RESUMEN Introducción: El síndrome de burnout se caracteriza por un estado de agotamiento emocional, físico y mental a causa del estrés crónico que surge de la interacción social y las condiciones de trabajo. Los médicos pueden ser un colectivo afectado, a causa del ambiente psicosocial inadecuado durante su práctica laboral. Objetivo: Conocer la prevalencia del síndrome de burnout y sus características entre los médicos colegiados del Uruguay en 2023. Metodología: Se realizó un estudio descriptivo transversal de prevalencia con muestreo por conveniencia. Se caracterizó a los individuos desde el punto de vista sociodemográfico, las condiciones laborales y la asociación de éstas con la presencia de síndrome de burnout. La población muestreada consistió en médicos afiliados al Colegio Médico del Uruguay. Se utilizó el Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey para la determinación del síndrome y un cuestionario de diseño propio para la recolección de aspectos sociodemográficos y laborales. Resultados: Se obtuvieron 1086 respuestas. La mediana de edad fue de 41 años (rango: 26-73) y el género predominante fue mujer cis (78,8%). La prevalencia de síndrome de burnout fue de 32,1%. Se observó una asociación estadísticamente significativa del síndrome burnout con edades menores, menor antigüedad laboral, estar cursando residencia, mayor cantidad de horas de trabajo semanal, área o sector laboral y la menor realización de actividades recreativas. El 86,9% se percibieron profesionales autoexigentes. Conclusión: Se destaca que 1 de cada 3 médicos presenta síndrome de burnout. Los autores identifican la necesidad de generar espacios de promoción de salud en el trabajo y prevención de los riesgos psicosociales identificados.

ABSTRACT Introduction: Burnout syndrome is characterized by emotional, physical, and mental exhaustion resulting from chronic stress, typically arising from social interactions and working conditions. Physicians represent a potentially affected group due to inadequate psychosocial environments during their professional practice. Objective: To determine the prevalence of burnout syndrome and its characteristics among licensed physicians in Uruguay in 2023. Methodology: A descriptive, cross-sectional prevalence study was conducted using convenience sampling. Participants were characterized by sociodemographic factors, working conditions, and the association of these factors with the presence of burnout syndrome. The sample population consisted of physicians affiliated with the Medical College of Uruguay. The Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey was used to assess burnout, while a custom-designed questionnaire collected sociodemographic and work-related information. Results: A total of 1,086 responses were obtained. The median age was 41 years (range: 26-73), and the predominant gender was cisgender women (78.8%). The prevalence of burnout syndrome was 32.1%. A statistically significant association was observed between burnout syndrome and younger age, shorter career duration, being in residency, longer weekly working hours, work area or sector, and reduced engagement in recreational activities. Additionally, 86.9% perceived themselves as self-demanding professionals. Conclusion: One in three physicians presented with burnout syndrome. The authors highlight the need to create health promotion spaces in the workplace and implement preventive measures to address the identified psychosocial risks.

RESUMO Introdução: síndrome de Bornout caracteriza-se por um estado de exaustão emocional, física e mental devido ao estresse crônico decorrente do convívio social e das condições de trabalho. Os médicos podem ser um grupo afetado, devido ao ambiente psicossocial inadequado durante sua prática de trabalho. Objetivo: Conhecer a prevalência da síndrome de burnout e suas características entre médicos registrados no Uruguai em 2023. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal descritivo de prevalência com amostragem por conveniência. Os indivíduos foram caracterizados com base em fatores sociodemográficos, condições de trabalho e a associação desses fatores com a presença de síndrome de burnout. A população amostrada consistiu em médicos afiliados ao Colégio Médico do Uruguai. O Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey foi utilizado para determinar a síndrome e um questionário autoelaborado para coletar aspectos sociodemográficos e laborais. Resultados: foram obtidas 1.086 respostas. A mediana de idade foi de 41 anos (faixa: 26-73) e o gênero predominante foi mulher cis (78,8%). A prevalência da síndrome de burnout foi de 32,1%. Observou-se associação estatisticamente significativa da síndrome de burnout com idades mais jovens, menor antiguidade no trabalho, estar em residência, maior número de horas de trabalho por semana, área ou setor de trabalho e menor desempenho em atividades recreativas. 86,9% se percebiam como profissionais exigentes. Conclusão: Ressalta-se que 1 em cada 3 médicos apresenta síndrome de burnout. Os autores identificam a necessidade de gerar espaços de promoção da saúde no trabalho e prevenção dos riscos psicossociais identificados.

