Resumo: Introdução : A obesidade está relacionada a um alto risco cardiovascular (RCV). Isso nos obriga a adotar comportamentos terapêuticos e preventivos. O objetivo deste trabalho é avaliar o risco cardiovascular em uma população com obesidade mórbida e avaliar a correta indicação de estatinas. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, observacional, com a população com obesidade mórbida do Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica (POCB) do Hospital Maciel, no período de novembro de 2014 a março de 2020. O RCV foi avaliado com a calculadora da organização pan-americana de saúde. A indicação de estatinas foi considerada de acordo com RCV ou diagnóstico de dislipidemia. Resultados: Foram analisados 478 pacientes, 84,3% eram mulheres, a mediana de idade foi de 44 anos e o IMC foi de 50 kg/m2. Um RCV baixo foi calculado para 57% dos pacientes; e alto ou muito alto para 37%. A prevalência de dislipidemia foi de 84,3%, com predomínio de hipercolesterolemia (33,7%) e dislipidemia aterogênica (19,5%). 60,6% (290) dos pacientes têm indicação de tratamento com estatinas, apenas 38,9%. (113) os recebe. 38,1% (43) alcançaram objetivos terapêuticos. Conclusões: A obesidade apresenta múltiplas comorbidades que aumentam o RCV, mas é subestimada pelas calculadoras de risco. É evidente o subtratamento farmacológico destes pacientes, não atingindo os objetivos terapêuticos propostos.

Abstract: Introduction: Obesity is related to a high cardiovascular risk (CVR). This forces us to take therapeutic and preventive behaviors. The objective of this work is to evaluate cardiovascular risk in a morbidly obese population and assess the correct indication of statins. Methodology: Cross-sectional, descriptive, observational study, with the morbidly obese population of the Obesity and Bariatric Surgery Program (POCB) of the Maciel Hospital, from November 2014 to March 2020. CVR was assessed with the calculator of the Pan-American health organization. The indication for statins was considered according to CVR or diagnosis of dyslipidemia. Results: 478 patients were analyzed, 84.3% were women, the median age was 44 years, and the BMI was 50 kg/m2. A low CVR was calculated for 57% of patients; and high or very high for 37%. The prevalence of dyslipidemia was 84.3%, with a predominance of hypercholesterolemia (33.7%) and atherogenic dyslipidemia (19.5%). 60.6% (290) of patients have an indication for treatment with statins, only 38.9%. (113) receives them. 38.1% (43) achieved therapeutic objectives. Conclusions: Obesity presents multiple comorbidities that increase CVR, yet it is underestimated by risk calculators. Pharmacological undertreatment of these patients is evident, not achieving the proposed therapeutic objectives.

Resumen: Introducción: La obesidad se relaciona con un riesgo cardiovascular (RCV) elevado. Esto nos obliga a tomar conductas terapéuticas y prevencionistas. El objetivo de este trabajo es evaluar el riesgo cardiovascular en una población de obesos mórbidos y valorar la correcta indicación de estatinas. Metodología: Estudio transversal, descriptivo, observacional, con la población obesos mórbidos del Programa de Obesidad y Cirugía Bariátrica (POCB) del Hospital Maciel, desde noviembre del 2014 a marzo del 2020. El RCV se valoró con la calculadora de la organización panamericana de la salud. La indicación de estatinas se consideró según RCV o diagnóstico de dislipemia. Resultados: Se analizaron 478 pacientes, el 84.3% fueron mujeres, la mediana para la edad fue de 44 años, y para el IMC 50 kg/m2. Se calculó un RCV bajo para el 57% de los pacientes; y alto o muy alto para un 37%. La prevalencia de las dislipemias fue 84,3%, a predominio de hipercolesterolemia (33,7%) y dislipemia aterogénica (19,5%). El 60.6% (290) de los pacientes presenta indicación de tratamiento con estatinas, solo el 38.9%. (113) las recibe. El 38.1% (43) alcanzan los objetivos terapéuticos. Conclusiones : La obesidad presenta múltiples comorbilidades que aumentan el RCV, aun así se encuentra subestimada por las calculadoras de riesgo. Queda en evidencia un infratratamiento farmacológico de estos pacientes, no logrando los objetivos terapéuticos propuestos.

Abstract Motivation to learn addresses the potential to develop school behaviours that ensure high academic achievement and avoid dropout; its functionality involves the interaction between behaviour and the positive or negative consequences of this behaviour. The high frequency of situations with outcomes associated with punishment generatesrepresentations of low motivation, mood problems-depression and a tendency to develop externalising behaviours of bullying or impulsive behaviours, such as the risk of consuming psychoactive substances. The study seeks to describe each of the categories and define possible associations that affect the motivation to learn. The methodology used was quantitative, with a cross-sectional descriptive model and association analysis. The sample consisted of 200 adolescent students from three official institutions, who were assessed by way of the Motivational Evaluation for the Learning Process (EMPA) questionnaire; the Childhood Depression Inventory (CDI); the Bullying Exploration Questionnaire (CEBU); and the Alcohol, Tobacco and Substance Use Screening Test (ASSIST). The results identified 49 % of students with low motivation, 31 % with depression and 21.5 % with intimidation. For 40 % of the participants, their motivation is affected by mood and school bullying, but there was no association with the risk of drug use, although alcohol use was identified in 56.5 % of the cases, tobacco use in 6 % and cannabis use in 14 %.

Resumo A motivação para aprender aborda o potencial de desenvolver comportamentos escolares que garantem um alto desempenho acadêmico e evitam a evasão escolar; sua funcionalidade envolve a interação entre o comportamento e as consequências positivas ou negativas desse comportamento. A alta frequência de situações com resultados associados à punição gera representações de baixa motivação, problemas de humor ou depressão e uma tendência a desenvolver comportamentos externalizantes de bullying ou comportamentos impulsivos, como o risco de consumir substâncias psicoativas. Este estudo busca descrever cada uma das categorias e definir possíveis associações que afetam a motivação para aprender. A metodologia utilizada foi quantitativa, com um modelo descritivo transversal e análise de associação. A amostra consistiu em 200 alunos adolescentes de três instituições oficiais, que foram avaliados com o questionário de Avaliação Motivacional para o Processo de Aprendizagem, com o Inventário de Depressão Infantil, com o Questionário de Exploração de Bullying e com o Teste de Detecção de Cosumo de Álcool, Tabaco e Substâncias. Os resultados identificaram 49 % dos alunos com baixa motivação, 31 % com depressão e 21,5 % com bullying. Para 40 % dos participantes, sua motivação é afetada pelo humor e pelo bullying escolar, mas não houve associação com o risco de uso de drogas, embora o consumo de álcool tenha sido identificado em 56,5 % dos casos, o uso de tabaco em 6 % e o uso de maconha em 14 %.

