Resumen Introducción: desde inicios del siglo XX, Ecuador exporta banano, en su mayoría, a los países del Cono Sur. A partir de 1948, y con el fin de la Segunda Guerra Mundial, el país ganó importancia como uno de los mayores proveedores de la fruta en el mercado global. Sin embargo, la producción y comercialización del banano ecuatoriano a escala mundial ha modificado de forma mínima la calidad de vida de los trabajadores de las bananeras para su bienestar. De hecho, su salud se ha visto afectada, a lo largo de la historia, por los procesos estructurales propios de una economía dependiente y capitalista. Desarrollo: primero se desarrolló, de forma breve, la base teórica utilizada para el análisis propuesto. Posteriormente, se interpretaron las representaciones sociales de los trabajadores de los cultivos de banano sobre cómo su salud se determina socialmente en los territorios, a la vez que se integró el análisis de información cuantitativa e histórica sobre la salud pública en el país; el rol del país en el comercio mundial del banano; y las dinámicas territoriales nacionales que permiten comprender la determinación social de la salud y del territorio desde las escalas nacionales e internacionales. Conclusiones: la salud de los trabajadores de los cultivos de banano en Tenguel se configura territorialmente debido a las relaciones políticas y económicas globales, locales y nacionales mediadas por el Estado-nación. A estas fuerzas globales, que estructuran y configuran lo local, se suman las relaciones patriarcales. Ante este escenario, los trabajadores, en conjunto con la población local, han generado un tejido social que aporta con procesos que protegen su salud y sus vidas.
Abstract Introduction: Ecuador exports bananas since the beginning of the 20th century, mainly to the countries of the Southern Cone. From 1948 and with the end of World War II, the country reached importance as one of the largest suppliers of this fruit in the global market. However, the production and marketing of Ecuadorian banana globally have minimally changed the quality of life of banana workers. Their health has historically been affected by structural processes typical of a capitalist dependent economy. Development: First, it develops briefly the theoretical basis used for the proposed analysis. Next, I interpret the banana workers social representations about how socially territories determine their health. At the same time, I include a quantitative and historical information analysis of Ecuadorian public health, the role of the country in the banana world trade, and the national territorial dynamics, which help to understand health's social determination and territory at national and global scales. Conclusion: Banana workers' health in Tenguel is territorially shaped by global, local, and national political and economic relations mediated by the nation-state. To these structural and configurational global forces of the local, patriarchal relations are added. In this scenario, the workers, together with the local population, have generated a social fabric that contributes protective processes to their health and lives.
Resumo Introdução: Equador exporta banana desde inícios do século XX maiormente aos países do cone sul-americano. A partir de 1948 e com o fim da Segunda Guerra Mundial o país alcançou importância como um dos maiores fornecedores da fruta no mercado global. No entanto, a produção e comercialização da banana equatoriana no nível mundial tem modificado minimamente a qualidade de vida dos trabalhadores de banana. E sua saúde tem sido historicamente afetada pelos processos estruturais próprios de uma economia dependente capitalista. Desenvolvimento: se desenvolve brevemente a base teórica utilizada para a análise proposta. A seguir, se interpretam as representações sociais dos trabalhadores de banana sobre como a sua saúde é determinada socialmente nos territórios; ao mesmo tempo integra-se a análise de informação quantitativa e histórica sobre a saúde pública no país, o papel do país no comércio mundial da banana e as dinâmicas territoriais nacionais que permitem compreender a determinação social da saúde e o território desde as escalas nacionais e globais. Conclusão: a saúde dos trabalhadores de banana em Tenguel é configurada territorialmente por relações políticas e económicas globais, locais e nacionais mediadas pelo estado-Nação. A estas forças globais estruturais e configuradoras do local se somam relações patriarcais. Ante este cenário, os trabalhadores em conjunto com a população local têm gerado um tecido social que aporta com processos protetores à sua saúde e a suas vidas.