen en la reincidencia delictiva son múltiples y requieren la intervención de las condiciones sociales, familiares, escolares e individuales. Se discute la necesidad de intervenir en las actitudes favorables a la conducta delictiva por parte de los padres, fortalecer los servicios escolares, realizar tratamiento para abandonar el uso de drogas y desarrollar modelos de intervención que cuenten con evidencias de eficacia para ayudar a reducir la reincidencia en los adolescentes colombianos.

Abstract Research with adolescent offenders is concerned with identifying risk and protective factors that influence recidivism and desistance from crime. A quantitative and cross-sectional investigation designed to examine the influence of risk and protective factors on recidivism in Colombian adolescents is presented. In seven regions of Colombia, a convenience sample was obtained, and 646 adolescents aged 14 to 19 years (M = 17.08; SD: 1.23; 15 % girls) belonging to the Sistema de Responsabilidad Penal para Adolescentes (SRPA) participated. The Communities That Care Youth Survey (CTC-YS) was used for the evaluation. It evaluated a broad set of risk and protective factors identified through the community, school, family, peer group, individual conditions, and behavioral outcomes, including drug use, antisocial behavior, and delinquency. Descriptive analyses were conducted, and all CTC-YS factors were correlated with antisocial behavior. The results show varying degrees of relationship between the factors assessed and antisocial behavior. Binary logistic regression was used to determine which risk and protective factors influence recidivism. It was noted that favorable parental attitudes towards drug use and antisocial behavior, early onset of drug use, low school engagement, and interaction with antisocial peers increases the probability of recidivism. Recidivism was identified as being affected by, among other factors, favorable parental attitudes toward drug use and antisocial behavior, early onset of drug use, and low school engagement. It was also observed that beliefs in a moral order, opportunities for prosocial school participation and lower drug use frequency reduce the probability of recidivism. According to the results, the factors that influence criminal recidivism are multiple, and social, family, school, and individual factors need to be addressed. The need to intervene in attitudes favorable to antisocial behavior on the part of parents, strengthen school services, and carry out treatment for drug use to favor the reduction of recidivism in Colombian adolescents is discussed.

Abstract Brazilian Federal Law #13,964/2019 made several criminal procedural changes. Among them, we find the introduction of the Non-Prosecution Agreement (article 28-A of the Brazilian Criminal Procedure Code). The agreement was conceived as an instrument to ensure the greater efficiency of the Brazilian criminal justice system, aiming to relieve the burden on criminal courts and prosecutors’ offices to allow greater attention to the investigation and resolution of cases involving serious and organized crime. Even though the law describes it as a plea deal settled by the defendant and the prosecutor, it also requires compensation for damages caused by the crime, thus giving space to a discussion on the victim’s participation in the negotiations. This paper aims to investigate de lege lata, through a literature review methodology, if such participation is possible and, if so, how extensive it should be. For this purpose, we will analyze the aspects extracted from article 28-A and those related to the very raison d’être of the criminal justice system and the modern tendency to revalue the role of the victim. 139642019 13 964 2019 #13,964/201 changes them NonProsecution Non Prosecution 28A A 28 Code. Code . Code) prosecutors crime prosecutor victims victim s negotiations lata methodology so be purpose dêtre d être 13964201 1 96 201 #13,964/20 2 1396420 9 20 #13,964/2 139642 #13,964/ 13964 #13,964 1396 #13,96 139 #13,9 #13, #13 #1 #

Resumo Entre as diversas alterações processuais penais efetivadas pela Lei 13.964/2019 está a introdução do Acordo de Não Persecução Penal, inserido no artigo 28-A do Código de Processo Penal. Este foi previsto como um instrumento para garantir a maior eficiência da justiça penal brasileira, visando ao desafogamento das varas criminais e ministérios públicos para permitir uma maior atenção à investigação e resolução de casos envolvendo criminalidade organizada e crimes graves. Embora a lei o descreva como um acordo entre o investigado e o órgão de acusação, a previsão de reparação do dano à vítima abre espaço para a discussão sobre a participação do ofendido nas negociações. O presente trabalho objetiva investigar de lege lata, por meio de metodologia de revisão bibliográfica, se tal participação é possível e, em caso positivo, qual seria sua extensão. Para isso, serão analisados tanto os aspectos que podem ser extraídos da leitura do artigo, quanto aqueles relacionados à própria razão de ser do direito processual penal, perpassando também a tendência moderna de revalorização do papel do ofendido nesse âmbito. 139642019 13 964 2019 13.964/201 Penal 28A A 28 brasileira graves acusação negociações lata bibliográfica positivo extensão isso âmbito 13964201 1 96 201 13.964/20 2 1396420 9 20 13.964/2 139642 13.964/ 13964 13.964 1396 13.96 139 13.9 13.