Resumen La motivación para aprender aborda la potencialidad para desarrollar conductas escolares que garanticen el alto rendimiento académico y eviten la deserción; su funcionalidad implica la interacción entre la conducta y las consecuencias positivas o negativas de esta. La alta frecuencia de situaciones con resultados asociados al castigo genera representaciones de baja motivación, problemas de estado de ánimo- depresión y tendencia a desarrollar conductas externalizantes de intimidación o conductas impulsivas, como el riesgo de consumir sustancias psicoactivas. El estudio busca describir cada una de las categorías y definir posibles asociaciones que afectan a la motivación para aprender. La metodología utilizada fue cuantitativa, con un modelo descriptivo transversal y análisis de asociación. La muestra la conformaron 200 adolescentes estudiantes de tres instituciones oficiales, quienes fueron evaluados con el cuestionario de Evaluación Motivacional para el Proceso de Aprendizaje (EMPA); el Inventario de Depresión Infantil (CDI); el Cuestionario de Exploración de Bullying (CEBU); y la Prueba de Detección de Consumo de Alcohol, Tabaco y Sustancias (ASSIST, por su sigla en inglés). Los resultados permitieron identificar un 49 % de los estudiantes con motivación baja, un 31 % con depresión y un 21.5 % con intimidación. Para el 40 % de los participantes, su motivación está afectada por el estado de ánimo y la intimidación escolar, pero no hubo asociación con el riesgo de consumir drogas, a pesar de identificarse consumo de alcohol en el 56.5 % de los casos, de tabaco en el 6 % y de cannabis en el 14 %.

Abstract Self-injurious behaviours in adolescents can impede the free development of their person, and are a potentiator of suicidal ideation and behaviour. They are classified as violence towards oneself. The aim of the present study is to identify the factors that contribute to the emergence of these self-harming (self-destructive) behaviours; they stand out as a way in which some adolescents express their emotional pain or seek relief. In this study, and based on a qualitative approach with an exploratory design, the aim is to identify aspects of the subject. The research setting was virtual, and was used to collect data from a structured questionnaire in which predisposing factors such as family dynamics, social relationships, negative thoughts, coping, as well as social and professional support received are addressed. The population consisted of adolescents 18-20 years of age. After exploring self-injurious behaviours in late adolescents, psychological and social factors that contribute to these behaviours are highlighted, such as family dynamics, interpersonal relationships, situations of violence, thoughts about past experiences. It is important to mention that adolescence is a phase in which individuals face challenges of autonomy and identity, and thus the importance of overcoming this stage. Likewise, there are obstacles that prevent the full development of potential, and sometimes adolescents may engage in self-injurious behaviour in order to express through the body what they find difficult to express in other ways.

Resumo Os comportamentos autolesivos em adolescentes podem impedir o livre desenvolvimento de sua pessoa e são potencializadores de ideação e comportamento suicida. Eles são classificados como violência contra si mesmo. O objetivo do presente estudo é identificar os fatores que contribuem para o surgimento desses comportamentos autolesivos (autodestrutivos), os quais se destacam como uma maneira pela qual alguns adolescentes expressam sua dor emocional ou buscam alívio. Neste estudo, baseado em uma abordagem qualitativa, com um desenho exploratório, pretende-se identificar aspectos próprios do tema. O ambiente de pesquisa foi virtual e foi utilizado para coletar dados de um questionário estruturado no qual são abordados fatores predisponentes como dinâmica familiar, relações sociais, pensamentos negativos, enfrentamento, bem como apoio social e profissional recebido. A população era composta de adolescentes de 18 a 20 anos. Depois de explorar os comportamentos autolesivos em adolescentes tardios, são destacados os fatores psicológicos e sociais que contribuem para esses comportamentos, como a dinâmica familiar, as relações interpessoais, as situações de violência e os pensamentos sobre experiências passadas. É importante mencionar que a adolescência é uma fase em que os indivíduos enfrentam desafios de autonomia e identidade e, portanto, a importância de superar essa fase. Da mesma forma, há obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento do potencial e, às vezes, os adolescentes podem se envolver em comportamentos autolesivos para expressar, por meio do corpo, o que acham difícil expressar de outras formas.

Resumen Las conductas autolesivas en adolescentes llegan a impedir el libre desarrollo de su persona, y son potenciadoras de ideaciones y conductas relacionadas con el suicidio. Son clasificadas como violencia hacia uno mismo. El objetivo del presente estudio es identificar los factores que contribuyen a la aparición de estas conductas autolesivas (autodestructivas); estas se destacan por ser una forma en la que algunos adolescentes expresan su dolor emocional o buscan alivio. En el presente estudio, y a partir del enfoque cualitativo con diseño exploratorio, se pretende identificar aspectos propios del tema. El escenario de investigación fue virtual, y se utilizó para recopilar datos a partir de un cuestionario estructurado en el que se abordan factores predisponentes como dinámicas familiares, relaciones sociales, pensamientos negativos, afrontamiento; así como el apoyo social y profesional recibido. La población está conformada por adolescentes de 18 a 20 años. Luego de explorar las conductas autolesivas en adolescentes en la etapa tardía, se destacan factores psicológicos y sociales que contribuyen a estas conductas, tales como dinámica familiar, relaciones interpersonales, situaciones de violencia, pensamientos sobre experiencias pasadas. Es importante mencionar que la adolescencia es una fase en la que los individuos enfrentan desafíos de autonomía e identidad, y por ello la importancia de superar la etapa. Así mismo, hay obstáculos que impiden el desarrollo pleno del potencial, y en ocasiones el adolescente puede tener comportamientos autolesivos para expresar mediante el cuerpo lo que se le dificulta difícil expresar por otras vías.