Abstract The arrival of the COVID-19 pandemic implied changes in different areas of life; among them, education. Thus, there was a change from face-to-face education to remote education, which produced alterations in the working conditions of teachers in rural and urban contexts. Due to this, a study was carried out on the incidence of burnout syndrome (BS) in teachers of 52 regular basic education schools in the province of Condesuyos, Peru, in which the levels of presence of each dimension of BS and its association with sociodemographic and labor variables were analyzed. The study was quantitative, cross-sectional, with a descriptive correlational non-experimental design. A total of 203 teachers, who were part of the sample, were evaluated. Measures of inferential and descriptive statistical techniques were used, and the association between the dimensions of BO and the sociodemographic and labor variables sex, age, marital status, educational level, type of school (urban-rural) and access to technological resources was established. It is highlighted that BO has a greater presence in female teachers, in younger age groups, in teachers with cohabiting marital status, in teachers who have access to only one technological resource or in those who have five or more resources, and in teachers in urban schools. It is recognized that the variables on the type of rural or urban school and access to technological resources have shown their relevance in the context of the pandemic.

Resumen: La llegada de la pandemia del COVID-19 implicó cambios en distintos ámbitos de la vida; entre ellos, la educación. Es así que se pasó de una educación presencial a una educación remota, lo que produjo alteraciones en las condiciones laborales de los docentes en contextos rurales y urbanos. Debido a ello se llevó a cabo un estudio sobre la incidencia del síndrome de burnout (BO) en los docentes de 52 escuelas de educación básica regular de la provincia de Condesuyos, Perú, en el que se analizaron los niveles de presencia de cada dimensión del BO y su asociación con las variables sociodemográficas y laborales. El estudio fue de tipo cuantitativo, transversal, con un diseño descriptivo correlacional no experimental. Se evaluó a 203 docentes, que formaron parte de la muestra. Se utilizaron medidas de las técnicas estadísticas inferencial y descriptiva, y se estableció la asociación entre las dimensiones del BO y las variables sociodemográficas y laborales sexo, edad, estado civil, nivel de estudios, tipo de escuela (urbano-rural) y acceso a recursos tecnológicos. Se destaca que el BO tiene mayor presencia en las docentes mujeres, en los grupos etarios de menor edad, en docentes con estado civil conviviente, en docentes que tienen acceso a un solo recurso tecnológico o en los que tienen cinco o más recursos y en docentes de escuelas urbanas. Se reconoce que las variables sobre el tipo escuela rural o urbano y el acceso a recursos tecnológicos han mostrado su relevancia en el contexto de la pandemia.

Resumo: Investigou-se a magnitude dos acidentes de trabalho e os fatores associados entre entregadores de mercadorias atuando no território nacional por meio de websurvey, cujo link para o questionário foi divulgado por mídias sociais e presencialmente. Estimaram-se as prevalências de acidentes de trabalho e a regressão de Cox para estudos de corte transversal forneceu razões de prevalência brutas e ajustadas para investigação da associação entre características sociodemográficas, ocupacionais e acidentes de trabalho. Participaram da websurvey 563 entregadores. Constatou-se relevante prevalência de acidentes de trabalho no último ano, correspondente a 44,1%, que chegou a 54,6% naqueles com até 28 anos de idade, 50% entre quem trabalha a jornada máxima de sete dias por semana e 49,1% entre quem trabalha mais de dez horas por dia. Aqueles que viveram situação de conflito com clientes das empresas-plataforma de entrega tiveram prevalência de acidentes de trabalho de 51,3%. Tal elevada magnitude, não encontrada em estudos com outras categorias profissionais, evidencia a acidentalidade imposta pelo trabalho precário contemporâneo em empresas-plataforma de entrega, executado nas ruas, haja vista que 82,8% dessas ocorrências foram acidentes de trânsito. Dentre outros fatores do trabalho, conflitos com clientes das empresas, escassez de apoio das empresas-plataforma de entrega e ritmo acelerado se associaram aos acidentes de trabalho de forma relevante. A alta magnitude, a associação com as características do trabalho e a natureza dos eventos no espaço das ruas são resultados deste estudo que exigem a intersetorialidade para sua prevenção, com abordagem do trabalho precário em empresas-plataforma de entrega, para promoção do trabalho decente.

Resumen: La magnitud de los accidentes laborales y los factores asociados entre los repartidores que trabajan en el territorio nacional se investigaron a partir de una encuesta en la cual se difundió el cuestionario mediante las redes sociales y presencialmente. Se estimaron las prevalencias de accidentes laborales; y la regresión de Cox en estudios transversales proporcionó razones de prevalencia brutas y ajustadas para investigar la asociación entre las características sociodemográficas, ocupacionales y de accidentes laborales. En la encuesta participaron 563 repartidores. Se encontró una prevalencia relevante de accidentes laborales en el último año aproximada del 44,1%, que llegó al 54,6% en las personas con menos de 28 años, el 50% entre las que trabajan como máximo siete días/semana y el 49,1% entre las que trabajan más de 10 horas/día. Aquellas personas que vivían en una situación de conflicto con los clientes de las empresas-plataformas de entregas tuvieron una prevalencia de accidentes laborales del 51,3%. Esta alta magnitud no se encuentra en estudios con otras categorías profesionales y muestra las precarias condiciones de accidentes laborales a que, actualmente, están expuestos los trabajadores de empresas-plataformas de reparto, realizado en las calles, dado que el 82,8% de estos incidentes fueron accidentes de tránsito. Entre otros factores de trabajo, los conflictos con los clientes de la empresa, la falta de apoyo de las empresas de plataformas de entrega y el ritmo rápido se asociaron con los accidentes laborales de manera relevante. La alta magnitud, la asociación con las características del trabajo y la naturaleza de los eventos en el espacio callejero son resultados de este estudio y requieren una acción intersectorial para su prevención desde un enfoque en el trabajo precario en empresas de reparto con el fin de promover el trabajo digno.

