Resumen: Introducción: el intento de autoeliminación (IAE) y el suicidio han aumentado en adolescentes, es un problema de alta prioridad. Objetivo: establecer la epidemiología y su relación con factores de riesgo (FR) y protección (FP) de conducta suicida en usuarios de un Espacio Adolescente en el primer nivel de atención del subsector público (diciembre 2016-setiembre 2017). Material y método: encuesta anónima a adolescentes de ambos sexos, entre 12 y 19 años. Se compararon FR y FP entre: franjas etarias (12 a 14 años y 15 a 19 años); sexo; IAE previo versus su ausencia e institucionalización o no. Se consideró p menor a 0,05 como estadísticamente significativa. Los datos se ingresaron en Excel y se analizaron con Epi Info 7.2.0.1. Resultados: 107 entrevistados, 60 mujeres, edad: 13,3 (media); IAE previo más frecuente entre 15 y 19 años y sexo femenino (p <0,05); 21 jóvenes (19,6%) institucionalizados. Sin IAE previo 94 (87,9%) y 13 (12,1%) al menos uno. De los 13 con IAE previo, 7 (53,8%) institucionalizados (p <0,05, IC >95%). FP p <0,05, IC >95%: actividad recreativa, autoestima elevada, y buena resolución de problemas. FR p <0,05, IC > 95%: maltrato, abuso sexual, muerte de ser querido, consumo de sustancias y enfermedad psiquiátrica. Comparando edades, FP: familia unida, proyectos y amigos (p <0,05 IC >95%); FR: consumo de sustancias, enfermedad psiquiátrica, maltrato, abuso sexual, familiar con enfermedad psiquiátrica, muerte de ser querido, trastorno del sueño, institucionalización, ideación y planificación suicidas (p <0,05, IC >95%). Al comparar sexos, no se encontraron FP p <0,05; familiar con enfermedad psiquiátrica p <0,05 IC >95% FR. Conclusiones: se deben estimular actividades recreativas en adolescentes y ofrecer asistencia en salud mental a aquellos que presentan FR de conducta suicida.
Summary: Introduction: self-harm (SH) and suicide have increased in adolescents, and they have become a high health priority. Objective: to establish the epidemiology and its relationship with risk factors (RF) and protection (PF) of suicidal behavior in users of a Primary Care Adolescent Center of the State Health Sector (December 2016 - September 2017). Materials and methods: confidential survey of adolescents of both sexes, between 12 and 19 years of age. We carried out a descriptive analysis in order to compare RF and PF between ages (12 to 14 and 15 to 19); sex; previous SH self-harm versus its absence and institutionalization or not. p less than 0.05 was considered statistically significant. Data were entered into Excel and analyzed using Epi Info 7.2.0.1. Results: 107 interviewees, 60 females, age: 13.3 (mean); Most frequent previous SH between 15 and 19 years and female sex (p <0.05); 21 were institutionalized (19.6%). Without prior SH 94 (87.9%) and 13 (12.1%) at least one. Of the 13 with prior SH, 7 (53.8%) institutionalized (p <0.05 CI> 95%). PF p <0.05 CI> 95 %: recreational activity, high self-esteem, and good problem-solving skills. RF p <0.05 CI> 95 %: child abuse, sexual abuse, death of a loved one, substance use and mental illness. Comparing ages, PF: close family, projects and friends (p <0.05 CI> 95%); RF: substance use, mental illness, child abuse, sexual abuse, family with mental illness, death of loved one, sleep disorder, institutionalization, suicidal ideation and suicidal planning (p <0.05 CI> 95%). When comparing sexes, PF were not found p <0.05; family member with mental disease p <0.05 CI> 95% as RF. Conclusions: recreational activities should be encouraged in adolescents and Mental Health assistance should be provided to those who present RF of suicidal behavior.
Resumo: Introdução: tentativa de suicídio e suicídio tem aumentado na adolescência, adquirindo alta prioridade. Objetivo: estabelecer a epidemiologia e sua relação com fatores de risco (FR) e proteção (FP) de comportamento suicida em usuários do chamado “Espaço Adolescente” no Primeiro Nível de Atenção no Subsetor Público do Sistema de Saúde (dezembro 2016-setembro 2017). Materiais e métodos: inquérito anônimo aos adolescentes de ambos os sexos, entre 12 e 19 anos de idade. Foram comparados FR e FP entre: grupos de idades (12 a 14 e 15 a 19); sexo; tentativa de suicídio anterior versus sua ausência e institucionalização ou não. Considerou-se p menor a 0,05 como estatisticamente significativa. Os dados foram processados no programa Excel e utilizando-se o programa Epi Info 7.2.0.1. Resultados: 107 entrevistados, 60 do sexo feminino, idade: 13,3 (média); antecedentes de tentativa de suicídio mais frequentes entre 15 e 19 anos e sexo feminino (p <0,05); 21 jovens (19,6 %) institucionalizados. Sem tentativa prévia 94 (87,9%) e 13 (12,1%) pelo menos um. Dos 13 com tentativa anterior, 7 (53,8%) institucionalizados (p <0,05 IC > 95%). FP p <0,05 IC > 95%: atividade recreativa, autoestima elevada, e boas habilidades de resolução de problemas. FR p <0,05 IC > 95%: maltrato, abuso sexual, perda de pessoa querida, consumo de substâncias e doença psiquiátrica. Comparadas as idades, FP: família unida, projetos e amigos (p <0,05 IC > 95%); FR: consumo de substâncias, doença psiquiátrica, maltrato, abuso sexual, familiar com doença psiquiátrica, perda de pessoa querida, transtorno do sono, institucionalização, ideação suicida e planejamento suicida (p <0,05 IC > 95%). Comparados ambos os sexos, não se encontraram FP p <0,05; familiar com doença psiquiátrica p <0,05 IC > 95% FR. Conclusões: atividades recreativas devem ser estimuladas nos casos de adolescentes e assistência à Saúde Mental deve ser fornecida aos portadores de FR suicida.