Abstract This article analyses the experiences and perceptions of a sample of people over 60 about the most frequent type of violence in old age, the risk factors, the offenders and the reactions to abuse. A mixed study was carried out with the sequential application of 677 questionnaires and 45 interviews. The results show that older people are mainly victims of psychological abuse and financial exploitation; the type of abuse varies according to the type of aggressor; and that machismo, ageism, mental health problems, addictive behaviours and social isolation are risk factors for violence. Health and justice professionals are perceived as those to whom victims should turn and confide.

Resumen Este artículo analiza las experiencias y percepciones de una muestra de personas mayores de 60 años sobre el tipo de violencia más frecuente en la vejez, los factores de riesgo, los agresores y las reacciones ante el maltrato. Se realizó un estudio mixto con la aplicación secuencial de 677 cuestionarios y 45 entrevistas. Los resultados muestran que las personas mayores son principalmente víctimas de maltrato psicológico y explotación económica; que el tipo de maltrato varía según el tipo de agresor; y que el machismo, el edadismo, los problemas de salud mental, las conductas adictivas y el aislamiento social son factores de riesgo para la violencia. Los profesionales de la salud y la justicia son percibidos como aquellos a los que las víctimas deben acudir y confiar.

Resumo Este artigo analisa as vivências e perceções de uma amostra de pessoas com mais de 60 anos sobre o tipo de violência mais frequente na idade avançada, os fatores de risco, os ofensores e as reações aos abusos. Foi realizado um estudo misto, com a aplicação sequencial de 677 questionários e 45 entrevistas. Os resultados mostram que as pessoas mais velhas são vítimas principalmente de abuso psicológico e de exploração financeira; o tipo de abuso varia consoante o tipo de agressor/a; e que o machismo, idadismo, problemas de saúde mental, comportamentos aditivos e o isolamento social são fatores de risco de violência. Os profissionais de saúde e da justiça são percecionados como aqueles a quem as vítimas devem recorrer e confiar.

Résumé Cet article analyse les expériences et les perceptions d’un échantillon de personnes âgées de plus de 60 ans concernant le type de violence le plus fréquent chez les personnes âgées, les facteurs de risque, les auteurs et les réactions à la maltraitance. Une étude mixte a été réalisée avec l’application séquentielle de 677 questionnaires et 45 entretiens. Les résultats montrent que les personnes âgées sont principalement victimes d’abus psychologiques et d’exploitation financière; le type d’abus varie en fonction du type d’agresseur; et que le machisme, l’âgisme, les problèmes de santé mentale, les comportements addictifs et l’isolement social sont des facteurs de risque de la violence. Les professionnels de la santé et de la justice sont perçus comme les personnes vers lesquelles les victimes doivent se tourner et en qui elles doivent avoir confiance.

Abstract: This research studies the economic motivations of the Law for the Transparency, Prevention and Combat of Improper Practices in Advertising Contracting, published in 2021. The analysis is based on economic theories relating to moral hazard in contracting and networked platforms. It describes the general functioning of the advertising industry and documents the structure of the industry in Mexico. The main prediction in the economics of platform networking is that companies look for the price mix on each side of the market to optimize their results and can charge little or even below costs to media or advertisers that help them expand their network. Typically, they serve publishers and advertisers. The Advertising Law establishes absolute prohibitions for a company to serve publishers and advertisers, and to broker spaces, and assigns to the Federal Economic Competition Commission the function of enforcing the law. However, the conduct raised by the initiative that led to the law is not of market abuse, nor are they per se illegal. The absolute prohibitions that are established, if applied, would affect not only traditional agencies, but would force the breakup of large digital platforms that are properly intermediaries in advertising markets.

Resumen: Esta investigación estudia las motivaciones económicas de la Ley para la Trasparencia, Prevención y Combate de Prácticas Indebidas en Materia de Contratación de Publicidad, publicada en 2021. El análisis se basa en las teorías económicas relativas al riesgo moral en la contratación y a las plataformas en red. Se describe el funcionamiento en general de la industria de publicidad y se documenta la estructura de la industria en México. La predicción principal de la economía de redes en plataforma es que las empresas buscan la mezcla de precios en cada lado del mercado para optimizar sus resultados, y pueden cobrar poco o incluso debajo de costos a medios o anunciantes que les ayudan a ampliar su red. Típicamente, sirven a editores y a anunciantes. La ley de publicidad establece prohibiciones absolutas para que una empresa atienda editores y anunciantes, y para que haga intermediación de espacios, y asigna a la Comisión Federal de Competencia Económica (COFECE) la función de hacer cumplir la ley. Sin embargo, las conductas planteadas por la iniciativa que derivó en la ley no son de competencia económica, ni son en general indebidas. Las prohibiciones absolutas que se establecen, de aplicarse, afectarían no sólo a las agencias tradicionales, sino que obligaría a la escisión de las grandes plataformas digitales que son propiamente intermediarias en mercados de publicidad.