Abstract: This study investigated the magnitude of occupational accidents and associated factors among delivery workers working in Brazil via a web survey. The link to the questionnaire was disseminated via social media and in person. The prevalence of occupational accidents was estimated and Cox regression for cross-sectional studies provided crude and adjusted prevalence ratios to investigate the association between sociodemographic and occupational characteristics and occupational accidents. A total of 563 delivery workers took part in the web survey. A significant prevalence of occupational accidents in the last year was found, corresponding to 44.1%, which rose to 54.6% among those aged up to 28, 50% among those who work seven days per week and 49.1% among those who work more than 10 hours per day. Those who had experienced conflict with clients of delivery companies had a 51.3% prevalence of occupational accidents. This high magnitude, not found in studies of other professions, highlights the accident rate imposed by contemporary precarious work in delivery platform companies, carried out on the streets, given that 82.8% of these incidents were traffic accidents. Among other work factors, conflicts with company clients, lack of support from delivery platform companies and a fast pace were significantly associated with occupational accidents. The high magnitude, the association with the characteristics of the job, and the nature of the events on the streets are outcomes that call for intersectoral action to prevent them, addressing precarious work in delivery platform companies in order to promote decent work.

Resumo Desde a sua expansão em 2020, o teletrabalho exacerbou algumas tendências em termos de organização, condições de trabalho e riscos para a saúde dos trabalhadores, sendo necessário poder discernir as questões intrínsecas que têm a ver com as formas que a sua implementação assume. As mudanças tecnológicas e a experiência da digitalização são analisadas como uma nova materialidade, que tem a ver com as formas como ela se insere como modalidade em contextos de trabalho específicos. As conclusões destacam como o teletrabalho intensifica a dualidade da flexibilidade laboral: por um lado, como uma vantagem que permite a conciliação da vida pessoal e profissional; e, por outro, como fator que intensifica o trabalho e dificulta o desligamento. Da mesma forma, são identificados riscos psicossociais associados, como o isolamento social, o estresse derivado da autogestão e a falta de apoio coletivo na resolução de problemas de trabalho. A sua legislação não ignora questões de assimetrias de poder nas relações laborais ou de dependência.

Resumen Desde su ampliación en el 2020, el teletrabajo ha exacerbado algunas tendencias en materia de organización, condiciones laborales y riesgos a la salud de trabajadores, siendo necesario poder discernir aquellas cuestiones intrínsecas con las que tienen que ver con las formas que adopta su implementación. Se analizan los cambios tecnológicos y la experiencia de la digitalización como una nueva materialidad, que tiene que ver con las formas en que se inserta como modalidad en los contextos laborales determinados. Los hallazgos destacan cómo el teletrabajo intensifica la dualidad de la flexibilidad laboral: por un lado, como una ventaja que permite la conciliación entre la vida personal y laboral; y, por otro, como un factor que intensifica el trabajo y dificulta la desconexión. Asimismo, se identifican riesgos psicosociales asociados, como el aislamiento social, el estrés derivado de la autogestión, y la falta de apoyo colectivo en la resolución de problemas laborales. Su legislación no soslaya cuestiones propias de las asimetrías de poder en las relaciones laborales o de dependencia.

Abstract Since its expansion in 2020, teleworking has exacerbated some trends in terms of organization, working conditions, and health risks of workers, making it necessary to be able to discern those intrinsic issues that have to do with the forms its implementation takes. Technological changes and the experience of digitalization are analyzed as a new materiality, which involves the ways in which it is inserted as a modality in specific work contexts. The findings highlight how teleworking intensifies the duality of labor flexibility: on the one hand, as an advantage that allows the conciliation between personal and work life; on the other, as a factor that intensifies work and makes disconnection difficult. Likewise, associated psychosocial risks are identified, such as social isolation, stress derived from self-management, and the lack of collective support in solving work problems. Its legislation does not ignore issues inherent to power asymmetries in employment or dependency relations.