This article investigates the challenges of the application of international law in a domestic setting as depicted in the ongoing trial of Thomas Kwoyelo. Kwoyelo, a former child soldier and commander in the Lord's Resistance Army, is being prosecuted for the commission inter alia of murder, kidnapping with intent to murder, and pillaging, all as war crimes and crimes against humanity under International Humanitarian Law, Customary International Law and the Penal Code Act of Uganda. He is currently standing trial at the International Crimes Division of the High Court of Uganda. This trial is a unique test for the Ugandan judiciary, as it is faced with its first prosecution of an individual charged with crimes under international law. In a bid to apply international law domestically the Court has faced several challenges which have disabled the progress of the trial on many levels, arguably at the expense of the accused and the victims at large. The article primarily seeks to analyse the capability of the court to prosecute Kwoyelo for the commission of international crimes as well as to examine the challenges faced by the Court. The history of the conflict will be examined. This will be followed by an overview of the judicial hurdles faced by the Ugandan State in eventually charging Kwoyelo. The article will then analyse the present challenges faced by the Court. Finally, several recommendations are offered.

This contribution seeks to assess whether the generally accepted narrative of the emergence of the common purpose doctrine in South African law, as set out in Rabie's analysis of the doctrine, is indeed correct. In particular the following questions are examined: (i) Did the common purpose doctrine derive from English roots? (ii) Were the means of entry into South African law the Native Territories Penal Code? (iii) Did the doctrine indeed emerge in South African case law in 1917, in the Appellate Division case of McKenzie v Van der Merwe?

Abstract Currently, the strong involvement of young people in social media raises questions about potential multiplier effects on risks and opportunities for delinquent practices. It is not always easy to distinguish a harmless online action, an integral part of the social and relational experimentation typical of adolescence, from a fact that will constitute an unlawful act subject to judicial intervention. This article seeks to understand and discuss how the use of social media is materialized in the facts, defined as a crime by the criminal law, perpetrated by young people aged between 12 and 16, in the context of youth justice in Portugal. It is based on an exploratory analysis of qualitative information collected in a Family and Children Court from youth justice proceedings concerning 201 young people of both sexes. Just under a third of this population was proven to have been involved in unlawful acts using social media at three levels: planning/ organization, execution and dissemination. Multiple participation in social media is dominant. There is a significant overrepresentation of girls as perpetrators of unlawful acts, especially those involving a high degree of violence, embodying the online-offline continuum. Most of the analysed facts of both sexes have at their epicentre the perception that personal honour has been attacked and requires reparation. From there, it is a short step to violence, which can lead to a reconfiguration and exchange of roles between victim and aggressor, which is not always easy to prove. For both sexes, the relationships established in school dominate the interaction between aggressors-victims. More than the anonymity afforded by the digital, what stands out is the need for affirmation in public and/or semi-private space, and violent action is the catalyst to gain respect through the instant gratification offered by social media in an online-offline continuum embodying the “onlife” (Floridi, 2017) that characterizes the lives of young people today.

Resumo Na atualidade, o forte envolvimento dos jovens em redes sociais suscita o questionamento sobre potenciais efeitos multiplicadores de riscos e oportunidades para práticas de delinquência. Nem sempre é simples distinguir uma ação online inofensiva, parte integrante da experimentação social/relacional típica da adolescência, de um facto que passa a constituir um ilícito passível de intervenção judicial. Este artigo procura conhecer e discutir como o uso de redes sociais se materializa nos factos qualificados pela lei penal como crime praticados por jovens, entre os 12 e os 16 anos, no quadro da justiça juvenil em Portugal. Recorre-se à análise exploratória de informação qualitativa recolhida em Tribunal de Família e Menores, nos processos tutelares educativos de 201 jovens, de ambos os sexos. Pouco mais de terço da população viu provado o envolvimento em ilícitos com recurso a redes sociais, em três níveis diferenciados: planeamento/organização, execução e disseminação. A participação múltipla em redes sociais é dominante. É significativa a sobrerrepresentação das raparigas enquanto autoras de ilícitos, especialmente com elevado grau de violência, num continuum online-offline. A maioria dos factos analisados, de ambos os sexos, tem no epicentro, a perceção de que a honra pessoal foi atingida e requer reparação. Daí ao ato violento é um passo curto, o que pode levar à reconfiguração e troca de papéis entre vítima e agressor, nem sempre fácil de provar. Para ambos os sexos, as relações criadas a partir da escola dominam a interação entre agressores-vítimas. Mais do que o anonimato que o digital pode proporcionar, transparece a necessidade de afirmação no espaço público e/ou semiprivado, constituindo a ação violenta o catalisador para ganhar respeito pela imediata gratificação, que as redes sociais oferecem, num continuum online-offline que dá corpo à “onlife” (Floridi, 2017) que caracteriza a vida dos jovens no presente.