ABSTRACT Introduction and objectives: Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) are medications used in child and adolescent psychiatry mainly for the treatment of depression, anxiety and obsessive-compulsive disorder. In general, these medications are safe and well tolerated. However, they can cause adverse effects such as activation syndrome, which if not identified can negatively affect adherence and response to treatment. Activation syndrome has received little attention and can be difficult to recognize due to the lack of a clear definition and objective diagnostic measures, and also because it can be confused with a worsening of the psychiatric disorder or mania triggered by the antidepressants. For all the above, it is important that professionals who prescribe antidepressants in the pediatric population are able to identify and manage activation syndrome when it occurs. Our aim was to carry out a narrative review of activation syndrome in children and adolescents treated with SSRIs in terms of definition, prevalence, pathophysiology, associated factors, relationship with suicide risk, management strategies and recommendations for reducing the risk of suicidal behaviors when using antidepressants in this population. Methods: We performed a non-systematic narrative review of activation syndrome in children and adolescents which involved finding information in PubMed, Ovid, EBSCO, Pro-Quest and Embase. Review articles, prospective and retrospective investigations, systematic reviews, meta-analyses and other articles related to activation syndrome in children and adolescents were selected. The search was limited to studies published in English and Spanish that involved children and adolescents and no limits were applied to the publication date or study design. Results: A total of 62 articles were included, 61 of them in English. The results were grouped into the following topics: definition; prevalence; pathophysiology; associated factors; relationship with suicide risk; management strategies; and recommendations for reducing the risk of suicidal behaviors when using antidepressants in this population. Activation syndrome refers to a set of symptoms consisting of impulsiveness, restlessness, increased activity, insomnia, irritability, disinhibition and agitation. This syndrome is poorly characterized in terms of its definition, prevalence, risk factors and pathophysiology, a situation that limits its recognition and evaluation. There are many factors that predispose the development of the syndrome such as age, differences in brain development in the pediatric population, the characteristics of the patient or the antidepressant, disorders of neurological development, and the doses and plasma levels of the medications. It has been thought that activation syndrome may be related to suicidal tendencies. However, the evidence in support of this link is inconsistent and further studies are therefore necessary. Conclusions: Activation syndrome with SSRI is a particularly important adverse effect in children and adolescents and, when it occurs, can cause lack of adherence to or discontinuation of treatment. Strict vigilance is therefore recommended during the use of these medications.

RESUMEN Introducción y objetivos: Los inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina (ISRS) son medicamentos que se usan en psiquiatría de niños y adolescentes principalmente para el tratamiento de depresión, ansiedad y trastorno obsesivo compulsivo. En general, estos medicamentos son seguros y se toleran bien, pero pueden producir efectos adversos como el síndrome de activación, que si no se identifica puede afectar negativamente a la adherencia y la respuesta al tratamiento. El síndrome de activación ha recibido poca atención y existen dificultades en su reconocimiento por la falta de una definición clara y de medidas de diagnóstico objetivas y porque, además, puede confundirse con un empeoramiento del trastorno psiquiátrico de base o un viraje a manía con antidepresivos. Por todo lo anterior, es importante que los profesionales que prescriben antidepresivos a población pediátrica puedan identificar y tratar el síndrome de activación cuando se presente. El objetivo de este artículo es desarrollar una revisión narrativa del síndrome de activación en niños y adolescentes tratados con ISRS en cuanto a su definición, prevalencia, fisiopatología, factores asociados, relación con el riesgo de suicidio, las estrategias de tratamiento y las recomendaciones para la reducción del riesgo de conductas suicidas al usar antidepresivos en esta población. Métodos: Se realizó una revisión narrativa no sistemática del síndrome de activación en niños y adolescentes, la cual involucró la búsqueda de información en PubMed, Ovid, EBSCO, ProQuest y EMBASE. Se seleccionaron artículos de revisión, investigaciones prospectivas, retrospectivas, revisiones sistemáticas, metanálisis y demás artículos sobre el síndrome de activación en niños y adolescentes. La búsqueda se limitó a los estudios publicados en inglés y español que involucraran a niños y adolescentes y no se aplicaron límites en cuanto a la fecha de publicación o diseño del estudio. Resultados: Se incluyeron un total de 62 artículos, 61 de ellos en inglés. Los resultados se agruparon en los siguientes temas: definición, prevalencia, fisiopatología, factores asociados, su relación con el riesgo de suicidio, estrategias de tratamiento y recomendaciones para la reducción del riesgo de conductas suicidas al usar antidepresivos en esta población. Se encontró que el síndrome de activación hace referencia a un conjunto de síntomas consistentes en impulsividad, inquietud, aumento de la actividad, insomnio, irritabilidad, desinhibición y agitación. Hasta el momento, este síndrome está mal caracterizado en cuanto a definición, prevalencia, factores de riesgo y fisiopatología, situación que limita su reconocimiento y evaluación. Existen factores que pueden predisponer a la aparición del síndrome, como la edad, las diferencias de desarrollo cerebral en la población pediátrica, las características del paciente o del antidepresivo, los trastornos del desarrollo neurológico y las dosis y concentraciones plasmáticas de los medicamentos. Se ha considerado que el síndrome de activación puede estar relacionado con tendencias suicidas; no obstante, la evidencia que respalda dicho vínculo es contradictoria, por lo cual son necesarios más estudios. Conclusiones: El síndrome de activación con ISRS representa un efecto adverso particularmente importante en niños y adolescentes, y cuando se presenta puede causar la falta de adherencia o la suspensión del tratamiento, por lo cual se recomienda una vigilancia estricta durante el uso de estos medicamentos.

Abstract The Autism Spectrum Disorder is a neurobiological based disorder with a high percentage of heritability and a wide list of possible etiologies that presents very heterogeneous changes in neuronal architecture, con nectivity and synaptogenesis with characteristic clinical manifestations whose origin points to environmental, immunological, genetic and other causes, without hav ing been confirmed specific biomarkers. Diagnosis con tinues to be based on typical features including repeti tive behaviors and impaired communication and social interaction. Their genetic and non-genetic risk factors are reviewed to advance knowledge about the pathologi cal processes that may be related to their origin.

Resumen El Trastorno del Espectro Autista es una patología de base neurobiológica con alto porcentaje de hereda bilidad y amplia lista de posibles etiologías, que pre senta cambios muy heterogéneos en la arquitectura, conectividad y sinaptogénesis neuronal, con manifes taciones clínicas características, cuyo origen apunta a causas ambientales, inmunológicas, genéticas y otras, sin haberse confirmado biomarcadores específicos. El diagnóstico se sigue basando en características típicas que incluyen conductas repetitivas y comunicación e interacción social deterioradas. Se revisan sus factores de riesgo genéticos y no genéticos para avanzar en el conocimiento sobre los procesos patológicos que pueden relacionarse a su origen.

