RESUMO Objetivo: Descrever os achados clínicos, tratamentos, e desfechos em uma série de pacientes com me tástases vítreas de melanoma cutâneo. Métodos: Série retrospectiva de casos de único centro com intervenção. Pacientes incluídos tiveram seu diagnóstico de MVMC confirmado por biópsia entre 1997 e 2020. Vitrectomia via pars plana com 23 ou 25 gauge foram realizadas para obter espécimens. Esclerotomias foram tratadas com crioterapia em duplo ou triplo congelamento. Injeção intravítrea perioperatória de melfalano (32 ug/0,075 mL) foi administrada quando necessário. Foram relatados acuidade visual, pressão intraocular, resposta terapêutica sistêmica e ocular. Resultados: Cinco olhos de 5 pacientes com metástases vítreas de melanoma cutâneo unilateral foram identificados. Idade média de diagnóstico foi 84 anos (variando de 37-88). Seguimento médio após diagnóstico oftalmológico foi 28 (8,5-36) meses; 1 paciente não teve acompanhamento. Acuidade visual inicial variou de 20/30 a movimentos de mão. Achados clínicos iniciais incluíram infiltração de células pigmentadas e não-pigmentadas no vítreo (5/5), segmento anterior (4/5), e retina (3/5). Quatro pacientes tiveram glaucoma secundário. Tratamento sistêmico incluiu imunoterapia com inibidores da via de sinalização (3 - todos com resposta parcial/completa), quimioterapia sistêmica (2), ressecção cirúrgica (3), e irradiação (2). Intervalo médio entre diagnóstico primário e metástases vítreas foi 2 (2-15) anos. Um paciente teve doença sistêmica ativa simultânea as metástases vítreas. Acuidade visual final variou entre 20/40 e SPL. Tratamento oftalmológico incluiu vitrectomia nos 5 pacientes, melfalano intravítreo em 3 e metotrexato intravítreo em 1. Um paciente precisou de enucleação. A histopatologia revelou invasão celular extensa de melanoma. Conclusões: Metástases vítreas de melanoma cutâneo pode se manifestar como uma infiltração difusa de células pigmentadas e não-pigmentadas no vítreo e erroneamente diagnosticada como uveites. Vitrectomia diagnóstica e quimioterapia intravítrea periódica podem estar indicadas. Objetivo tratamentos Métodos intervenção 199 2020 espécimens congelamento 32 ug0075 ug 0 075 ug/0,07 mL necessário intraocular ocular Resultados identificados 8 variando 3788. 3788 37 88 . 37-88) 8,536 8536 8,5 36 (8,5-36 meses acompanhamento 2030 20 30 20/3 mão nãopigmentadas 5/5, 55 5/5 , (5/5) 4/5, 45 4/5 4 (4/5) 3/5. 35 3/5 (3/5) secundário ( parcial/completa, parcialcompleta parcial/completa parcial completa parcial/completa) 2, (2) 3, (3) 2. 215 15 (2-15 2040 40 20/4 SPL enucleação Conclusões uveites indicadas 19 202 ug007 07 ug/0,0 378 37-88 536 8,53 853 85 8, (8,5-3 203 20/ 5/ (5/5 4/ (4/5 3/ (3/5 (2 21 (2-1 204 ug00 ug/0, 37-8 53 (8,5- (5/ (4/ (3/ (2- ug0 ug/0 37- (8,5 (5 (4 ug/ (8, (8
ABSTRACT Purpose: To report the clinical findings, treatments, and outcomes in a series of patients with vitreous metastasis from cutaneous melanoma. Methods: This single-center, retrospective, interventional case series included patients with biopsy-confirmed vitreous metastasis from cutaneous melanoma diagnosed between 1997 and 2020. Standard 23- or 25-gauge pars plana vitrectomy was performed for diagnostic sampling. Sclerotomies were treated with double or triple freeze-thaw cryotherapy. Perioperative intravitreal injections of melphalan (32 µg/0.075 mL) were administered, when indicated. Visual acuity, intraocular pressure, and systemic and ocular treatment responses were reported. Results: Five eyes of five patients with unilateral vitreous metastasis from cutaneous melanoma were identified. The median age at diagnosis was 84 (range, 37-88) years. The median follow-up after ophthalmic diagnosis was 28 (8.5-36) months; one patient did not have a follow-up. The initial visual acuity ranged from 20/30 to hand motions. Baseline clinical findings included pigmented or non-pigmented cellular infiltration of the vitreous (5/5), anterior segment (4/5), and retina (3/5). Four patients had secondary glaucoma. Systemic therapy included checkpoint inhibitor immunotherapy (n=3, all with partial/complete response), systemic chemotherapy (n=2), surgical resection (n=3), and radiation (n=2). The median time from primary diagnosis to vitreous metastasis was 2 (2-15) years. One patient had an active systemic disease at the time of vitreous metastasis. The final visual acuity ranged from 20/40 to no light perception. Ophthalmic treatment included vitrectomy in all five patients, intravitreal administration of melphalan in three, and intravitreal administration of methotrexate in one. One patient required enucleation, and histopathology revealed extensive invasion by melanoma cells. Conclusions: Vitreous metastasis from cutaneous melanoma can present as a diffuse infiltration of pigmented or non-pigmented cells into the vitreous and may be misdiagnosed as uveitis. Diagnostic pars plana vitrectomy and periodic intravitreal chemotherapy may be indicated. Purpose treatments Methods singlecenter, singlecenter single center, center single-center retrospective biopsyconfirmed biopsy confirmed 199 2020 23 25gauge gauge 25 sampling freezethaw freeze thaw cryotherapy 32 (3 µg0075 µg 0 075 µg/0.07 mL administered indicated pressure reported Results identified 8 range, range (range 3788 37 88 37-88 years followup follow up 8.536 8536 8.5 36 5 (8.5-36 months followup. up. 2030 20 30 20/3 motions nonpigmented non 5/5, 55 5/5 , (5/5) 4/5, 45 4/5 4 (4/5) 3/5. 35 3/5 . 3 (3/5) glaucoma n=3, n3 n (n=3 partialcomplete partial complete response, response response) n=2, n2 n=2 (n=2) n=3 (n=3) n=2. 215 15 (2-15 2040 40 20/4 perception three enucleation Conclusions uveitis 19 202 ( µg007 07 µg/0.0 378 37-8 536 8.53 853 85 8. (8.5-3 203 20/ 5/ (5/5 4/ (4/5 3/ (3/5 (n= n= (n=2 21 1 (2-1 204 µg00 µg/0. 37- 53 (8.5- (5/ (4/ (3/ (n (2- µg0 µg/0 (8.5 (5 (4 (2 µg/ (8. (8