ABSTRACT Climate change poses significant challenges to occupational health and safety, intensifying risks such as extreme heat, pollution, and vector-borne diseases. This study highlights the importance of intersectoral convergence, where intergovernmental and non-governmental organizations collaborate to develop policies and programs that promote healthy and sustainable work environments. Systematic review methodologies by PRISMA parameters and documentary qualitative research techniques were used to analyze reports from the WHO, ILO, UNEP, ICLEI, and the International Trade Union Confederation. The information was structured using an analysis matrix, allowing a detailed assessment of how these organizations integrate and apply intersectoral strategies. The conclusions say that occupational health in the era of climate change requires a collaborative and multidisciplinary approach that transcends traditional barriers between sectors, ensuring that responses are inclusive, effective, and sustainable. Examples of this collaboration include the integration of occupational health into the climate change policies of the WHO and UNEP, as well as ILO initiatives to promote decent work in a changing climate.

RESUMEN El cambio climático impone desafíos significativos a la salud y seguridad laboral, intensificando riesgos como el calor extremo, la contaminación y las enfermedades transmitidas por vectores, este estudio destaca la importancia de la convergencia intersectorial, donde organizaciones intergubernamentales y no gubernamentales colaboran para desarrollar políticas y programas que promueven entornos de trabajo saludables y sostenibles. Se emplearon metodologías de revisiones sistemáticas conforme a los parámetros de PRISMA y técnicas de investigación cualitativa documental para analizar informes de la OMS, OIT, PNUMA, ICLEI y la CSI. La información se estructuró utilizando una matriz de análisis, permitiendo una evaluación detallada de cómo estas organizaciones integran y aplican estrategias intersectoriales. Las conclusiones indican que la salud laboral en la era del cambio climático requiere un enfoque colaborativo y multidisciplinario que supera las barreras tradicionales entre sectores, asegurando que las respuestas sean inclusivas, efectivas y sostenibles. Ejemplos de esta colaboración incluyen la integración de la salud laboral en las políticas de cambio climático de la OMS y el PNUMA, así como las iniciativas de la OIT para promover el trabajo decente en un clima cambiante.

Abstract: The objective of this research study is to characterize the garment sector with a focus on personnel, based on the 2021 Annual Manufacturing Survey in Colombia. Personnel analyses are conducted considering the type of employment, position, and area of performance, for both the national sector and relevant departments. The results highlight job creation by the sector in the manufacturing industry and the participation of women mainly in production roles as workers or operatives. Differences are identified across departments in average labor costs and expenses per employee, as well as in labor productivity. The Department of Antioquia stands out for its high labor productivity, the superiority of the average costs and expenses per employee, the presence of large companies, high employment of permanent staff, and the hiring of professionals, technicians, and technologists. It is concluded that value-added generation is favored by offering better conditions to employees.

Resumen: El objetivo de esta investigación es caracterizar el personal del sector de confecciones, a partir de la Encuesta Anual Manufacturera del 2021 en Colombia. Los análisis del personal tienen en cuenta el tipo de vinculación, cargo y área de desempeño, para el sector nacional y los departamentos donde es relevante. Los resultados destacan la generación de empleo del sector en la industria manufacturera y la participación de las mujeres principalmente en el área de producción como obreras u operarias. Se identifican diferencias por departamentos en los costos y gastos laborales promedio por empleado, y en la productividad laboral. Se destaca el Departamento de Antioquia por su alta productividad laboral, la superioridad del promedio de costos y gastos por empleado, la presencia de grandes empresas, la alta vinculación del personal permanente y la contratación de profesionales, técnicos y tecnólogos. Se concluye que la generación de valor agregado se favorece al ofrecer mejores condiciones a los empleados.

Resumen. En este trabajo se analizan las condiciones laborales de los comerciantes de dos mercados públicos en la Ciudad de México. Se argumenta que, en el contexto de las actuales políticas neoliberales encaminadas a la renovación económica de los mercados públicos en la Ciudad de México, las condiciones sociolaborales de los comerciantes/locatarios de mercados públicos se han visto trastocadas en aras del desarrollo del paisaje urbano. Desde una perspectiva antropológica y bajo una metodología cualitativa, algunos hallazgos refieren que la situación sociolaboral de los comerciantes presenta vacíos y mayor vulnerabilidad social en cuanto a protección social. También se refiere un estancamiento de la precarización laboral y un desenfoque de los comerciantes en las políticas de gobernanza.

Abstract. This work analyzes the labor conditions of merchants in two public markets in Mexico City. It argues that, within the context of current neoliberal policies aimed at the economic renewal of public markets in Mexico City, the socio-labor conditions of public market merchants have been disrupted in the name of urban landscape development. From an anthropological perspective and using a qualitative methodology, some findings indicate that the socio-labor situation of merchants shows gaps and increased social vulnerability concerning social protection. Additionally, there is a noted stagnation in labor precariousness and a misalignment of merchants within governance policies.