RESUMEN Introducción: La adolescencia se caracteriza por una etapa de cambios que pueden implicar la aparición de conductas como el consumo de sustancias, las conductas sexuales de riesgo, la conducta suicida y la violencia, entre otras; es por ello que prácticas como el Mindfulness y la habilidad para percibir, comprender y regular emociones como la Inteligencia Emocional (IE) han mostrado efectos sobre dichas conductas. Objetivo: Analizar la evidencia científica disponible sobre el Mindfulness y la Inteligencia Emocional en los adolescentes. Material y métodos: Se realizó una revisión sistemática, para la estrategia de búsqueda se utilizaron descriptores en los idiomas inglés (Mindfulness, emotional intelligence, adolescent) y español (atención plena, inteligencia emocional, adolescente). Resultados: Se identificó que existe una relación y efecto positivo y significativo entre la práctica del Mindfulness y la Inteligencia Emocional. Conclusión: Los participantes con mayor nivel de atención plena son aquellos que tienen mejores capacidades de regulación emocional, de ser más conscientes de sus emociones, competentes para hacer frente a los problemas y tienen mejores relaciones interpersonales.

ABSTRACT Introduction: Adolescence is characterized by a stage of changes that may involve the appearance of behaviors such as substance use, risky sexual behaviors, suicidal behavior and violence, among others, which is why practices such as Mindfulness and the ability to perceive, understand and regulate emotions such as Emotional Intelligence (EI) have shown effects on such behaviors. Objective: To analyze the available scientific evidence on Mindfulness and Emotional Intelligence in adolescents. Material and methods: A systematic review was carried out, using descriptors in English (Mindfulness, "emotional intelligence", "adolescent") and Spanish ("atención plena", "inteligencia emocional", "adolescente") for the search strategy. Results: It was identified that there is a positive and significant relationship and effect between the practice of Mindfulness and Emotional Intelligence. Conclusion: Participants with a higher level of mindfulness are those who have better emotional regulation skills, are more aware of their emotions, competent to cope with problems and have better interpersonal relationships.

ABSTRACT Foundation: Skin cancer is one of the most common neoplasms, with an increase in the last two decades. Photoprotection campaigns have had a positive impact on the population and allow healthy people to care for their skin and prevent cancer. Objective: To describe the main results obtained in scientific studies related to knowledge, habits and skills in photoprotection for the prevention of skin cancer in a population at risk over 18 years of age. Method: A systematic review was carried out in the databases Scopus and Pubmed in (English), Scielo and CUIDEN in (Spanish), with access profile from the electronic library of the University of Granada in the study period from May 2018 to July 2022. The guiding question was developed through the PICOT acronym, search terms and the descriptors in Health Sciences and Medical Subject Headings were used, respectively. Results: Knowing risk and protective behaviors is useful to guide individual or community-level interventions to reduce morbidity associated with sun exposure. Skin cancer prevention campaigns have been shown to be effective and cost-effective. Primary care physicians play an important role in skin cancer prevention. Counseling on modifiable risk factors and strategies to avoid the sun, in patients with a personal or family history of skin cancer, should be part of preventive medicine. Conclusions: Scientific studies that address knowledge, habits and skills in relation to photoprotection for the prevention of skin cancer, highlight among their main results that the main conduct to guarantee adequate healthy protective action is to direct education programs in primary prevention of health.

RESUMEN Fundamento: El cáncer de piel es una de las neoplasias más frecuentes, con un considerable aumento en las últimas dos décadas. Las campañas de fotoprotección han tenido un impacto positivo en la población y permiten a las personas sanas el cuidado de su piel y la prevención del cáncer. Objetivo: Describir los principales resultados obtenidos en los estudios científicos relacionados con los conocimientos, hábitos y aptitudes en fotoprotección para la prevención del cáncer de piel en población de riesgo mayor de 18 años. Método: Se realizó una revisión sistemática en las bases de datos Scopus y Pubmed en (inglés), Scielo y CUIDEN en (español), con perfil de acceso desde la biblioteca electrónica de la Universidad de Granada en el período de estudio comprendido desde mayo de 2018 hasta julio de 2022. Se elaboró la pregunta guía a través del acrónimo PICOT, términos de búsqueda y se utilizaron los descriptores en Ciencias de la Salud y del Medical Subject Headings, respectivamente. Resultados: Conocer las conductas de riesgo y de protección es útil para orientar las intervenciones individuales o a nivel comunitario para disminuir la morbilidad asociada a la exposición solar. Se ha demostrado que las campañas de prevención del cáncer de piel son eficaces y rentables. Los médicos de atención primaria juegan un papel importante en la prevención del cáncer de piel. El asesoramiento sobre factores de riesgo modificables y estrategias para evitar el sol, en pacientes con antecedentes personales o familiares de cáncer de piel, debe ser parte de la medicina preventiva. Conclusiones: Los estudios científicos que abordan conocimientos, hábitos y aptitudes en relación con la fotoprotección para la prevención del cáncer de piel, destacan entre sus principales resultados, que la principal conducta para garantizar una adecuada acción protectora saludable es direccionar programas de educación en la prevención primaria de salud.

Abstract Introduction: Sexually transmitted infections (STIs) are mainly acquired through sexual contact and can affect people of any age; however, adolescents are the most affected age group, therefore, it is likely that their behaviors are more risky than protective. Objective: The objective of the research is to determine the relationship between the level of sexual education and knowledge about STIs and risk and protective behaviors in young people. Method: Analytical design research, descriptive, cross-sectional study with quantitative data, with a sample of 130 men and women, considering 10 people by age from 18 to 30 years. Results: There is no statistically significant relationship between sexual education and risk and/or protective behaviors (p > 0.05) nor between sexual education and condom use, both internal and external (p > 0.05). Conclusion: Despite having sexual education, not all people use frequently barrier contraceptives and, mainly, the little use of the vaginal condom in the general population is surprising, with people of heterosexual orientation being those that use it less.

Resumen Introducción: Las infecciones de transmisión sexual (ITS) se adquieren principalmente por el contacto sexual y pueden afectar a personas de cualquier edad, sin embargo los adolescentes son el grupo etario más afectado, por tanto es probable que sus conductas sean más de riesgo que protectoras. Objetivo: El objetivo de la investigación es determinar la relación entre el nivel de educación sexual y el conocimiento sobre ITS y las conductas de riesgo y protectoras en los jóvenes. Método: Investigación de diseño analítico, estudio de tipo descriptivo, transversal con datos de tipo cuantitativos, con una muestra de 130 hombres y mujeres, considerando 10 personas por edad desde los 18 a los 30 años. Resultados: No existe relación estadísticamente significativa entre la educación sexual y las conductas de riesgo y/o protectores (p > 0,05), ni tampoco entre la educación sexual y el uso del preservativo, tanto interno como externo (p > 0,05). Conclusión: A pesar de tener educación sexual, no todas las personas utilizan de forma frecuente los anticonceptivos de barrera y principalmente es sorprendente el poco uso del condón de vagina en la población en general, siendo las personas de orientación heterosexual las que lo utilizan menos.

