A inclusão social aborda questões como respeito às diferenças e à participação igualitária dos cidadãos. No caso de crianças com necessidades especiais, a inclusão abarca sua participação na sociedade em geral e, particularmente, em instituições de educação regular (inclusão escolar). Dada a relevância, atualidade e controvérsias, fez-se um estudo empírico e, dentro deste, um levantamento bibliográfico, a ser aqui apresentado. Palavras-chave foram investigadas no MEDLINE, PsycInfo e LILACS, principalmente de 1996&–2003. Selecionaram-se trabalhos em periódicos, que tratam da inclusão de pessoas com necessidades especiais e/ou da prática dos profissionais de saúde nessa área. Recuperaram-se 19 artigos, 11 empíricos, conduzidos a partir de diferentes métodos de registro e análise. O tema mostrou-se polêmico, alguns, inclusive, defendendo a segregação. Profissionais de saúde ocupam lugar destacado, mas alguns autores valorizam também atividades fora do setting terapêutico. O estabelecimento de diagnósticos é visto paradoxalmente: tratamento/rotulação. A cultura é apontada como tendo papel central. Ainda, pessoas com necessidades especiais praticamente não são ouvidas. O que se evidencia é que, por se tratar de um processo social complexo, este deve ser discutido e efetivado com a participação de todos, para que pessoas com necessidades especiais, de fato, sejam capazes de participar e assumir nova posição social.
“Social inclusion” highlights issues such as respect for differences and citizenship. Regarding children with special needs, inclusion encompasses their participation in society in general and, particularly, in regular education institutions. Due to the relevance and controversies involved in that processes, an empiric study was accomplished. Within the study, a bibliographic review was conducted, which will be here presented. Key-words were investigated in MEDLINE, PsycInfo and LILACS, mainly from 1996-2003. Selection considered works in periodicals, which deal with people with special needs and/or health practices related to this field. Nineteen papers were recovered. Eleven were empirical, having registered and analyzed situations by various methods. The issue was revealed as polemic, some authors even proposing “segregation”. Health professionals were shown as having a relevant status. Some authors, however, indicate the importance of other activities/people for the inclusion processes. The establishment of diagnosis was seen paradoxically: treatment/labeling. Cultural discursive practices are indicated as of fundamental importance in the processes. Despite being the focus of investigation, people with special needs are usually not “listened”. Inclusion emerges as a complex social process that must be discussed and concretely involving everybody's participation. Only then, people with special needs might acquire a new, active and recognized social position.
“L'inclusion sociale” emphatize le respect aux différences et à la citoyenneté. Dans le cas des enfants avec les besoins spéciaux, l'inclusion aussi dit respect à leur participation dans les établissements éducatifs réguliers. Vu la pertinence et les polémiques impliquées, un étude empirique a été effectuée. Dans l'étude, une révue bibliographique a été conduite, qui sera ici présentée. Des mots-clés ont été étudiés dans MEDLINE / PsycInfo / LILAS (surtout 1996-2003). La selection a considéré des travaux publiés dans des périodiques, qui ont affaire avec des personnes avec des besoins speciales et/ou sur des pratiques de santé. 19 papiers ont eté obtenu, onze empiriques. Ils ont enregistré et analysées par diverses méthodes. L'issue est polemic, certains auteurs défendue la “ségrégation”. Les professionnels de santé ont un endroit approprié. Cependant, quelques auteurs indiquent l'importance d'avoir d'autres personnes/activities pendant l'inclusion. L'établissement du diagnostic est vu paradoxalement: permet le traitement mais aussi crée un label. Des pratiques discursives culturelles sont indiquées comme d'importance fondamentale. En dépit d'avoir des personnes avec les besoins spéciaux comme centre des investigations, elles mêmes ne sont pas habituellement “écoutées”. L'inclusion est un processus social complexe, qui doit être discuté par tout le monde. Seulement dans cette circunstance, des personnes avec les besoins spéciaux pourrons obtenir une nouvelle position sociale.