RESUMEN La pregunta guía del artículo es ¿cómo se expresa la precariedad subjetiva laboral en las trayectorias biográficas individuales y colectivas de temporeras adultas nacionales de la fruticultura en Chile?, comprendiendo las biografías desde las perspectivas laboral, personal y familiar. La metodología fue de carácter cualitativo, realizándose entrevistas en profundidad a temporeras rurales de las regiones del Maule y O´Higgins. Los análisis están focalizados en los relatos de 10 trabajadoras chilenas con hijos/as, el que se organizó en 5 categorías: 1) trayectorias laborales y vínculo con itinerarios familiares; 2) trayectorias atravesadas por el cuidado; 3) invisibilización y escasez de reconocimiento; 4) humillación, agravio y malestar; y 5) normalización de la desprotección laboral. Concluimos que la precariedad subjetiva se expresa en agravio social, percepción de injusticia y malestar emocional, derivado de las experiencias de precariedad en las condiciones objetivas de trabajo -inestabilidad, pago a destajo, estancamiento de montos del “trato”, magras condiciones ambientales y sanitarias, y hostilidad de jefaturas-, por lo que ambas dimensiones -estar y sentir- conforman la experiencia laboral frágil. La falta de reconocimiento social que trasciende lo laboral, la adaptación como expresión de violencia simbólica y la sobrecarga reproductiva, profundizan la normalización de la precariedad expandida a la totalidad de la vida.

ABSTRACT The guiding question of the article is: How subjective labour precariousness is expressed in the individual and collective biographical trajectories of adult and national female seasonal fruit pickers in Chile? This includes understanding the biographies from work, personal and family perspectives. The methodology was qualitative, involving in-depth interviews with rural female fruit pickers in the regions of Maule and O'Higgins. The analyzes focuses on the narratives of 10 Chilean workers with children, organized into 5 categories: 1) work trajectories and link with family itineraries; 2) trajectories crossed by caregiving; 3) invisibility and lack of recognition; 4) humiliation, grievance and discomfort; and 5) normalization of labor unprotection. We conclude that subjective precariousness is expressed in social grievance, perception of injustice and emotional discomfort, derived from experiences of precariousness in the objective working conditions - instability, piece-rate payment, stagnation of “deal” amounts, poor environmental and sanitary conditions, and hostility from management -thus, both dimensions -being and feeling- shape the fragile work experience. The lack of social recognition transcending the work sphere, adaptation as an expression of symbolic violence and reproductive overload, deepen the normalization of precariousness extended to all aspects of life.

ABSTRACT Within the framework of this research, an analysis will be carried out on the relevance of social dialogue in prison establishments, as well as the access of people deprived of liberty to the right to work, which obviously includes the opportunity to perform paid jobs. To specify social dialogue, it is essential to delve deeper into the theories that drive and underpin the work, such as economic, political, and social theory. Furthermore, it is necessary to carefully examine the recognition of social dialogue in the International Instruments and understand its scope in relation to people deprived of their liberty who exercise the right to work, through a qualitative and theoretical methodology. Ultimately, the objective is to promote the democratic participation of people deprived of liberty, allowing them to access decent working conditions that are essential to achieve effective reintegration into society. In this sense, we reflect on the objectives of punishment and highlight the fundamental importance of work as a central element for the social reintegration and democratic participation of people deprived of liberty with the promotion of social dialogue to establish criminal policies that in turn, may be beneficial both for people deprived of liberty and for society.

RESUMEN En el marco de la presente investigación se analiza la relevancia del diálogo social en los establecimientos de privación de la libertad, así como del acceso de las personas privadas de libertad al derecho al trabajo, el cual incluye de manera evidente la oportunidad de desempeñar empleos remunerados. Con el propósito de precisar el diálogo social, resulta indispensable profundizar en las teorías que impulsan y fundamentan el trabajo, tales como las teorías económicas, políticas y sociales. Además, se requiere examinar detenidamente el reconocimiento del diálogo social en los instrumentos internacionales y comprender su alcance con relación a las personas privadas de su libertad que ejercen el derecho al trabajo, a través de una metodología cualitativa y teórica. En definitiva, el objetivo es explorar la participación democrática de las personas privadas de libertad, permitiéndoles acceder a condiciones laborales dignas que resultan fundamentales para lograr una efectiva reinserción en la sociedad. En este sentido, se reflexiona sobre los objetivos de la pena, se resalta la importancia fundamental del trabajo como elemento central para la reintegración social y la participación democrática de las personas privadas de libertad con la promoción del diálogo social para establecer políticas criminales como la creación de contratos de trabajo especiales que a su vez sean beneficiosos, tanto para las personas privadas de libertad como para la sociedad.

Abstract Worker cooperatives in Argentina experienced an important boom at the beginning of the 21st century in response to the economic and social crises that affected the country. This situation entailed a restructuring of social and employment policies that emphasized work as a means of social inclusion. The aim of this article is to describe and characterize the type of labor insertion that worker cooperatives propose to their members in terms of income, formalization, benefits, and labor guarantees and the ways in which they organize production and time. The findings are presented of a descriptive study, based on the application of surveys and semi-structured interviews with members of 27 worker cooperatives in the Greater Santa Fe agglomerate, located in the Argentine pampas. The study, carried out between 2019 and 2020, recognizes the possibility of labor insertion offered by cooperatives to many people who have been excluded from the formal labor market and even of becoming a space for support, meeting, and training for members and associates. However, it describes nearly generalized situations of labor precariousness among people working in cooperatives, shaped by the lack of social protections and adequate economic regulation for associative and self-managed organizations.