Resumen En las últimas décadas, se ha ubicado en diversas fuentes al tráfico de drogas como el principal problema delincuencial en Latinoamérica, al mismo tiempo se ha advertido sobre el aumento en sus indicadores y sobre el proceso de socialización de esta actividad. Los esquemas de valores trasmitidos por esta modalidad delictiva se han incrustado dentro de algunos sectores de la sociedad, creando una apología, una aprobación y un deseo de optar por este modo de vida, factores que motivan el ingreso a la misma. El objetivo con este artículo es identificar los esquemas de valores que un grupo de personas reconoció dentro del tráfico de drogas, así como explorar la relación que tuvieron esos valores en sus ingresos a la actividad. Se empleó metodología cualitativa a partir de un muestreo por conveniencia y la realización de entrevistas semiestructuradas a ocho sujetos encarcelados por este delito en el estado de Sonora, frontera norte de México. Los hallazgos muestran que la responsabilidad, la inteligencia, el trabajo, el respeto, la lealtad y el apoyo familiar permitieron a dichos sujetos evaluar positivamente al tráfico de estupefacientes; tales valores fueron reconocidos como elementos que facilitaron sus ingresos en tareas ilícitas. Se concluye que las acciones para tratar los efectos negativos de expresiones culturales delictivas deben diferenciar claramente los esquemas valorativos transgresores de los prosociales.

Abstract In recent decades, drug trafficking has been identified by many sources as the primary crime problem in Latin America. By the same token, sources have warned of increasing indices and a process of socialization of this activity. The value systems transmitted by this criminal modality have become embedded in some sectors of society, vindicating it and generating approval and a desire to choose this way of life, motivating people to enter this activity. The objective of this article is to identify the value systems of a group of people in drug trafficking, as well as to explore the relationship that these values had on their entry into the activity. A qualitative methodology was used based on convenience sampling and semi-structured interviews with eight subjects incarcerated for this crime in the state of Sonora, along the northern border of Mexico. The find-ings show that responsibility, intelligence, work, respect, loyalty, and family support enabled these subjects to positively evaluate drug trafficking; these values were recognized as elements that facilitated their entry into illicit work. It is concluded that actions to deal with the negative effects of criminal cultural expressions should clearly differentiate between transgressive and prosocial value systems.

Resumen La crisis carcelaria ecuatoriana evidenció la inefectividad de las políticas penitenciarias que permitieron el traspaso progresivo del control de las cárceles hacia ciertos grupos delictivos recluidos en ellas, derivando en la intensificación de la violación de derechos humanos y conllevando a masacres y otros tipos de violencia que, superando los muros de la prisión, se desbordaron hacia la sociedad. Tanto las normativas ecuatorianas e internacionales como los marcos teórico-conceptuales, reconocen a los privados de libertad como un grupo humano altamente vulnerable, que, por carecer de libertad, han sido radicalmente empobrecidos; y proponen su inclusión a nivel de representación como mecanismo de ejercicio de derechos y mejora de intervenciones públicas. El objetivo de este artículo es reflexionar sobre la importancia de crear procesos participativos efectivos en el diseño de políticas públicas relacionadas al sistema de rehabilitación social que incluya la voz de los presos, existiendo resultados en países latinoamericanos como Colombia y Uruguay, siendo la reglamentación de la participación un elemento relevante para evitar la corrupción del sistema.

Abstract The Ecuadorian prison crisis evidenced the ineffectiveness of prison policies that allowed the progressive transfer of control of prisons to criminal groups, resulting in the intensification of human rights violations and leading to massacres and other types of violence that, overcoming the walls of the prison, spilled over into society. Both Ecuadorian and international regulations, as well as theoretical-conceptual frameworks, propose the inclusion of prisoners at the representation level of citizen control as a mechanism for exercising rights and improving public interventions. The objective of this article is to reflect on the importance of creating effective participatory processes in the design of public policies related to the social rehabilitation system that includes the voice of prisoners; there are results in Latin American countries such as Colombia and Uruguay, the regulation of participation being a relevant element to avoid corruption of the system.