Resumen Introducción: Actualmente la obesidad se ha convertido en un problema de salud pública emergente y complejo, cuyo mecanismo es etiopatogénico y multifactorial. Ha sido estudiada desde el enfoque biomolecular, genético y mediante intervenciones para mejorar los estilos de vida; sin embargo, no se han incluido estudios que relacionen la autoeficacia y resiliencia en este problema. Objetivo: Evaluar la relación de autoeficacia para el control de peso con la resiliencia, en mujeres mexicanas. Metodología: Estudio correlacional transversal, en 174 mujeres, con o sin obesidad, inscritas en un centro de capacitación para el trabajo en Puebla y San Luis Potosí, México, se empleó muestreo no probabilistico. Se aplicó el instrumento validado en población mexicana: Inventario de Autoeficacia para el control de peso y Escala de Resiliencia Mexicana; con alfa de Cronbach .945 y .950 respectivamente; estudio realizado con apego a la Ley General de Salud en materia de investigación. El análisis de los resultados fue con estadística descriptiva, pruebas de normalidad y correlación r de Spearman. Resultados: El promedio de edad fue 34.6 ± 14.7, media de IMC 26.4 ± 4.5, un 49.7 % y un 81.7 % obtuvo niveles de autoeficacia y resiliencia altos respectivamente. La relación fue positiva, tamaño de efecto medio y estadísticamente significativo p=.001, con una varianza explicada del 22.6%. Conclusiones: Las mujeres mexicanas mostraron que a mayor resiliencia mayor autoeficacia para el control de peso. Se sugiere integrar la resiliencia en el manejo de la obesidad, que permita el desarrollo de mecanismos para la adquisición de estilos de vida saludables más sustentables.
Abstract Introduction: Currently, obesity has become an emerging and complex public health problem whose mechanism is etiopathogenetic and multifactorial. Obesity has been studied from the biomolecular and genetic approach as well as through interventions to improve lifestyles. However, studies linking the concepts of self-efficacy and resilience have not been included in this issue. Objective: Evaluate the relationship between self-efficacy for weight control and resilience in Mexican women. Methodology: Correlational-cross-sectional study in 174 women, with or without obesity, enrolled in a job-training center of Puebla and San Luis Potosi, Mexico; non-probabilistic sampling was used. These two instruments Self-Efficacy Inventory for Weight Control and Mexican Resilience Scale, validated in the Mexican population were applied: with Cronbach's alpha .945 and .950, respectively. This study carried out in accordance with the General Health Act for Research. The results were analyzed using descriptive statistics, normality tests, and Spearman's r correlation. Results: The mean age was 34.6±14.7, mean BMI 26.4±4.5, 49.7% and 81.7% were high levels of self-efficacy and resilience, respectively. The relationship was positive, medium effect size and statistically significant p=.001, with an explained variance of 22.6%. Conclusions: The Mexican women shown that the greater the resilience, the greater the self-efficacy for weight control. We suggest integrating resilience in managing obesity, which allows the development of mechanisms for the acquisition of more sustainable healthy lifestyles.
Abstrato Introdução: Atualmente, a obesidade tornou-se um problema de saúde pública emergente e complexo, cujo mecanismo é etiopatogênico e multifatorial. Tem sido estudado a partir da abordagem biomolecular e genética e através de intervenções para melhorar os estilos de vida, no entanto, não foram incluídos estudos que relacionem autoeficácia e resiliência neste problema. Objetivo: Avaliar a relação entre autoeficácia para controle de peso e resiliência em mulheres mexicanas. Método: Estudo correlacional e transversal, em 174 mulheres, com ou sem obesidade, matriculadas em um centro de treinamento para o trabalho em Puebla e San Luis Potosí, México, amostra de conveniência. Foram aplicados os instrumentos validados na população mexicana: Inventário de Autoeficácia para o controle de peso e Escala de Resiliência Mexicana, com alfa de Cronbach 0,945 e 9,50 respectivamente, o estudo foi realizado de acordo com a lei geral de saúde sobre pesquisa. A análise dos resultados foi realizada com estatística descritiva, testes de normalidade e correlação r de Spearman. Resultados: A média de idade foi de 34,6±14,7, a média de IMC 26,4±4,5, 49.7% e 81.7% obtiveram níveis altos de autoeficácia e resiliência respectivamente. A relação foi positiva, de tamanho médio do efeito e estatisticamente significativo (p=.001), com uma variância explicada de 22,6%. Conclusão: Mulheres mexicanas mostraram que, quanto maior a resiliência, maior a autoeficácia para o controle do peso. Sugere-se integrar a resiliência na gestão da obesidade, o que permite o desenvolvimento de mecanismos para a aquisição de estilos de vida saudáveis mais sustentáveis.