Resumen Las cooperativas de trabajo en Argentina tuvieron un importante auge en los inicios del siglo XXI debido a las crisis económicas y sociales que afectaron al país. Esta situación supuso una reestructuración de la política social y de empleo que puso el énfasis en el trabajo como medio de inclusión social. El objetivo del presente artículo es describir y caracterizar el tipo de inserción laboral que las cooperativas de trabajo proponen a sus miembros en términos de ingresos, formalización, beneficios, garantías laborales y modos en que organizan la producción y los tiempos. Se presentan los hallazgos de una investigación descriptiva, basada en la aplicación de encuestas y entrevistas semiestructuradas a miembros de 27 cooperativas de trabajo del aglomerado Gran Santa Fe, ubicado en la pampa argentina. En el estudio, realizado entre los años 2019 y 2020, se reconoce la posibilidad de inserción laboral que ofrecen las cooperativas a muchas personas que han quedado excluidas del mercado de trabajo formal e incluso de convertirse en un espacio de contención, de encuentro y de formación para asociadas y asociados. Sin embargo, muestra situaciones de precariedad laboral de manera casi generalizada entre las personas que trabajan en las cooperativas, enmarcadas en la falta de condiciones de protección social y de regulación económica adecuadas para las organizaciones asociativas y autogestionadas.

ABSTRACT In Paraguay, the National Symphony Orchestra (OSN) plays a crucial role in the professional careers of orchestral musicians. In this context, the aim of this study was to analyze the working conditions of the OSN symphonic musicians during the year 2022. To achieve this, a qualitative methodology and descriptive design were employed. The tools used included semi-structured interviews and document review. The results revealed that the working conditions of the symphonic musicians have characteristics typical of precarious employment, such as uncertainty due to temporary contracts, low salaries, and lack of social protection. Additionally, stereotypes that limit women's participation in certain musical instruments considered 'feminized' were identified, and an absence of women in the highest hierarchical levels was observed.

RESUMEN En Paraguay, la Orquesta Sinfónica Nacional (OSN) desempeña un papel fundamental en la carrera profesional de los músicos de orquesta. En este contexto, el objetivo de este estudio fue analizar la situación laboral de los músicos sinfónicos de la OSN durante el año 2022. Para ello, se empleó una metodología cualitativa y un diseño descriptivo. Las herramientas utilizadas incluyeron entrevistas semiestructuradas y revisión documental. Los resultados revelaron que las condiciones laborales de los músicos sinfónicos presentan características propias del empleo precario, como la incertidumbre debido a contratos temporales, bajos salarios y falta de protección social. Además, se identificaron estereotipos que limitan la participación de mujeres en ciertos instrumentos musicales considerados “feminizados”, y se observó una ausencia de mujeres en los niveles jerárquicos más altos.

Abstract Paid domestic work employs many women in developing countries. Paraguay, where 94 percent of domestic workers are women and over 90 percent of these jobs are informal, represents an extreme case of a common problem worldwide. These workers lack access to social security and generally endure precarious working conditions. What are the different legal, institutional, social, and gender barriers preventing domestic workers from having greater access to social security? Drawing on various data sources from Paraguay, including the voices of both domestic workers and their employers, this study demonstrates how persistently low levels of social security coverage in this sector result from a complex of intertwined factors: discriminatory cultural and gender beliefs, lack of information and accurate knowledge about social security, low bargaining power of informal domestic workers, and weak labor inspection capacity prevailing in the sector. Based on these observations, the conclusions establish guidelines for designing integrated public policies for the formalization of the sector.

Resumen El trabajo doméstico remunerado emplea a muchas mujeres en los países en vías de desarrollo. Paraguay, donde el 94% del trabajo doméstico es realizado por mujeres y más del 90% de estos empleos son informales, representa un caso extremo de un problema común en todo el mundo. Estas trabajadoras carecen de acceso a la seguridad social y generalmente soportan condiciones laborales precarias. ¿Cuáles son las diferentes barreras legales, institucionales, sociales y de género que impiden que las trabajadoras domésticas tengan un mayor acceso a la seguridad social? Basándose en diferentes fuentes de datos de Paraguay, incluidas las voces tanto de las trabajadoras domésticas como de sus empleadores, este estudio muestra cómo los niveles persistentemente bajos de cobertura de seguridad social en este sector son producto de un conjunto de factores entrelazados: creencias culturales y de género discriminatorias, falta de información y conocimientos precisos sobre seguridad social, el bajo poder de negociación de las trabajadoras domésticas informales y la baja capacidad de inspección laboral que prevalecen en el sector. A partir de estas observaciones, las conclusiones establecen lineamientos para diseñar políticas públicas integradas para la formalización del sector.

