Abstract Objective: Drownings represent one of the main external causes of mortality worldwide. Our objective was to determine the characteristics of the process of drowning and its connection to the safety conditions of collective use swimming pools. Method: A descriptive observational study using data from judicial sources was conducted with setting in Spanish population during the period of 2000-2015. Socio-demographic data, types of facilities, previous activity held by the victim, risk factors and the main cause of the injurious event were investigated. Results: A total of 56 drowning in swimming pools, of which 49 died, were recorded. There were 76.8% males, 71.4% underage and children 5-10 years were the most vulnerable group (32.4%). 37.5% of victims didn’t know how to swim and 60.7% were not alone. Critical events were commonly found in municipal swimming pools (46.4%). Among the most frequently causes of drowning were included: faults in lifeguards’ vigilance (19.64%), poor adult supervision for children (17.86%) and the reckless behavior of the victim (14.29%). There were identified risk factors related to deficiencies or absence of passive measures: pool fencing (7.1%), equipment of aquatic rescue (7.1%), visibility of bathing area (3.6%) and unprotected water drain suction (1.8%). Conclusions: The drownings remain an important cause of death in swimming pools for public use. To reduce drowning rates and to avoid a downgrading of safety standards that have a negative effect on preventive aims, the swimming pools code must be rigorously complied as well as to design specific intervention strategies.
Resumo Objetivo: Afogamentos representam uma das principais causas externas de mortalidade no mundo. O objetivo era conhecer as características do processo de afogamento e sua conexão com as condições de segurança das piscinas. Método: Foi realizado um estudo observacional descritivo, usando dados de fontes judiciais com localização na população espanhola para o período 2000-2015. Foram investigados dados sócio-demográficos, tipos de instalações, atividade anterior realizada a vítima, fatores de risco e a principal causa do evento prejudicial. Resultados: Um total de 56 afogamentos ocorreu em piscinas, das quais 49 morreu. 76.8% eram machos, 71.4% menor e o grupo etário mais vulnerável (32.4%) foi o de 5-10 anos. 37.5% das vítimas não sabia nadar e 60.7% não estavam sozinhos. Eventos foram mais comumente encontrados em piscinas municipais (46.4%). Entre as causas mais freqüentes de afogamento enfatizou falhas na vigilância dos salva-vidas (19.64%), supervisão pobre da criança por um adulto (17.86%) e o comportamento imprudente da vítima (14.29%). Foram identificados factores de risco associados a deficiências ou a ausência de medidas passivas: barreiras de protecção (7.1%), equipamentos de resgate aquático (7.1%), visibilidade na área de banho (3.6%) e bocal de aspiração de água desprotegido (1.8%). Conclusões: Os afogamentos continuam sendo uma importante causa de mortalidade em piscinas para uso público. Para reduzir os índices de afogamentos e para evitar uma desvalorização das condições de segurança que estragam os objectivos de prevenção, nós deve respeitar rigorosamente as normas reguladoras das piscinas tão bem como o desenhar estratégias de intervenção específicas.
Resumen Objetivo: Los ahogamientos representan una de las principales causas de mortalidad externa a nivel mundial. El objetivo fue conocer las características del proceso de ahogamiento y su conexión con las condiciones de seguridad de las piscinas de uso colectivo. Método: Se realizó un estudio observacional descriptivo utilizando datos de fuentes judiciales con emplazamiento en la población española durante 2000-2015. Se investigaron datos sociodemográficos, tipos de instalaciones, actividad previa que realizaba la víctima, factores de riesgo y la causa principal del suceso lesivo. Resultados: Se registraron un total de 56 ahogamientos en piscinas, de los que 49 fallecieron. Un 76.8% eran varones, 71.4% menores de edad y el grupo más vulnerable (32.4%) fue el de 5-10 años. El 37.5% de las víctimas no sabía nadar y el 60.7% no estaban solas. Los sucesos se localizaron más habitualmente en piscinas municipales (46.4%). Entre las causas más frecuentes de ahogamiento destacaron la culpa in vigilando del socorrista (19.64%), deficiente supervisión del niño por un adulto (17.86%) y la conducta imprudente de la víctima (14.29%). Se identificaron factores de riesgo relacionados con deficiencias o ausencia de medidas pasivas: barrera de protección del vaso (7.1%), equipamiento de salvamento acuático (7.1%), visibilidad de zona de baño (3.6%) y toma de aspiración de agua desprotegida (1.8%). Conclusiones: Los ahogamientos continúan siendo una importante causa de mortalidad en piscinas de uso colectivo. Para reducir las tasas de ahogamiento y evitar una devaluación de las condiciones de seguridad que malogren los objetivos preventivos es preciso cumplir rigurosamente las normas reglamentarias de piscinas y diseñar estrategias de intervención específicas.