ABSTRACT Introduction: adolescence is characterized by the complexity of changes at the physical, psychological and social levels that adolescents must face in order to transition to the adult world. The experience of crises makes them a vulnerable population subject to suffer highly significant situations. Objective: to establish national and international trends in the approach to sexual risk behaviors in adolescents. Methods: a bibliographic review of the main scientific articles of the last few years in national and international biomedical journals and other bibliographic sources in academic google was carried out. Of the 47 articles selected, 30 were used as bibliographic references in English and Spanish. Development: risky sexual behaviors in adolescents favor the presence of risks that compromise their sexual and reproductive health. It is characterized by early initiation of sexual relations, frequent change of partners, sometimes under pressure from their group of friends or their partner and without any protection. Conclusions: the aspects mentioned above indicate the importance of educating adolescents about sexuality, and therefore intervention designs are needed to help reduce the risks related to the major sexual problems of adolescents.

RESUMEN Introducción: la adolescencia se caracteriza por la complejidad de cambios a nivel físico, psicológico y social a los que deben enfrentarse los adolescentes para poder transitar al mundo adulto. La vivencia de crisis los hace una población vulnerable sujeta a sufrir situaciones altamente significativas. Objetivo: establecer tendencias nacionales e internacionales en el abordaje de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes. Métodos: se realizó una revisión bibliográfica de los principales artículos científicos de los últimos años, en revistas biomédicas nacionales e internacionales y otras fuentes bibliográficas en google académico. De los 47 artículos seleccionados, fueron utilizados 30 como referencias bibliográficas en idioma inglés y español. Desarrollo: los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes favorecen la presencia de riesgos que comprometen su salud sexual y reproductiva. Se caracteriza por el inicio temprano de las relaciones sexuales, el cambio frecuente de pareja, en ocasiones se realizan presionada por su grupo de amigos o su pareja y sin ninguna protección. Conclusiones: los aspectos señalados, indican la importancia que tiene educar a los adolescentes sobre sexualidad por lo que se demanda de diseños de intervención que contribuyan a disminuir los riesgos relacionados con los grandes problemas sexuales de los adolescentes.

ABSTRACT Objective: To evaluate the level of COVID-19 risk perception (PCR-CV19) by returning to in-person classes and to analyze this perception with sociodemographic and health variables associated with such disease. Materials and methods: A cross-sectional and prospective study. The questionnaire was adapted to assess the PCR-CV19 among 532 university students. Moreover, an association analysis of the four dimensions of the PCR-CV19 (cognitive vulnerability, emotional vulnerability, risky-protective behaviors and severity) and the perception index was performed with sociodemographic and health variables. The following statistical methods were used: one-way analysis of variance (ANOVA), Shapiro-Wilk test for normality, Levene’s test for homogeneity of variances and Tukey’s honest significant difference or Games-Howell post hoc tests. These analyses were performed using the Jamovi statistical software, version 1.2.2. Results: A moderate level of PCR-CV19 was found, where the most relevant dimensions were risky-protective behaviors and severity. In addition, there was an association between the dimensions PCR-CV19 and perception index with the variables age, gender, alcohol consumption, physical and mental health indicators (anxiety and depression), and experiences with COVID-19. Cognitive vulnerability and emotional vulnerability were the most sensitive dimensions in the evaluation of the PCR-CV19. Conclusions: We continue to face constant risk conditions, thus making it necessary to maintain a surveillance scheme of the PCR-CV19 experienced by the population. In university students, cognitive vulnerability and emotional vulnerability were the most sensitive dimensions in the evaluation of PCR-CV19 and experiences with COVID-19 (illness or death). The fact that university students do not feel vulnerable and/or do not perceive the severity associated with COVID-19 transmission may affect their self-care behaviors. These results have key implications for public health; therefore, an intersectoral approach is required to have relevant information in order to face future pandemics.

RESUMEN Objetivo: Evaluar el nivel de percepción de riesgo de contagio de la COVID-19 frente al retorno a las clases presenciales y analizar esta percepción con variables sociodemográficas y de salud asociadas a esta enfermedad. Materiales y métodos: Estudio transversal y prospectivo. Se adaptó el cuestionario para evaluar la percepción de riesgo de contagio de la COVID-19 (PCR-CV19) en 532 universitarios. Además, se realizó un análisis de asociación de las cuatro dimensiones del PCR-CV19 (vulnerabilidad cognitiva, vulnerabilidad emocional, conductas de riesgo-protección y gravedad) y el índice de percepción con variables sociodemográficas y de salud. Se utilizaron técnicas estadísticas: análisis de varianza (ANOVA) de una vía (OneWay ANOVA), previa verificación de la prueba de normalidad Shapiro-Wilk y la prueba de Levene para la homogeneidad y la prueba post-hoc de Tukey o Ganes-Howell. Estos análisis se realizaron en el programa estadístico JAMOVI, versión 1.2.2. Resultados: Se evidenció un nivel moderado de percepción de riesgo de contagio, en donde las dimensiones de las conductas de riesgo-protección y gravedad se identificaron como las más relevantes; asimismo, se encontró asociación entre las dimensiones del PCR-CV19 y el índice de percepción con las variables edad, género, consumo de alcohol e indicadores de salud física y mental (ansiedad y depresión) y las experiencias vividas con la enfermedad de la COVID-19. Los aspectos de vulnerabilidad cognitiva y emocional fueron las dimensiones más sensibles en la evaluación de la percepción. Conclusiones: Seguimos enfrentando condiciones de riesgo que surgen de manera constante, lo que hace necesario mantener un esquema de vigilancia de la percepción de riesgo que experimenta la población. En los universitarios, los aspectos de vulnerabilidad cognitiva y emocional fueron las dimensiones más sensibles en la evaluación de la percepción del riesgo y las experiencias vividas con la COVID-19 (enfermedad o muerte). El hecho de que los universitarios no se sientan vulnerables y/o no perciban la gravedad asociada al contagio puede afectar sus conductas de autocuidado. Estos resultados tienen implicaciones claves para la salud pública, por lo que se requiere un abordaje intersectorial, con el objetivo de contar con información relevante para enfrentar futuras pandemias.