ABSTRACT Introduction: Taxi drivers are prone to a series of risk factors associated with multiple diseases, as a result of being subjected to unhealthy lifestyles. Objective: Estimate predictive factors of overweight and obesity in taxi drivers, according to socioeconomic variables and lifestyle dimensions. Methodology: Quantitative, observational, transversal, explanatory study, carried out in a universe of 131 male taxi drivers, who work in the city of Azogues-Ecuador, applying the Lifestyle Scale together with the measurement of weight and height of the participants to obtain body mass index. The statistical analysis used univariate (frequencies, trend and dispersion measures) and multivariate (binomial logistic regression) methods. Results: participants aged 35 to 42 years (45.8%), married (90.84%), drive more than 8 hours a day (72.5%), overweight or obese (83.2%), lead an overall unhealthy lifestyle of 86.3%. The logistic regression showed good model fit for the 3 variables included: food (OR = 1.53), interpersonal support (OR = 0.454) and daily driving hours (OR = 4.078). Discussion: Being a taxi driver is a health risk activity that can lead to overweight or obesity, conditions that can be predicted by lifestyle factors and the working conditions of this activity.

RESUMEN Introducción: Los conductores de taxi están propensos a una serie de factores de riesgo asociados a múltiples enfermedades, producto del sometimiento a estilos de vida no saludables. Objetivo: Estimar factores predictores del sobrepeso y obesidad en conductores de taxi, según variables socioeconómicas y dimensiones del estilo de vida. Metodología: Estudio cuantitativo, observacional, transversal, explicativo, llevado a cabo en un universo de 131 taxistas hombres, que trabajan en la ciudad de Azogues-Ecuador, aplicando la Escala del Estilo de Vida junto con la medición del peso y la talla de los participantes para obtener el índice de masa corporal. El análisis estadístico recurrió a métodos univariados (frecuencias, medidas de tendencia y dispersión) y multivariados (regresión logística binomial). Resultados: participantes de 35 a 42 años (45,8 %), casados (90,84 %), conducen más de 8 horas diarias (72,5 %), con sobrepeso u obesidad (83,2 %), llevan un estilo de vida no saludable global del 86,3 %. La regresión logística mostró buen ajuste del modelo para las 3 variables incluidas: alimentación (OR = 1.53), apoyo interpersonal (OR = 0.454) y horas de conducción diarias (OR = 4.078). Discusión: Ser conductor de taxi es una actividad de riesgo para la salud que puede generar sobrepeso u obesidad, condiciones que pueden ser predichas por factores del estilo de vida y por condiciones laborales propias de esta actividad.

Resumen Este artículo aborda la participación laboral de las mujeres en Uruguay entre 1908 y 1937, centrándose en cómo las crisis económicas, particularmente la Gran Depresión, influyeron en la dinámica de género en el mercado laboral. Se evidencia que las crisis económicas a menudo resultan en un incremento de la participación femenina en el mercado laboral, fenómeno conocido como el "efecto trabajador añadido", donde las mujeres entran al mercado laboral para complementar los ingresos del hogar que se ven afectados por la crisis. Sin embargo, estas oportunidades de empleo suelen estar marcadas por condiciones laborales precarias y remuneraciones inferiores a las recibidas por los varones, lo que refleja una persistente segregación ocupacional por género. A través del análisis de censos de población y otras estadísticas industriales, se destaca el notable incremento en la participación de las mujeres en sectores como la industria textil, que mostró un crecimiento significativo en la empleabilidad femenina hacia el final del período estudiado. Sin embargo, se observa que una vez que las crisis se resuelven y la economía se estabiliza, la demanda de esta "mano de obra barata" disminuye, lo que a menudo lleva a una reducción en la participación laboral femenina. El documento concluye subrayando la importancia de adoptar políticas que no solo busquen la recuperación económica, sino que también aborden las desigualdades de género en el mercado laboral. Se recomienda la implementación de medidas que fomenten la igualdad salarial y mejoren las condiciones laborales para las mujeres, asegurando que los beneficios de la recuperación económica sean inclusivos y sostenibles.

Abstract This paper addresses the labor force participation of women in Uruguay between 1908 and 1937, focusing on how economic crises, particularly the Great Depression, influenced gender dynamics in the labor market. It is evident that economic crises often generate an increase in female participation in the labor market, a phenomenon known as the "added worker effect", where women enter the labor market to supplement household incomes affected by the crisis. However, compared to men these employment opportunities are usually characterized by precarious working conditions and lower remunerations, reflecting a persistent occupational segregation by gender. Through the analysis of population censuses and other industrial statistics, the paper highlights the prominent increase in women's labor force participation in sectors such as textile industry, which showed significant growth in female employability towards the end of the period. However, it is observed that once the crises are resolved and the economy stabilizes, the demand for this "cheap labor" decreases, often leading to a reduction in female labor participation. The document concludes by underlining the importance of adopting policies that not only seek economic recovery but also address gender inequalities in the labor market. It recommends the implementation of measures that promote wage equality and improve working conditions for women, ensuring that the benefits of economic recovery are inclusive and sustainable.