Resumen: Este artículo presenta los resultados de una encuesta sobre la percepción de los profesionales de la salud acerca de la reticencia vacunal infantil relacionada con la COVID-19. Con base en el constructo teórico de la reticencia vacunal, se realizó una encuesta cualitativa con 86 trabajadores de la atención primaria de salud (APS) en 4 municipios de 4 estados brasileños y en el Distrito Federal. Se realizó un análisis temático y se obtuvieron tres categorías: miedo, desinformación sobre vacunas y papel de los profesionales de la salud. El miedo como motivo de reticencia vacunal dio lugar a reflexiones sobre el manejo de la pandemia por parte del Gobierno Federal, sobre todo en lo que respecta a la gobernabilidad por medio de esta afección y las consecuencias del uso de plataformas digitales en la población. El temor se relacionó con el hecho de que la vacuna todavía se percibe como experimental; con las reacciones adversas que puedan provocar; con la ausencia de estudios a largo plazo; con la falsa percepción de riesgo reducido de COVID-19 en niños y con las conductas del Gobierno Federal que generan inseguridad sobre los efectos de la vacuna. La desinformación sobre las vacunas se relacionó con noticias falsas sobre la vacuna y sus reacciones; el fenómeno de la infodemia y la desinformación; y la ausencia de orientación y conocimiento sobre las vacunas. Finalmente, el trabajo discute el papel fundamental de los profesionales de la salud de la APS en el aumento de la cobertura vacunal debido a su confiabilidad entre la población y cercanía a los territorios, factores que permiten revertir el miedo y la desinformación respecto a las vacunas. A lo largo del trabajo, se buscó presentar las convergencias entre el contenido de los temas delineados y los determinantes de la reticencia vacunal y reflexionar sobre las posibilidades para la reconstrucción de una alta adhesión a las vacunas infantiles.

Abstract: This article presents the results of a study on health professionals’ perceptions of childhood vaccine hesitancy related to COVID-19. Based on the theoretical construct of vaccine hesitancy, a qualitative study was conducted with 86 primary health care (PHC) workers in four municipalities in four Brazilian states and in the Federal District. A thematic analysis was performed and three categories were obtained: fear, misinformation about vaccines, and the role of health professionals. Fear as a reason for vaccine hesitancy has led to reflections on the Brazilian Federal Government’s management of the pandemic, especially regarding governability and the consequences of the use of digital platforms on the population. Fear was related to the vaccine still being perceived as experimental; to the adverse reactions it may cause; to the lack of long-term studies; to the false perception of reduced risk of COVID-19 in children; and to the Federal Government’s behavior, which creates uncertainty about the effects of the vaccine. Vaccine misinformation was related to fake news about the vaccine and its reactions; the phenomenon of infodemic and misinformation; and the lack of guidance and knowledge about vaccines. Finally, the article discusses the fundamental role of PHC workers in increasing vaccination coverage due to the trust among the population and proximity to the territories, factors that enable the reversal of fear and misinformation about vaccines. Throughout the study, authors’ sought to show the convergences between the content of the themes outlined and the determinants of vaccine hesitancy and to consider possibilities for rebuilding high adherence to childhood vaccines.

Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais de saúde sobre a hesitação vacinal infantil relacionada à COVID-19. Baseado no constructo teórico da hesitação vacinal, foi realizada uma pesquisa qualitativa com 86 trabalhadores da atenção primária à saúde (APS) em quatro municípios de quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A análise temática foi realizada e obtiveram-se três categorias: medo, desinformação em vacina e papel dos profissionais de saúde. O medo como motivo de hesitação vacinal gerou reflexões sobre a condução da pandemia pelo Governo Federal, principalmente no que tange à governabilidade por meio desse afeto, e sobre as consequências do uso das plataformas digitais na população. O medo relacionou-se ao fato de a vacina ainda ser percebida como experimental; às possíveis reações adversas; à ausência de estudos de longo prazo; à falsa percepção de risco reduzido da COVID-19 em crianças; e às condutas do Governo Federal geradoras de insegurança nos efeitos da vacina. A desinformação em vacina relacionou-se às fake news sobre a vacina e suas reações; ao fenômeno da infodemia e desinformação; e à ausência de orientação e conhecimento sobre vacinas. Por fim, o trabalho discute o papel fundamental dos profissionais de saúde da APS no aumento da cobertura vacinal devido à confiabilidade perante a população e à proximidade com os territórios, fatores que possibilitam reverter o medo e a desinformação diante das vacinas. Ao longo do trabalho, buscou-se apresentar as convergências entre o conteúdo dos temas delineados e os determinantes da hesitação vacinal e refletir sobre possibilidades para a reconstrução da alta adesão às vacinas infantis.

La distorsión de la imagen corporal es una alteración en la percepción del cuerpo que puede repercutir en la salud. Este estudio busca estimar, entre las mujeres participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) que viven en Bahía, Brasil, la prevalencia de precisión y distorsión de la imagen corporal e investigar asociaciones con las características socioeconómicas, el estilo de vida y la busca de atención ginecológica. Participaron 609 mujeres que tenían entre 50 y 69 años que contestaron los cuestionarios aplicados cara a cara entre 2012 y 2014. Se utilizó la escala de siluetas de Stunkard para investigar la percepción precisa o distorsionada para más o menos peso. El cociente de riesgo relativo (RR) se calculó a través de regresión logística multinomial utilizando el Stata 13. La mayoría de los participantes tiene una perspectiva precisa del propio cuerpo (53,7%). Entre las personas con percepción distorsionada hay una tendencia a la distorsión para menos peso (38,1%). En el análisis de regresión multinomial, las variables raza/color y escolaridad permanecieron asociadas con la distorsión para menos peso, siendo la primera positivamente asociada con la distorsión para menos peso entre las mujeres pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) y negras (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), mientras la segunda entre las mujeres que estudiaron hasta la enseñanza secundaria (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). No hubo asociaciones con las otras variables ni con la distorsión para más peso. Los resultados contribuyen para explicar las relaciones entre la percepción de la imagen corporal y los factores socioeconómicos, demostrando que mujeres de diferentes razas/colores y diferentes niveles de educación se influyen de distintas formas a través de discursos sociales, lo que impacta en la percepción de su imagen corporal.

Distorção da imagem corporal é uma alteração da percepção do corpo que pode repercutir na saúde. Este estudo visa estimar, entre mulheres participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) residentes na Bahia, Brasil, a prevalência de acurácia e distorção da imagem corporal e investigar associações com características socioeconômicas, estilo de vida e procura de cuidados ginecológicos. Participaram 609 mulheres de 50-69 anos de idade que responderam, entre 2012-2014, questionários aplicados face a face. Foi utilizada a escala de silhuetas de Stunkard para investigar a percepção acurada ou distorcida para mais ou menos peso. A razão de risco relativo (RR) foi calculada por meio de regressão logística multinomial por meio do Stata 13. A maioria das participantes tem perspectiva acurada do próprio corpo (53,7%). Entre aquelas com percepção distorcida, há uma tendência à distorção para menos peso (38,1%). Na análise de regressão multinomial, permaneceram associadas à distorção para menos peso as variáveis raça/cor e escolaridade, sendo que a primeira foi positivamente associada à distorção para menos peso entre as pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) e pretas (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), enquanto a segunda entre aquelas com escolaridade até o Ensino Médio (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). Não houve associações quanto às demais variáveis, nem com distorção para mais peso. Os resultados contribuem para a explicação das relações entre percepção da imagem corporal e fatores socioeconômicos, revelando que mulheres de raça/cor diferentes e variados níveis de escolaridade são influenciadas de formas distintas pelos discursos sociais, o que impacta a percepção da sua imagem corporal.

Body image distortion is an alteration in the perception of the body that can have repercussions on health. This study aims to estimate the prevalence of body image accuracy and distortion among women participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) living in Bahia State, Brazil, and to investigate associations with socioeconomic characteristics, lifestyle, and gynecological care seeking. A total of 609 women aged 50 to 69 years participated in the study, who answered face-to-face questionnaires from 2012 to 2014. The Stunkard silhouette scale was used to investigate accurate or distorted perception for more or less weight. The relative risk ratio (RR) was calculated by multinomial logistic regression using Stata 13. Most participants have an accurate perception of their own bodies (53.7%). Among those with distorted perception, there is a tendency to distort towards less weight (38.1%). In the multinomial regression analysis, the variables race/skin color and education remained associated with the distortion towards underweight. The race/skin color variable was positively associated with the distortion towards underweight among Mixed-race women (RR = 1.89; 95%CI: 1.13-3.16) and black (RR = 2.10; 95%CI: 1.25-3.55), while the education variable among those with up to high school education (RR = 1.65; 95%CI: 1.18-2.33). There were no associations with the other variables or with distortion for more weight. The results contribute to explaining the relationships between body image perception and socioeconomic factors, revealing that women of different races/skin colors and varying educational levels are influenced in different ways by social discourses, impacting the perception of their body image.

Abstract: The COVID-19 pandemic has become the main epidemiological crisis of the century, leading to the adoption of various self-care behaviors. The effectiveness of these preventive strategies depends on the adherence of the population. The objective was to establish predictors of adherence to self-care behaviors for the prevention of COVID-19 transmission in the Chilean population aged 18 and above. A non-probabilistic sample of 1,033 individuals completed a virtual questionnaire using a cross-sectional design. Self-report scales were used to assess risk perception, pro-care norms, and self-care behaviors against COVID-19. Using hierarchical multiple regressions, it was found that gender, risk perception, and pro-care norms against COVID-19 significantly and directly predicted the use of masks, hygiene behaviors, and social distancing. Age only predicted higher adherence to hygiene behaviors, and socioeconomic status only predicted the use of masks and social distancing. In all self-care behaviors, the interaction between risk perception and pro-care norms suggested that at low levels of pro-care norms, risk perception enhances the adoption of these behaviors. Based on these findings, it is suggested to develop strategies that promote self-care behaviors based on risk perception, considering variables such as gender, age, and socioeconomic status, through the creation and maintenance of pro-care norms that take into account the relationships between individuals and significant others in the perception of the positive evaluation of their health behaviors.

Resumen: La pandemia por la COVID-19 se ha transformado en la principal crisis epidemiológica del siglo, por lo que debieron adoptarse diversas conductas de autocuidado. La eficacia de estas estrategias preventivas depende de la adherencia que mantenga la población. El objetivo de este estudio fue establecer los predictores de la adherencia a las conductas de autocuidado para la prevención del contagio de la COVID-19 en población chilena mayor a 18 años. Una muestra no probabilística de 1.033 personas respondió un cuestionario virtual, bajo un diseño transversal. Se emplearon escalas de autoreporte sobre percepción de riesgo, normas procuidado y conductas de autocuidado contra la COVID-19. Utilizando regresiones múltiples jerárquicas, se encontró que el género, percepción de riesgo y normas procuidado contra la COVID-19 predijeron significativa y directamente el uso de mascarilla, conductas de higiene y distancia social, mientras que la edad solo predijo mayor adhesión a conductas de higiene y el estatus socioeconómico solo predijo el uso de mascarilla y distancia social. En todas las conductas de autocuidado la interacción entre percepción de riesgo y normas procuidado sugiere que a niveles bajos de norma procuidado, la percepción de riesgo potencia la adopción de estas conductas. A partir de estos hallazgos, se sugiere elaborar estrategias que promuevan conductas de autocuidado con base en la percepción de riesgo, considerando variables como el género, edad y estatus socioeconómico, a través de la creación y mantención de normas procuidado que consideren las relaciones entre el individuo y otros significativos en la percepción de la valoración positiva de sus conductas en salud.