RESUMEN La salud mental del personal sanitario se encuentra fuertemente afectada y se requiere mayor evidencia que permita precisar las dimensiones de riesgo y protección vinculadas a sintomatología ansiosa y depresiva. Objetivo: Determinar si las condiciones del trabajo, el apoyo social y características socio-ocupacionales se asocian a sintomatología ansiosa y depresiva reportada por personal sanitario durante la pandemia en Chile. Métodos: Estudio observacional, correlacional y transversal. Se aplicó un cuestionario a 875 trabajadores de la salud (76% mujeres) mediante SurveyMonkey entre 2020-2021. Éste incluyó variables de salud mental (sintomatología depresiva y ansiosa), condiciones laborales en pandemia (mascarillas insuficientes, contacto con pacientes COVID-19, reasignación de labores/lugar/área, confianza en la gestión gubernamental para proteger al personal), apoyo social (de pares, superiores, fuera del trabajo) y socio-ocupacionales (estamento, sexo). Se efectuaron análisis bivariados y regresiones logísticas para examinar la asociación entre las condiciones laborales, de apoyo social y socio-ocupacionales y las chances de sintomatología ansiosa y depresiva, junto con análisis de sensibilidad a subrepresentación (mediante post-estratificación), datos perdidos y errores de clasificación (mediante corrección de Rogan-Gladen) con intervalos de confianza al 95% (IC95%). Resultados: Un 44,5% (IC95% 35,6-53,8) [porcentaje crudo: 46%] y 41,4% (IC95% 34,5-48,6) [36%] de los participantes reportaron puntajes indicativos de sintomatología ansiosa y depresiva, respectivamente. Mayor apoyo de superiores se asoció a menores chances de sintomatología ansiosa (aOR[Odds ratio ajustado]= 0,87 IC95% 0,79-0,96) y depresiva (aOR= 0,86 IC95% 0,78-0,94). Además, mujeres presentaron el doble de chances de sintomatología ansiosa (aOR= 2,00 IC95% 1,28-3,19) y quienes desconfiaron en la gestión gubernamental mostraron el doble de chances de sintomatología depresiva (aOR= 1,98 IC95% 1,34-2,94). Conclusiones: El apoyo de jefaturas emerge como un factor clave en la salud mental del personal en emergencias sanitarias. Se sugiere priorizar el rol protector del apoyo organizacional y social sobre el psicológico-individual en contextos similares. Urgen medidas para prevenir la sintomatología ansiosa en trabajadoras, quienes la reportan con mayor frecuencia.

ABSTRACT The mental health of healthcare workers is strongly affected, and more evidence is needed to determine the dimensions of risk and protection related to the presence of anxious and depressive symptomatology. Aim: To determine whether working conditions, social support and socio-occupational characteristics are associated with anxious and depressive symptoms reported by healthcare workers during the pandemic in Chile. Methods: Observational, correlational and cross-sectional study. A survey was applied to 875 healthcare workers (76% women) through SurveyMonkey between 2020-2021. It included mental health (depressive and anxious symptomatology), related to the pandemic working conditions (i.e., insufficient masks, contact with patients with COVID-19, reassignment of work/place/area, confidence in governmental management to protect personnel), social support (from peers, superiors, and outside work) and socio-occupational variables (sex, occupational status). Bivariate analyses and logistic regressions were conducted to examine the association of pandemic working and socio-occupational conditions on the odds of anxious and depressive symptomatology, and sensitivity analyses to underrepresentation (via post-stratification), missing data and measurement errors (using Rogan-Gladen correction) with 95% confidence intervals(95%CI). Results: Forty-four point five percent (95% CI 35.6-53.8) [crude percentage: 46%] and 41,4% (95% CI 34.5-48.6) [36%] of the respondents reported scores indicative of anxious and depressive symptoms, respectively. Greater superior support was associated with lower odds of anxious (aOR [adjusted Odds ratio]= 0.87 95%CI 0.79-0.96) and depressive (aOR= 0.86 95%CI 0.78-0.94) symptoms. Also, women had twice the odds of anxious symptomatology versus men (aOR= 2.00 95%CI 1.28-3.19), and those who mistrust the government had twice the odds of depressive symptomatology vs. those who did not (aOR= 1.98 95%CI 1.34-2.94). Conclusions: Superior support emerges as a critical factor in the mental health of personnel in health crises. Prioritizing the protective role of organizational and social support over individual or psychological support in similar contexts is suggested. Urgent measures are needed to prevent anxiety symptoms in female workers, who report them more.